Por conta do corona vírus chinês, que infectou milhões de pessoas pelo mundo, as comemorações do dia 7 de Setembro, nesta Mui Nobre e Heráldica Cidade de Frei Carlos Maria de Ferrara passarão em brancas nuvens...
Verdade
que nos últimos anos as comemorações cívicas lembrando a independência
do Brasil tinham perdido o glamour que tiveram até a década 60 do século
passado. A decadência que varre o atual Brasil já tinha introduzido até
um desfile paralelo, o “Grito dos Excluídos”, inventado pela corrente da Teologia da Libertação,
uma ala minoritária na Igreja Católica. Mesmo assim ainda havia a
passeata das escolas. . Embora bem diferentes dos saudosos desfiles do
passado.
À
esquerda o Colégio Diocesano; ao fundo a antiga Cadeia Pública e
Delegacia de Policia. O 7 de Setembro em Crato era uma grande festa
cívica....
A foto acima foi feita num dia 7 de setembro, nos anos 60. Naquela época, na cidade de Crato, a
mais importante efeméride cívica brasileira, era uma festa! Ao longo
da Avenida Duque de Caxias terminava os desfile, que recebia o Tiro de
Guerra (TG 205), Grupo de Escoteiros, Colégios, Ginásios e Grupos
Escolares cratenses. E a população entupia as ruas para participar da
festa cívica.
Naquelas manhãs sempre ensolaradas, ao som de tambores, taróis e cornetas, desfilavam ainda os chamados carros alegóricos,
uma atração à parte. Cada escola tinha sua baliza – cuja escolha sempre
recaía numa bela jovem – que garbosamente, desfilava a frente dos
pelotões. Na decoração das ruas predominava as cores verde-amarelas.
Tudo feito de forma espontânea pelos educandários e as diversas camadas
da população.
Hoje, pela primeira vez desde 1823, não haverá o desfile de 7 de Setembro em Crato...
Prezado Armando - O Crato já foi modelo, a todo mundo causava admiração.... Essa era a primeira frase da música de campanha de um candidato no inicio da década de 70 do século passado.
ResponderExcluirNaqueles tempos não muito distantes, a "Câmara de Vereadores do Crato" era composta por representantes dos mais diversos segmentos da sociedade. Médico, advogado, professor, agropecuarista, jornalista, comerciante, presidentes de associações as mais diversas, homens independentes com profissão e atividade definidas que não faziam do cargo um meio de vida ou de subsistência.
Eleito vereador, fazia do cargo objeto de contribuição e colaboração junto ao executivo na apresentação e aprovação de projetos do interesse da população.
Existiam situação e oposição, a lealdade a direção e aos estatutos do partido estava acima de qualquer outro interesse ou objetivo.
Prefeito não se reunia com vereador. A relação entre os poderes era extremamente republicana.
Prefeito na prefeitura, vereador na Câmara.
Se o eleitor cratense deseja e espera um "Crato Modelo" outra vez tem que pensar e decidir assim.
Eram outros tempos, Morais. Política se fazia como prestação de serviços à população. Hoje se faz para enriquecimento pessoal ou locupletação de interesses.O descrédito dos políticos, junto à população, só perde para os ministros do Supremo Tribunal Federal.
ResponderExcluirUm dia toda essas estruturas ruirão devido ao desgaste...