Os sinos dobram festejando momentos de alegria. Dobram, fascinado por amor ao Criador. É júbilos de glória, de oblação, ao poder do amor fascinado o coração dos apaixonados. Os sinos dobram nos natais indicando o nascimento de Jesus, o Cristo.
A tradição natalina – festa de fraternidade e de solidariedade humana‚ foi transformada‚ em calendário de negócios! Porém, inda há alegria nos corações tristes. As metrópoles do mundo ocidental‚ se engalanam‚ com a célebre estrela, e, manjedouras e Reis Magos são pontos de atração turísticas dos supermercados‚ visando inebriar a vaidade, e o consumismo exagerado, dos que não sabem nem como gastar o seu dinheiro...
Enquanto os shoppings das metrópoles do mundo ocidental ficam engalanados com luzes multicores, usando a importante data como marca promocional de negócios, a esperança espera a mão misteriosa que aproxime a paz entre os homens, e, debalde acontece!
A esperança aguarda a serenidade social, visando à segurança das incertezas dos conflitos, imaginando encontrar na permuta de requintados presentes, um intercâmbio, uma solução para os preconceitos de raças e crenças religiosas.
A esperança aguarda a evolução cultural para a criatura sonhar, criar, produzir soluções e investigar tantos desatinos no mundo. A liberdade de pensar com autonomia é uma advertência formal a nós humanos, indicando que viver é aprender a reconstruir novos roteiros, recriando-se a cada instante, buscando a verdadeira finalidade do existir.
Entretanto, os arautos do marketing propagam o dia natalino para favorecer consumo. E tudo de bom que se deseja na harmonia social, não acontece! A vida é uma bela obra de arte que temos a obrigação de torná-la sempre melhor. A perfeição, apesar de inatingível, deve perseguir dias melhores desde que cada um assuma a sua responsabilidade. A partir dessa conscientização, a distância entre os homens será menor!
Na noite do nascimento do menino Jesus, dobram seus carrilhões, na alegria de Tua chegada‚, mas, certamente encontrarão também multidões de meninos, tristes, sujos... Doentes... Esfaimados... Raquíticos... Tísicos... Sem pais... Abandonados!...
Um texto de feitura impar. Merecedor de distinção e louvor. Parabéns.
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