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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


terça-feira, 18 de setembro de 2012

POLITICA - POR ANTONIO MORAIS

Ultimamente a política se tornou a arte da desonra. A degradação toma conta de todos e de tudo. Não é levada a serio. A futrica, o fuxico, estão sempre presente, talvez se não, os maiores predadores dos bons costumes, da ética e da honra das pessoas. Talvez isso ocorra porque os políticos não se respeitam, fazem do povo otário e pensam que a opinião publica é balela. 
As pessoas de bem não se atrevem mais a fazer parte da politica com medo de se igualarem na podridão do lameiro da pocilga que hoje representa Brasília. A imprensa não tem saída, se denuncia é considerada chantagista pelo político, fala porque não dou dinheiro, dizem. Se não o faz é considerada pelo povo de omissa ou de receber dinheiro para calar. E assim os aventureiros vão tomando conta do poder. Não tem nada a perder, insistem uma, duas, dez vezes e, se um dia der certo, sorte sua. O Clodovil, homem digno e honrado se elegeu e levou mais dois deputados com sua votação. A ganância do terceiro suplente para tomar a sua vaga levou-o ao Tribunal Superior Eleitoral causando aborrecimentos que não sabemos que influencia tiveram em sua morte. O Gilberto Gil, grande cantor, compositor, artista de renome internacional, aceitou ser ministro do atual governo. Não foi esse balaio todo, mas entrou e saiu do governo com dignidade, embora alguns jornais divulguem ter gasto quatro milhões de reais numa reforma do gabinete. Muito gabinete pra pouco incremento na cultura. Prefiro o Gilberto tocando e cantando. Veja se não tenho razão:

Um comentário:

  1. Houve tempo que tivemos politicos como Virgilio Tavora, Agamenon Magalhães, Petronio Portela, Juscelino e tantos outros que por vocação se dedicavam a vida publica. Hoje, o pensamento é um só: Se arrumar. E a pressa é tanta que se arrumam se desmantelando.

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