Páginas


"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quarta-feira, 30 de junho de 2021

Luis Miranda diz ter recebido oferta de propina para não atrapalhar negócio da Covaxin - O Antagonista

Proposta milionária, segundo deputado federal, foi feita por lobista que é homem de confiança de Ricardo Barros, em reunião com a presença do líder do governo Bolsonaro na Câmara.

Crusoé revela que, depois da conversa em que diz ter alertado Jair Bolsonaro sobre as irregularidades na compra da Covaxin, Luis Miranda foi chamado para duas reuniões em que recebeu uma oferta de propina milionária para não atrapalhar o negócio.

A oferta, disse o deputado federal a interlocutores, foi feita pelo lobista Silvio Assis, homem de confiança de Ricardo Barros e a segunda reunião contou com a presença do próprio líder do governo Bolsonaro na Câmara.

terça-feira, 29 de junho de 2021

Tornozeleiras circulam no Congresso - por José Newmanne Pinto.

1 – A senadora Simone Tebet contou na série "neumanne entrevista" da semana que ex-usuários de tornozeleiras já circulam sem se esconder nos corredores do congresso nacional com desenvoltura.

2 – A entrevistada lamentou também que a anomia social, em que os cidadãos não respeitam mais as instituições, em particular os partidos politicos, se esteja tornando anomia institucional, pois as instituicões não se respeitam mais entre si.

segunda-feira, 28 de junho de 2021

A ASCENSÃO FULMINANTE DO IDIOTA - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

Volto a falar sobre o idiota, valendo-me do texto de Nelson Rodrigues para o título dessa crônica.Com a perda total da modéstia e consciente da onipotência numérica, o idiota brasileiro vive atualmente o seu maior momento de fama.

Quinze minutos de exposição é pouco tempo para ele.Vendendo-se o idiota nacional, pelo que ele acha que vale, o apurado daria para mitigar a fome de boa parte da população.

Mas, vamos lá. Se houvesse uma enquete para escolha do novo homem em nosso país, não tenham dúvidas de que o idiota ganharia, com várias braçadas à frente.

As futuras gerações (imaginando-se uma queda no índice da idiotia) duvidarão que essa supremacia do imbecil ocorreu um dia, nas proporções vigentes.Os idiotas são antigos na literatura; feita por idiotas para agradar outros idiotas.

Como o que diz não tem sentido nenhum, o idiota, dentro de uma guerra, seria preso como um espião. E explico: suas palavras, por não dizerem absolutamente nada,  seriam interpretadas como uma senha para o inimigo. Entenderam?

Num ponto, o idiota saca direitinho: não se conquista a massa com coisas inteligentes e verdadeiras.Há uma espécie de nostalgia da burrice, tanto na esquerda como na direita, se possível for, de acreditar que ainda existe essa dicotomia.

Tudo está rotulado disso e daquilo.Os idiotas tem uma queda pelas CPIs, desde que elas deem palanque para os corruptos.

Na CPI que se desenrola, a presença de Witzel foi um escárnio.O idiota da véspera será o idiota do dia seguinte, pela ausência de massa cinzenta.

Quem primeiro pressentiu o crescimento galopante do idiota no Brasil foi o Freud brasileiro, Nelson Rodrigues: “Antes, falávamos pelos idiotas, hoje os idiotas falam por nós”.O idiota é um mentiroso de carteirinha e faz uso dessa “qualidade” para fingir que possui opinião.

Precisamos reconhecer, para reagir, que perdemos a batalha para esses semoventes.No momento, eles mandam em nós.O mais grave disso tudo é que, a exemplo dos ladrões, os idiotas não tiram férias.Para esse mal, infelizmente, a ciência está muita atrasada, não conseguiu desenvolver uma vacina contra a idiotice.E devo confessar que uma coisa me incomoda particularmente: o idiota é feliz.

Estamos ferrados.

domingo, 27 de junho de 2021

Bolsonaro “não está governando nos termos da Constituição” - Por Carlos Aires de Brito.

Ayres Britto disse que a política pública sanitária do governo federal é um atentado "ao princípio constitucional explícito da eficiência administrativa"

Carlos Ayres Britto disse neste sábado que o presidente Jair Bolsonaro “não está governando nos termos da Constituição”. 

Para o ex-ministro do STF, “atentar contra a saúde pública é crime de responsabilidade que, no limite, pode resultar no impeachment”.

“Se diz que é uma política federal caracterizada pela negligência, pela imprudência, pela imperícia, pela morosidade. Mas constitucionalmente o nome não é esse. É caracterizada pela ineficiência. 

A política pública sanitária do governo federal é um atentado ao princípio constitucional explícito da eficiência administrativa que está ali no artigo 37, cabeça da Constituição”, afirmou durante live com advogados.

Senadores comprados com dinheiro público para defender o presidente - Por Antônio Morais.

 

É vergonhoso  ver a história se repetir.  Senadores vendidos na defesa e bajulação do puder três décadas depois.

No caso Collor de Melo, Pernambuco e Rondônia se expuseram ao ridículo oferecendo o servicinho seboso de defender o indefensável com os senadores  Ney Maranhão e Odacy Soares respectivamente.

No caso Bolsonaro, novamente Pernambuco e Rondônia se expõem ao  mesmo ridículo com os senadores Fernando Bezerra e Marco Rogério. 

Collor de Melo caiu, Ney Maranhão e Odacy Soares nunca mais se elegeram a nada. Odacy Soares viu uma filha se candidatar a vereadora em Porto Velho e não se eleger.

É vergonhoso, desumano e covarde tentar desqualificar um humilde servidor público que evitou a consumação de um crime de ladroagem e defender a corrupção de um governo imundo e seboso.

Vão pagar caro, a população não aceita esse tipo de comportamento. 

Quem viver verá.

Ainda existem homens honestos no Brasil - Por Antônio Morais.

O delegado  Saraiva da policia federal que denunciou, derrubou e impediu  que o ministro Salles "passasse a boiada" enfrentou a turma da  bajulação  do governo com altivez e coragem.

O deputado Ubiratan Sanderson PSL-RS, disparou para Saraiva: “Eu não tinha presenciado um convidado pelas comissões da Câmara ser tão arrogante e tão prepotente como o senhor”.

O delegado Saraiva não deixou por menos: “O senhor perguntou o que quis e eu respondi o que quis”, afirmou, completando que ensina ao filho uma frase: “Não seja arrogante com os humildes e nem humilde com os arrogantes. 

O fracasso histórico de Bolsonaro - Por o Despertador do Diogo.

Jair Bolsonaro conseguiu: repudiado por 62% dos eleitores, ele reabilitou Lula.

O fato de um ex-presidiário, protagonista absoluto do departamento de propinas da Odebrecht, ser o favorito disparado para conquistar do Palácio do Planalto testemunha o fracasso histórico do sociopata, cujo único sucesso foi ter empilhado 500 mil mortos.

A pesquisa do Ipec, porém, deixa uma pequena margem para quem ainda espera tirar Jair Bolsonaro do segundo turno. Com apenas 23% dos votos, ele pode ser atropelado por um nome menos tóxico. Atrás dele, Ciro Gomes, João Doria e Luiz Henrique Mandetta somam 15% do eleitorado. E há mais 10% que votariam em branco o nulo.

Sergio Moro - Postagem de Antônio Morais.

 

Na verdade Jair Bolsonaro deu um tiro no pé. Entendendo que o Lula estava morto, formou uma maioria junto com Gilmar Mendes no STF para destruir Sergio Moro e terminou reabilitando Lula.

Agora é tarde e Inês é morta. Se as eleições fossem hoje já sabemos que ganharia no primeiro turno. E, como como a tendência é a situação do Bolsonaro piorar foi um tiro muito bem dado no pé. 

Lula é um defunto putrefato, Bolsonaro é bem mais podre e fede bem mais do que Lula

No lodaçal brasileiro, Sérgio Moro é o único que sempre usou luvas, daí não ter se contaminado pela corrupção e manter suas mãos limpas.  

"Lula e Bolsonaro representam candidaturas que aprofundam a figura do anti-eleitor, do cidadão que vai a urna dizer não, isto é, que nunca escolhe o melhor para o país".

sábado, 26 de junho de 2021

Bolsonaro é um farsante - Por o Despertador do Diogo.

 

Jair Bolsonaro, em Chapecó, atacou o STF por ter soltado Lula.

O auditório respondeu em coro:

“Fecha! Fecha!”

Jair Bolsonaro é um farsante. Depois de passar os últimos dois anos torpedeando Sergio Moro e reunindo-se secretamente com o salvador de Lula, Gilmar Mendes, ele ainda faz de conta que se importa com os cambalachos do STF.

Impeachment! Impeachment!

sexta-feira, 25 de junho de 2021

JOGO POSICIONAL - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

No inicio dos anos 60 do século passado, este comentarista despontou para o anonimato como jogador de futebol, no Nacional do Crato, time amador do mecânico Gecildo Rodrigues.

Era o tempo em que ser chamado de comunista era o pior dos insultos.

Nessa época, um time futebol obedecia ao que se compreendia como jogo de posições, ou de “guardar posições”.

Ponta guardava o seu lado, lateral, também, e, os meio-campistas tinham suas posições bem definidas no jogo pelo centro.

Lembro-me de ter sido escalado, certa vez, como half-volante (fazia dupla com o meia), recebendo a seguinte instrução: “Você vai realizar a função de se adiantar quando a gente atacar e, quando o time perder a bola tem que voltar rápido para marcar. Vai ter que correr mais do que os outros”.

Sim, porque no sistema 2-3-5 se tinha uma linha, com half-volante, center-half e half-esquerdo, e a tarefa de armar as jogadas era quase que exclusiva do meia-direita.

Vale dizer que não consegui realizar nenhuma das tarefas táticas que me foram confiadas pelo treinador. Não cheguei no ataque, pouco corri, tampouco marquei o adversário e mal peguei na bola.

Esse preâmbulo todo é para dizer que o jogo posicional não é uma grande novidade no futebol, como se anuncia.

Existe há muito tempo.

Claro que, hoje, não significa engessar posições com jogadores estáticos, desenvolvendo-se através da formação de duplas pelos lados do campo (para abrir espaços por dentro), triangulações em qualquer setor, mesmo entre zagueiros, no inicio de jogadas.

Trabalha-se com jogadas de aproximação, poucos toques e, quando alguém se movimenta, há ocupação do espaço deixado.

Enfim, move-se a bola de forma ordenada por todas as etapas do jogo, com estrutura posicional.

De resto, incorporando-se um pouco dos conceitos atuais, é a pressão exercida depois da perda da bola. Não tem nada demais.

Quase todo treinador, hoje em dia, precisa ser identificado por um tal de “estilo autoral”.

E aí, vende-se o velho como coisa “novíssima’.

Centrão prepara o desembarque - Por o Despertador do Diogo.

 “Em privado, chefões do Centrão já admitem a possibilidade de abandonar em breve o barco do governo”.

“A leitura reinante é a de que o capital político de Jair Bolsonaro está se deteriorando rapidamente e que, para garantir a própria sobrevivência, o melhor caminho será o da porta de saída”.

Esse é o fator que pode mudar tudo. O Centrão pratica um bolsonarismo de ocasião, e a contabilidade, neste momento, está no vermelho. Lula é o único vermelho que sempre fecha as contas no azul.

quinta-feira, 24 de junho de 2021

Reação do governo de acusar deputado e irmão é 'demonstração de fragilidade' - Por Merval Pereira.


Merval Pereira critica tentativa do governo de questionar e até processar o deputado Luis Miranda e seu irmão, que denunciaram supostas irregularidades na compra da vacina Covaxin. 

'É coisa absurda', afirma. Merval diz, ainda, que saída de Ricardo Salles no mesmo dia em que a crise veio à tona foi tentativa de abafar denúncias, mas que acabou desmoralizando ainda mais o governo. 

'Está indo por terra a única coisa normal da campanha de Bolsonaro, que era o combate à corrupção', avalia.

'O presidente usou o cargo para acelerar um processo que está eivado de irregularidades. Usou um órgão federal para liberar a vacina’. Merval lembra a questão do Fiat Elba que detonou o impeachment de Collor. 

'Bolsonaro interferiu pessoalmente nessa trama e está enrascado nessa'.

Nem as mentiras prestam - Por o despertador do Diogo.

 

A mentira bolsonarista durou menos de duas horas.

Onyx Lorenzoni acusou Luis Miranda de ter forjado uma nota fiscal da Covaxin. A Precisa Medicamentos, porém, importadora da vacina indiana, disse para O Globo que o invoice reproduzido pelo deputado federal é verdadeiro.

Os bolsonaristas alegaram também que o Ministério da Saúde recebeu apenas dois documentos da importadora. Mas a própria empresa reconheceu o envio de um terceiro documento, dois dias antes do encontro entre Jair Bolsonaro e Luis Miranda.

O sociopata cercou-se de uma gente tão imbecil quanto ele. Isso pode ser medido pela falta de vacinas, com suas 500 mil mortes. E pode ser medido igualmente, de maneira mais prosaica, pela incapacidade de inventar uma mentira que cole.

quarta-feira, 23 de junho de 2021

Rosa quebra o pé da tropa da cloroquina na CPI - Por Josias de Souza.

Ao suspender o depoimento de governadores à CPI da Covid, a ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, deixou manco o pelotão da cloroquina. A principal estratégia traçada por Bolsonaro para sair das cordas já não fica em pé.

O Planalto pretendia empurrar os governadores para o centro do ringue. Rosa informou que a convocação de executivos estaduais pela CPI fere o pacto federativo. 

Decidiu que, se quiserem, os desafetos de Bolsonaro podem comparecer à comissão como convidados, não como convocados.

A pedido de Rosa, a decisão será submetida aos outros dez ministros da Suprema Corte num julgamento virtual que começa na quinta e vai até sexta-feira. O veredicto deve ser confirmado.

A Globo - Por Antônio Morais.


Salve o Brasil, Sergio Moro.

A Globo manteve o Brasil informado das falcatruas de Sarney, Collor, FHC, Lula, Dilma e Temer - Bolsonaro é a bola da vez.

Ter que escolher entre, Lula e Bolsonaro, é o mesmo que escolher, se quer ser atropelado por um ônibus ou um trem.

Discordar do Bolsonaro  não significa apoiar o PT.  Existe vida inteligente além dessa disputa.

terça-feira, 22 de junho de 2021

Procurador Carlos Fernando Lima dos Santos - Postagem do Antônio Morais.

 

A terceira via é a única forma de escaparmos desses dois trambiqueiros - Lula e Bolsonaro.  

E tentarmos um caminho que não seja o da radicalização social e estagnação econômica.  

As pessoas inteligentes sabem disso.  Não podemos perder outros quatro anos.

Não aceite Moro! - Por Antônio Morais.

Em tempo hábil, formei a minha opinião e declarei: Moro não aceite participar do governo Bolsonaro. 

Por não conhecer a história dos filhos de Bolsonaro, do Queirós e dos amigos milicianos votei para Jair Bolsonaro. Muita gente foi como eu, foi enganada por ele nesta história.

Cada dia é revelado mais corruções. Os valores descobertos são outros bem mais fornidos e volumosos. As provas são fartas.

Bolsonaro se tornou um pústula, um soldado covarde e sem honra que deixa os feridos para trás sem nenhuma sensibilidade com os já 500 mil mortos pela pandemia e seus familiares.

Bolsonaro é um traidor implacável. Traiu vários personalidades honradas que se dispuseram fazer parte do seu ministério, e. traiu sobretudo o povo prometendo uma coisa e entregando outra.

segunda-feira, 21 de junho de 2021

Genocidas ocultam cadáveres - Por o Despertador do Diogo.

 

“O silêncio de Bolsonaro sobre o flagelo das 500 mil mortes por Covid foi uma atitude refletida”, diz Josias de Souza.

“O presidente decidiu calar para não endossar a contabilidade oficial da pandemia. Não abre mão de continuar brandindo a tese segundo a qual o número de mortos estaria superdimensionado. Alega que a Controladoria-Geral da União realiza a seu pedido uma rechecagem dos dados.”

Jair Bolsonaro conta com seus aloprados nos órgãos estatais para ocultar centenas de milhares de cadáveres, como fizeram todos os genocidas da história.

"A irrelevância é uma escolha" - Por Fernando Gabeira.

 “Quando reflito sobre a reunião do G7 e o Brasil, constato este vazio singular: estamos e não estamos no mundo”, diz Fernando Gabeira.

“Todos os problemas importantes nos dizem respeito, mas em todos nos ausentamos oficialmente, porque o governo vive noutra galáxias".

Algumas pessoas se conformam com essa marginalização do Brasil: afinal, o país é irrelevante, dizem. É um equívoco. 

A irrelevância é uma escolha. O perigo não é apenas o mundo se esquecer de nós, mas nós mesmos nos esquecermos do que fomos e podemos ser”.

JOGADOR DE FUTEBOL OU SANFONEIRO - por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

A ignorância deve ser mesmo a mãe da felicidade.

Quando imberbes, fazíamos ideia de um mundo sem tantas complicações.

Pela ordem, pensávamos ser, no futuro, jogador de futebol ou sanfoneiro.

O amor pelo futebol surgiu por meio do rádio, durante a Copa do Mundo de 1958, embora o bom de bola da família fosse Ítalo, irmão mais velho.

Já com relação à sanfona meu pai, “seu” Martins, era fissurado no forró e costumava promover “recitais” de sanfoneiros em nossa casa quando residimos em Patos, na Paraiba.

O som da sanfona, ainda hoje, me fascina.

Dois problemas para concretização dos nossos projetos: saúde precária para jogar futebol (era franzino demais) e, na impossibilidade de aprender a tocar qualquer instrumento, me virava mal no triângulo.

Falta de aptidão para as duas sonhadas carreiras, mas continuava despreocupado com o futuro.

Ocupava o tempo com as mesmas brincadeiras, com os mesmos amigos. Como estudante, um relapso chegado a um “decoreba”.

Como a sala de aula me oprimia, parei de frequentar a escola. Com o ginasial incompleto, não parei de ler o que me chegava às mãos: “O Cruzeiro”, revistas do Rádio e do Esporte, jornais Última Hora e O Globo, trazidos ao Crato, na década de 60, pela Real Aerovias. Tudo era vendido no café Líder, de seu Orestes.

Ouvia rádio, muito rádio.

Disseram que eu era um autoditada, coisa que só fui compreender mais tarde, através de Mário Quintana: “Autodidata é o ignorante por conta própria”.

Quem confirmou que no futuro não seríamos um desocupado foi o rádio, onde o “autodidata” fez de tudo, até se fixar como comentarista, numa observação da sentença de Shakespeare: “Ninguém conseguirá se aperfeiçoar o suficiente se não tiver o mundo como mestre”.

Como não desejo mais do que possuo, estou satisfeito.

Acho até que fui longe demais.

Foi isso.

domingo, 20 de junho de 2021

Bolsonaro dizia : "Não vou jogar baralho na cadeia com Lula" - Por Antônio Morais.

De tanto confiar no prestígio pessoal e no puder que detinha nos tribunais superiores o Pajé Lula da Silva tanto fez que terminou hospedado no xadrez por 17 meses.

Graças ao Jair Bolsonaro que conspirou e destruiu os mecanismos de combate a corrupção para beneficiar os filhos e amigos, o Lula também acabou beneficiado pela não aplicação da lei  e da justiça.

Pelo  andar da carruagem o Bolsonaro poderá terminar jogando  baralho no xadrez, não com Lula, mas com um  desses seus comparsas que hoje passaram de testemunhas a investigados pela CPI da Covid-19..

Pra frente é que as malas batem. 

Carlos Vereza - Transcrito da pagina do Dr. Nilo Sergio Viana Bezerra.

Pequena, mas esperançosa luz no final do túnel. Moro começa a admitir disputar as eleições presidenciais de 2022.

Por mais que tenha sido massacrado pelo gabinete do ódio, por mais que tenha sido vítima da mais sórdida campanha de difamação por lulistas e bolsonaristas, é impossível apagar a biografia de um homem que simbolizou a mais contundente ação contra a corrupção no país.

Foram mais de 150 corruptos condenados, cerca de $ 5 bilhões devolvidos aos cofres públicos.

Íntegro, saiu do governo por não permitir intervenção de Bolsonaro na Polícia Federal.

E numa vergonhosa inversão de valores, os robôs digitais do gabinete de destruição de reputações, massificaram diuturnamente nas redes sociais, que Moro era o traidor, e não Bolsonaro, que, ele sim, traiu todas as promessas de campanha.

Que o Juiz Sérgio Moro possa vir como a esperança de uma terceira via, na qual, temos certeza, não terá obscenos acordos com esquemas que destruíram a credibilidade ética e moral do Brasil.

É um dever cívico barrar Bolsonaro - Por o Antagonista.

É um dever cívico dos cidadãos conscientes impedir os delírios golpistas de Jair Bolsonaro.

“O presidente alimenta o devaneio de transformar o Brasil num país de pequenos Bolsonaros, gente para quem os únicos deveres cívicos são os deveres familiares”, diz o Estadão, em editorial.

“O caos resultante dessa perversão moral é precisamente o que busca Bolsonaro em seus delírios golpistas. Deseja um país em que nada é confiável, nem as vacinas nem as urnas. 

No mesmo pronunciamento em que duvidou da eficácia das vacinas, o presidente elaborou uma mirabolante teoria segundo a qual o Supremo Tribunal Federal mandou soltar Lula da Silva para fazê-lo presidente, e insinuou que a Justiça Eleitoral impede o ‘voto auditável’ justamente para facilitar a fraude em favor do petista. 

E previu que esse desfecho pode ‘criar uma convulsão no Brasil’, obviamente provocada por ele mesmo. É dever cívico dos cidadãos conscientes impedi-lo.”

O sociopata não matou sozinho 500 mil pessoas - Por O despertador do Diogo.

Jair Bolsonaro pode contar com a cumplicidade do STF e do Centrão.

Duas notas publicadas por Lauro Jardim, neste domingo, ilustram perfeitamente o acordão que destruiu a Lava Jato.

A primeira:

“Gilmar Mendes jantou com Jair Bolsonaro na terça-feira, no Palácio da Alvorada”.

A segunda:

“Em busca de apoio para ir ao STF, André Mendonça foi até a sede do PL, duas semanas atrás, para uma conversa com o notório Valdemar Costa Neto”.

O acordão só foi fechado porque Jair Bolsonaro, em troca de sua blindagem no STF e no Congresso Nacional, demitiu Sergio Moro, que naquele momento defendia medidas restritivas contra a epidemia de Covid. 

O sociopata não matou sozinho 500 mil pessoas. Ele precisou também de todos aqueles que, em detrimento da luta contra o vírus, privilegiaram a garantia de impunidade.

sábado, 19 de junho de 2021

Lula e Bolsonaro nas ruas e a terceira via em casa - Por o Antagonista.

O lulismo vai às ruas hoje.

Numa semana em que a terceira via apanhou de todos os lados, Lula pode consolidar a imagem de que é a única via contra o bolsonarismo. E o bolsonarismo pode usar as cenas da avenida Paulista lotada, cheia de bandeiras vermelhas, para tentar retomar o papel de única via contra o lulismo.

Assim como o sociopata, o ex-presidiário também está disposto a sacrificar uns manifestantes – mortos de Covid – em troca de votos.

Enquanto isso, a terceira via, que se recusa a participar da chacina, é obrigada a assistir calada a esse espetáculo pavoroso.

Por que os "órfãos de Moro" podem salvar a terceira via - Por Thais Oyama.

A primeira reunião presencial de partidos em busca da "terceira via" reuniu caciques de sete legendas para um almoço em Brasília. Mas, segundo a colunista Thais Oyama, o encontro produziu não mais que frases protocolares e promessas de coisa nenhuma.

Para a colunista, há ao menos uma visão mais otimista pela qual a terceira via fica de pé, e ela não passa pela lógica dos partidos. "Na atual circunstância, portanto, dizem especialistas em pesquisa eleitoral, a lógica do apoio da pessoa física pode fazer mais sentido que a lógica da união entre partidos".

Em outras palavras: um candidato que largue de um patamar de 5% de intenção de votos precisaria crescer de 10 a 15 pontos percentuais para ter chances de disputar com o presidente Jair Bolsonaro a segunda vaga no segundo turno, a primeira hoje já é de Lula.

Sergio Moro, mesmo fora do jogo, continua batendo em 10% em diversos levantamentos. Os "órfãos de Moro" pertencem majoritariamente às classes A e B e habitam as regiões metropolitanas. São lavajatistas que Bolsonaro deixou a ver navios e antipetistas convictos.

Como fiéis da balança, podem ser mais decisivos que acordos entre caciques de partidos".

sexta-feira, 18 de junho de 2021

A simbiose bolsopetista - Por o Antagonista.

“Enquanto no espectro político de centro poucos falam a mesma língua, Lula e Bolsonaro se consolidam como os protagonistas da sucessão presidencial, dividindo a atenção do noticiário e pautando costuras políticas. 

Com a polarização, uma candidatura acaba alimentando a outra. A rejeição a um beneficia o outro”.

Graças às seguidas barbeiragens de Bolsonaro na condução do país e, em especial, da pandemia, Lula se dá ao luxo de poder adotar a tática de jogar sem precisar se mexer, e mesmo assim, lucrar politicamente com isso.

quinta-feira, 17 de junho de 2021

Tudo pela cloroquina, boicote à vacina - Por José Newmanne Pinto.

Troca de e-mails entre diplomatas brasileiros e da chancelaria indiana e representantes de farmacêuticas da Índia mostra a agilidade com que o desgoverno de Jair Bolsonaro buscou adquirir cloroquina, remédio ineficaz contra a doença,  para tratamento precoce de covid-19. 

Algumas mensagens foram respondidas pelo governo brasileiro em 15 minutos, à noite e até em fins de semana. O esforço pelo medicamento se contrapõe à postura do Executivo em relação às vacinas.

No caso da Pfizer, o governo demorou pouco mais de dois meses para responder aos contatos da empresa. A série de 54 e-mails expõe a postura proativa do governo brasileiro para liberar cargas de matéria-prima da hidroxicloroquina a empresas que fabricam o medicamento no País. 

Esta deve ser hora de buscar o rastro do dinheiro de quem lucrou com isso.

Croniqueta generalista - Por Antônio Morais.

Às vezes precisamos abandonar a vida que havíamos planejado, porque já não somos mais a pessoa que fez aqueles planos.

Feliz daquele que desistiu de mudar os outros, e começou a gastar o seu tempo lapidando a si mesmo.

Seja você mesmo, os outros já existem.

quarta-feira, 16 de junho de 2021

Eu te disse, Moro! - Por Dr. Nilo Sergio Viana Bezerra.

Dr. Nilo Sergio Viana Bezerra.

Em 30 de outubro, quando a imprensa anunciava com insistência o convite do Presidente eleito ao Juiz Moro para ser Ministro, escrevi um texto cujo título é "Diga não, Moro". E encerrava com a afirmação abaixo:

A eventual ida do Juiz Moro para formar no novo Gabinete, se por um lado seria uma garantia de que o governo não flertaria com tentativas de navegar na difusa fronteira entre a lei e o autoritarismo tosco, por outro lado poderia criar zonas de atrito entre seu garantismo e o "excesso de zelo" de setores dos vencedores. A sociedade brasileira já possui mecanismos e instituições sólidas e bem definidas para garantir a condução democrática do país, sem que seja necessária a presença de alguém com seu perfil, para servir de avalista dessa condução.

Ex- Juiz Sergio Moro.

Quando do anúncio do convite e da aceitação por parte do Juiz, escrevi em outro texto no meu Blog, no qual afirmava:

Na luta contra a corrupção, terá que implantar políticas de combate aos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, entre outros. Esse último item certamente desagradará larga parcela do segmento político, sabendo-se que pelo menos um terço dos que compõem as casas legislativas federais encontram-se envolvidos (por razões diversas) com a justiça, sem contar com o eventual envolvimento de colegas do Executivo.

Pois bem: explode na mídia uma série de denúncias envolvendo assessor parlamentar de um filho do presidente, que teria movimentado valores para os quais não tinha renda nem patrimônio compatíveis com a movimentação. Valores apurados pelo COAF - Conselho de Controle de Atividades Financeiras, órgão vinculado ao Ministério da Fazenda, e que foi criado a partir da Lei 9.613, de 3 de março de 1998, a lei que diz respeito à prevenção e combate aos crimes relacionados à lavagem de dinheiro. A partir do novo governo, o COAF será vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, que será dirigido pelo Sr. Sérgio Moro.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin acatou pedido da Procuradoria-Geral da República para abertura de investigação contra o futuro ministro da Casa Civil do governo Jair Bolsonaro, deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS).

Há algo mais grave, ou melhor dizendo, mais constrangedor: o COAF apurou que houve por parte do referido assessor do Deputado Flávio Bolsonaro, um cheque de R$ 24.000,00 dirigido à senhora Michelle Bolsonaro, esposa do Presidente eleito.

Evidente que é muito cedo para formarmos um juízo de valor sobre esses episódios. Mas há cheiro de enxofre no ar. Até que ponto o incorruptível e admirado juiz Sérgio Moro, na condição de Ministro, terá autoridade para investigar um assessor de Flávio Bolsonaro ("Fabrício Queiroz trabalhou comigo por mais de dez anos e sempre foi da minha confiança", disse o filho do presidente eleito no Twitter. "Nunca soube de algo que desabonasse sua conduta"), e mais que isso, quão embaraçoso e complicado será se essa investigação respingar no "primeiro filho" Senador e/ou na "primeira dama"?

Não tenho dúvida de que o Dr. Moro é um homem de bem. De que está dedicando sua vida para tentar fazer o seu melhor pelo país. Mas todo ser humano tem fraquezas. O que me inquieta é até que ponto estaria o Dr. Moro disposto a sacrificar mais de duas décadas de uma carreira brilhante no Judiciário, uma vez que já pediu exoneração do cargo de Juiz Federal e de uma eventual indicação para o Supremo Tribunal Federal oportunamente, para manter fidelidade aos seus princípios. Suspeito que se o Dr. Moro desconfiasse de longe que esses episódios iam "pipocar", ele jamais teria aceito o honroso convite.

Devia ter dito "não", Moro!

Bolsonaro está com medo de ser preso - Por o Antagonista.

 Netanyahu avisou Bolsonaro que ele corre o risco de ser condenado pelo Tribunal de Haia e preso, caso perca a imunidade.

“O agravamento do desvario que Bolsonaro está exibindo em praça pública não é gratuito e tem uma razão nem tão secreta. Esconde uma palavra que seu machismo não permite pronunciar, mas seu comportamento revela. Medo. O presidente está com medo.

O ex-primeiro ministro Binyamin Netanyahu avisou a Bolsonaro, em recado passado ao então embaixador do Brasil em Israel, Paulo César Meira de Vasconcellos, de que corre o risco real de ser investigado pelo Tribunal Penal Internacional, com sede em Haia.

Esta é a assombração que persegue o antes destemido Bolsonaro. Seu pesadelo é perder a reeleição, a imunidade, e ser preso”.

DISTÓPICO - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

Saindo dos assuntos amenos focalizados neste espaço de fim de semana, somos impelidos a escrever sobre o momento de distopia atravessado por esse país.

Como se fosse pouco, a pandemia que nos assola, as polarizações políticas que se aproximam do ápice criam uma convivência desagradável e perigosa entre as pessoas.

Somente quando a gente é vítima de uma grosseria percebe o estado de fúria que alimenta discussões e altera a personalidade das pessoas.

Até parece que querem matar a democracia por excesso dela, com atos estúpidos associados à intolerância.

Fica cada vez mais difícil ser plural e aceitar o outro, ao se tomar partido, sem produzir pensamento.

Gente para quem as palavras liberdade, ética e democracia se prestam apenas para enfeitar frágeis argumentações.

É triste observar que até as confrarias construídas por longo tempo são contaminadas pelas grosserias seguidas, muitas vezes, de um tardio pedido de desculpas.

A idiotice avança sobre a inteligência, permitindo que os preconceitos e radicalismos deixem o cérebro negar a realidade que olhos precisam enxergar.

Para que esse estado de beligerância, se o sol brilha e o vento sopra, se amizade é inoxidável e acordar todos os dias uma bênção?

Desse jeito, amanhã não será outro dia.

Se esse recado se mostrar inútil, só mesmo realizando uma lipoaspiração no cérebro dos homens.

A memória de quem perdeu um familiar é mais forte do que as mentiras do sociopata - Por o despertador do Diogo.

Enquanto o aloprado do TCU tenta ocultar os cadáveres da carnificina bolsonarista, os cemitérios revelam a real dimensão da tragédia.“Dados do Serviço Funerário da Prefeitura de São Paulo mostram aumento de 20,54% nos enterros realizados nos cemitérios públicos da capital nos cinco primeiros meses do ano, em comparação ao mesmo período de 2020”, diz a Folha de S. Paulo.

“Se os mesmos cinco primeiros meses de 2021 forem comparados com o mesmo período de 2019, antes da pandemia de Covid-19, o dado é ainda mais alarmante. O aumento é de 46%.”O sociopata e seus comparsas vão continuar usando a máquina estatal para falsificar as estatísticas de mortes, mas a memória de quem perdeu um familiar é muito mais poderosa do que qualquer mentira asquerosa.

terça-feira, 15 de junho de 2021

Croniqueta generalista - Por Antônio Morais.

As três verdades da vida :

Primeiro - Não se preocupe com as pessoas do seu passado, há uma razão pela qual não estão presentes e outra pelo qual não chegaram ao seu futuro.

Segundo - Uma pessoa muda por duas razões, porque aprendeu demais ou porque sofreu o suficiente para mudar.

Terceiro - Não dependa de ninguém na sua vida, só de Deus, pois até a tua sombra te abandona quando você está na escuridão.

Wilton Bezerra, Comentarista generalista.

 

De volta aos estúdios da TV Diário para a Grande Jogada, depois de um ano e dois meses de trabalho  home office. 

Ambiente de festa com os operadores do programa. Foi ótimo o reencontro com os companheiros.

Mayra Pinheiro, a capitã Cloroquina, vergonha sem limite - Por Antônio Morais.

Mayra Pinheiro, a “Capitã Cloroquina”, publicou nas redes sociais uma foto ao lado do cartão de vacinação na segunda, 14. 

A Secretária de Gestão do Trabalho do Ministério da Saúde é uma grande defensora do chamado tratamento precoce - e após a publicação, recebeu diversos comentários irônicos.

Pinheiro recebeu a dose da Astrazenica em Brasília na segunda, 14, e publicou a foto no mesmo dia, com a legenda: "Devidamente vacinada contra a Covid-19". 

A profissional é uma das defensoras do uso de medicamentos sem eficácia comprovada para combater a Covid-19, para os outros.

Dizem que a Capitã Cloroquina é descendente de família importante de Várzea-Alegre, devia ter dispensado a  vacina para  um seu conterrâneo, um daqueles que morreram por covid.

Porque não tomar a "cloroquina " no lugar da vacina que diz não acreditar? 

A chacina bolsonarista foi premeditada - Por o despertador do Diogo.

 Em 6 de agosto de 2020, o bolsonarismo baniu o termo “quarentena”.

A ata de uma reunião no Ministério da Saúde, realizada naquele dia, é explícita:

“Os termos quarentena e auto-isolamento não serão mais utilizados nos documentos técnicos”.

Àquela altura, os responsáveis pela chacina bolsonarista sabiam perfeitamente que quarentena e auto-isolamento eram o único instrumento seguro para reduzir o número de mortes. De fato, numa reunião anterior, em 25 de maio, os técnicos de Eduardo Pazuello discutiram abertamente sobre o assunto, em documento reproduzido pelo Estadão:

“Toda pesquisa leva a acreditar que medidas sociais drásticas dão resultados positivos; que, sem intervenções, esgotamos UTIs, os picos vão aumentar descontroladamente; que, sem isolamento, levará um tempo muito grande, de um a dois anos, para controlarmos a situação”.

O bolsonarismo, portanto, não desconhecia a ciência; ele a ignorou de maneira premeditada, sabotando a quarentena e o isolamento social. A lorota de que Jair Bolsonaro acredita em Terra Plana é, na verdade, um álibi para acobertar seus crimes.

Ele foi informado sobre o que deveria ser feito para diminuir a mortandade e, mesmo assim, preferiu praticar seu assassinato em massa. O sociopata eliminou o termo “quarentena” e, junto com ele, eliminou também 500 mil pessoas.

Bolsonaro só sobrevive no cercado controlado - Por Antônio Morais.

 

Procuro alguém que justifique com coerência e raciocínio lógico, o motivo do presidente utilizar seu tempo e nossos poucos recursos em ações sem utilidade nenhuma ao País!

O desespero toma conta do Bolsonaro pelo desejo de puder. Não reconhece que só consegue sobreviver no cercado controlado, fora dele é impossível. O povo o ignora.

segunda-feira, 14 de junho de 2021

Não existe 2022 - Por o Despertador do Diogo.

 “O mau humor com Bolsonaro veio para ficar”, disse o editorialista do Estadão, citando as pesquisas mais recentes. “A impopularidade do presidente se consolidou”.

O derretimento bolsonarista pode ser medido também pelo sem-número de candidatos dispostos a tomar seu lugar, que os partidos jogam na imprensa para ver se algum deles cola.

Só neste domingo, o jornal listou os seguintes nomes:

01 - “Aécio Neves esteve com FHC. Conversaram sobre a pré-candidatura de Tasso Jereissati.”

02 - “O PSL quer convencer José Luiz Datena a concorrer ao Planalto.”

03 - “No PSD de Gilberto Kassab, a empreitada presidencial atende pelo nome de Rodrigo Pacheco.”

04 - “O MDB pensa em lançar uma mulher como candidata ao Planalto. A senadora Simone Tebet desponta bem.”

Esse pessoal ainda não entendeu que Jair Bolsonaro não vai sair do Palácio do Planalto, independentemente do resultado das urnas. 

Um presidente que, para permanecer no poder, não hesitou em mandar 500 mil pessoas para o matadouro não vai hesitar também em mandar suas falanges golpistas para as ruas. 

Não existe 2022.

O bolsonarismo vai terminar em violência - Por general Santos Cruz.

 

É o que diz o general Santos Cruz, que conhece aqueles golpistas. 

“A mentalidade anarquista do presidente age para destruir e desmoralizar as instituições, e banalizar o desrespeito pessoal, funcional e institucional. Junto com seguidores extremistas, alimenta um fanatismo que certamente terminará em violência.”

O general Santos Cruz representa o que o Exército tem de melhor. Seu alerta precisa ser ouvido, e é com ele que podemos contar para defender a democracia.

domingo, 13 de junho de 2021

Eleitor não quer ladrão - Por O despertador do Diogo.

Sergio Moro está no ostracismo e a Lava Jato foi aniquilada. Apesar disso, a pauta que eles encarnam continua mais ou menos viva.

Segundo a pesquisa da XP, 21% do eleitorado considera que a corrupção é o principal problema do Brasil, perdendo apenas para a saúde, com 27%.

E mais: 46% dos entrevistados responderam que, nos próximos seis meses, a corrupção deve aumentar ou aumentar muito; quando Sergio Moro saiu do governo, essa taxa era de 30%.

O Palácio do Planalto, o STF, o Congresso Nacional e a imprensa tentaram normalizar a corrupção, mas o eleitorado, espantosamente, ainda não se acostumou a ser roubado.

Jair Bolsonaro colou no Centrão e o Centrão colou em Jair Bolsonaro. Na disputa com o ex-presidiário, pode acabar sobrando para um terceiro nome, se ele for ligeiramente mais limpinho.

sábado, 12 de junho de 2021

O Brasil pode eleger melhor - Postagem do Antônio Morais.

 Salve o Brasil, salve Sergio Moro.

De hoje até a eleição todos os esforços devem se concentrar em formar a terceira via.

O Brasil não terá futuro na mão do populismo bolsopetista. Não caia no conto de que um deles pode derrota o outro.

nenhum dos dois é aceitavel e o Brasil  pode eleger muito melhor.

Heni Ozi Cukier.

Croniqueta - Por Antônio Morais.

 


Se tens riquezas, não te glories delas, nem dos amigos, por serem poderosos; senão em Deus, que dá tudo e, além de tudo, deseja dar-se a si mesmo.

Não te desvaneça com a robustez ou formosura de teu corpo, que com pequena enfermidade se quebranta e desfigura.

Não te orgulhe de tua habilidade ou de teu talento, para que não desagrades a Deus, de quem é todo bem natural que tiveres".

sexta-feira, 11 de junho de 2021

Desistindo do Brasil - Por o despertador do Diogo.

É um mau dia.

Gil Castello Branco, fundador do Contas Abertas, desolado com o fim da Lava Jato e com a disputa entre Jair Bolsonaro e Lula, prepara sua aposentadoria.

Em entrevista à Crusoé, ele disse:

“De alguns anos para cá, passamos a vivenciar a construção de um pacto pela impunidade. Esse pacto teve a participação dos três poderes. Eu penso em pendurar a lupa. Uma vez, a minha sogra me deu uma lupa de presente, por conta do meu trabalho de fiscalização, e guardo ela com muito carinho. Mas o cenário é muito desolador.”

Ele disse também:

“Entre Lula e Bolsonaro, eu vou buscar a minha própria terceira via, que pode ser uma mudança para a praia.”

Gil Castello Branco, que dedicou sua vida à luta contra a corrupção, tem razão: o cenário é muito desolador. 

E vai ficar infinitamente pior se ele de fato pendurar a lupa. Mas ninguém pode acusá-lo de ter desistido do Brasil. Quem está desistindo do Brasil é o próprio Brasil.

O vexame de Queiroga - Por o Despertador do Diogo.

 


O desespero de Marcelo Queiroga para manter seu "carguinho" é comovente.

Perguntado sobre o projeto assassino de Jair Bolsonaro de abolir o uso de máscaras, ele respondeu a um seguidor de seu chefe, que conduz um programa na RedeTV:

“O presidente quer estimular a pesquisa em todas áreas. Quando o presidente, de maneira muito eficiente, chama a atenção para esse ponto das máscaras, o que ele está querendo é atrair atenção da sociedade para que se instigue o espírito de investigação de nossos pesquisadores.”

O sociopata está cercado de asseclas aloprados. Mas há também aqueles cujo comportamento é motivado apenas pela mais pura sem-vergonhice.

A CPI tem uma chance para prender os criminosos - Por o despertador do Diogo.

A quebra do sigilo dos comparsas de Jair Bolsonaro deve permitir que a CPI da Covid incrimine aquela rede de aloprados que alimentou o sadismo do presidente, provocando 480 mil mortes.

Até agora, os depoimentos no Senado foram de uma inutilidade constrangedora, mas as trocas de mensagens do esquadrão da morte bolsonarista podem obrigar os parlamentares a fazer exatamente o que eles pretendiam evitar: discutir o impeachment do sociopata e enfiar um bando de criminosos na cadeia.

Eu aposto na burrice e no descaramento dos bolsonaristas, que devem ter escancarado todas as suas tramas criminosas em mensagens trocadas.

SELEÇÃO É UM CÓDIGO DE BARRA PARA FAZER DINHEIRO - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

A CBF faz de conta que não entende a Seleção Brasileira como um patrimônio cultural do país, uma ferramenta de felicidade coletiva.

Usada como “galinha dos ovos de ouro”, o escrete cinco vezes campeão do mundo é responsável, em grande parte, pelos mais de R$ 900 milhões que a CBF tem em caixa hoje.

Todas as gestões desde João Havelange criaram, em determinados momentos, uma relação de ódio e esquecimento por parte do torcedor para com a canarinha.

Ódio, por tirar dos clubes jogadores importantes para qualquer jogo caça-dólares.

Esquecimento provado, muitas vezes, ao se ignorar os jogos programados pela  seleção brasileira, até mesmo por competições oficiais.

Mesmo com a super cobertura feita pela imprensa esportiva, em certas ocasiões  fiz testes com cinco pessoas e, três delas, não sabiam que o Brasil jogaria.

Uma seleção irrelevante para os apreciadores de futebol (o povo) é um sinal preocupante de desinteresse nos últimos tempos.

O Brasil está bem nas Eliminatórias para a Copa do Mundo, venceu os dois últimos jogos sem ser brilhante, e tudo isso está em segundo plano nas reflexões dos torcedores.

No encolerizado mundo político da nação, é visível uma certa torcida para que o time de Tite fracasse na Copa America que se inicia neste domingo.

É que tentaram fazer ( sem sucesso )  do ambiente da Seleção um foco de ativismo político.

A camisa amarela da Seleção Brasileira é sudário maior do futebol do mundo, embora muitos não compreendam a sua essência.

Gente ignorante.