Globo e Estadão trazem a mesma manchete sobre o travamento da sabatina de André Mendonça no Senado. O leitor de O Antagonista já sabe disso desde o fim de julho.
A resistência inicial se consolidou por uma série de fatores, dentre eles a ofensiva de Jair Bolsonaro contra as instituições.
No fim de semana, o presidente elevou ainda mais a temperatura da crise ao anunciar que pedirá ao Senado o impeachment de Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso.
Rodrigo Pacheco, que não vai dar andamento a nenhum processo contra ministros do Supremo, sabe que precisa de apoio para resistir aos ataques de Bolsonaro e da bancada evangélica — basta ver o desespero de Silas Malafaia, padrinho da indicação de André.
Ontem, o presidente do Senado deu seu recado e, hoje, ele se reúne com Luiz Fux para alinhar a estratégia de resistência. Impedir novas indicações de Bolsonaro ao Supremo é fundamental.
Pelo comportamento do Aras na PGR e do Bolsonaro como um todo se o senado não fosse bajulador, subserviente e vendido jamais aprovaria as indicações.
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