Nesta terça-feira, 18 de agosto de 2020, o presidente Jair Bolsonaro recebeu seu novo líder na Câmara dos Deputados, Ricardo Barrros, do PP de Arthur Lira e, portanto, do Centrão, com palavras de celebração: “muito feliz e muito grato com a chegada dele para mudar o Brasil”.
Ex-líder de FHC, do PSDB, ex-vice-líder de Lula e Dilma, do PT, e ex-ministro da “Saúde” de Temer, do MDB, o conviva é também proprietário de uma fornida folha corrida nos arquivos do combate à corrupção: condenado a ressarcir o erário por fraude na venda de maquinário no Paraná, citado nas planilhas do propinoduto da Odebrecht, denunciado pelo MPF de Augusto Aras por “improbidade administrativa” e acusado de receber R$ 5 milhões de propina da Galvão Engenharia, ele atende ao figurino dos “20 meses sem corrupção”, que os bolsonaristas fiéis ao “mito”, comemoram, cegos pelo fanatismo, como não surpreende ninguém.
Em outubro de 2018 quem poderia imaginar essa foto? Do Ricardo Barros nem tanto, um oportunista do Centrão acostumado a viver mamando nas tetas de qualquer governo. Basta ver a folha corrida anunciada no texto do José Newmanne Pinto. Mas, do Bolsonaro com essa cara de pau, certamente teria azedado uma boa derrota se o eleitor previsse tamanha traição.
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