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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quarta-feira, 2 de setembro de 2020

Eleições 2020 - Sem coligação na disputa proporcional - Por Antonio Morais.


A primeira eleição depois da onda de 2018 vai ser marcada por algumas mudanças significativas e importantes. A principal delas é o fim das coligações na disputa proporcional – a votação para vereadores, no caso de 2020. 

As alianças na chamada majoritária, para cargos do Executivo, continuam permitidas. Com a alteração, cada partido precisará apresentar uma lista completa com candidatos a vereador, sem se coligar com outras legendas. 

No meio político, a mudança é bem vista pela maioria dos dirigentes partidários. Em geral, eles apostam em um fortalecimento das legendas maiores e na qualificação dos quadros e do debate interno.

O vereador não entra mais porque outro candidato fez votos a mais para se eleger. Isso vai dar um novo cenário nessa concorrência. A própria cooptação do prefeito em relação à Câmara vai ser alterar em virtude disso. 

“Eu tive voto, o voto é meu”.

O mesmo ocorrerá em 2022 com as Assembleias Legislativas e  com a Câmara Federal.

2 comentários:

  1. Eu não estou vendo os candidatos a vereador atentando para esse detalhe importante. Partidos pequenos tendem a desaparecer nessa e na próxima eleição para deputados estadual e federal.

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  2. O cenário da eleição sem coligação proporcional vai deixar alguns candidatos oportunistas desesperados. O jogo para vereador já mudou e, na próxima para deputados, a cobra vai fumar...

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