A longa história da Monarquia Brasileira
O
Brasil viveu longamente sob o regime monárquico, desde o seu
Descobrimento, em 1500, até a Proclamação da República, em 1889. Nesses
trezentos e oitenta e nove anos, sob dezesseis Soberanos, a Monarquia
demonstrou se adaptar bem à índole e às características de nosso povo. O
que o Brasil não tem é tradição republicana; o modelo político que lhe
foi imposto, de modo artificial, na quartelada de 15 de novembro, não se
adaptou satisfatoriamente até hoje.
Sim, antes dos Imperadores Dom Pedro I e Dom Pedro II tivemos outros
catorze Monarcas. Afinal, de 1500 a 1580 reinaram em Portugal – e,
portanto, também no Brasil – quatro Reis da Dinastia de Avis; de 1580 a
1640, durante a chamada União Ibérica, o Trono de Portugal foi
sucessivamente ocupado por três Reis da Espanha; e em 1640 subiu ao
Trono, após a Restauração da Independência de Portugal, a Casa de
Bragança, que nos deu sete Soberanos.
Em 1815 o Brasil deixou de ser parte integrante daquele pequeno Reino
na Europa, pois foi elevado à prestigiosa condição de Reino Unido a
Portugal e aos Algarves. Sete anos depois, no dia 7 de setembro de 1822,
na voz imortal do Imperador Dom Pedro I, nosso País se declarou
independente de Portugal, mas mantendo a Dinastia, a língua e a Fé
herdada de nossos maiores. Teve então início o Império do Brasil, que
durou sessenta e sete anos e foi a fase mais gloriosa e bem sucedida de
nossa História.
A fundação do Império não deve ser vista como uma ruptura traumática
com o nosso glorioso passado luso; deve mais bem ser considerada como a
emancipação de um filho que atingiu a maioridade e deixou naturalmente a
casa paterna. Os reinados de nossos dois Imperadores foram a
continuação e o natural coroamento da obra desenvolvida pelos Reis de
Portugal ao longo de três séculos.
(Baseado
em trecho do livro “Parlamentarismo, sim! Mas à brasileira: com Monarca
e Poder Moderador eficaz e paternal”, escrito pelo Professor Doutor
Armando Alexandre dos Santos).
Prezado Armando - A república, essa praga maligna que destruiu a nação brasileira, ocupada por homens nojentos e sebosos, sem honra e caráter resultou em grande parte das gerações jovens pervertidas, jogada aos vícios, a ignorância e a viver enganada, com migalhas sem trabalho e sem emprego.
ResponderExcluirNas últimas décadas a república criou, instalou e administrou um sistema especializado em ladroagem onde todos em redor do poder podiam roubar e roubaram a vontade com autorização da própria justiça que tinha o dever de impedir.
Pois é. Na ré-pública a crise é generalizada: crise moral, econômica, política, ética...crise de credibilidade, crise de incompetência, crise administrativa, com destaque aos setores de educação-saúde e segurança pública
ResponderExcluirGovernantes despreparados, demagogos, sem espírito público...crise de A a Z...