Nenhuma cidade é mais Nordeste do que Juazeiro do Norte, no interior cearense.
A terra do Padre Cícero é um microcosmo encravado nesse Saara brasileiro, com muitas coisa boas e desagradáveis, também.
A Meca do Cariri, capital da fé, como é anunciada, junta religiosidade, criatividade artística dos seus artesãos, poesia dos seus violeiros, pujança comercial, desigualdades, afeto e muita incompetência dos seus governantes.
Poesia e tragédia, por que não?
Por isso mesmo, a cidade se ressente de infraestrutura urbana, compatível com o seu tamanho e importância.
Sorte tem, porque o Padre Cícero, o seu fundador, continua sendo o eterno prefeito da cidade, o que ameniza os danos.
Localizada no sopé da da serra do Araripe, no verdejante Vale do Cariri, a “Capital da Fé” tem pouca geografia e muita história.
Se Darcy Ribeiro, grande brasileiro, tivesse conhecido Juazeiro do Norte, certamente, diria que esta cidadela religiosa é uma Roma tardia.
Mas, é nessa cidade, lugar de oração, trabalho e oportunidades, que a gente se sente bem dentro dos seus braços.
Juazeiro do Norte é uma cidade muito generosa com os seus filhos nativos e adotados. Ali trabalho e fé andam de mãos dadas.
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