"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".
Dom Helder Câmara
quarta-feira, 31 de maio de 2023
04 - Escolhidos de São Raimundo, você se lembra? - Por Antônio Morais.
"O que ex-petistas falam do Lula" - Postagem do Antonio Morais.
"Lula não tem caráter. Ele é um oportunista".
Chico Oliveira - Sociólogo.
"Lula ignora a constituição e se acha acima do bem e do mal".
Hélio Bicudo - Jurista.
"Lula é um farsante. Não merece confiança. É um governo para enganar pessoas".
Ferreira Gullar - Poeta.
"Lula chefia uma organização criminosa capaz de roubar, matar, liquidar qualquer um que passe na sua frente ameaçando o seu projeto de puder".
Heloíza Helena - ex-senadora do PT.
057 - Preciosidades antigas de Várzea-Alegre - Por Antônio Morais.
03 - Escolhidos de São Raimundo, você se lembra? - Por Antônio Morais.
terça-feira, 30 de maio de 2023
056 - Preciosidades antigas de Várzea-Alegre - Por Antônio Morais.
Estadão publica editorial com duras críticas ao STF.
Jornal lamentou a postura de ministros da Corte e fez alerta.
O Estado de S. Paulo publicou um editorial nesta terça-feira, 30, com duras críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo o jornal, os integrantes da Corte não têm tido postura adequada exigida pelo cargo.
Ao comentar a presença dos ministros Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes em um churrasco promovido pelo presidente Lula no Palácio da Alvorada, o Estadão disse que ambos já deveriam saber que “toga não é traje esporte fino”. “É evidente que os dois ministros foram convidados não por suposta amizade com o presidente, e sim porque integram o STF, lugar por onde trafegam interesses do governo”, observou o jornal.
“Em particular, foi uma oportunidade para alinhar as bases após as medidas do Congresso que evisceraram o Ministério do Meio Ambiente e outros”, afirmou o Estadão. “O caso pode parar no STF. Como fica a percepção de independência dos ministros?
Lula aproveitou para comunicar aos comensais que indicará seu amigo e advogado, Cristiano Zanin, para a vaga de Lewandowski”.
Conforme o jornal, também não foram adequadas as mais recentes indicações de Lula para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O petista emplacou dois aliados de Moraes no TSE, um dia depois de almoçar com o ministro. “Mais cedo ou mais tarde, a Corte se debruçará sobre os processos que pedem a inelegibilidade do maior adversário de Lula, Jair Bolsonaro”, lembrou o jornal.
“Qual será a percepção da população sobre sua isenção?”
Por fim, o Estadão disse que se o STF quer respeito, precisa se dar o respeito.
02 - Escolhidos de São Raimundo, você se lembra? - Por Antônio Morais.
MAL ESTAR - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.
Uma amargura que não se sabe de onde vem. Não tem escavação que dê conta.
Há momentos em que a gente pensa que é cansaço. Seria alguma doença, entre tantas que pululam por aí?
Fora de cogitação. Quem está doente é o caráter brasileiro.
O vazio que nos habita é uma possibilidade, meu prezado.
Cismados, só acreditamos no que nos interessa, como que procurando uma arte que justifique a vida da gente.
Sensação escrota que nos leva a pensar a vida como algo que não vale a pena.
Pressão interna ou externa? Como saber, diante de um impasse estranho?
A condição humana com suas dores, alegrias e contradições?
Não vamos chegar ao paroxismo de achar que estamos perdendo o juízo.
Nada disso. Ninguém está se aproximando da loucura.
Não consta o cotidiano que nos esmaga?
Talvez, os sintomas sejam mais decorrentes de uma altissíma taxa de preguiça.
Então, tomemos uma atitude, pura ou com gelo.
055 - Preciosidades antigas de Várzea-Alegre - Por Antônio Morais.
Ex-prefeito de nossa cidade, homem de fina lhaneza no trato com as pessoas, porém não gostava de lengalenga, de bajulação e puxa saco.
Havia em Várzea-Alegre, a sua época, um vereador que por nada estava usando a palavra e fazendo aquele belo e memorável discurso. Bastava reunir meia duzia de pessoas numa roda que o orador pedia a palavra e mandava o verbo, se transformava num autêntico "Ruim Barbosa".
Dr. Dario não gostava nada daqueles vexames ou seja, do vocabulário do nobre vereador.
Durante o seu governo, por ocasião da inauguração de uma escola no distrito de Naraniú, com a presença do Deputado Federal Joaquim de Figueiredo Correia, conterrâneo ilustre, o Dr. Dario prevendo o discurso do vereador foi à casa do ilustre edil e falou que como era uma reunião simples, o vereador convidasse os amigos, “mas não havia necessidade de fazer nenhum discurso”.
Mais que nada, na hora marcada, ao chegar com a comitiva no local, o vereador subiu num tamborete e começou um solene discurso nos termos que se segue :
“Incelentismo compadre Figueiredo Correia, reverendísimo prefeito Dr. Dario Moreno e oturidades que aqui tão. – Eu num tem palavras”....
Dr. Dario se aproximou bem do ouvido do vereador e falou quase inaudível : Palavras você tem, o que você não tem é vergonha!
01 - Escolhidos de São Raimundo, você se lembra? - Por Antônio Morais.
segunda-feira, 29 de maio de 2023
Indiferença humana - Por Antonio Morais
domingo, 28 de maio de 2023
Colunista de "O Globo" critica churrasco de Lula com ministros do STF.
Segundo Merval Pereira, a presença de magistrados mostra a ‘promiscuidade de Brasília’
Na sexta-feira 26, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva promoveu um churrasco no Palácio da Alvorada. A festa reuniu magistrados do Supremo Tribunal Federal (STF), líderes partidários e ministros de Estado.
Merval Pereira, colunista do jornal O Globo, criticou o encontro em artigo publicado neste domingo, 28. “Não causou espanto pela frequência com que ministros do Supremo se encontram em Brasília com políticos, advogados e empresários em reuniões informais, mesmo quando esses respondem a algum processo que está ou poderá estar em votação no STF.”
Conforme o colunista, entre os assuntos discutidos no churrasco estava a política ambiental do governo, que foi modificada no Congresso na última semana, causando uma derrota para Lula e seus ministros. “O caso pode parar no Supremo, mas essa possibilidade não inibiu os ministros”, afirmou o jornalista.
Entre os magistrados que participaram do churrasco estavam Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes. “Considerado o mais influente ministro do Supremo, Gilmar Mendes encontrou um concorrente à altura em manobras de bastidores no ministro Alexandre de Moraes, assim como já tivera no ministro Luis Roberto Barroso um constitucionalista de saber tão reconhecido quanto o seu”, escreveu o colunista. “Essa promiscuidade brasiliense não é prerrogativa da nossa capital, embora a discrição seja maior na maioria dos países.”
Moraes, o “poderoso de Brasília”
O jornalista ainda afirma que Alexandre de Moraes é o novo poderoso de Brasília, com o destaque que tem tido suas ações, “muitas vezes contestadas, mas indubitavelmente relevantes para a defesa da democracia.”
“Movimentou-se para que as duas vagas abertas no Tribunal fossem preenchidas por indicações suas, o que aconteceu em tempo recorde. Num dia, Moraes teve um almoço com o presidente Lula, no dia seguinte os dois advogados estavam nomeados. Moraes agora controla totalmente o plenário do TSE, o que o transforma em um poderoso partícipe do jogo político de Brasília.”
“Antes mesmo de ter conseguido nomear dois advogados ligados a ele, Alexandre de Moraes já conseguira a condenação, por unanimidade, do ex-promotor da Lava-Jato Deltan Dallagnol, que perdeu seu mandato de deputado federal no TSE. Além do voto de relator, os demais ministros levaram cerca de 1 minuto para condená-lo, votação tida como articulada por Alexandre de Moraes, que queria uma decisão sem dissidências para fortalecer o tribunal.
Pelo menos um ministro garantiu a Dallagnol que votaria a seu favor, mas mudou de ideia.”
Estadão: ‘Uma Corte constitucional contra a Constituição’.
Jornal criticou prorrogação dos inquéritos ‘secretos’ do STF.
O jornal O Estado de S. Paulo publicou um artigo nesta sexta-feira, 26, com críticas à prorrogação do Inquérito 4.874, para investigar as supostas milicias digitais. É a sétima vez que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), protela a conclusão do inquérito, que teve início em julho de 2021. A investigação foi aberta, segundo o jornal, sob o argumento de defender o Estado Democrático de Direito e a independência da Suprema Corte. “Mas sua perpetuação está desmoralizando a autoridade da Corte e ameaçando a normalidade do Estado Democrático de Direito.”
O jornal também criticou o Inquérito 4.781, das fake news, aberto em 2019 para defender o Estado Democrático de Direito e a independência da Suprema Corte. “Mas já então ela foi lanhada por um vício de origem. Sem justificativa razoável, o relator, Alexandre de Moraes, contrariou o princípio da publicidade e decretou sigilo sobre as investigações — o mesmo que impera sobre o inquérito das milícias digitais.”
“Todo poder emana do povo. O da Justiça também”, afirma a publicação. “Mas, ante a capa do sigilo, o povo não pode escrutinar a competência e a legalidade de diversas medidas excepcionais no âmbito desses inquéritos, como a prisão ou censura de representantes eleitos, jornalistas, empresários e influenciadores, quebras de sigilo, bloqueios de contas ou multas exorbitantes”, critica.
Ainda conforme o Estadão, sob o pretexto de circunstâncias excepcionais, os inquéritos foram alargados a ponto de conferir ao STF uma espécie de juízo universal de defesa da democracia.
“Um inquérito de 2019 instaurado para investigar informações fraudulentas e ameaças ao STF foi empregado em 2023 para arbitrar o debate sobre o projeto de regulação das redes digitais, através da censura a manifestações críticas das plataformas. Até denúncias de falsificação do cartão de vacinação do ex-presidente da República e outras autoridades foram fagocitadas pelos intermináveis e indetermináveis inquéritos.”
O jornal também questiona a atuação do relator dos inquéritos no STF. “Contrariando a Lei Orgânica da Magistratura, Moraes se manifestou várias vezes fora dos autos em redes sociais, qualificando investigados como ‘terroristas’ e ameaçando-os com punição implacável”, afirma. “Prisões preventivas foram decretadas de ofício e estendidas arbitrariamente.”
Ainda segundo o jornal, exceto em condições excepcionalíssimas, inquéritos devem ser conduzidos com transparência e publicidade, e, sobretudo, devem ter objeto determinado e um desfecho, seja a denúncia, seja o arquivamento. “É o que determina a Constituição, a lei e a jurisprudência da Corte. Mas, em nome da defesa da democracia, a própria Corte — guardiã da Constituição e instância máxima do Poder Judiciário — as está descumprindo.”
054 - Preciosidades antigas de Várzea-Alegre - Por Antônio Morais.
ANONIMATO DOS INVEJOSOS - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.
"Prefiro o ser humano coletivamente". Não lembro quem afirmou isso.
Pensei: o homem não seria bem melhor sozinho? Está na cara que sim.
"Em forma de multidão, as pessoas não se sentem responsáveis por seu atos. O culpado é o grupo". Tostão.
Há muito tempo, carrego a conclusão de que os covardes precisam do anonimato da multidão, como escudo para agir.
Como se sabe, a pretexto da paixão, admite-se todo tipo de crime no futebol. Da xenofobia ao racismo, passando por outras deformações.
Observa-se na perseguição dos torcedores espanhóis a Vinícius Júnior, um outro componente covarde: a inveja.
Realizado financeiramente, através da arte de fazer com o corpo coisas difíceis e maravilhosas jogando futebol, o brasileiro provoca inveja.
Sim. Não é apenas o preconceito, é a velha e desprezível inveja em forma de multidão.
"A inveja é o mau hálito da alma". Roberto Campos.
sábado, 27 de maio de 2023
053 - Preciosidades antigas de Várzea-Alegre - Por Antônio Morais.
Pedrinho de Hermínia, um excelente motorista e também um eterno gozador. Era impressionante a facilidade que ele tinha para contar piadas, imitando as vozes dos personagens.
Um exímio motorista de caminhão, meu amigo, conterrâneo e camarada, prestou serviços a vários empresários e comerciantes de Várzea-Alegre.
sexta-feira, 26 de maio de 2023
Marina Silva no governo Lula: pedir para sair ou engolir sapo? - Por J.R. Guzzo .
Ministra do Meio Ambiente Marina Silva.
A ministra Marina Silva, burocrata-mor do Meio Ambiente e figura colada há anos no ecossistema ambientalista, teve duas realizações notáveis em sua curta permanência no governo Lula.
A primeira foi dizer, para os “bilionários do bem” que se reúnem todos os anos numa estação de esqui na Suíça, que havia “120 milhões” de pessoas passando fome no Brasil. "As agências de “verificação de fatos”, ligadas o tempo todo na fiscalização do que dizem os adversários do PT e suas vizinhanças, não fizeram nenhuma objeção – a ministra é uma dessas personalidades que foi canonizada em vida pela maior parte da mídia, e não pode ser criticada, nunca.
A segunda realização de Marina, antes de se completarem seis meses de governo, foi ver o seu ministério amputado de funções essenciais. Para se ter uma ideia mais precisa das coisas: o Ministério do Meio Ambiente, hoje, é menos do que era no governo anterior, o mais amaldiçoado da história pelos ecologistas, militantes da natureza e salvadores do planeta. Pode?
052 - Preciosidades antigas de Várzea-Alegre - Por Antônio Morais.
Ou Lula repactua o poder ou governará aos trancos e barrancos - Ricardo Noblat.
O país vive um semipresidencialismo irresponsável.
Na política, você não escolhe interlocutor; dialoga com o que se oferece. Quando foi deposto pela ditadura militar da presidência do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo dos Campos, em São Paulo, Lula seguiu negociando reajuste de salários com o então ministro do Trabalho, Murilo Macedo.
Foi no início dos anos 1980. Lula fazia de conta que Macedo não era um dos seus algozes, e o ministro, que Lula ainda estava no comando do sindicato, ou que pelo menos ali ainda dava as cartas. E dava, de fato. Os dois se reuniram muitas vezes às escondidas numa fazenda de Macedo. O governo sabia, mas fingia que não.
Era importante para Lula arrancar do governo benefícios que nas assembleias do estádio da Vila Euclides prometera à massa de operários que acreditava nele. A continuidade de sua liderança dependia também disso. Ao governo interessava que a insatisfação operária não ultrapassasse os limites da região do ABC paulista.
Lula, à época, tinha seus 30 e tantos anos; agora, 77. Não deve ter desaprendido a negociar. Certamente não desaprendeu a avaliar sua força e a dos adversários. Pode ser menos paciente, a lamentar que o tempo tenha avançado tornando as coisas mais difíceis para ele. Bem, mas não foi obrigado a estar onde está hoje. Quis.
No país já existiu um regime chamado de presidencialista. Nele, acima de tudo, mandava o presidente da República. Mesmo assim, um deles matou-se porque queriam derrubá-lo. Outro renunciou porque queria mais poder. Um foi vítima de golpe. O Congresso derrubou dois por meio de um processo de impeachment.
Na prática, o semipresidencialismo foi inaugurado no governo de Temer e chegou ao ponto que está no de Bolsonaro. Para o único presidente que tentou se reeleger e não conseguiu, o fortalecimento do Congresso pouco se lhe dava. O que queria era construir um regime autoritário travestido de democracia.
Lula acabou herdando um semipresidencialismo sem responsabilidade. O Congresso pode quase tudo, jamais pôde tanto, e sua responsabilidade é zero. O governo que arque sozinho com as consequências dos seus atos. Não importa ao Congresso que a maioria dos brasileiros tenha aprovado o programa de Lula.
quinta-feira, 25 de maio de 2023
051 - Preciosidades antigas de Várzea-Alegre - Por Antônio Morais.
Pedro de Joaquim José saiu do sitio Unha de Gato em Várzea-Alegre ainda de menor. Partiu para São Bernardo a procura de trabalho, o que era muito comum a todo varzealegrense naquele inicio da década de 70 do século passado.
Depois de 10 anos bem vividos em São Bernardo, ganhando e juntando dinheiro resolveu passear na terrinha. Trouxe na bagagem uma bicicleta dessas próprias para corridas de ciclismo e a prática de exercícios.
Chegando na cidade, cheio de gírias, um palavreado extravagante, arrumou a bike, vestiu uma roupa nunca vista pra quelas bandas, pôs um tênis, um capacete e saiu para o primeiro passeio.
Na primeira curva da saída da rua São Vicente com Perus bateu de frente com Zaqueu Guedes, foi um prum lado, outro pró outro e ficou a ruma de bicicletas amassadas no chão.
Pedro todo sujo, macacão rasgado na altura do joelho, um dos tênis não se teve noticia onde foi parar e o Zaqueu cheio de escoriações. Então, o Pedro batendo a poeira perguntou abusado:
"Qual é a tua Bicho?"
E Zaqueu: É essa "vermeia " que quebrou a corrente.
A COR E A CORAGEM QUE INCOMODAM UM PAÍS - Por Wilton Bezerra, comentaridta generalista.
Os torcedores espanhóis extrapolaram. Não são apenas racistas, se revelaram super racistas.
Demonstraram isso na selvageria usada para destruir o craque brasileiro Vinícius Júnior.
O incômodo inicial causado por Vini foi por brilhar, marcar gols, dançar para comemorá-los e ser negro.
Uma dança que não é para humilhar, assim como os dribles que executa e que ninguém, naturalmente, gosta de levá-los.
Reflexos da alegria e da cultura do futebol brasileiro.
E para "encardir", mais ainda, Vini deixa os espanhóis apopléticos com aquilo que amedronta os covardes: sua coragem.
Futebol é elemento político e projeta o que é um país. Incrível como a Espanha não se dá conta disso.
Bem feito para os espanhóis, que se divertem com la muerte de touros e toureiros em uma arena.
A posição de Vinícius Jr. pode conter essa absurda onda de racismo que nos assola.
O Mundo está com ele.
quarta-feira, 24 de maio de 2023
Juíza Gabriela Hardt reassume Lava Jato - Revista Oeste.
A decisão foi tomada depois do afastamento de Eduardo Appio pela Corregedoria do TRF-4
Com o afastamento do juiz Eduardo Appio da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, a juíza Gabriela Hardt assumiu a condução dos processos da Operação Lava Jato, pelo menos temporariamente. Appio foi afastado pela Corregedoria do Tribunal Federal Regional da 4ª Região (TRF-4) depois que uma investigação interna mostrou que ele teria utilizado dados restritos do sistema da Justiça Federal e feito uma ligação para intimidar o filho do desembargador Marcelo Malucelli.
Gabriela já esteve à frente da operação, como uma espécie de juíza substituta, e já atuou ao lado dos antecessores da Lava Jato: Sergio Moro (União-PR), ex-juiz e atual senador, e Luiz Antonio Bonat, promovido a desembargador no TRF-4.
Enquanto permanece no cargo, Gabriela já proferiu um despacho na Lava Jato. Na manhã desta terça-feira, 23, ela determinou que o Ministério Público Federal se manifeste acerca da decisão de Appio de mandar a Polícia Federal apurar a escuta ilegal encontrada na cela do doleiro Alberto Youssef à época em que ele esteve preso na carceragem da corporação em Curitiba.
Em passagem anterior como titular da Lava Jato, Gabriela proferiu sentença no processo do sítio de Atibaia, na qual condenou o então ex-presidente Lula a 12 anos e 11 meses de prisão. A decisão foi mantida no TRF-4, mas anulada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que reconheceu a suspeição de Moro para analisar processos envolvendo o presidente.
A passagem de Gabriela pela 13ª Vara deve ser temporária, no entanto. Ela atualmente participa de um procedimento interno de remoção: seu objetivo primeiro é atuar em outros juízos, fora de Curitiba. Mas o processo ainda está em trâmite.
A investigação do TRF-4 sobre Appio não tem data para terminar. Ao determinar o afastamento cautelar do magistrado, a Corregedoria deu 15 dias para que ele apresente defesa prévia.
Ameaça a filho de desembargador derrubou juiz da Lava Jato - Revista Oeste.
Laudo da Polícia Federal mostra que Eduardo Appio fez uma ligação, usando nome falso, para constranger filho de magistrado do TRF-4.
O juiz federal que era responsável pelos processos da Operação da Lava Jato em Curitiba, Eduardo Appio, cujo afastamento do cargo foi determinado pela Corregedoria do Tribunal Regional da 4ª Região (TRF-4), fez uma ligação, em 13 de abril, para ameaçar ou constranger o filho do desembargador Marcelo Malucelli. Ele não se identificou na ligação, mas usou um nome falso, de um servidor inexistente.
No dia anterior, a 8ª Turma do TRF-4 havia autorizado correições parciais contra Appio para apurar possíveis irregularidades e adotar providências contra o magistrado. Malucelli era relator do procedimento.
Na ligação, Appio se identificou como um servidor da área da saúde da Justiça Federal, mas o nome informado não existe na base de dados. O juiz também utilizou um telefone bloqueado, que não permite a identificação do número. Como o conteúdo da conversa com João Eduardo Barreto Malucelli soou ameaçador – ele citou inclusive informações do Imposto de Renda do desembargador –, a Corregedoria instaurou um processo para investigar os fatos “relacionados à proteção e segurança do desembargador federal e seus familiares”.
A gravação da chamada a João Eduardo foi encaminhada à Polícia Federal. O perito concluiu que “a partir da comparação da voz do interlocutor da ligação suspeita com a voz do juiz federal Eduardo Fernando Appio se ‘corrobora fortemente a hipótese’ de que a voz presente no vídeo que gravou a ligação telefônica recebida pelo filho do desembargador federal Marcelo Malucelli fora produzida pelo juiz federal Eduardo Fernando Appio, em nível ‘+3’”. A escala vai do grau “-4? ao “+4”.
No voto assinado pelo desembargador Cândido Alfredo Silva Leal Júnior, corregedor do TRF-4, há uma lista das condutas impróprias do juiz afastado Appio, que podem se configurar como falta disciplinar.
A decisão da Corregedoria do TRF-4, unânime, foi encaminhada ao corregedor nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
O juiz afastado ainda não se pronunciou sobre o afastamento.
050 - Preciosidades antigas de Várzea-Alegre - Por Antônio Morais.
Estadão afirma que ‘revanchismo’ se consolida como política do governo Lula - Revista Oeste.
O jornal O Estado de S. Paulo afirmou nesta segunda-feira, 22, que o “revanchismo” se consolida cada vez mais como política do governo Lula. A postura da gestão petista diante da cassação do ex-deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR) é citada em um editorial.
“Ante a decisão da Justiça Eleitoral de cassar o mandato do deputado Deltan Dallagnol, por supostamente não atender aos requisitos da legislação eleitoral, um lacônico ‘nada a declarar’ seria a única resposta desejável de um governo responsável e cônscio de que não há tempo a perder para congregar forças aptas a enfrentar os desafios do país”, observou o Estadão.
“Mas, ao invés disso, o governo petista, como se fosse liderado por crianças pirracentas, encontrou tempo para empregar a máquina do Estado para fabricar memes tripudiando seu desafeto”.
O Estadão constata que, em vez de “jogar água na fervura, o governo sopra a brasa”. “A euforia juvenil ante os revezes de adversários como Dallagnol sugere nervosismo e até mais: uma estratégia calculada”, disse o jornal. “O governo se inclina cada vez mais a apelar à emoção, ao passado e à polarização para justificar sua presença no Planalto como um muro de contenção à barbárie bolsonarista.
Mas essa cortina de fumaça não disfarça a realidade da falta de rumo, de ideias novas e de base. Neste vácuo, o revanchismo se consolida cada vez mais como política de governo.”
Para o Estadão, também os ataques do governo Lula aos avanços alcançados na economia, como a Lei das Estatais e o Marco do Saneamento, são exemplos de sua vontade de vingança contra um Brasil que deu certo.
terça-feira, 23 de maio de 2023
Glamorização da ignorância - Por Antônio Morais.
Na última visita do presidente ao Crato, Lula declarou em suas falácias : "A maior inteligência do Brasil, Patativa do Assaré compôs e Luiz Gonzaga eternizou na sua voz - "Só deixo o meu Cariri no último pau de Arara".
Patativa nunca foi autor desta música, os autores são : "Venâncio - Corumba - J.Guimarães".
O Cariri em questão também não é o cearense, das nascentes que jorram dos pés de serras verdejantes da Chapada do Araripe.
É o Cariri paraibano.
E a música teve como intérpretes diversos artistas renomados do Brasil. Luiz Gonzaga deve ter sido o que menos propagou.
O pior é que comitiva que estava ao seu redor aplaudiu a mentira.
049 - Preciosidades antigas de Várzea-Alegre - Por Antônio Morais.
segunda-feira, 22 de maio de 2023
Lula é excluído de agradecimentos de Zelensky - Revista Oeste.
Presidente da Ucrânia também não exibiu imagens do petista.
O presidente Lula ficou fora da lista de líderes citados nos agradecimentos do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, nas redes sociais, neste domingo, 21.
Zelensky nominou os líderes com quem se reuniu, ao longo do dia, na cúpula do G7, em Hiroshima, no Japão.
Na publicação, o ucraniano mencionou o presidente americano, Joe Biden, o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, o presidente da Indonésia, Joko Widodo, e o presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol.
No sábado 20, Zelensky fez o mesmo tipo de agradecimentos e citou os representantes de cada país com quem teve reunião bilateral, incluindo o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi.
Lula, que se esquivou do encontro com o ucraniano, não é citado. A imagem do petista não aparece nem mesmo nas edições de vídeo divulgadas pelo ucraniano nas redes sociais.
048 - Preciosidades antigas de Várzea-Alegre - Por Antônio Morais.
Raimundo Alves de Meneses, Mundim do Sapo, todo varzealegrense conheceu ou ouviu falar de sua benfazeja história.
Certa feita, fez uma viagem a Fortaleza e de passagem pela Praça do Ferreira um camelô vendo o jeitão de matuto imaginou : vou pegar aquele besta. Tomou chegada, cubou direito e puxou conversa.
Mundim prestava atenção mais por educação do que por outro interesse. O sujeito passou a oferecer uns produtos á venda. Cinto, alpargata, anel e um relógio dourado aparentando de ouro ser.
Depois de muita saliva Mundim disse : meu amigo, comprar eu não compro, porque eu não tenho dinheiro. O máximo que pode dar é uma troca. O camarada animou-se, como quem diz é agora que aprumo este égua.
E, o senhor propõe uma troca em que? Mundim olhou bem nos olhos do sujeito e lascou : Eu troco num couro de uma novilha que morreu de tingui na fazenda Gamelas, em Várzea-Alegre.
O caboclo saiu virado num siri, enquanto o meu saudoso tio morria de dar risadas.
047 - Preciosidades antigas de Várzea-Alegre - Por Antônio Morais.
domingo, 21 de maio de 2023
A FELICIDADE DIÁRIA - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.
Tem essa tirada irônica: "Se você acorda mal, muito cedo, deixe para acordar ao meio-dia. Ora bolas!"
Tem quem acorde melancólico ou com raiva do mundo.
Dificilmente, amanheço mal humorado. Acho que não pode existir felicidade maior do que dormir e acordar. Saber-se presenteado por mais um dia de vida.
Momento de pensar, redefinir o que somos e no que nos transformamos. Algumas doses de saudade, vá lá.
O amanhecer pode trazer novas possibilidades.
Muitos vão achar que é um raciocinio besta ou óbvio demais. Não acho.
Se bem que, também, escrevo crônicas açucaradas, com quedas para a autoajuda.
Minha escrita vem do que sinto e isto é inevitável.
Quantos de nós não consegue, sequer, dormir sossegado, quanto mais acordar bem.
Quem sente dores lancinantes e incessantes durante a noite, para as quais os analgésicos têm pouco efeito? Obrigado a levantar com dificuldades, até para tomar um banho sozinho.
Dormir e acordar. Não é demais pensar nisso como um milagre de cada dia.
Lembrando o grande Antônio Maria: "Se eu estiver dormindo, deixe. Se estiver morto, me acorde".
sábado, 20 de maio de 2023
Lira: Deltan Dallagnol vai ter direito à ampla defesa na Câmara - Fonte Revista Oeste.
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse, nesta quarta-feira, 17, que a perda do mandato do deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR) tem de ser analisada pela Corregedoria da Câmara.
“A Mesa seguirá o que determina esse ato: a Câmara tem de ser citada, a Mesa informará ao corregedor, o corregedor vai dar um prazo ao deputado, o deputado faz sua defesa e sucessivamente”, disse Lira. “O mandato deve ser cassado somente por esta Casa.”
Na ocasião, Lira respondia a uma questão de ordem do deputado federal Maurício Marcon (Podemos-RS). Na terça-feira 16, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassou o mandato de Deltan Dallagnol. A Corte entendeu que ele tentou “burlar” a Lei da Ficha Limpa ao deixar o Ministério Público sob, segundo o tribunal, risco de ser condenado em processo administrativo.
A Constituição garante que os deputados cassados pelo TSE têm direito à ampla defesa na Câmara. Desse modo, a perda do mandato tem de ser declarada pela Mesa da Casa, de ofício ou mediante provocação, assegurada pela ampla defesa. O parlamentar tem cinco dias úteis para se defender.
046 - Preciosidades antigas de Várzea-Alegre - Por Antônio Morais.
Estádio Juremal em Várzea-Alegre.
sexta-feira, 19 de maio de 2023
J.R. Guzzo, publicado no jornal O Estado de S. Paulo em 17 de maio de 2023.
A operação conjunta entre o governo Lula e os tribunais do alto judiciário para desmontar a democracia no Brasil através de atos administrativos acaba de dar um novo passo, um dos seus mais agressivos até agora. Neste caso, utilizaram uma de suas armas preferidas: a anulação da vontade da população, expressa em votos nas eleições organizadas por eles mesmos. Quem discorda de nós elegeu algum nome forte para o Congresso? Nenhum problema: a nossa polícia eleitoral cassa o mandato que o povo lhe deu e fica tudo resolvido. E se aparecer um outro deputado incômodo, mais à frente? Aplica-se o mesmo remédio.
A cassação do mandato do deputado federal Deltan Dallagnol, o mais votado do Estado do Paraná, é um insulto grosseiro à liberdade de escolha do eleitor brasileiro – um direito elementar em qualquer sistema democrático. Mais que isso, é um exemplo claro e objetivo da principal ferramenta que a esquerda vai usar, nesta destruição por etapas da democracia, para resolver o problema geral das eleições – a cassação dos mandatos dos adversários na “justiça eleitoral”. Não importa a insanidade das decisões.
No caso, num país onde o presidente da República foi condenado pelos crimes de corrupção e de lavagem de dinheiro em três instâncias, e por nove magistrados diferentes, Dallagnol foi cassado com base na Lei da Ficha Limpa — embora não tenha sido condenado por nada, nem quando apresentou sua candidatura e nem agora, e a sua ficha seja muito mais limpa que a de Lula.
Mas o TSE decidiu que ele pode vir a ser punido no futuro, e daí a sua ficha ficaria suja; nesse caso, para não haver algum problema mais adiante, cassa-se o mandato hoje.
Deram essa desculpa; poderiam, na verdade, ter dado a desculpa que quisessem, pois o fato é que ninguém aí está minimamente interessado em cumprir lei nenhuma. O deputado Dallagnol não foi julgado; seu julgamento não chegou a levar 1 minuto, o que mostra o grau de seriedade com que o TSE tratou o seu caso.
Também não foi cassado por causa da Lei da Ficha Limpa, ou por qualquer outra razão de ordem legal. Foi cassado porque exerceu a função de principal promotor da Operação Lava Jato, e isso é um crime político grave no Brasil de Lula e dos seus sócios no aparelho judicial.
Não basta, para eles, terem liquidado por completo a maior operação contra a corrupção que já foi feita na história deste país – e tirado todos os ladrões da cadeia. Chegou a hora, com Lula na presidência, de se vingar de quem cumpriu a lei e trabalhou em suas condenações.