Ex- juiz Sergio Moro.
Sergio Moro começa novo trabalho em Brasília. Ex-ministro ainda cumpre quarentena remunerada, mas começará a dar aula na universidade local.
Quase quatro meses após deixar o governo Jair Bolsonaro, o ex-ministro Sergio Moro está iniciando outra atividade profissional em Brasília: professor universitário. No início desta semana, Moro deu uma aula magna para o Centro Universitário de Brasília, Ceub.
O ex-ministro irá ministrar aulas de 15 em 15 dias, por enquanto todas virtuais, assim como a aula inaugural.
Apesar de estar sob quarentena remunerada por seis meses, contados a partir da saída do governo, Moro está impedido apenas de exercer profissões ligadas à advocacia. Sendo assim, a profissão acadêmica não viola as regras a que está submetido.
No momento em que o doleiro dos doleiros está devolvendo aos cofres públicos a bacatela de 1.000.000.000,00 um bilhão de reais pouca gente observa que essa devolução é fruto do trabalho da Lava Jato, do Sergio Moro, e, o pior que estes recursos estão voltando para as mãos do mesmos corruptos que o surrupiaram.
Bolsonaro, Centrão e a cambada de filhos, aliados e amigos milicianos.
O que você pode esperar de um pais que tem um povo que depois dos conhecidos desastres dos últimos governos defende e aplaude Lula, Bolsonaro e toda cambada de bandidos corruptos denunciados por ladroagem pela justiça, e, destrata Sergio Fernandes Moro um homem que impôs a lei e justiça e a fez valer? Não se deve esperar nada!
ResponderExcluirSÉRGIO MORO É MESMO UM HOMEM HONRADO OU UM CRIMINOSO?
ResponderExcluirOs diálogos revelados pelo site The Intercept Brasil não deixam a menor dúvida sobre os crimes praticados pelo juiz Moro, à época, que em conluiu com o MP, chegou a oferecer a Dallagnol uma possível testemunha contra o ex-presidente, sugeriu ao procurador que trocasse a ordem de fases da Lava Jato, cobrou agilidade em novas operações, deu conselhos estratégicos e pistas informais de investigação, antecipou até decisão a ser tomada, criticou e sugeriu recursos ao Ministério Público e deu broncas em Dallagnol como se ele fosse um superior hierárquico dos procuradores e da Polícia Federal, por conta do trabalho de uma procuradora, que não estaria sendo efetiva como ele esperava no caso, dentro do processo de condenação do Lula, até que o Dallagnol a substituiu.
A Constituição brasileira estabeleceu o sistema acusatório no processo penal, no qual as figuras do acusador e do julgador não podem se misturar. Dessa forma, cabe ao juiz analisar, DE MANEIRA IMPARCIAL, as alegações de acusação e defesa, sem interesse em qual será o resultado do processo. Isso fere o princípio de imparcialidade previsto na CF e no Código de Ética da Magistratura.
Também confessou que, ao aceitar ser ministro, pediu uma pensão para sua família caso morresse. Artigo 317 do Código Penal: “solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem”. Como não se consegue vislumbrar algum motivo para essa vantagem ser devida, somos pelo menos autorizados a cogitar corrupção passiva, exatamente o crime pelo qual condenou Lula.
Diante desses comprovados e tristes fatos criminosos, como ter admiração e tercer elogios a um bandido desse porte que, em prol do seu projeto político, usou a toga para tirar o Lula da disputa das eleições para presidente?