Monarquia, uma forma de governo moderna e eficiente
Armando Lopes Rafael (*)
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH),
medido em todas as nações da terra e divulgado anualmente pela
Organização das Nações Unidas (ONU), revela o desenvolvimento social dos
países do mundo. Três componentes pesam no cálculo do IDH: renda,
educação e saúde. Ou seja, quanto mais relevantes forem esses três
aspectos na vida de uma nação, melhor será o IDH dela.
A propósito, o diretor da Consultoria Meta e Comunicação, Nilson Mello, em artigo publicado – sob o título “Monarquias, PIB e desenvolvimento” – escreveu:
“Não custa lembrar que nada menos do que oito dos 12 países com melhor posição no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) das
Nações Unidas são monarquias: Noruega (1ª); Austrália (2ª); Nova
Zelândia (3ª); Listenstaine ou Liechtenstein (6º); Holanda (7ª); Canadá
(8ª); Suécia (9ª); e Japão (11ª). Todos países com alto grau de
desenvolvimento.” (...) “Um detalhe importante é que esses oito países
listados entre os 12 de melhor desempenho no IDH da ONU não são as
nações mais ricas do mundo em termos de Produto Interno Bruto-PIB (conjunto de riquezas produzidas em determinado período por um país), mas, ainda assim, conseguiram promover altos índices de desenvolvimento e bem-estar social (para suas populações)”. (...)
“Num
exercício de elucubração - sem bases científicas - podemos considerar
que um aspecto em comum entre essas oito nações – além, é claro, de
serem monarquias constitucionais – está o fato de seus sistemas
jurídicos garantirem ampla liberdade individual, valorizando a
autodeterminação, e ambiente propício ao empreendedorismo.” (...)
A análise acima vem provar o título deste artigo: “A Monarquia é uma
forma de governo moderna e eficiente”. Nem sempre um grande PIB atesta
que uma nação oferece boas condições de vida a sua população. A China,
para citar um único exemplo, tem um PIB de quase 15 trilhões de dólares –
mais precisamente: US$ 14,723 trilhões – mas aparece em 85ª colocação
na relação do IDH Fica abaixo do Brasil.
Em 2018, o Brasil
era a oitava maior economia do mundo. Tinha um PIB de US$ 7,0 trilhões
de dólares. Mas ocupava uma posição medíocre (84º lugar) na relação do
IDH. Aliás, o Brasil, neste índice, ficava atrás das várias nações
latino-americanas, possuidoras de um PIB bem inferior ao nosso.
Como foi o Brasil Império
Durante muito tempo, a historiografia oficial brasileira escondeu o fato de que, nos reinados dos imperadores Dom Pedro I e Dom Pedro II, nossa pátria passou por um grande surto de progresso. Após a segunda metade do século XIX, O Governo Imperial Brasileiro fez grandes investimentos na construção de estradas e melhoria dos nossos portos, favorecendo o escoamento dos produtos agrícolas e comerciais, melhorando a comunicação entre as províncias (hoje chamadas de Estados). Diga-se, de passagem, que nossa economia era extremamente diversificada.
Tivemos, sob a forma de governo monárquica, uma inflação média anual de apenas 1,58%. O Brasil, nos tempos imperiais, era considerado um país do “Primeiro Mundo”, ao lado da Alemanha, Estados Unidos e Inglaterra. Naqueles 67 anos (1822–1889), nosso país teve iniciativas de vanguarda no desenvolvimento científico e tecnológico, notadamente na construção de quilômetros de ferrovias e no pioneirismo do uso do telefone.
Sob a monarquia, o Brasil possuía a segunda Marinha de Guerra do mundo. No período monárquico, o nosso Parlamento era comparado com o da Inglaterra. E a diplomacia brasileira era uma das mais importantes do mundo de então. Diversas vezes, o Imperador Dom Pedro II foi chamado para ser o árbitro de questões envolvendo a Itália, França e Alemanha. A autoridade moral do monarca brasileiro era comparada à do Papa.
O atual Chefe da Casa Imperial Brasileira, Príncipe Dom Luiz de Orleans
de Bragança, em 1989 (no centenário da introdução da República),
sintetizou o que foi o grandioso Império do Brasil. Escreveu ele,
naquela ocasião: “Cem anos já se passaram, e os contrastes entre o
Brasil atual e o Brasil Império só têm crescido. No tempo do Império,
havia estabilidade política, administrativa e econômica; havia
honestidade e seriedade em todos os órgãos da administração pública e em
todas as camadas da população; havia credibilidade do País no exterior;
havia dignidade, havia segurança, havia fartura, havia harmonia” ...
Bem diferente dos atuais tempos republicanos....
(*) Armando Lopes Rafael é historiador.
As ultimas tres decadas são a prova da podridão que é a republica. Do FHC ao Bolsonaro todos perderam a vergonha na cara. Falta de moral e carater são a marca dos presidentes que conseguiram transferi suas sandices ao povo, que representam a falência dos bons costumes e da moral.
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