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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


terça-feira, 30 de junho de 2020

Noticias - O Antagonista.


Cármen Lúcia nega pedido de publicitário de Bolsonaro para ser excluído de inquérito. Assim como tem feito com outros alvos do inquérito sobre atos antidemocráticos, Cármen Lúcia rejeitou ontem pedido feito por Sérgio Lima, publicitário da Aliança pelo Brasil, para ser excluído da investigação.

Ela usou regra interna do STF que permite a rejeição de pedido “manifestamente inadmissível, improcedente ou contrário à jurisprudência dominante ou a Súmula do Tribunal”.

A ministra entende que não cabem habeas corpus ao STF para derrubar decisões de ministros da Corte. Neste ano, porém, a Corte reformou essa jurisprudência. Decidiu que a vedação só vale quando a decisão atacada é de uma das turmas ou do plenário.


“Chances próximas de zero”.

“As chances de o senador Flavio Bolsonaro conseguir que seu processo sobre a rachadinha continue na segunda instância no Rio de Janeiro são próximas de zero”, diz Merval Pereira.

“Celso de Mello, defensor intransigente do fim do foro privilegiado, foi sorteado para relatar uma ação do partido Rede contra a decisão do TJ do Rio – ele deve ficar também com a ação do Ministério Público do Rio -,  mas qualquer dos ministros atuais tem a mesma posição, alguns até mais drásticas”.


Bolsonarismo com medo de Moro.

“O que mais pesa para a onda de ataques a Sergio Moro neste momento é o seu capital político e a possibilidade de, em 2022, rivalizar com os extremos à esquerda e à direita”, diz Catarina Rochamonte, na Folha de S. Paulo.

“Parte da direita desconsidera solenemente que tudo o que Moro afirmou em coletiva e em depoimento vem se confirmando, e bolsonaristas seguem firme acusando-o de traidor, como se a lealdade a um líder fosse mais importante que a fidelidade a princípios.

De todo modo, é lamentável que, no momento em que o país passa pela pior crise sanitária da sua história, agendas baseadas em cálculos eleitorais e ressentimentos políticos tirem o foco da agenda de combate à pandemia.”

Sobral: 247° ano – por José Luís Lira (*)


    Este ano é atípico, já dissemos muitas vezes desde março último. Mas, existem eventos que mesmo em momentos difíceis merecem ser lembrados. E de uma coisa não podem nos acusar: de que não amamos esta terra, a Princesa do Norte, a capital e metrópole dessa região: Sobral. Dia 5 daremos início ao 247° ano da fundação da Vila Distinta e Real de Sobral que dava foros de Vila com Câmara e Cadeia, nos moldes coloniais (ainda não éramos parte do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves que seria criado anos depois, em 1815), à cidade que se originou da Fazenda Caiçara.

   Talvez a emoção aflore quando, sozinhos, cantarmos em nossos lares: “Oh! Meu Sobral quão, altaneira foste tu!/ Oh! Meu Sobral/ Oh! Meu Sobral/ Linda princesa cá do Norte do Ceará/ Oh! Meu Sobral/ Oh! Meu Sobral./ Cidade luz aqui da terra de Tupã”, mas, ao mesmo tempo lembrar-nos-á da força do povo dessa heráldica Cidade de Sobral. E isto nos servirá de alento para nos prepararmos para o retorno às nossas atividades quando for possível. Neste tocante, permitam-me um aplauso à administração municipal de Sobral, tendo à frente o Prefeito Ivo Gomes, tanto nas ações, quanto na transparência do que vem sendo feito, especialmente nesse período de pandemia.

    Sobral é a Cidade Luz proclamada em seu hino pelas mesmas razões que Paris o é: pelo saber! Conforme nos informou o estimado amigo Dr. Paulo Quezado, este epíteto foi dado a Sobral em face do saber de dois sobralenses que se destacaram na primeira turma de Acadêmicos em Direito da Faculdade Direito de Recife, iniciada em Olinda: Jerônimo Martiniano Figueira de Melo e José Antonio Pereira Ibiapina, o futuro Padre Ibiapina. Concluído o curso, o Diretor da Faculdade chamou-os para conversar. Após a brilhante conversação, o Diretor indagou de que cidade eles eram. Os dois formandos responderam: de Sobral, na Província do Ceará. Respondeu-lhes, então, o Diretor: ‘Sobral Cidade Luz’”.

    Luz da Religião que a se fez se tornar sede de nossa Diocese que deu origem a outras Dioceses e cuja fé é exemplar e os tantos padres e aqueles que se formaram em seu seminário e se destacaram em variadas áreas.

    Luz da Força de vontade que herdou de Luzia-Homem; dos que a engrandeceram e a engrandecem!

    Luz da Liberdade e aqui lembramos Da. Maria Thomazia, na libertação dos cativos e Luz da Luz, por meio da comprovação da Teoria da Relatividade que ano passado celebramos o centenário!

   Luz do Saber pela sua Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA) que possibilitou-a tornar-se a Cidade Universidade com a chegada de tantas instituições universitárias.

   Luz do Progresso que sobre esta terra se irradiou e se reflete em sua região metropolitana.
É dia de celebrar e me permito citar alguns nomes dos que não estão mais entre nós: Dom Jerônimo (Arcebispo Primaz do Brasil), Dom José Tupinambá, Maria Thomazia, Barão de Sobral, Domingos Olímpio que criou a Luzia-Homem, José Saboia, Visconde de Saboia, Zenon Barreto, Teodoro Soares, os candidatos a santos católicos: Pe. Ibiapina, Dom Expedito Lopes, Mons. Arnóbio de Andrade e Mons. Waldir Lopes, o cantor Belchior e muitos ilustres mulheres e homens que viveram, nestes 247 anos de Sobral, o segundo município mais desenvolvido do Ceará, atrás apenas de Fortaleza!
     Ave, Sobral, Cidade Luz!

  (*) José Luís Lira é advogado e professor do curso de Direito da Universidade Vale do Acaraú–UVA, de Sobral (CE). Doutor em Direito e Mestre em Direito Constitucional pela Universidade Nacional de Lomas de Zamora (Argentina) e Pós-Doutor em Direito pela Universidade de Messina (Itália). É Jornalista profissional. Historiador e memorialista com mais de vinte livros publicados. Pertence a diversas entidades científicas e culturais brasileiras.

Pensaram até em depredar a estátua da Princesa Isabel


Sobre esse projeto terrorista – amplamente divulgado pelas redes sociais na cidade do Rio de Janeiro – assim se manifestou, oficialmente, Sua Alteza, o Príncipe Dom Luiz de Orleans e Bragança. Leia abaixo.


MENSAGEM DO CHEFE DA CASA IMPERIAL AOS MONARQUISTAS

   Meus muito caros monarquistas,
   Foi com profunda consternação que recebi a notícia de que, por meio das redes sociais, grupos de esquerdistas extremados vinham incentivando e planejando a depredação da estátua de minha veneranda Bisavó, a Princesa Isabel, localizada na Avenida que traz seu glorioso nome, em Copacabana, no Rio de Janeiro.

   Valho-me, pois, destas linhas para agradecer aos beneméritos monarquistas que prontamente se mobilizaram para proteger o legado e render homenagens à nossa ancestral, cobrindo sua estátua com camélias brancas – flor-símbolo do Abolicionismo, movimento pelo qual a bondosa Princesa tanto se empenhou, chegando mesmo a sacrificar seu Trono para que o 13 de Maio se tornasse possível.

   Agradeço também à valorosa Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro – instituição histórica e intrinsecamente ligada à Família Imperial, e pela qual os meus e eu nutrimos profunda admiração e respeito. O reforço na segurança da estátua naturalmente coibiu a ação dos marginais, que, tenho certeza, seriam punidos com todo o rigor da lei.

   O Brasil hoje assiste ao embate entre velhas forças demolidoras e uma ampla floração de boas tendências, entusiasmos e dedicações, que clama por seu País de volta. Nesse embate, cabe aos monarquistas a primeira linha, mesmo porque temos o melhor contributo a dar: a plena vigência em nossa Pátria, na esfera social como na política, dos princípios que decorrem do Decálogo.

   Nesse sentido, o exemplo da Princesa Isabel, cognominada a Redentora do elemento servil, e que por três vezes foi Regente do Império, mostrando ser, na condução dos destinos públicos da Nação, o modelo ideal de Soberana católica, continua inspirando a nós, seus descendentes, no cumprimento da missão perene que a Divina Providência confiou à nossa estirpe: servir ao Brasil.

   Que para tal propósito Nossa Senhora da Conceição Aparecida nos abençoe e nos preste Seu auxílio.
São Paulo, 29 de junho de 2020
Dom Luiz de Orleans e Bragança
Chefe da Casa Imperial do Brasil



segunda-feira, 29 de junho de 2020

Aleluia, a vacina vem aí! - Por José newmanne Pinto.

Enfim, em meio à pandemia e ante a perspectiva da recessão econômica, que virá depois dela, uma excelente notícia: o Ministério da Saúde, do ministro provisório, general Eduardo Pazuello, do governo Jair Bolsonaro, anunciou o acordo pelo qual o Brasil está comprando 100 milhões de doses de vacina contra a covid-19, fabricadas num convênio da conceituada universidade britânica de Oxford com o laboratório AstraZeneca. 

Isso significa uma nova libertação, desta vez do contágio do novo coronavírus, que vem mantendo a população mundial na prática em cárcere privado para evitar o contágio pelo convívio social, única providência reconhecida pela ciência como eficaz para deter o avanço vertiginoso de uma doença que expõe ao risco o colapso mundial dos sistemas públicos de saúde, incluindo nosso SUS, tão criticado, mas também merecedor de crédito geral neste país em que os mais pobres são mais expostos aos males de moléstias contagiosas.

domingo, 28 de junho de 2020

DEMOCRACIA X SOCIALISMO-COMUNISTA - Por Antônio Gonçalo de Sousa.


As ideias socialistas/comunistas são muito difíceis de interpretação, quanto mais de execução. Tanto é que, mesmo defendidas, em alguma época, por filósofos ou estadistas, seu legado é catastrófico, em termos de resultado econômico-financeiro ou, também, no que diz respeito aos usos e costumes da sociedade, inclusive, na questão da criminalidade. 

Eles defendem que só o governo pode e tem capacidade de empreender. A justificativa retrógrada e ultrapassada, é que o empresariado é usurpador de direitos (principalmente trabalhistas).

O fato é que esse pessoal, com visão pequena e subserviente,  não sabe e nem tem capacidade de enfrentar a mais real e democrática concorrência, famosa e reconhecida internacionalmente, "Lei de Mercado". Assim, ficam à mercê de cargos sindicais, cabides de empregos no serviço públivo ou em empresas conveniadas com o governo.

Utilizando a pândega ideologia da igualidade social, grupos políticos e ideológicos tentam a todo custo, descaracterizar o regime democrático, que defende a atividade do ser humano, em prol da ação de cada um,  com regramento e condições equânimes de participação  nas instituições do estado de direito.

Prá frente Brasil.

NAVEGANDO NO PASSADO - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.


Como disse o poeta Jorge de Lima, “há sempre um copo de mar para o homem navegar”.
Nesses dias de “claussura”, bate uma saudade danada das coisas do passado.
Há quem julgue que o bom do passado é que ele já passou e o ruim é que ele não pode ser mudado.
Pode se argumentar, no entanto, que o passado não passa, está agarrado aos nossos pés a cada decisão que tomamos.
Não se trata, aqui, de dizer se no passado o mundo era melhor ou pior. A prioridade é para as amizades desde os tempos de infância.
Reputo a amizade como o grande acontecimento na história do homem, sendo até mesmo matéria de salvação.
Os amigos eram os mesmos, as brincadeiras as mesmas e, ao lado disso, o prazer de viver era semelhante a essas escolhas.
Para este escriba, o amigo de infância era irmão, fazia parte da família.
Cícero, Vicente, Joaquim, José, Fernando, Paulo ou Francisco, pareciam nomes exclusivos dos nossos amigos.
Imaginávamos que, com esses nomes, só existiam eles.
Mas, o tempo com sua crueldade, nos apronta coisas dolorosas, quando reencontramos esses amigos de infância, depois de 20 ou 30 anos.
Aí, a gente percebe como as coisas mudaram, os interesses se tornaram outros, após muito tempo de distanciamento.
Ainda bem que, apesar disso, como a nos consolar, fica o afeto verdadeiro.
Vida que segue, infelizmente, na sociedade líquida em que vivemos, as amizades não são duradouras.
A efemeridade das relações, geralmente, capengas, não resiste sequer às pequenas turbulências que as amizades sofrem.
É por isso que o passado não nos larga.

sábado, 27 de junho de 2020

Ideia da transposição das águas do Rio São Francisco partiu de um cratense


  Segundo a Wikipédia (*) “A ideia de transposição das águas do rio São Francisco remonta à década de 1840, no tempo do Império do Brasil sob o reinado do Imperador  Dom Pedro II, já sendo vista, por alguns intelectuais de então, como a única solução para a seca do Nordeste. Os dois anos de estiagem que o Nordeste enfrentou – de 1844 a 1845 – motivaram o intendente (era assim que se denominava os “Prefeitos” naquele tempo)  da comarca do Crato, no Ceará, engenheiro Marcos Antônio de Macedo, a propor um projeto para trazer água do São Francisco para o seu estado.


Rio São Francisco no tempo do Brasil Imperial

    “O canal partiria de Cabrobó, em Pernambuco, para abastecer o Rio Jaguaribe, um dos principais do Ceará. Foi o primeiro projeto de transposição das águas do rio São Francisco, elaborado em 1847. Naquela época, não foi iniciado o projeto por falta de recursos da engenharia. 30 anos se passaram sem que o Imperador Dom Pedro II tomasse conhecimento do ousado plano, até que o Nordeste enfrentou uma das mais terríveis secas de sua história, conhecida como a “Grande Seca”, de 1877 a 1879. Toda região foi afetada, contudo a província do Ceará foi a mais atingida, onde cerca de 10% da população morreu (a província tinha por volta de 800 mil habitantes). Desistiu de retomá-lo, porém, porque estudos feitos pelo Barão de Capanema demonstraram não haver recursos técnicos para fazer com que as águas transpusessem a Chapada do Araripe, localizada na divisa dos estados do Ceará, Piauí e Pernambuco.

    Nos últimos 12 anos do Império, o parlamento brasileiro sempre recusou as propostas do imperador para a construção de um canal de transposição, alegando que tal idealização tratava-se de uma obra faraônica e de elevado custo. Dom Pedro II vendeu joias, obras de arte e pinturas para arrecadar fundos a fim de custear as obras, entretanto, a quantia obtida era insuficiente.

     Depois da seca de 1877, o imperador envia uma equipe de engenheiros para a região nordestina para estudar as possibilidades de projetos de engenharia com a intenção de amenizar as consequências das secas. Os resultados desses estudos, realizados por engenheiros brasileiros e ingleses, indicaram a construção de barragens ou açudes. O Açude do Cedro, em Quixadá,  foi umas das primeiras grandes obras de combate à seca realizadas pelo Governo Imperial. A ordem de construção foi dada por Dom Pedro II em decorrência do grande impacto social provocado pela seca de 1877, porém o início das obras deu-se durante os governos republicanos entre 1890 e 1906.

(*)  https://pt.wikipedia.org/wiki/Transposi%C3%A7%C3%A3o_do_rio_S%C3%A3o_Francisco

Águas da Transposição: Ceará tem potencial para quadruplicar área irrigada, diz secretário


Fonte: “Diário do Nordeste”, 27-06-2020, por Carolina Mesquita


     As águas do Rio São Francisco chegam ao Ceará trazendo mais do que a garantia do abastecimento para o consumo humano em período de estiagem. O agronegócio local também comemora e será efetivamente beneficiado, abrindo possibilidade de expansão da produção. Segundo o secretário executivo do agronegócio da Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Trabalho do Estado (Sedet), Sílvio Carlos Ribeiro, o Ceará possui potencial para quadruplicar a área irrigada, totalizando 300 mil hectares.

     Atualmente, segundo Ribeiro, são apenas 70 mil hectares utilizados. Com mais recursos hídricos disponíveis, o crescimento da produção é natural. "É um momento histórico e importante para a economia. Até hoje, tínhamos a necessidade de ter segurança hídrica para diversos setores da economia. Desde 2012, quando começamos a enfrentar essa seca sem precedentes, o agronegócio vem com essa preocupação. Essa nova disponibilidade de água permite fazer um investimento, desenvolver a área irrigada, sabendo que será possível produzir por dois, cinco, dez anos. É um conforto maior", afirma.

Exportação
     Além da área irrigada propriamente dita, o Ceará tem diferenciais que também devem atrair mais investidores daqui para frente, entre os quais condições logísticas favoráveis à exportação e certificações de áreas livres de pragas, além do atual comportamento do câmbio e a abertura de mercados internacionais para a produção brasileira.

      Tendo isso em vista, a fruticultura deve ser uma das atividades mais beneficiadas com a Transposição. Por ter valor agregado mais alto que os grãos, por exemplo, e boa aceitação no mercado externo, as frutas passam a ser o foco dos negócios. Com produtos de maior valor, a participação do agronegócio no Produto Interno Bruto (PIB) cearense pode crescer em ritmo ainda maior que a área irrigada.

"Se nós só dobrarmos a área irrigada atual, para 140 mil hectares, apenas com fruticultura, o PIB agropecuário será bem maior do que se mantivéssemos as safras já existentes", ressalta Ribeiro.
Com a disponibilidade de recursos hídricos, novas colheitas poderão passar a ser cultivadas em solo cearense, hoje muito concentradas apenas no melão e melancia, além de garantir a produção de culturas permanentes, como a banana e a laranja.

"Tendo essa segurança hídrica, podemos diversificar as frutas no Estado. E mesmo quando se tiver pouca chuva, não teremos de deixar de plantar, como antes. Outros mercados estão se abrindo, como a China para o melão. Se começarmos a exportar para lá, teremos de ter mais área", aponta Luiz Roberto Barcelos, presidente da Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas)".

     Ele ainda ressalta que as culturas com maior valor agregado e possibilidade de dar retornos mais consistentes serão as principais beneficiadas devido ao alto custo para a utilização das águas do Rio São Francisco. "Vários setores serão beneficiados, inclusive a pecuária com alimento para o gado. A fruticultura, sem dúvidas, será muito beneficiada", aponta Barcelos.

sexta-feira, 26 de junho de 2020

O Antagonista - Noticias.

O temor dos generais.

“A caserna já se mostrava incomodada com o movimento que defendia intervenção militar”, diz a Crusoé.
“Também temia por ranhuras à própria imagem, que desde o fim da ditadura vem sendo reconstruída com muito esforço.
A gota d’água foi o ressurgimento, com força, da trama em torno do notório Queiroz.
Generais da ativa afirmam que a prisão do amigo do presidente acentuou o desconforto com a renitente associação do governo ao Exército.

A turma verde-oliva teme a prisão de Wassef, caso sejam identificados indícios de crime na sua relação com Queiroz. Por isso, pressiona por uma solução. Por ora, porém, o governo se cerca de cuidados para não ferir suscetibilidades do agora ex-defensor do senador Flávio Bolsonaro, que até dias atrás se apresentava também como advogado do próprio presidente.
No Palácio do Planalto, Wassef é tido como um ‘homem-bomba’. O temor é de uma reação contundente do causídico parlapatão diante de um rompimento intempestivo.”


O “presidente banana”.

Jair Bolsonaro, enfraquecido na área militar, resolveu ser um “presidente banana” para se segurar no poder, diz Eliane Cantanhêde.
“O vice Hamilton Mourão entrou no radar, Bolsonaro finalmente concluiu que estava afundando e que era hora de nadar e parar de afogar todo o resto.

Essa pausa para reflexão, digamos assim, tem um papel fundamental da ala militar do governo, que manifestou incômodo com a ignorância e beligerância de Weintraub, e não se dispõe a um abraço de afogados por problemas pessoais de Bolsonaro e seus filhos.”

FUTEBOL ANTES DA PANDEMIA - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.


Em matéria de futebol brasileiro, pode se dizer que, antes da pandemia, os primeiros meses do ano foram período para esquentar tamborins, apenas. Dessa forma, qualquer análise geral prende-se ao término da temporada 2019 e a herança que esta possa ter deixado.
Não há dúvida de que o grande acontecimento foi o futebol jogado pelo Flamengo, deixando os seus oponentes nacionais na poeira e ensejando análises comparativas em termos de América do Sul e Europa.

Embora se mostrando à altura de um campeão da Libertadores, na derrota rubro-negra para o Liverpool, ficou patenteado que se joga um futebol superior no Velho Mundo. Fora disso, diga-se que a situação é preocupante em termos de futuro.
Grandes times em crise e os mesmos problemas de calendário, num futebol que se organiza mal e de forma superada.
Vamos trazer exemplos de duas grandes equipes e suas políticas de gestão: Flamengo e São Paulo.

O que o time carioca fez: atender ao mercado europeu, com jogadores na faixa de 20 anos, fazer dinheiro com isso e trazer valores sem espaço na Europa. Afora outros exemplos: Vinícius Jr. e Lucas Paquetá se foram e vieram Felipe Luiz e Rafinha.
Sem se falar em Gabigol e Gerson, que saíram do Brasil e voltaram.
Deu certo, como podia dar errado.

No São Paulo, a aposta continuou sendo a venda de suas “ jóias” forjadas na cotia e a contratação de medalhões, como Daniel Alves, Juanfran e Pato.
Deu errado.
Muito dinheiro gasto no que se mostrou “pastel de vento”.

Como desta forma, só nesses dois exemplos, rubro-negros e tricolores terão, no futuro, ídolos do naipe de Kaká e Zico?
Portanto, o que restou da temporada passada ficou para moldar um cenário atingido pela pandemia.
Para não dizerem que não falei do nosso futebol, vá lá: dentro das nossas possibilidades, foi tudo ótimo, com boas perspectivas. Tirando-se, neste começo de ano, os estragos da pandemia.

O Ceará, com maiores sobressaltos, logrou continuar na elite, marcando boas médias de público.
O Fortaleza manteve e reforçou o elenco, garantindo a direção segura de Rogério Ceni.
Depois que a maré baixar, tricolores e alvinegros não serão flagrados nadando nus, ao contrário de muitos times do Brasil.

quinta-feira, 25 de junho de 2020

Conheça os símbolos presentes no quadro de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro


Um quadro rico em símbolos

    O milagroso ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro mede 53 por 41,5 centímetros. É uma pintura de estilo bizantino, executada em madeira sobre fundo dourado, cor muito usada pelos artistas no antigo Império Romano quando se tratava de retratar grandes personalidades. O ouro, no caso, é um expressivo símbolo da glória da Rainha dos Céus. Mais do que um simples retrato de Maria, a pintura reproduz uma cena.

    A Virgem Mãe segura com desvelo, afeto e adoração o Menino-Deus; seu olhar, porém, não está voltado para Ele, mas para nós, seus filhos adotivos. Jesus não olha nem para sua Mãe nem para nós, mas parece querer abarcar com seu olhar divino os dois anjos que seguram os instrumentos da Paixão: à esquerda, São Miguel, de manto verde, com a lança e a esponja de fel; à direita, São Gabriel, de manto lilás, com a cruz e os cravos que perfuraram pés e mãos do Redentor.

     Pormenor altamente expressivo é a sandália pendente do pé direito do Menino Jesus, segura por um fio, quase caindo. Ela é bem o símbolo da situação da alma em estado de pecado mortal: presa a Jesus por um fio, a devoção a Nossa Senhora. Sob o manto azul, Maria veste uma túnica vermelha. Nos primórdios do Cristianismo, as virgens se distinguiam pela cor azul, símbolo da pureza, e as mães pela cor vermelha, signo da caridade. Essa combinação cromática define, pois, excelentemente Nossa Senhora, Virgem e Mãe. Nota-se também o verde no forro de seu manto. Ora, a composição dessas três cores era de uso exclusivo da realeza. Assim, a dignidade régia da Rainha dos Anjos e dos Santos está bem representada em suas vestimentas.

Bem no alto do quadro, metade em cada lado, estão escritas, em letras gregas, as iniciais da expressão “Mãe de Deus”; ao lado da cabeça do Menino Jesus, as iniciais de “Jesus Cristo”; acima do anjo da esquerda, “Arcanjo Miguel”; e do anjo da direita, “Arcanjo Gabriel”.

(Fonte: Revista "Arautos do Evangelho", Junho/2006, n. 54, p. 36 à 39)

Queiroz e o devoto do demônio - Por José Newmanne Pinto.

A fama que o advogado Fred Wassef conquistou advogando para Jair e Flávio Bolsonaro acabou revelando uma faceta inusitada de sua biografia. 

No fim dos anos 1980, ele tomou-se de amores pelo livro Deus, uma grande farsa, de Catarina de Andrade, líder de uma seita de adoradores do diabo, e foi investigado no Maranhão, Pará e Paraná pelo desaparecimento de crianças e adolescentes, alguns dos quais foram mortos e cujos corpos foram mutilados presumivelmente para uso em rituais satânicos. 

Os casos foram arquivados por falta de provas, mas o fato de Fabrício de Queiroz ter sido preso numa casa de sua propriedade em Atibaia lançou luz sobre esses fatos insepultos do seu passado. 

No inquérito do MP que levou o ex-faz-tudo de Flávio Bolsonaro para a cadeia, o senador e primogênito do presidente Jair Bolsonaro é tido como chefe da organização criminosa da qual fazia parte o miliciano do Escritório do Crime Adriano da Nóbrega, executado na Bahia.

STF corrige Bolsonaro - Por José Newmanne Pinto.


³O ministro que será presidente do STF em setembro, Luiz Fux, esclareceu de forma definitiva, para não deixar nenhuma dúvida, que em nenhum momento o colegiado da Corte eximiu o presidente Jair Bolsonaro de responsabilidade pela liderança no comando do combate ao novo coronavírus numa live do jornal O Globo da qual participou. 

Os bolsonaristas têm adotado como um mantra a afirmação sem base na lógica, na verdade nem na Constituição que a cúpula da Justiça transferiu essa responsabilidade para governadores e prefeitos. Esta é a burrice de má-fé. 

O presidente finge que não entendeu que a decisão do Supremo foi responder a uma consulta da chefia do Executivo sobre sua eventual interferência em decisões de Estados e municípios de isolamento social. E ponto final.

A bem da verdade – por Dom Bertrand de Orleans e Bragança (*)


A própria Família Imperial Brasileira tem sangue negro correndo em suas veias, da Princesa Zaida de Sevilha, casada com Dom Afonso VI, Rei de Leão e Imperador da Hispânia, e de Ludovico, o Mouro, Duque de Milão.
 
   Por ocasião da palestra que proferi na terça-feira, dia 16, no canal no YouTube da Fundação Alexandre de Gusmão, do Ministério das Relações Exteriores, certos veículos de comunicação de massa atribuíram a mim a seguinte declaração: “Não há racismo no país [sic]”. Para usar o termo corrente, trata-se de mais uma “fake newsda hoje tão desprestigiada grande imprensa. “Ipsis litteris”, o que afirmei foi o seguinte:

“Enquanto certos países têm um problema racial muito violento, aqui nós não temos. Estão procurando criar esse problema racial, mas não conseguem; aqui, todos nos damos bem. Todo brasileiro tem um pouco de sangue branco, de sangue índio e de sangue negro; isso deu uma mistura extraordinária, temos um povo fabuloso, um povo que tem um calor humano que nenhum outro tem.”

    Hoje, confirmo e reitero minhas palavras do dia 16. De fato, o Brasil tem problemas, mas nunca segregamos nossos compatrícios, e jamais conhecemos “apartheids” neste País. Isto porque – com a possível exceção de famílias que imigraram há apenas uma ou duas gerações – todo brasileiro traz dentro de si a fé e o empreendedorismo dos portugueses, o espírito intuitivo e maravilhável dos índios e a bondade, a força e o afeto dos africanos, que depois foram somadas às boas características de alemães, italianos, libaneses, japoneses e tantos outros povos que afluíram para esta abençoada Terra de Santa Cruz.

    Graças a essa maravilhosa miscigenação, o povo brasileiro é bom. E aquilo que tão orgulhosamente chamamos de “brasilidade” nos distingue de maneira singular dentro do Concerto das Nações. A própria Família Imperial tem sangue negro correndo em suas veias, da Princesa Zaida de Sevilha, casada com Dom Afonso VI, Rei de Leão e Imperador da Hispânia, e de Ludovico, o Mouro, Duque de Milão.

Imperadores Dom Pedro I, Dom Pedro II e a Princesa Isabel

    Meu Bisavô, o Marechal Conde d’Eu, após ter liderado as tropas vitoriosas da Tríplice Aliança na Guerra do Paraguai, aboliu a escravidão no país vizinho. Sua insigne Esposa, a Princesa Isabel, veneranda Redentora do elemento servil, sacrificou seu Trono para que o Brasil tivesse a felicidade de assinalar com festejos e flores aquilo que outros países tiveram o infortúnio de marcar com lutas fratricidas e derramamento de sangue.

     Sendo assim, como Príncipe brasileiro e católico, herdeiro de nosso glorioso legado e cioso de minhas responsabilidades para com meu País e meu povo, eu jamais poderia aderir a ideologias estranhas e enganadoras, disseminadoras da discórdia e da convulsão social, que no espírito marxista da luta de classes se empenham com afinco para criar um clima de animosidade entre os brasileiros.

     Lembremos sempre que uma Nação é, antes de tudo, uma grande família com um destino em comum a realizar. Com esta certeza, rogo a Maria Santíssima que abençoe o Brasil e seu povo maravilhoso.
(*) Dom Bertrand de Orleans e Bragança é o Príncipe Imperial do Brasil. Ou seja, é o segundo colocado na ordem de sucessão do Trono Brasileiro.

Sérgio Moro - Por Antônio Morais.



Eu, como uma grande parcela da população brasileira, defendi a candidatura do Bolsonaro e votei a seu favor por entender que ele propunha e vendia uma postura no combate a corrupção assemelhada com a do juiz da "Lava Jato" Sergio Moro.

Depois de eleito Bolsonaro usou o prestigio do Sergio Moro para se promover. Iludiu, seduziu da forma mais vil e covarde bem do seu estilo. 

Anunciou em rede de televisão nacional, como um trunfo do seu governo, concedendo-lhe "Carta Branca" para ser Ministro da Justiça. Depois tratou de destruí-lo e o transformou a pó. 

Nunca vi tanta covardia quando na presença de todos os componentes do governo de um homem só, onde todos precisam ser subservientes, Bolsonaro teve a cara de pau de afirmar que Moro teria dito que aceitaria a demissão do "Diretor da Policial Federal" depois que fosse nomeado para o STF.

Uma mentira com requintes bolsonarinos. No outro dia, Sergio Moro mostrou para o pais que foi o Bolsonaro quem propôs, através da desqualificada Deputada Carla Zambele a proposta indecente.

Na minha humildade e singeleza entendo que o maior prejudicado nesse episódio foi o Brasil, depois Sergio Moro, Bolsonaro nada tem a perder, está no lucro. Visto que tudo que sobrar para um canalha é lucro.

SÃO JOÃO VIRTUAL - Por Antonio Gonçalo de Sousa


O São João deste ano é virtual. Portanto, festeja-se a data com acentuada nostalgia, já que, com o isolamento social, festividades maiores, foguetórios e outras alegorias ligadas à festa, que já estavam em decadência ou desvirtuadas do folclore original, agora, estão proibidas e, se por acaso realizadas, devem ser  sediadas nos cômodos dos lares de cada família.

Muito diferente daqueles tempos que a gente que morava na cidade de Várzea Alegre ou na sua parte oeste, pegava o ônibus Crateús para ir até a Cachoeira Dantas e, de lá, seguir numa fubica até o Riacho Verde, onde o forró troava até manhã no dia seguinte, tendo Pedro Sousa ou Chico de Amadeu no comando das sanfonas.

Espera-se que o São João, que inspirou a devoção festiva das safras, volte seu poder e o lumiar de sua fogueira divina para clarear as nossas mentes e nossos corações quase alucinados, para que compreendamos o tempo de espera que nos resta para sairmos dessa clausura doméstica que, se nos protege da COVID-19, nos distancia da normalidade do dia a dia.

Mesmo assim, por via das amizades que nos aproximam nas redes sociais, aproveitamos esse período junino para uma confraternização silenciosa sem fogos, mas com fogueiras de estimação por quem estiver lendo ou sabendo dessa nossa iniciativa de confraternização nesse São João virtual.

quarta-feira, 24 de junho de 2020

AGLOMERAÇÃO DE PALAVRAS - Por Wilton Bezerra, comentarista generalistas.


Não adianta entrar no “invoco” (ficar invocado), como dizia o nosso saudoso Roberto Ponce de Leon, o “Betão”.
Você viu o vírus por aí?
Não viu, mas sente que o malvado não foi embora e continua semeando desgraça, enquanto continuamos reclusos, buscando oxigênio do ato de pensar e escrever.
Por falar nisso, será tão difícil compreender que se ama no outro o que falta em nós?
Pensar o contrário, nos reduz a um otário, que imagina não precisar de ninguém, indiferente a presença do outro.
Dou uma esticada a outras situações, concluindo que, se queda de rede matasse, muita gente morreria pelo peso da consciência.
E mais: se arrependimentos provocassem óbitos, as populações seriam, certamente, bem menores.
Aliás, qual o sentido dessa caminhada sem sentido?
O que está valendo, cidadão: a fruição da vida ou a luta para morrer ao lado de um saco de dinheiro?
Quem realmente se dá ao trabalho de pensar nisso, hein?
Outra coisa: a birra com essa história de “novo normal” precisa ser melhor explicada para o público ouvinte do locutor que vos fala.
A bronca é com a palavra “normal”.
Nos regimes totalitários, quando a tortura e os “suicídios” comiam de esmola nos porões, a súcia trabalhava um cenário de “normalidade”.
Enfim, diríamos nesse ajuntamento de palavras que “as fotografias deviam pertencer, por justiça, aos que não saem nas fotografias” e que “as viagens são daqueles que nunca saíram da aldeia”
Fiquemos por aqui, nessas elocubrações, porque essa história de esticar a corda (os assuntos) pode ser um perigo.
Gracias.
P.S.: Na ilustração, pintura de Pavel Fedotov retrata a morte de um paciente com cólera no século XIX

terça-feira, 23 de junho de 2020

Existem coisas de difícil compreensão - Por Antônio Morais


01 - O presidente de uma república que tem 210 milhões de habitantes, governar desprezando a população a míngua de quaisquer cuidados e deixando-a a mercê de uma pandemia de um vírus cruel e assassino.

02 - Um governante desdenhar os até agora 50 mil mortos e debochar dos familiares sem nenhuma compaixão. 

03 - Governar sem ministro da saúde e da educação "menoscabando" as duas principais pilastras da construção de uma nação e de um povo.   

04 - Atritar os poderes da pátria, e, fazer do executivo que conduz "um único objetivo" : Impedir que a justiça alcance os filhos e os amigos milicianos criminosos.

05 - E, por fim, a mais inacreditável de todas : Um bando de pessoas a defender um governo que não tem  direção alguma.

segunda-feira, 22 de junho de 2020

Bolsonaro é cúmplice de Weintraub - Por José Newmanne Pinto.


O presidente Jair Bolsonaro foi coadjuvante de um vídeo postado em redes sociais do protagonista Abraham Weintraub anunciando a demissão deste do Ministério da Educação e sua indicação para uma diretoria brasileira no Banco Mundial, em Washington, EUA, com salário de 100.000 reais por mês, pago por todos nós, pois se trata de um emprego público brasileiro. 

E providenciou que o ato só fosse publicado em edição extra do Diário Oficial na manhã de hoje quando o ex desembarcou e recebeu tratamento especial por usar passaporte diplomático de ministro, com isso, burlando ordem do governo norte-americano de proibir entrada de pessoas originárias ou com passagem pelo Brasil. 

Essa manobra foi feita enquanto os ministros da Justiça, André Mendonça, da Secretaria-Geral da Presidência, Jorge Oliveira, e da Advocacia-Geral da União, José Levi Amaral Júnior levavam um aceno de paz ao ministro Alexandre de Moraes, do STF. 

Tramoia capaz de figurar em armações do “Anjo”.

‘O presidente está fragilizado e a caminho de um impedimento’ - Por Merval Pereira.


A prisão do ex-assessor de Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, é um ingrediente político importante a dificultar o apoio do centrão, que é tão fundamental para o governo num momento de desgaste político. 

Merval comenta: ‘Encarece de um lado e dá certo medo de outro. O risco ficou maior porque o presidente está fragilizado e a caminho de um impedimento. 

Não se sabe quanto tempo isso vai levar’. Para o analista, a investigação sobre Queiroz não vai parar no esquema de ‘rachadinha’, mas avançar para a questão da relação com milicianos.

VIVER É UMA ARTE DE VIVER A VIDA - Por Edmilson Alves


Viver é uma arte de viver, há necessidade de ser forte, otimista, generoso, amoroso, carinhoso e não quero migalhas de seu amor, nosso caminho é a arte de viver a vida, conjugando o verbo amar em sua plenitude, Viver é uma arte de viver fantasias, sonhando com ficções carinhosas que não me deixa viver com migalhas de amor, viver é uma arte de viver com o amor dengoso, fascinante que mexe com o coração, alterando o ritmo cardíaco por conta de um só desejo que por si basta,

Viver é uma arte de viver com o corpo transbordando a emoção, pra a gente soltar o ímpeto do desejo pra mostrar que sabe amar. Viver é uma arte de viver com o coração sangrando de paixão, emergindo a energia do amor na alma, pra o todo de tudo sentir prazer e jamais esquecerr que vale a pena viver a arte de viver a vida! Os fantasmas que entorpecem o coração é uma loucura que ilumina o despertar do amor, permitindo nova vida, sem receio de abandono, pois, o amor com amor se paga, e, viver a arte de viver a vida, paga o amor retribuindo com mais amor.

As palavras produzem sentido quando criam a esperança de que a arte de viver a vida é um poder pra refletir, sobre o que somos e o que não somos. Viver a arte de viver a vida é não esquecer você, minha deusa linda abençoada por Deus - minha FRINEIA que é linda e doce é jamais vou esquecer minha deusa nem a arte de viver a vida!

Familia Bolsonaro em polvorosa - Por José Newmanne Pinto.

Fabrício Queiroz, protagonista do processo de rachadinha e eventual lavagem de dinheiro do primogênito do presidente Jair Bolsonaro, Flávio, em seu gabinete na Alerj, foi, afinal, encontrado pela polícia. 

E simplesmente estava escondido num imóvel de propriedade do advogado Frederick Wassef, que presta seus préstimos de faz-tudo à família Bolsonaro: pai, mulheres e filhos. 

O escândalo veio atormentar ainda mais o capitão na semana em que o inquérito pedido por seu protegido Augusto Aras, procurador-geral da República, fez buscas, apreensões e quebras de sigilos nos bolsonaristas acusados de financiar, organizar e participar de atos antidemocráticos. 

E no dia em que, por 10 a 1, o plenário do STF deu o sinal para devassar o gabinete do ódio de outro filho, Carlos.

domingo, 21 de junho de 2020

Capitão perde seu melhor papel: culpar os outros - Por Josias de Souza

A teatralidade radical de Jair Bolsonaro começou a perder o nexo na manhã da última quinta-feira. A prisão do amigo Fabrício Queiroz num imóvel pertencente ao advogado da família Bolsonaro expôs o capitão a um revés que lhe sonega o papel que melhor desempenha. 

Pela primeira vez, não pode culpar os outros a menos que queira apertar o nó que adorna o pescoço do primogênito Flávio.

A conjuntura impôs a Bolsonaro uma encenação para a qual ele não estava ensaiado. Ficou momentaneamente proibido de ser o brigão que aprecia. Obrigou-se a parecer o conciliador que nunca foi. Na quinta-feira, horas depois da cana de Queiroz, serviu na bandeja aos "vagabundos" do Supremo a cabeça de Abraham Weintraub, o mastim ideológico que mantinha na pasta da Educação.

Na sexta, Bolsonaro enviou ao apartamento do desafeto Alexandre de Moraes, em São Paulo, uma missão de paz composta de três membros do seu staff jurídico: os ministros André Mendonça (Justiça) e Jorge Oliveira (Secretaria-Geral), e o advogado-geral da União José Levi Mello do Amaral Júnior.

Suprema ironia: apenas 48 horas antes, Bolsonaro ainda estava sob a influência dos auxiliares que aguçam os seus maus bofes, reivindicando o sangue dos rivais. Ralhava com o mesmo Alexandre de Moraes, que jogara o peso de sua caneta de ministro do Supremo em despachos que enviaram os rapazes da Polícia Federal a 21 endereços de bolsonaristas e invadiram as contas bancárias de 11 parlamentares governistas.

"Estão abusando. Isso está a olhos vistos", dissera o Bolsonaro irascível de sexta-feira. "Está chegando a hora de tudo ser colocado no devido lugar". Os próximos lances de Bolsonaro serão complicados. A maneira como o capitão lidará com as adversidades haverá de marcar a história do seu governo. Além do enrosco chamado Queiroz, há os três inquéritos que correm no Supremo.

Num dos inquéritos, apura-se a denúncia de Sergio Moro de que Bolsonaro tramou a conversão da Polícia Federal num aparato político. Noutros dois, investiga-se a indústria de notícias falsas e de ódio antidemocrático que o bolsonarismo mantém nas redes sociais e nas manifestações de rua.

No momento, pode parecer exagerada a afirmação de que o governo Bolsonaro flerta com o impedimento ou a cassação. Mas com o número de infectados do coronavírus ultrapassando a casa de 1 milhão de pessoas e a pilha de mortos ainda na ascendente, o brasileiro tem dificuldade de enxergar a serventia de um presidente que arrasta na conjuntura a bola de ferro de um amigo tóxico e uma agenda penal.

As palavras que Bolsonaro jogou ao vento premonitórias. Está mesmo "chegando a hora de tudo ser colocado no devido lugar."

sábado, 20 de junho de 2020

“Os generais não sabem fazer saúde” - Por Luiz Henrique Mandetta.


Em entrevista à AFP, Luiz Henrique Mandetta classificou como “decepcionante” e “chato” a militarização do Ministério da Saúde.

“Foi decepcionante, foi chato. Os médicos não sabem fazer guerra e os generais não sabem fazer saúde. 

A história vai dizer, os números vão dizer, desde que se tenha clareza e que não haja censura a eles.”

O DIA EM QUE CONHECI O MARACANÃ - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.


Acontece o seguinte: em minha infância, no Crato, lá pelos 11 anos de idade, era fissurado em futebol. Acompanhava o campeonato carioca pelas emissoras do Rio de Janeiro, principalmente, a Globo, da dupla Valdir Amaral e Rui Porto. Nesse tempo, nós tínhamos como base de informação o rádio, os jornais O Globo e Última Hora, que só chegavam ao Crato pela Real Aerovias, às segundas-feiras, e o cinejornal Atualidades Atlântida, antes de começar o filme em cartaz. Ah, sim: os cinemas se chamavam Moderno e Cassino.

Os momentos de futebol no cinema eram resumidos a três minutos de duração, mas o suficiente para a gente ver Dida, Gerson, Babá, Garrincha, Nilton Santos, Belini, Sabará e outros, tocando a bola. A Revista do Esporte, de circulação nacional, só chegava às livrarias com dois a três meses de atraso.

Na minha meninice, achava o Rio um lugar inalcançável e internalizei, por isso, o sentimento de que assistir um jogo do Maracanã era uma impossibilidade na vida. O tempo passou e, em 1976, já profissional do rádio esportivo, em Juazeiro do Norte, numa conversa com o meu compadre José Afonso de Oliveira, profissional da rede bancária, soube que ele viajaria para o Rio, numa sexta-feira, antecedendo a decisão da Taça Guanabara, entre Vasco e Flamengo, no domingo.

Disse do meu sonho de conhecer o maior estádio do Mundo e, imediatamente, José Afonso mandou que eu arrumasse as malas para começar a viagem, num avião Bandeirantes, de Juazeiro para Salvador, e de lá para a cidade maravilhosa, pela extinta Varig. Fiquei sem acreditar, imaginei que o compadre estivesse de brincadeira. Mas, felizmente, foi tudo verdade. Chegando, encantado com Copacabana, como o “Zé Matuto que foi à praia”, meu pensamento estava totalmente voltado para o estádio, onde cabiam 200 mil torcedores.

Depois de um trajeto demorado, com o Rio fervendo em torno do “Clássico dos Milhões”, chegamos ao Maracanã e, ao vê-lo lotado, não contive a emoção; fiquei deslumbrado. Foi uma epifania, uma visão do paraíso; de um tamanho muito maior do que eu imaginava, quando criança. Como sabem, a mente de uma criança não respeita medidas exatas. O meu Flamengo foi derrotado pelo Vasco, em decisão por penalidades. O resultado não me entristeceu. Estava impregnado de encantamento com o templo do futebol.

Quem completa 70 anos, hoje, é esse Maracanã verdadeiro, estupidamente assassinado e reduzido a um não lugar. Um crime perpetrado contra um dos mais fortes símbolos do Brasil. Num país desmemoriado, é assim.

P.S.: A foto, acima, foi batida no ano de 1985, quando levei a minha esposa Araci e os mais novos, Márcio e Marcel, para conhecer o Maracanã. O jogo era entre Flamengo e Ceará.

Momento Político - Por Merval Pereira.

"A situação agora ficou muito mais complicada para o presidente".

Merval comenta a prisão do ex-assessor de Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, em Atibaia, SP. "Se tivessem encontrado Queiroz em lugar que não tivesse comunicação com a família Bolsonaro, não haveria problema". 
Agora, sendo na casa do advogado do presidente e do Flávio, aí é uma coisa gravíssima. Todo mundo perguntando onde estava o Queiroz e ele estava lá, na casa do advogado do Bolsonaro. O analista avalia que a situação do presidente fica complicada.


"Temos um presidente que trabalha na clandestinidade".

Merval Pereira diz que a visão de Bolsonaro sobre o cargo e a democracia "é uma visão completamente distorcida". 
Merval acrescenta que o presidente acha que os demais poderes tem que se submeter ao Executivo. "Bolsonaro não sabe governar, ele não tem projeto para o país". 

Merval acrescenta que a única proposta de Bolsonaro é acabar com o que foi feito.

Bolsonaro acuado - Por o Antagonista.

Reportagem de Helena Mader na Crusoé mostra como o avanço das investigações em curso no STF e no Ministério Público do Rio deixaram Jair Bolsonaro ainda mais exposto em várias frentes.

Acuado, o presidente vê aumentar o já salgado preço do apoio de parte do Congresso Nacional - Centrão.

Bolsonaro “alcançou, nas últimas horas, o perigoso estágio experimentado por antecessores incapazes, por circunstâncias diversas, de se segurar na cadeira presidencial até o fim do mandato: aquele em que, em razão da multiplicidade de frentes que concorrem para fragilizá-lo politicamente, a situação nunca é tão ruim que não possa sempre piorar”, diz a reportagem.

“Com a prisão de Queiroz, o cerco vai se fechando em torno dos Bolsonaro”, diz Merval Pereira…

“Os fatos vão mostrando que ele estava sendo protegido pelos Bolsonaro, e o advogado Wassef, figurinha fácil nos Palácios, era a ligação entre eles. 

A casa era um simulacro de escritório de advocacia, o que mostra a má fé do advogado, provavelmente para se valer da inviolabilidade garantida por lei para esse tipo de imóvel.

sexta-feira, 19 de junho de 2020

SERGIO MORO ESTREIA COMO COLUNISTA DA CRUSOÉ - Por o Antagonista.


Sergio Moro é o novo colunista da revista Crusoé. Ele estreia na próxima edição, que irá ao ar nesta sexta-feira, 19 de junho. Os seus artigos serão quinzenais.

Sem as amarras de magistrado e de ministro, Moro está livre para dizer o que pensa sobre o contexto nacional e dar a sua visão sobre os mais diversos assuntos que interessam ao Brasil.

Esquerdistas e bolsonaristas mentem que a Crusoé e este site são instrumentos da Lava Jato. É uma acusação falsa, como sabem os nossos leitores. Somos apenas vozes que, dentro dos limites do jornalismo, juntam-se às de magistrados, procuradores e principalmente cidadãos comuns que desejam legar um país de verdade a filhos e netos. 

Neste coro, a Crusoé pode contar agora com a voz livre do ex-juiz de Curitiba e ex-ministro da Justiça. Na condição de colunista, ele também deverá fazer história.

Seja bem-vindo, Sergio Moro.

ARROUBOS - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.


O ser humano, quando é novo, grande e besta, tem a presunção de mudar o mundo que ele começou a conhecer.
Mal chega e já fica botando defeito em tudo.
Além do quê imagina que o mundo passou a existir a partir do seu nascimento. Antes, não existia nada, nem o Fla X Flu.
Por essa e outras, o passado não é cultuado, o antigo não vale um Cibazol. Visto como “coisa de museu”.
Daí, é um pulo para os movimentos contra o que está estabelecido, tudo é taxado de careta e outras abominações.
O viés político juvenil clama por posições rotuladas esquerdizantes naquela máxima: “Quem não é de esquerda, antes dos 30, não tem coração. Quem não é de direita depois dos 30, não tem cabeça”.
Eu, na minha juventude sem atitudes ditas “revolucionárias” no comportamento, considerado “quadradinho”, fiquei na geral (onde não se vê, mas se sente o jogo) como ponto de observação.
Pouco tempo depois, a gente vai entendendo que o homem sem ilusão (muito mais forte do que a realidade) não adiciona sentido algum à vida.
Numa resenha literária, “tomei conhecimento” de que Jean Paul Sartre disse, ao se dar conta do absurdo da vida, que devemos resistir a isso e procurar viver como se a vida tivesse sentido.
A morte mostra que a vida é uma piada.
Mas, retomando a conversa, na procissão da vida, vamos entendendo que, para mudar o mundo, temos que mudar a nós próprios.
Sem isso, não dá para acreditar que uma pandemia, por pior que seja, se torna razão para se ter um reencantamento do mundo, depois dela.
O tempo vai mostrando que não se muda o mundo somente com as armas do nosso abuso e utopia.
As demandas são outras; a natureza é sábia, mas os homens são sabidos e a parada é enjoada.
Ao se tentar fazer depurações, vamos sendo convencidos de que não é tarefa fácil tirar os vícios que o mundo carrega.
Na medida em que nos distanciamos de coisas essenciais (como a cooperação entre os viventes), concluímos que para mudar o mundo a situação é mais complexa do que imagina a nossa vã “besterologia”.

quinta-feira, 18 de junho de 2020

Deputado diz que Bolsonaro foi ‘emparedado pela ala olavista’ e cita 4 ‘erros’ do presidente - Por O Antagonista.


O deputado Fausto Pinato (PP) de São Paulo, em mensagem enviada a O Antagonista, disse que Jair Bolsonaro foi “emparedado pela ala olavista” de seu governo.
“O presidente foi iludido de que poderia impor a hierarquia militar nas instituições brasileiras”, afirmou.

O deputado elencou, então, “quatro erros” de Bolsonaro — no entender dele, claro: 
1) atacar os Poderes Judiciário e Legislativo. 
2) achar que as Forças Armadas apoiariam “a insana estratégia do gabinete do ódio”. 
3) achar que indicando Augusto Aras “poderia contar com o apoio da PGR”. 
4) achar que trocando o ministro da Justiça “poderia interferir nos trabalhos da Polícia Federal”.

Para Pinato, “o resultado dessa lambança administrativa desaguou em uma crescente queda de confiança e instabilidade político-administrativa”.
“O pior de tudo é que grande parte dos bolsonaristas continua agindo como se nada estivesse acontecendo, a exemplo do ainda ministro da Educação.”

A PRISÃO DE QUEIROZ E A MALDIÇÃO DOS SÍTIOS EM ATIBAIA - GUILHERME AMADO, ÉPOCA.


Quis o destino que um sítio em Atibaia trouxesse mau agouro a outro presidente da República. Sítios em Atibaia (SP) definitivamente não trazem sorte a presidentes da República.

Um imóvel que Lula tinha, segunda a Justiça, em nome de laranjas, foi uma das razões de sua ruína. 

Agora, Fabrício Queiroz é preso numa casa em Atibaia pertencente a Frederick Wassef, o advogado que Flávio Bolsonaro que jurava de pé junto não saber do paradeiro do ex-chefe de gabinete de seu cliente.

O bolsonarismo no camburão - Por O Antagonista.


Como mostramos mais cedo, Sara ‘Winter’ Giromini foi levada hoje para a Colmeia, a penitenciária feminina de Brasília.
O Antagonista obteve com exclusividade a imagem da ativista bolsonarista numa viatura da Polícia Federal ao lado de Sara está Erica Viana de Souza, outra militante do 300 do Brasil, também presa na Colmeia.

quarta-feira, 17 de junho de 2020

“CAUSOS” DE CHAGAS DO TAMBAÚ” - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.


Homem de várias atividades comerciais em Juazeiro do Norte, o senhor Chagas do Tambaú, já passando da barreira dos 85 anos, nunca abriu mão de levar a vida de maneira bem humorada.
Certa feita, voltando de Serrita, Pernambuco, onde tem negócios, deu carona a uma senhora que se dirigia à localidade de Batateiras, no Crato.
No trajeto, a conversa foi boa, com a senhora falando da vida e da religião, enquanto Chagas Tambaú fazia referências ao movimento dos seus negócios.
Ao se aproximar da Batateiras, a senhora pediu: “Tá bom aqui, seu Chagas, (gravou até o nome dele) cheguei ao meu destino”.
O comerciante se pôs à disposição para uma nova carona, quando viesse de Serrita e a encontrasse de novo, seguindo-se os agradecimentos: 
“Muito obrigado ao senhor. Vou rezar pedindo pela sua felicidade e um aumento no seu negócio”.
No que Chagas respondeu: “Reze só para endurecer que o tamanho tá bom”.
Noutra ocasião, bateu em Tambaú a lembrança boa dos tempos de farra.
Saiu de casa e, ao chegar a um barzinho organizado, se deparou com um bocado de meninas novas e bonitas.
Duas delas deram uma olhada em direção à sua mesa, como que esperando um convite para uns drinques.
Dito e feito: perguntaram se Chagas pagaria uma bebida e uma comidinha e a resposta foi imediata: “Na hora, meninas, podem sentar”.
No papo, as garotas “passaram o pano” na figura do homem já um tanto desgastado pelo tempo e quiseram saber se o mesmo aguentaria o tranco na ida a um motel.
Entusiasmado, Chagas foi logo adiantando que, apesar da idade, estava só o filé.
Acreditando na conversa de filé, a caravana seguiu para o motel mais próximo.
Na hora “H”, no entanto, Chagas Tambaú (talvez, pela emoção) “negou fogo”.
Desapontada, uma das meninas disse: “ O senhor nos “empancou” garantindo que estava só o filé, e acontece um negócio desse”
Sem se perturbar, Chagas respondeu: “Qual o problema, meninas? Filé é mole mesmo e nunca ouvi falar de filé duro”.

Noticias - Merval Pereira.


'Evidente que presidente está por trás de ataques ao Supremo e ao Congresso'.

Depois de vários meses, inquéritos sob comando do Alexandre de Moraes, começam a resultar em prisões e mandados de busca e apreensão. Tudo contribui para esquentar o clima político, porque são todos aliados de Bolsonaro. 

‘O alvo é a propagação de fake news. E o Bolsonaro tem muito apoio desta milícia digital que atua apoiada por ele. Ele mesmo diz: é a mídia que eu tenho’.


'É preciso desbaratar essa rede que financia ataques à democracia'.

Merval Pereira analisa a prisão de Sara Winter durante ação da Polícia Federal. Sara é alvo de inquéritos que investigam fake news e manifestações antidemocráticas. 

Ela chefiava um grupo de apoiadores do presidente que ficou acampado na Esplanada por mais de um mês. Integrantes desse grupo atacaram o prédio do Supremo Tribunal Federal com fogos de artifício.


Sara teve o que pediu - Por José Newmanne Pinto.


A militante bolsonarista Sara Fernanda Giromini, que usa o codinome de Sara Winter, britânica, criminosa duas vezes (por ter sido espiã e nazista), teve, enfim, o que praticamente pediu: foi presa. 
Líder de um insignificante movimento golpista, que participa de atos antidemocráticos, clamando por Ato 5, intervenção militar com Bolsonaro e outras sandices, responde agora na cela por crimes contra a Lei de Segurança Nacional. 
Desaforada, desafiou o relator do inquérito no STF, Alexandre de Moraes, a uma briga de socos e ameaçou de invadir sua casa após localizar seus empregados domésticos. 
Ao contrário do que esperava, seu ídolo, o “mito” Bolsonaro, não apareceu para tirá-la da cadeia e ela apelou para o direito ao silêncio no primeiro depoimento feito à Polícia Federal.


Bolsonaro arma milícias fardadas.

O ex-subcomandante da PM do Distrito Federal, coronel Sérgio Luiz Ferreira de Souza (e, por isso mesmo, corretamente foi demitido pelo governador Ibanêis Rocha), mostrou, ao não reprimir o atentado dos bolsonaristas que simularam bombardear a sede do STF com explosão de fogos de artifício, similar à feita por chefões do tráfico de drogas e de milícias na periferia miserável do Rio, que o autogolpe com que o presidente Jair Bolsonaro conta para evitar que polícia e Poder Judiciários desvendem e punam crimes de seus filhos, é de natureza policial-militar. 

Ou seja, nada tem que ver com Forças Armadas, cuja baixa oficialidade e os generais de camisolão dependurados nos cabides de emprego do governo federal de fato o apoiam, mas não quem comanda tropas. 
As PMs estaduais estão sendo doutrinadas pela direita chula há muito tempo e vários episódios que cito neste vídeo comprovam esse risco. Além disso, também chamo a atenção para buscas, apreensões e quebras de sigilo bancário de empresários e parlamentares de direita burra e insana, que financiam e organizam atos antidemocráticos.

terça-feira, 16 de junho de 2020

Sua Alteza Real o Príncipe Luiz Philippe de Orleans e Bragança - Por Era Imperial.


Sua Alteza Real o Príncipe Luiz Philippe de Orleans e Bragança – Príncipe de Orleans e Bragança.

Ao contrário do que muita gente pensa o príncipe Luiz Philippe não é um príncipe brasileiro, mas sim de Orleans e Bragança. 
O pai do mesmo, Dom Eudes de Orleans e Bragança, nascido príncipe do Brasil, abdicou de seu título brasileiro para casar com Ana Bárbara Maria de Moraes, conservando apenas o título de Príncipe de Orleans e Bragança para si e para seus descendentes. 
O príncipe Luiz Philippe está na linha de sucessão ao extinto trono francês pela Casa de Orleans. O príncipe é deputado federal por São Paulo. 
É autor do livro "Por que o Brasil é um país atrasado?".