O SUPREMO EDITOR - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

O que fazer num país que tem o Supremo como editor? Como órgão de comunicação, a Corte estaria fadada ao fracasso, por falta de isenção.

Novas bossas? Bossa Nova é para gente competente, como João Gilberto, Tom Jobim, Carlos Lira, Roberto Menescal, Marcos Valle e outros gênios da música. Nesse espaço não há vaga para canastrão.

Abordo um assunto, com a sensação de que não vale à pena, pois trata de limpeza, como responsabilidade de quem não é chegado à transparência.

Será mesmo que posso escrever isso, sem me referir aos intocáveis? Por falar nisso, sempre cultivei um enorme respeito pelos “intocáveis” do Náutico do Recife, que na década de 1960, tinha um esquadrão maravilhoso, com os talentos de Gera, Salomão, Ivan, Nado, Bita e Lala.

Eu acho que, no caso, o assunto deve se referir à boçalidade, um esporte bem brasileiro, praticado por “Otacílios” com mania de grandeza.

Afinal, estamos no país das carteiradas.

Sei não. Mesmo conseguindo, às duras penas, subir na vida, tem gente que carrega consigo uma espécie de “fantasma do anonimato”.

E o complexo de “não ser ninguém” dói de tal forma que, se torna necessária, imperativa como o ato de respirar, pelo menos, metade da luz dos holofotes. O desesperado ato do narcisismo.

Por falar nisso tudo, um pedido de quem quer um pouco de paz para nossas vidas:

“Ô Tofolli! Faça isso não, nos poupe dessa pauta. Acha pouco o desassossego causado por essa pandemia?”