Cumprindo tarefa histórica de abrir assembleias-gerais da ONU, Brasil passou vexame no discurso do presidente Jair Bolsonaro. Em vez de se dirigir ao mundo, como se espera de um estadista, o chefe do Executivo repetiu a seus fanáticos as mentiras que fazem do País pária do mundo.
Todos sabem que o desempenho do governo brasileiro no combate à pandemia foi o pior de todos, não o melhor, de que ele se gabou. Cometeu erro grosseiro de aritmética ao atribuir à ajuda emergencial aos pobres de cento e pouco dólares em mil, dez vezes, um zero à direita por mês e inculpou caboclos e índios por focos de fogo na Amazônia.
Para completar, deu um show de sabujice ao fazer campanha eleitoral indireta de seu ídolo, Donald Trump, em campanha pela reeleição. Foi o discurso mais cínico do encontro.
O mais cretino foi o do citado Trump. E o mais hipócrita do líder chinês, Xi Jipingng, que prometeu combater a poluição com metas a serem atingidas em 2060.
O discurso de Jair Bolsonaro na Assembleia da ONU em 2020 adotou um tom de menos confronto, mas 'repetiu todas as barbaridades que ele diz frequentemente', afirma Merval Pereira. O presidente acusou uma conspiração internacional contra o Brasil na questão do meio ambiente e disse que essa agenda no país é bem sucedida. 'Bolsonaro não acha que as queimadas façam mal ao meio ambiente, ele não acha que isso seja um problema sério do Brasil', diz o comentarista.
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