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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


domingo, 29 de agosto de 2021

Um general de verdade - Por o Despertador do Diogo.

 

Carlos Alberto dos Santos Cruz, contrariamente aos militares golpistas entrincheirados no Palácio do Planalto, evita ostentar a patente de general, mas ninguém representa o Exército melhor do que ele.

Neste domingo, ele publicou no Estadão:

“É desrespeito às instituições militares inventar falsas justificativas e interpretações de conveniência para empurrar seguidores a pedirem intervenção de Forças Armadas, usar o prestígio e o poder militar como instrumento de intimidação e pressão política, para atingir objetivos de poder pessoal e de grupos. As FAs não podem ser exploradas e desgastadas por interesse político.

Deturpar o artigo 142 da Constituição federal é artimanha e demagogia. Não é verdade que as FAs sejam garantidoras da independência e da harmonia entre os Poderes. Não é isso o que diz a Carta Magna. 

Não existe nenhuma pista no artigo 142 que ampare essa interpretação. Também não existe nenhuma legitimidade em considerar as FAs ‘poder moderador’ por conta de qualquer narrativa de conveniência. 

As FAs existem para a defesa da Pátria, para a garantia dos Poderes constitucionais, da lei e da ordem. Não cabe no Brasil atual a ideia de interferência de FAs no funcionamento e exercício dos Poderes da República.

Extremos de qualquer matiz não podem impor suas agendas. Aventureiros não podem ser tolerados.”

2 comentários:

  1. Esse é um general de verdade. Muito diferente desses subservientes, beija-mão, aduladores e vendidos por um emprego passageiro e temporário.

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  2. A frase reveladora do Bolsonaro deste sábado foi sobre as “alternativas" para seu futuro: “estar preso, ser morto ou a vitória”.

    Lembrei-me que a história sustenta que :

    No verso da efígie ou fotografia Mussulino estava escrito: "Se eu avançar, segui-me; se eu morrer, vinga-me; se eu trair, matai-me".
    Na verdade, depois de muitos sacrifícios e humilhações, a Itália não seguiu a Mussolini.

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