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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sexta-feira, 26 de julho de 2019

A verdadeira História do Brasil –– 3


Manipulando a História do Brasil Império – por Armando Lopes Rafael

Um gigante territorial  e uma potência emergente, assim era o Império do Brasil

     Em artigo publicado, anos atrás, o Prof. Paulo Napoleão Nogueira da Silva, professor universitário em São Paulo, escreveu:

“Nos cem anos durante os quais vigorou a proibição de sequer falar-se em monarquia, o País foi programaticamente induzido a esquecê-la” (...) “Desde os primeiros dias da República os autores de livros didáticos para os cursos primário e secundário, segundo critério de orientação e exigências do Ministério da Educação (...) tratavam, e ainda hoje tratam, de  evidenciar as glórias da proclamação da República, o heroísmo de Deodoro e o idealismo de seus companheiros...

    A verdade, no entanto, é bem diferente do que nos ensinam os professores de história. O Império Brasileiro era tão democrático, estável e respeitoso para com os seus cidadãos que o Presidente da Venezuela, em 1889, Rojas Paul, ao saber do golpe militar de 15 de novembro de 1889, que derrubou a monarquia no Brasil, declarou: “Foi-se a única República do Hemisfério Sul.”

   Nos reinados de Dom Pedro I e de Dom Pedro II, o Brasil passou por um grande surto de progresso. Tivemos, sob a monarquia, uma inflação média anual de apenas 1,58%. A título de ilustração, transcrevemos o que publicou o jornal “O Globo”, edição  de 14.11.2011 (sob a manchete: “O país que domou a inflação “13 trilhões e 342 bilhões por cento (13.342.346.717.617,70% foi a inflação acumulada nos 15 anos que antecederam o Plano Real, em 1994” (grifo nosso), no tempo do Império, o Brasil tinha uma moeda estável e forte (o “Real”) que correspondia a 0,9 (nove décimos) de grama de ouro, e era equivalente ao dólar e à libra esterlina.

    Em 130 anos, sob a República, o Brasil teve 9 moedas, algumas que não duraram nem 1 ano de existência. Fato inédito na história dos povos. Aliás, numa dessas mudanças, o “Real” voltou a ser o nome de nossa moeda, a partir de 1994.

     No período monárquico, o nosso Parlamento era comparado com o da Inglaterra. E a diplomacia brasileira era uma das mais importantes do mundo de então. Diversas vezes, o Imperador Dom Pedro II foi chamado para ser o árbitro de questões envolvendo a Itália, França e Alemanha. Sob a monarquia, o Brasil possuía a segunda Marinha de Guerra do mundo. E foi o primeiro país do continente americano a implantar a novidade dos Correios e Telégrafos. O Brasil monárquico foi o segundo país do globo a ter o selo postal.

Com o grito de Dom Pedro I ("Independência ou morte!") teve início o Império do Brasil

Um comentário:

  1. Definição do cantador Bidin sobre a republiqueta atual :

    Hoje a corrupção domina
    Um terço dos governantes
    Os futuros traficantes
    Da desordem e da ruína
    Policia prende e crimina
    Mas, a justiça diz não
    A impunidade então
    Apoia o trapaceiro
    Em cada dez brasileiros
    Tem oito ou nove ladrão.




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