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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quinta-feira, 4 de julho de 2019

A desinformação sobre o tema monarquia é generalizada – por Armando Lopes Rafael


     No início do ano, o Deputado Federal Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PSL–SP) deu uma entrevista ao jornal “Estadão” de onde pincei o texto abaixo:

     “O tema da monarquia não foi bem divulgado (...) As monarquias são alvo de desinformação programada e propagada pelas escolas e pela mídia. As séries que a televisão produziu sobre este tema serviram apenas para a população criar vilões e heróis”.

      Como diz um adágio nordestino: Pura verdade! Nenhuma forma de governo é perfeita, mas a Monarquia Parlamentarista é a melhor que existe no mundo. As nações monárquicas ainda existentes no mundo estão aí para atestar. São países onde não existe a corrupção desenfreada que vemos nas repúblicas; onde os padrões de vida dos seus habitantes são os melhores do mundo; onde há ordem, progresso, segurança e os serviços públicos funcionam.

       A Monarquia Parlamentarista também foi a melhor forma de governo e de sistema que o Brasil já teve, ao longo da sua existência. Nossa história está aí para comprovar.

        Poucos, pouquíssimos brasileiros (aí incluídos os que ensinam ou estudam nas universidades públicas) sabe que existe um tipo de governante preparado desde a infância para administrar uma nação. Ele não fica refém de conchavos políticos para chegar ao poder. Consequentemente não tem medo de fazer as reformas estruturais quando necessário, porque não está compromissado com o clientelismo de deputados, senadores, megaempresários ou interesses da mídia que se arvora de “formar a opinião pública”. Esse homem não precisa se preocupar com a reeleição. Tampouco participa de nenhum partido político...

        Mas, quem é esse homem isento e bem preparado? Trata-se de um rei. No caso do Brasil: um imperador.

         Olhando para o tempo em que nosso país foi administrado por uma monarquia, mais precisamente durante o longo reinado do Imperador Dom Pedro II, constatamos que, de um modo geral, o Brasil avançou progressivamente no campo do desenvolvimento econômico, industrial e científico, embora sob a obscuridade da ainda existente escravatura. Aliás, a abolição da escravatura deve-se à Princesa Isabel durante uma das suas regências quando substituiu seu pai, Dom Pedro II.

         Conforme a Wikipédia: “Além da prosperidade e modernização que Dom Pedro II deixou ao Brasil, também houve um legado de valores políticos e pessoais. Muitas de suas reformas e realizações tornaram-se tão arraigadas na consciência nacional que acabaram sendo acomodadas e adotadas pelos regimes republicanos que se sucederam. Estas formaram a fundação dos ideais democráticos brasileiros. Historiadores amplamente concordam que o reinado de Dom Pedro II foi excepcionalmente construtivo e progressista, não apenas benigno. Ele também tem sido consistentemente considerado por acadêmicos como o maior brasileiro da história.”

Monumento de bronze a Dom Pedro II na cidade de Petrópolis (RJ)

5 comentários:

  1. Prezado Armando - Além da desinformação propositada a respeito da "Monarquia" há uma enorme má fé da imprensa vendida e da republiqueta canalha em passar inverdades para um povo sem formação e capacidade de compreender as vantagens da monarquia pelos exemplos que temos pelos paises e povos que a adotam.

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  2. Está certo D.Pedro II foi um grande imperador, mas quem garante que os sucessores dele teriam o mesmo desempenho?

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  3. 1) Os descendentes de Dom Pedro II teriam sido, certamente, melhores do que a maioria dos presidentes da República que o Brasil já teve depois do golpe militar de 15 de novembro de 188,9 que enfiou goela abaixo esta república corrupta imposta contra a vontade do povo e sem participação popular.

    2) Qualquer príncipe herdeiro – de qualquer nação que adote a monarquia como forma de governo – é mais preparado e bem melhor do que um presidente eleito por uma facção política.

    3) O presidente representa apenas uma parcela da população: a que votou nele. O Rei representa a unanimidade da população, O presidente será sempre um “amigão” para os seus correligionários e será sempre um “padrasto” para os adversários. O presidente é um “inquilino transitório do poder”. Sabe que daqui a 4 anos outro estará no seu lugar. Não planeja o futuro a longo prazo das nações.

    4) O Rei pensa nas PRÓXIMAS GERAÇÕES, enquanto o presidente pensa NA PRÓXIMA ELEIÇÃO. O Rei sabe que, quando morrer, para o seu lugar virá seu filho. E nenhum pai deixa situação ruim para um filho. Por isso as monarquias atualmente existentes são bem administradas e melhor cuidadas. O príncipe se prepara desde a infância para ser um bom rei. E sempre pensa em superar PARA MELHOR o rei anterior.

    5) O Rei não pertence a nenhum partido político para ser Chefe de Estado. Nem depende de conchavos políticos para chegar ao poder. Já o Presidente “fará o diabo” (para usar a expressão da presidente Dilma Rousseff impichada do poder por incompetência e desonestidade) para ganhar uma eleição.

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  4. Ademais, a Monarquia é uma forma de governo moderna e eficiente. Das 12 economias mais fortes do mundo atual, 8 são monarquias.

    O Rei ou Imperador, sendo vitalício, pode inspirar e conduzir um projeto nacional, com obras de longo alcance e longo prazo. O Presidente tem quatro anos para elaborar e executar o seu projeto de governo, cujo alcance é forçosamente limitado.

    O Rei não tem interesse em interromper os projetos de seus antecessores, dos quais participa antes mesmo de subir ao trono. O Presidente quer executar o seu próprio projeto de poder e, com frequência, interrompe as obras dos antecessores. Em geral, não consegue completar os projetos iniciados por ele, que serão igualmente abandonados por seu sucessor. Veja quantas obras inacabadas no país, a exemplo da transposição do Rio São Francisco, da Ferrovia Transnordestina, apenas para citar essas duas.

    O Rei é o símbolo vivo da nação, personifica sua tradição histórica e lhe dá unidade e continuidade. Veja a Rainha Elizabeth, da Inglaterra. O Presidente da República tem mandato de apenas quatro anos e é eleito por uma parte geralmente minoritária da nação. Por isso não a personifica, nem lhe dá unidade.Veja a desunião da população quanto o assunto é Lula e Dilma.

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  5. Prezado amigo anônimo - "Os monarcas preparam os filhos como sucessores, os republicanos, especialmente os últimos, preparam os filhos como herdeiros. Aí está a grande diferença que me leva a acreditar nas monarquias.

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