Antes que o critério de pontos corridos fosse adotado e o calendário esportivo antecipado, atendendo exigências da televisão, nossas competições destinavam quedas para divisões inferiores às pequenas equipes.
Quando um grande (time de camisa) era ameaçado pela degola, fazia-se uso de mudanças no regulamento ou dava-se um jeito para uma virada de mesa, na maior cara de pau.
Sempre pugnamos pela formação de uma Liga dos Clubes, que tirasse das mãos da CBF atribuições importantes, como a organização do campeonato brasileiro e outras iniciativas.
Aproveitando a fragilização interna da entidade, dirigentes das principais equipes do futebol brasileiro despertaram para a necessidade de estruturar, de imediato, essa Liga, com funcionamento já partir do próximo ano.
Com isso, o primeiro grande desafio da nova casa, será a direção do Campeonato Brasileiro de 2022.
Mas, veja bem: mesmo com a Liga não existindo formalmente, até porque ninguém fala publicamente em seu nome, são cada vez mais fortes os rumores de que o seu primeiro ato seria no sentido de salvar Cruzeiro, Botafogo e Vasco do calvário da segunda divisão.
Um retorno pela porta dos fundos, virada de mesa à moda antiga, um gesto de safadeza do qual imaginávamos estar livres.
Uma forma de premiar um longo processo descontrolado de gestão de três clubes de longa tradição, atolados em dívidas impagáveis.
Como disse o publicitário Carlito Maia: “Brasil? Fraude explica”.
Prezado Wilton - É desse jeito. Fraude explica, mas não justifica nem convence. Pelo que se lê e se tem conhecimento de denuncias e mal feitos a CBF é a instituição mais corrupta entre outras.
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