Repito sempre que não ignoro o valor das estatísticas; a minha bronca vem do fato de que elas banalizam tudo. Vejam como as perdas humanas da pandemia estão virando estatística; meros números, como se tudo pudesse ser resumido dessa forma.
Isso decorre da forma como as pessoas passaram a encarar o contágio, decidindo pela fuga do isolamento, sem demonstrar mais o receio inicial.Advertido por sair de casa, correndo perigo de contrair o vírus, o cidadão reage, à esta altura, com o recorrente: ‘E daí” ?
“ A minha paciência acabou, basta dessa prisão”, é desabafo de quem já está de saco cheio com a reclusão imposta. E fazem até piada: “Sabem por que o pardal não aprendeu a cantar? Para não viver preso na gaiola”.
De fato, esse presente lamentoso não dá mais Ibope nas conversas ou nos encontros entre aqueles que não respeitam a Covid-19. O comportamento atual se concentra em debater o futuro, o “novo normal” e um isolamento “excessivo”, que se destinou a poupar a precária estrutura de saúde do país.
Arautos de uma nova convivência e gente premonitória, são o pau que rola, nesses tempos contraditóriosAs pequenas alterações dos números da economia, para melhor, apontam que o melhor caminho é olhar para o futuro e pouco para o cenário presente.
Diante de tantas informações, algumas distorcidas, será que é isso mesmo?Eu, pelo menos, já estou quase encerrando os cinco meses de “concentração”.
Pode ser ou é ainda muito perigoso?
Eu não valorizo nem um pouco essa história de estatísticas ou coincidências. No jogo Brasil e Alemanha o Galvão Bueno que gosta muito destas superstições falava que o Amarildo que substituiu Pelé em 1962 vestia a camisa 20! Hoje fulano que entra no lugar do Newmar veste a camisa 20! Tomou só de 7 a 1.
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