Não preciso despertar a Capitã Cloroquina porque ela deve ter passado a noite insone. Seu depoimento na CPI da Covid está marcado para daqui a quatro horas. A única pergunta que se faz é se ela será presa ou não.
Até agora, os senadores não ousaram prender ninguém. Fabio Wajngarten passou batido, assim como Eduardo Pazuello, o gordinho que é achincalhado por todos, mas que continua sendo um general. Uma capitã que nem é uma capitã, e sim uma sindicalista tucana derrotada duas vezes nas urnas, é um alvo mais fácil.
Ela vai repetir na CPI as mentiras de sempre. Em particular, que a cloroquina funciona contra o vírus. O que pode mandá-la para a cadeia, porém, é outra coisa: a tragédia de Manaus, cidade que ela visitou às vésperas do colapso dos hospitais, oferecendo kit Covid em vez de oxigênio.
Se a CPI mandar prendê-la, ela vai passar apenas algumas horas na delegacia. Não importa: sua prisão terá um efeito profilático, desestimulando o uso de cloroquina no tratamento de Covid. A missão primordial da CPI é diminuir a mortalidade dos brasileiros. Algemar a cloroquina será o primeiro passo nesse sentido.
Em live com representantes do Ministério Público em junho do ano passado, Mayra Pinheiro falou que não distribuir cloroquina para enfrentamento da Covid seria omissão de socorro e crime contra a humanidade.
ResponderExcluir