Na politica, vez por outra, paga-se a conta com a mesma moeda. Em 1982, o Partido Democrático Social - PDS tinha três legendas, podia lançar três candidatos a prefeito.
Algumas lideranças locais, inclusive o prefeito contavam com votos no diretório municipal do partido suficientes para indicar os três candidatos, eliminando outros já na convenção.
Um dos convencionais traiu a decisão tomada por seu líder no dia anterior, e ocorreu um empate. Os convencionais decidiram pela maioridade, como manda a lei.
A justiça, influenciada pelo governador de então Manuel Castro Filho anulou a convenção e determinou que fosse feito um sorteio, fato que possibilitou a participação no pleito do senhor Walter Peixoto que inclusive se elegeu. A eleição do Walter também proporcionou a Zé Adega ser o candidato vitorioso na eleição seguinte.
Naquela época foi a favor, hoje Zé Adega alega a interferência do Governador do estado Camilo Santana na ação que resultou na retirada da legenda pelo partido ao qual está filiado impossibilitando de ser candidato.
Naquela vez foi a favor, agora contra. A grita e o mimimi é porque quando é a favor é democracia, quando é contra é ditadura.
O bom mesmo era que não houvesse a influência política na justiça e a lei fosse aplicada como ela é. Mas, a culpa termina sempre sendo dos políticos. Como disse no texto: Quando é a favor é democracia, quando é contra é ditadura.
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