A cada Olimpíada os nossos atletas já saem do Brasil ostentando medalhas na categoria “Dificuldades ornamentais”.
Isso se dá pela superação de problemas de toda sorte impostos pela pobreza, falta de saúde e educação, treinamentos em pistas e quadras inadequadas, etc, etc.
Falta quase tudo e oferece-se quase nada para essa moçada bronzeada de enorme valor.
Diga-se, de quem não se pode exigir mais, diante de tantos obstáculos
Desde Adhemar Ferreira, Aída do Santos, João do Pulo e outros, a evolução foi pífia para um país de dimensões continentais como o Brasil.
Colocação sempre na parte dos dez menos e a capacidade reduzida de se emocionar além de Rayssa, Rebeca e Ítalo.
Ao final, os repetidos discursos repletos de cobranças e, com o habitual apelo para que tenhamos esperança no futuro dos nossos atletas.
Como se esperança remunerasse alguma coisa.
Quem sabe, numa modalidade definida como “sobressaltos ornamentais” a gente consegue tirar o atraso.
Grandes heróis criados pela força de vontade e patriotismo.
ResponderExcluirNo Brasil há falta de empenho dos governos e muito aproveitamento da mídia, que só pensa financeiramente.
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