Pequenas efemérides da nossa História: há 75 anos, a Família Imperial retornava ao Brasil
O
Brasil está hoje em uma decadência como jamais esteve em sua História. A
moralidade pública desapareceu por inteiro, o descrédito da classe
política não poderia ser maior, só há desesperança e desânimo nas
instituições públicas. No entanto, o Príncipe Dom Luiz de Orleans e
Bragança (atual Chefe da Casa Imperial do Brasil) e os ideais da
Monarquia pairam por cima de todas essas baixarias, constituindo uma
autêntica reserva moral da Nação, à espera de dias melhores, que, temos
plena certeza, virão.... E que talvez estejam mais perto do que parece!
Depois
da quartelada de 15 de novembro de 1889, o Imperador Dom Pedro II e os
seus foram expulsos do território nacional pela odiosa Lei do Banimento
(Decreto 78-A de 21 de dezembro de 1889), que seria revogada somente em
1920. Entretanto, dificuldades de toda ordem – em não pouca medida,
causadas pelo confisco ilegal dos bens da Família Imperial Brasileira
pelos novos donos do poder – impediram um retorno definitivo até o dia
21 de agosto de 1945 – precisamente há setenta e cinco anos.
As esquerdas brasileiras se gabam de terem comprovado a fidelidade à
sua ideologia enfrentando o mais longo exílio político de nossa
História; aliás, aproveitam-se disso para conseguir indenizações
milionárias. Mas a verdade é que o exílio da Família Imperial foi muito
mais longo e penoso: 56 anos, durante os quais seus membros conservaram
um amor acendrado pela Pátria e a disposição de servi-la sem jamais
pedir algo em troca, especialmente vantagens financeiras.
Com a derrota da Alemanha Nazista e o término dos combates da Segunda
Guerra Mundial na Europa, em maio de 1945, logo chegou a notícia de que
um navio português, o Serpa Pinto, embarcaria de Lisboa com destino ao
Rio de Janeiro.
Vivendo
na França, país onde nascera, o Príncipe Dom Pedro Henrique de Orleans e
Bragança, Chefe da Casa Imperial do Brasil, imediatamente telegrafou,
reservando passagens para si, sua esposa, a Princesa Consorte do Brasil,
Dona Maria da Baviera de Orleans e Bragança, e seus quatro filhos, o
Príncipe Imperial do Brasil, Dom Luiz de Orleans e Bragança, os
Príncipes Dom Eudes e Dom Bertrand e a Princesa Dona Isabel de Orleans e
Bragança – de seis, cinco, quatro e um ano de idade, respectivamente;
todos nascidos em exílio, mas devidamente registrados na representação
brasileira competente (foto ao lado).
Em suas memórias ainda inéditas, o Príncipe Dom Luiz de Orleans e
Bragança, hoje Chefe da Casa Imperial do Brasil, registrou o que se
lembra daquele momento inesquecível:
“A
névoa cobria a Baía de Guanabara na manhã de nossa chegada, e por isso
nós só pudemos ver nesgas da maravilhosa paisagem: um pouco do Pão de
Açúcar e, de vez em quando, o Cristo Redentor aparecia entre as nuvens,
como para nos dar as boas-vindas e nos abençoar".
“Entretanto,
mais uma coisa me impressionou profundamente nesse dia: foi o modo como
os monarquistas brasileiros, que tinham vindo a bordo para nos receber,
cumprimentavam meus Pais e a nós, crianças. Havia algo de respeito, de
veneração e de esperança, mais nos seus gestos que nas suas palavras,
que me fez sentir claramente que eu tinha, do mesmo modo que meu Pai,
uma missão, um dever para com o País que eu via pela primeira vez.
“Creio que, para mim, foi uma graça de Deus o fato de que o Rio de Janeiro estivesse coberto de névoa quando chegamos, pois é possível que o panorama da Guanabara, à luz de um belo dia de sol, de tal maneira me deslumbrasse, que eu não teria percebido algo de muito mais alto, que eram as almas dos brasileiros que nos acolhiam e o dever que isso significava para mim.”
No Rio de Janeiro, a Família Imperial morou inicialmente no bairro de
Santa Teresa, antes de transferir-se para Petrópolis (e, posteriormente, para um pequena fazenda no Norte do Paraná) (...) Nas seis
décadas em que foi Chefe da Casa Imperial, de 1921 até o seu falecimento
em 1981, o Príncipe Dom Pedro Henrique soube encarnar os valores de
nossa Monarquia, dando ao Brasil o exemplo como pai de família e
católico exemplar. Passados 75 anos de seu aguardado retorno à Pátria,
seu filho primogênito e sucessor dinástico, Dom Luiz de Orleans e
Bragança, tem dado prosseguimento à missão da Família Imperial.
(Excertos de matéria publicada no Face Book Pró Monarquia)
Prezado Armando - A decadência da moral e do caráter campeia em todos os segmentos da pátria. O que assistimos na justiça é sem igual. A segunda turma se reuniu com a ausência de sua presidente Carmen Lucia e de mais um ministro, Celso de Melo, e, formou uma maioria de 2 a 1 Gilmar Mendes e Lewandoski para beneficiar um bandido julgado anteriormente pelos mesmos ministros. Quem votou a favor da condenação à época se esconde agora para permitir a anulação e amparar um bandido cujo passado sombrio, desonesto, baseado na mentira, enganação, ludibrio, ladroagem e cadeia. Onde já se viu uma reunião sem a presença da presidente?
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