Para deter os tanques golpistas, “é preciso que o ministro Luiz Fux leve a plenário, com urgência”, seu relatório sobre o “poder moderador” das Forças Armadas.
Foi o que disse um general que conversa comigo – e que merece dezoito estrelas, não apenas quatro.
O relatório de Luiz Fux, em resposta a uma ADI impetrada pelo PDT, dizia:
“Inexiste no sistema constitucional brasileiro a função de garante ou de poder moderador: para a defesa de um poder sobre os demais a Constituição instituiu o pétreo princípio da separação de poderes e seus mecanismos de realização.
Nenhuma Constituição republicana, a começar pela de 1891, instituiu o Poder Moderador.
Seguindo essa mesma linha e inspirada no modelo tripartite, a Constituição de 1988 adotou o princípio da separação de poderes, que impõe a cada um deles comedimento, autolimitação e defesa contra o arbítrio, o que apenas se obtém a partir da interação de um Poder com os demais, por meio dos mecanismos institucionais de checks and balances, expressamente previstos na Constituição.”
Há um velho ditado que diz que quando o boi pega corda no lombo fica difícil conter. Assim é o governo Bolsonaro. Quando lhe agrada é democracia, quando não ele extrapola os limites.
ResponderExcluirO STF foi sendo permissivo e agora é tarde.