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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


terça-feira, 18 de agosto de 2020

A hecatombe que não valeu - Por Antônio Morais.

 

Na eleição de 2018 para o Senado Federal houve uma hecatombe. Foi esse o termo usado  pelo mandrião Renan Calheiros dirigindo-se  ao senador Cid Gomes quando se deu por derrotado. Das 54 cadeiras, 46 foram renovadas. Essa renovação gerou uma expectativa e esperança entre os brasileiros que tivéssemos novo modelo de encarar a coisa publica, sem as manobras sebosas e nocivas que costumávamos vê.

Mais que nada. O Alcolumbre, o batoré se converteu num  "renanzinho" piorado e levou o senado junto com ele. Foi eleito por um colegiado de 81 senadores onde resultou em 82 votos. Essa fraude nunca foi levantada e apurada. O circo criado por Katia Abreu foi resolvido com um ramalhete de flores e um abraço oferecido depois de eleito. 

Uma canalhice completa. Pouca vergonha.

Do Senado Federal resta-nos a saudade de Nilo Coelho, Afonso Arinos, Petrônio Portela, Virgílio Távora, Pedro Simon, Franco  Montouro, Mário Covas, Paulo Brossard  entre tantos.

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