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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sexta-feira, 30 de abril de 2021

Bolsonaro estrebuchou, mas a CPI começou - Por José Newmanne Pinto.

 

O relator da CPI da Covid no Senado, Renan Calheiros, esclareceu, de saída: “Há culpados e eles serão responsabilizados”. E ele será cobrado. Não lhe darei um minuto para respirar antes de ver cumprida essa promessa. 

E afirmou que sua atuação será “técnica, profunda e despolitizada”.  Isso bastou para que os bolsonaristas ficassem em pânico: a deputada Carla Zambelli entrou na Justiça para impedir a atuação do ex-presidente do Senado, mas a liminar do juiz Charles Frazão foi derrubada pelo TRF-1 e mereceu repulsa e revolta entre senadores. 

Em sua coluna no Estadão, o fundador da Anvisa, epidemiologista Gonzalo Vecina, fez a pergunta que não quer calar diante de tudo o que Bolsonaro fez: “vamos precisar de uma CPI para apurar os responsáveis por esta incúria que custou a vida de milhares de brasileiros?”

Bem feito, justiça feita - Por Republiqueta de meia pataca.

O presidente Jair Bolsonaro optou pelo crime. Enganou e traiu de forma covarde e desavergonhada o único homem que se hoje estivesse no Supremo Tribunal Federal, já teria pego o Renan Calheiros.

Bem feito, justiça feita.

Maio com suas flores chegou – por José Luís Lira (*)

     É primeiro de maio. Dia internacional do trabalho e nossa Santa Madre Igreja celebra São José Operário. O mês é dedicado a Maria Santíssima e se inicia com celebração a seu castíssimo esposo. Dois milênios depois a Sagrada Família de Nazaré ainda tem muito a nos ensinar e me aproprio de versos do Pe. Zezinho, SCJ, da “Cantiga por um casal fiel”: “Por vezes uma angustia me persegue/ E pergunto pra Maria e pra José/ Por que será que o mundo não consegue/ Entender o que se deu em Nazaré?”. Quantas questões poderíamos levantar? Amor, fidelidade, dúvidas, incertezas, obediência? Mas, tudo se resume na fé. Fé que fez Maria ser a mãe do próprio Deus. Fé que fez José se tornar o pai da Sagrada Família e o pai amoroso do Filho de Deus, Jesus!

   No título deste texto encontramos a “flor de maio” e pesquisando, encontrei a existência de uma cactácea epífita originária da Serra dos Órgãos e Serra do Mar, aqui no Brasil, com esse nome. Na Wikipédia, lemos que ela “não apresenta espinhos (...) Seu ciclo de vida é perene. Floresce em maio”. As flores de maio nos recordam aquelas que depositamos aos pés de Nossa Mãe Santíssima, Maria; também às que oferecemos às nossas Mães, no segundo domingo. Na minha família também lembramos nosso pai que este ano aniversaria no dia das mães. Recordamos o aniversário de nosso Bispo, Dom Vasconcelos, no dia 12, o mesmo dia em que minha cidade natal, Guaraciaba do Norte, celebra 230 anos de emancipação política que no dia 9 lembra 31 anos do falecimento de seu maior benfeitor, Mons. Antonino Soares.

     Maio também é dia minha eterna companheira, Matusahila Santiago. Nosso amigo João Soares Neto, intelectual e cônsul do México no Ceará, costumava nos chamar MatusaLira. Dia 8 será o primeiro ano de sua partida para a eternidade. Foi tão rápido e parece muito tempo. É uma saudade tão grande. A falta da conversa diária, os comentários sobre isto ou aquilo. Mas, Deus em quem tanto ela quanto eu acreditamos, é nosso conforto e, sabemos que um dia nos reencontraremos e teremos muito a conversar...
     Num só dia, três, temos o dia Mundial da Liberdade de Imprensa, da assinatura da Ata de Constituição do Museu de Arte Moderna do Rio, do Sertanejo e o dia Mundial da Liberdade de Imprensa. Dia 7 além do Oftalmologista, lembramos o dia do Silêncio. E quanto silêncio se têm feito e o quanto ele é necessário. O autor de fábulas, Esopo nos recorda: "Os sábios falam pouco e dizem muito; os ignorantes falam muito e dizem pouco", enquanto Baltazar Gracián explica que "O silêncio é o santuário da prudência" e Santa Teresa de Calcutá nos ensina que "Deus se manifesta no silêncio".

    Entre flores e eventos, temos o dia da Cavalaria, do Campo, do Enfermeiro (mundial), Internacional das Famílias, do Gari, Internacional dos Museus, dos Acadêmicos do Direito, da Língua Nacional, do Trabalhador Rural, do Profissional Liberal, finalizando com o dia Mundial das Comunicações Sociais (31), quando a Igreja celebra a coroação de Nossa Senhora, dona do mês, no céu.

   Deixei por último o dia 13, data da abolição da escravidão no Brasil, com a assinatura da Lei Áurea, pela grande Princesa Isabel do Brasil, data em que anos mais tarde, em Portugal, Nossa Senhora apareceu e se tornou a Virgem de Fátima. 

   Que maio seja feliz a nós todos!

(*) José Luís Lira é advogado e professor do curso de Direito da Universidade Vale do Acaraú–UVA, de Sobral (CE). Doutor em Direito e Mestre em Direito Constitucional pela Universidade Nacional de Lomas de Zamora (Argentina) e Pós-Doutor em Direito pela Universidade de Messina (Itália). É Jornalista profissional. Historiador e memorialista com mais de vinte livros publicados. Pertence a diversas entidades científicas e culturais brasileiras.

quinta-feira, 29 de abril de 2021

Tropa de choques - Por Republiqueta de meia pataca.


No impedimentos de Collor de Melo o senador Odacy Soares do PFL de Rondônia defendia o Collor Melo de venta furada, a todo custo. Collor perdeu e o senador Odacy Soares nunca mais se elegeu a cargo eletivo.

Nas eleições municipais posteriores uma filha do senador foi candidata  a vereadora em Porto Velho e não se elegeu.

Agora na CPI da pandemia outro senador de Rondônia, do mesmo  partido DEM senador Marcos Rogério está na mesma condição em defesa do Jair Bolsonaro. 

Não sei se o senador Marcos Rogério tem algum  parente candidato a vereador. É bom ficar de orelha em pé.  

Amadorismo, inocência ou as duas coisas de mãos dadas - Por Republiqueta de meia pataca.

 

Nunca vi tamanha inocência,  amadorismo e capacidade de ser enganados como o presidente Bolsonaro, os seus filhos e o seu  entorno de auxiliares.

O senador Ciro Nogueira aliado do Centrão assina uma petição  solicitando da justiça o afastamento do Senador Renan Calheiros da CPI da pandemia, assina  porque sabe  que o STF  não irá cassar  os direitos de um senador em pleno exercício mandato.  

Na hora de votar, vota para presidente da CPI no senador Omar Aziz que havia declarado indicar o Senador Renan para o cargo de relator, e assim o fez. 

O tonto do Bolsonaro  não percebe o jogo.

General detona Bolsonaro - Por Republiqueta de meia pataca.

Santos Cruz diz que seguidores de Bolsonaro tentam dividir a sociedade e que são um pessoal limitado, que coloca tudo em termos de direita e esquerda, em termo de amigo e inimigo.

quarta-feira, 28 de abril de 2021

"É o presidente da República do WhatsApp, das redes sociais e dos filhos" - Por o Antagonista

 

“É o presidente da República do WhatsApp, das redes sociais e dos filhos”

João Doria voltou nesta quarta (28) a criticar o presidente Jair Bolsonaro.

“Ele não sabe de nada. É o presidente da República do WhatsApp, das redes sociais e dos filhos. E no resto do tempo brinca de videogame, enquanto os brasileiros morrem. 

Uma tristeza “, disse o governador, em coletiva de imprensa no Butantan.

Os bolsonaristas e o STF - Republiqueta de meia pataca.

 


Não há como  entender as razões e motivos   porque os bolsonaristas tem  tanto ódio do STF. 

Durante a campanha Bolsonaro  conseguiu  esconder a corrupção dos filhos e  os crimes  dos amigos milicianos. Quando a  investigação  chegou  no filho Flávio e  no amigo Queirós,  Bolsonaro se viu obrigado a aderir ao STF.  Se reuniu  com o presidente de então e  declarou ao sair da reunião : "Estou namorando  com Dias Tofolli". 

O presidente  do STF  anulou todas as provas  do Coaf, receita  federal e suspendeu o inquérito. Bolsonaro se encarregou de  destruir o resto,  sendo bem claro vou intervir : "não vou esperar que fodam  com a minha família e os meus amigos".

O inquérito  contra Bolsonaro por interferência, o Alexandre de Morais está sentado em cima e é prorrogado a cada 90 dias.

Quando encontraram Queirós, um fugitivo da justiça  na  casa do Advogado  do Flávio e do Bolsonaro,  foi a vez de Gilmar Mendes entrar em  ação e anular o processo e suspender a prisão preventiva.

Aquela indicação no STF que Bolsonaro  para se eleger  dizia que era  para o Moro, no dia da indicação, Bolsonaro  foi  consultar o Gilmar Mendes que  indicou  um  ministro  para  formar uma maioria ao contrário do que Bolsonaro prometia.

Os bolsonaristas deviam entender que o STF  pode  não ter atendido  ao  Bolsonaro  no que trata  o interesse  do povo e do estado brasileiro, mas a família, os  filhos e os amigos milicianos estão  todos protegidos e muito  bem guardados pelo STF.

O que o Bolsonaro não sabia é que essa sua atitude era o que faltava para o STF liberar geral. Agora não tem como se justificar diante da população nem se defender do Lula.

Bem feito.

terça-feira, 27 de abril de 2021

VAI MENTIR NA “BAIXA DA ÉGUA” - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

Há quem diga do alto dos seus tamancos que, a mentira tem suas utilidades e quem mente se dá melhor na vida.

Será que é verdade, Juninho ?

Como sou cético, fico encafifado no meu canto ouvindo a zoada da mutuca

Não de trata de fazer apologia à mentira nesse espaço.

É que, apesar de ser pecado,  a mentira está  “comendo solta na buraqueira” nesse país descoberto por engano, causando mais estragos do que o bicudo no algodão.

Mentem o homem e a mulher, o menino e, ainda sobra um bom espaço para os velhos viciados em mentiras ancestrais.

Valei-me, Padre Cícero do Juazeiro !

Sustenta-se até a tese que,  o nosso cérebro é programado para aceitar falsidades.

De uma coisa temos certeza: boa parte da classe política forma fauna poderosa de mentirosos, cuja ação produz efeitos deletérios para o país.

Na política, até as amizades são falsas.

Por sinal, como no Brasil tudo vira estatística, uma enquete nacional está indagando sobre onde se mente mais: na política ou no casamento ?

Já dei o meu pitaco: no casamento a gente mente mas é pouco, comparando-se ao cipoal de mentiras do mundo político.

Os pós graduados em mentira não ruborizam, nem diante do detector de inverdades.

De uma maneira empírica pode-se descobrir o mentiroso pelo movimento dos olhos, o que confirma um aforismo do Padre Antonio Vieira (não é do Varzea Alegre, escritor e deputado) que assegurou: “De todos os males do corpo e da alma são cúmplices os olhos”

Para encerrar a prosa, uma mentira para distrair: “O ser humano é feliz o tempo todo, porque tem uma vida eternamente espetacular”.

Já ouço os apupos imaginários seguidos do insulto “vai mentir assim na “baixa da égua”, babaca”!

Ih, rapaz, só agora percebo que a covid me deixou muito distraído.

O dia da mentira foi no começo do mês.

Nunca se viu tanta incompetência - Por Republiqueta de meia pataca.

Os bolsonaristas e  o próprio  Bolsonaro alegam que a grande  mídia o persegue. Acontece que é o Bolsonaro que diariamente seu primeiro ato é  fornecer material  para a mídia publicar em seu desfavor.

A mídia publica  seus gestos,  suas atitudes, suas declarações e comportamentos. Se isso se  reverte  contra ele a culpa  não é da  mídia, é do que ele  fala, de sua postura, do que ele diz e faz.

Nunca se  viu um governo tão incompetente e  desastrado. Essa relação  de perguntas  que o próprio  governo  preparou,  divulgou e disseminou sobre as possíveis falhas  na CPI da pandemia é um desastre. Mesmo  que os membros da CPI não  soubessem ou não desejassem  investigar, o governo  forneceu  as fontes e os obrigou a apurá-las.

A deputada Carla Zambele buscar  na justiça  o impedimento do Senador Renan Calheiros para  relator  da CPI é  outra loucura sem igual. É claro que o STF não  vai intervi na decisão do colegiado. O  senador Renan poderá  vir enraivecido.

É muito amadorismo para um só governo. Já não fazem mais generais  como Goubery do Couto e Silva.  

091 - O Crato de Antigamente.


Na foto, Mons. Montenegro (de pé, de batina preta) conversa com o governador Adauto Bezerra e Dom Vicente Matos, General Raimundo Teles Pinheiro, Dr Luiz de Borba Maranhão. Atrás de Mons. Montenegro, o prof. José do Vale Arraes Feitosa.


Fui seu aluno. A ele devo os meus estudos, relativamente aos antigos cursos de Humanidades (ou Ginasial) e o Científico, como se chamavam, àquela época. Explico. Oriundo de família pobre, meu pai não tinha condições de pagar um colégio particular para o filho mais velho, pois tinha mais nove filhos para sustentar com o pequeno salário de funcionário público. Mesmo assim fui matriculado no Colégio Diocesano do Crato para fazer o antigo Exame de Admissão ao Ginásio. Concluído este, estavam em curso as providências de minha transferência para uma escola pública, quando, certo dia, Mons. Montenegro me encontrou, num intervalo de aula, e disse:

–“Vou conseguir uma bolsa de estudo para você. Só espero que, no futuro, você não me atire pedras, como têm feito muitos a quem tenho ajudado...”

E foi graças a essa “bolsa de estudo” que me eduquei no melhor colégio da cidade... E graças ao que aprendi no Colégio Diocesano do Crato, consegui, posteriormente aprovação em concurso público do Banco do Nordeste, no qual trabalhei por cerca de 36 anos, chegando a galgar, naquela instituição, elevadas posições.

Monsenhor Montenegro era austero, sério, mas sempre comunicativo! Em algumas ocasiões, tinha rasgos de generosidade que causavam admiração. Tendo dedicado quase toda a sua vida à educação, principalmente na direção do Colégio Diocesano do Crato, esta atividade lhe proporcionou conviver com pessoas de diversas categorias sociais. Nesse mister, conseguiu fazer dezenas de centenas de amigos. Foi padrinho de batismo de bom número de crianças, com cujos pais cultivou laços de amizade. O seu concorrido sepultamento é uma prova do que afirmo.

Nos últimos anos de sua vida, já na ancianidade, exerceu unicamente atividades pastorais, principalmente na Capela de Nossa Senhora da Conceição do Bairro Granjeiro, por ele construída e onde repousam seus restos mortais, à espera da ressurreição final.

Foi na sua residência, localizada no mais aprazível bairro da nossa urbe, onde ele escreveu sua pequena mas profunda produção intelectual.

Texto e postagem: Armando Lopes Rafael

segunda-feira, 26 de abril de 2021

Bolsonaro fez renascer a turma da foto - Por Republiqueta de meia pataca.

 

Todos estavam fora de cena, alijados para vida publica, escondidos e tentando se livrar dos seus crimes na justiça. 

Bolsonaro os fez renascer com a indicação por Gilmar Mendes de um ministro para compor uma maioria do mal no STF, uma maioria o contrario do que era prometida.

Lembra quem Bolsonaro dizia que ia indicar? 

Viu quem ele indicou?

Bolsonaro é muito mais criminoso e corrupto que essa turma da foto.

Sergio Moro - Por Republiqueta de meia pataca.

Quanto ao Sergio Moro o seu tempo chegará, é jovem, muito  jovem, é honesto, talentoso, não tem amigo corrupto, não tem filhos bandidos, a Lava Jato não será esquecida  pelos brasileiros do bem, e a credibilidade do Sergio Moro se sustenta na  Lava Jato. 

Quando chegar o seu tempo esses velhos invejosos, mandriões putrefatos dos três poderes, de  hoje, já tem sido carcomidos vivos ou mortos pelos vermes.

"A corrupção não tem cores partidárias. Não é monopólio de agremiações políticas ou governos específicos.

Combatê-la deve ser a bandeira da esquerda e da direita".

domingo, 25 de abril de 2021

No tempo que os políticos brasileiros eram pessoas exemplares (um episódio na vida do Primeiro Ministro Duque de Caxias)



   O Imperador Dom Pedro II admirou em Florença, na Itália, o quadro “Batalha do Avaí”, do célebre Pedro Américo, retratando o importante embate ocorrido durante a Guerra do Paraguai. Quando, em 1877, a tela chegou ao Brasil, o Soberano foi novamente vê-la, fazendo-se acompanhar pelo septuagenário Duque de Caxias, então Presidente do Conselho de Ministros.

    Os elogios foram unânimes, mas o Presidente do Conselho, que havia comandado as tropas brasileiras durante toda a primeira fase da campanha paraguaia, incluindo a Batalha do Avaí, e era figura predominante na tela, conservava-se mudo. Por fim, percebendo o que ocorria, o Imperador discretamente lhe perguntou:

   – Que diz, Senhor Caxias?

    – Desejava saber onde o pintor me viu de farda desabotoada. Nem no meu quarto!

 FONTE: Leopoldo Bibiano Xavier, no livro “Revivendo o Brasil-Império”. 1ª ed. São Paulo. Editora Artpress, 1991. Página 151.

 

sábado, 24 de abril de 2021

Em 2022 Lula será a Dilma Roussef de 2018 - Republiqueta de meia pataca.

 

Quem assistiu  a votação do Impeachment da presidente Dilma Roussef  presidida pelo presidente  do STF de então pode observar o ministro Ricardo Lewandosk se juntar a uma cambada de senadores liderados por Renan Calheiros rasgarem a constituição permitindo direito a ter função pública e disputar cargos eletivos.

A ex-presidente se candidatou a senadora por Minas Gerais e,  numa eleição que tinha quatro candidatos ficou em quarto lugar.

Um lote de ministros do STF acaba de rasgar a constituição  anulando condenações de um bandido perigoso para lhe dar  o direito de se candidatar.

Eu aposto um doce como  o Lula de 2022 vai ser a Dilma de 2018.  Vai perder  feio a eleição e perder também o direito de falar por aí : Não venci a eleição porque me tiraram o direito de  participar.

Pra frente é que as malas batem - Por Republiqueta de meia pataca.

 

Há um ditado  muito antigo e muito popular que diz : "Pra frente é que as malas batem".

Não existiu ninguém nesse mundo  mais  critico  do PT e do Lula do que eu. Pra mim  Lula se caracterizou pelo  governo  da mentira,  o PT terminou deposto e o Lula  na cadeia. Sua era de mandatos deixou   como resultado  70% da população endividada,  40%  desempregada e Lula  disseminando a ideia que  havia  acabado  com  a pobreza.  O pior legado  do Lula foi a implantação de  um modelo de  corrupção  abrangente, de cima a baixo, jamais visto em todos  os tempos.

Pra mim qualquer um  que derrotasse  Lula e o PT estaria ótimo. Por má sorte  foi o Bolsonaro. Passei a  criticar  as  suas atitudes, condutas, idiotices   e loucuras.  Não farei mais, agora o Bolsonaro tem quem tome conta dele direitinho : Lula e  sua turma.

Mas,  como último aviso deixo um recadinho para o Bolsonaro : Lula, nos 16 anos  que teve o Brasil como sua propriedade enquadrou direitinho  os  tribunais  superiores e terminou  na cadeia. É bom Bolsonaro ficar de orelha em pé  porque ele  não teve tempo  de fazer esse enquadramento  da justiça e os seus  crime  foram  bem mais  graves  do que os de Lula e sua trupe.

sexta-feira, 23 de abril de 2021

Santo Antônio: Sabedoria e Humildade – por José Luís Lira (*)

 

     Outro dia iniciei os comentários sobre o livro “Santo Antônio: A história do intelectual português que se chamava Fernando, quase morreu na África, pregou por toda a Itália, ganhou fama de casamenteiro e se tornou o santo mais querido do Brasil”, Editora Planeta, autoria de Edison Veiga, a mim presenteado pelo amigo e colega na advocacia Macsimus Duarte. Uma coluna não é suficiente para comentar o trabalho de Veiga e mais ainda a história e a santidade de Antônio a quem chamo “o Grande”. Mesmo com esta, ainda retornarei ao tema.

    Edison explica que “Santo Antônio de Pádua, o homem que tomou para si o nome da cidade e rendeu a ela fama mundial, não nasceu Antônio, muito menos paduano. Por batismo, Santo Antônio se chamava Fernando. E nasceu em Lisboa, que na época ainda não era a capital de Portugal”. Este confirma o que se costuma dizer que a pátria do Santo é o local do qual ele retorna à Casa do Pai pelo falecimento. Assim, por exemplo, Santa Paulina e São José de Anchieta são santos brasileiros, os Beatos Assunta Marchetti, Eustáquio Lieshout, nascidos em outras terras, são tão brasileiros quanto Santo Antônio Galvão, Santa Dulce dos Pobres, Beata Nhá Chica e Beato Donizetti Tavares, brasileiros por nascimento. 

    Antônio descende de nobres. Seu pai, Martin vem dos herdeiros de Godofredo de Bulhões, aclamado o primeiro soberano do Reino Latino de Jerusalém que, para mim, é muito especial, pois é dele que se origina a Ordem Equestre do Santo Sepulcro de Jerusalém, nobre e pontifícia, na qual me honro em ser cavaleiro e secretário-geral do Conselho na Lugar-Tenência do Rio de Janeiro. O pai de Antônio e sua mãe eram nobres. Veiga nos informa que Martin de Bulhões, mais do que fidalgo, era prefeito de Lisboa. Antônio, então Fernando, estudou o trivium: gramática, retórica e dialética; o quadrivium: aritmética, geometria, astronomia e música. Por nobreza, estudou cavalaria, ao completar 15 anos. Mas, Fernando “não iria se tornar cavaleiro como o pai. Ele havia conhecido: sua família seria a Igreja; suas batalhas seriam com as armas da fé”. O nobre se tornou monge agostiniano, sendo ordenado Sacerdote. Com o passar do tempo, se tornou franciscano, então jovem instituição com o fundador ainda vivo, Francesco di Assisi. O Padre Fernando largou nome e sobrenomes e se tornou Frei Antônio (Antão, na forma latina, Antonius).

    O Frei – Irmão – Antônio, diz-nos seu novo biógrafo Veiga, “Havia se tornado um homem que cultivava o silêncio – assim refletia, meditava e conversava com Deus” e desenvolveu a missão brilhante em prol do Reino de Deus. Mais uma vez recorrendo a Veiga: “Ele era a prova de que era possível mesclar humildade com conhecimento, simplicidade com doutrina, coração com razão”. São Francisco o chamara de seu “Bispo”, sendo, depois, aclamado o primeiro doutor ou mestre franciscano e o povo observou sua santidade reconhecida pela Igreja menos de um ano após seu falecimento.

    O Santo esteve nos exércitos português e brasileiro após sua morte. Entre nós, Antônio é general da reserva não remunerada e na Igreja, Doutor Evangélico. De Fernando Martins de Bulhões a Santo Antônio de Lisboa e de Pádua, de sacerdote agostiniano a frade franciscano, tudo isto e muito mais está no valioso livro de Veiga!

(*) José Luís Lira é advogado e professor do curso de Direito da Universidade Vale do Acaraú–UVA, de Sobral (CE). Doutor em Direito e Mestre em Direito Constitucional pela Universidade Nacional de Lomas de Zamora (Argentina) e Pós-Doutor em Direito pela Universidade de Messina (Itália). É Jornalista profissional. Historiador e memorialista com mais de vinte livros publicados. Pertence a diversas entidades científicas e culturais brasileiras.

Quem ganha e quem perde com as lambanças da justiça - Por Republiqueta de meia pataca.

 

Depois das   constantes lambanças da  justiça  podemos avaliar  quem  perde e quem ganha dentre os envolvidos: Supremo Tribunal Federal, o ex-presidente Lula e o atual Jair Bolsonaro.

01 - O STF  já não tem credibilidade alguma diante  da população, não tem mais o que perder, já derreteu, basta ver  o que  dizem a seu respeito  membros do Congresso Nacional,  jornalistas e  as trocas de insultos entre seus membros no plenário da corte.

02 - O ex-presidente Lula é quem mais ganha, tem um eleitorado razoável e fiel,  embora não dê para elegê-lo e  não irá consegui  provar  para a população que é inocente.

03 - O grande perdedor, sem a menor dúvida, é o presidente Bolsonaro, porque não tem voto,  se elegeu  com  o antipetismo que  teria eleito qualquer outro que no seu lugar estivesse.

Vou deixar o meu palpite, ninguém é obrigado a  acreditar nele, portanto, não fará mal algum:  O Lula e o Bolsonaro não irão os dois para o segundo turno da eleição,  com maior probabilidade de Bolsonaro não ir. 

Num segundo turno quem for com qualquer um dos dois vencerá de lambuja.

quinta-feira, 22 de abril de 2021

RECEITA MUSICAL PARA DIAS TRISTES - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

 


De tanto pensar sobre tudo e todos, o ser humano sofre com a dura e dolorosa realidade dos dias atuais.

Passo a imaginar uma “agência” que pudesse estimular a busca de truques para evitar a morte lenta das pessoas.

O distinto público já se deu conta dos dilemas da hora, sem vontade de dormir ou permanecer acordado, sem desejo de partir ou de ficar e sem vontade de lembrar e esquecer.

De tanto pensar, passou pela minha cabeçorra uma saída musical e, porque não dizer, científica, de enfrentar essa barra.

É simples: passe a imaginar um momento de felicidade em que você gostaria de ter feito estacionar a sua passagem cósmica nesta vida, tendo como fio condutor uma música.

Force um pouco a memória e tente recordar o período em que você foi mais feliz. Ao mesmo tempo,  procure lembrar uma canção desse período.

Já fiz esse exercício e me dei bem: ano 1967.

Música: Alegria, Alegria, com Caetano Veloso.

Para quem contava 19 anos de idade, ouvir (espantado), pela primeira vez, aqueles versos tão diferentes para uma música, acompanhados pelas guitarras alucinantes dos Mutantes, foi uma epifania.

Sensação efêmera de um novo tempo, apesar da ditadura.

Recordar, ligar o som e completar o combo, com uma cerveja bem geladinha.

Um belo truque para encontrar a felicidade, mesmo que momentânea.

O meio ambiente, Jair Bolsonaro e a pólvora do Ernesto Araújo - Por Republiqueta de meia pataca.

Restam quase dois anos da caneta e Diário Oficial na mão errada. Isso é muito atrativo para os viciados e nocivos à pátria.  

Mas, nesta questão do meio ambiente o presidente Bolsonaro  precisa entender que absolutamente ninguém no mundo confia nele, que ele não está lidando com os frajolas milicianos do Rio de Janeiro. 

Joe Biden, Estados Unidos da América são outras coisas. 

Convoca, presidente Bolsonara o Ernesto Araújo e use a pólvora.

quarta-feira, 21 de abril de 2021

“Pazuello, você se ferrou e nos ferrou junto” - O Antagonista.

 

O general Edson Pujol, ex-comandante do Exército, disse para Eduardo Pazuello, segundo O Globo:

“Pazuello, quando o Bolsonaro lhe proibiu de comprar vacinas, você deveria ter pedido demissão. Obedecendo, você se ferrou e nos ferrou junto.”

O episódio será desmentido, claro, mas não há a menor dúvida de que Pazuello, quando suspendeu a compra das vacinas da Pfizer e do Instituto Butantan, ferrou-se e ferrou o Exército. 

Não há a menor dúvida igualmente de que, em vez de declarar que “um manda, o outro obedece”, ele deveria ter pedido demissão.

terça-feira, 20 de abril de 2021

Recado para o Supremo Tribunal Federal - Postagem de Antônio Morais.

 

Discordar, sim. Divergir, sim. Descumprir, jamais. Afrontá-la, nunca.

Traidor da constituição é traidor da pátria.

Ulysses Guimarães.

Renan não está sozinho - Por o Antagonista.

No Palácio do Planalto, pior do que ter Renan Calheiros como relator da CPI da Covid é constatar a ausência dos líderes do governo no Senado e no Congresso, os também emedebistas Fernando Bezerra e Eduardo Gomes — inertes na articulação para a composição do colegiado.

Pelo visto o MDB, que costuma manter um pé em cada canoa - governo e oposição, já pressentiu um naufrágio do governo Jair Bolsonaro.

Presidente Bolsonaro, as escolhas foram tuas - Por Republiqueta de meia pataca.

 

Bolsonaro assumiu o governo com muito apoio popular, com a desconfiança do Congresso Nacional e a indiferença do Supremo Tribunal Federal.

O apoio popular levou a aprovar a mais difícil de todas as reformas, que nem um outro presidente ousou fazer : A Reforma da Previdência.

Bolsonaro começou a virar as  costas para o povo e a fazer bobagens. Se reunia com o presidente  do STF  e dizia  para a mídia : "Estou namorando Dias Toffolli". Bajulava Rodrigo Maia presidente da Câmara Federal e Davi Alcolumbre presidente do Senado  Federal e repetia a mesma "eguagem" : "Estou namorando Rodrigo Maia, estou namorando Alcolumbre". Essa não devia ser a postura e liturgia  de um presidente da república. Por mais ordinária que a república seja.

Foi afastando do governo as pessoas que o qualificavam. Sem nenhuma explicação. Como exemplo o General Carlos Alberto dos Santos Cruz.  Com afastamento de Sergio Moro o governo perdeu  o que restava de credibilidade.

Do namoro  com o Congresso  Nacional  terminou por entregar o governo para o Centrão governar, e, passou a ser uma figura decorativa.  

Do namoro  com  o STF do Dias Toffolli resultou na anulação das condenações de um bandido perigoso que vai ser um tremendo calo nas suas pretensões politicas futuras.

Tudo  por obra e graça de suas próprias escolhas, de suas opções, desejos e vontades.

Sergio Moro é mais - Por Antônio Morais.

O ex-juiz Sergio Moro prendeu empresários e executivos bandidos, que pagavam propina a políticos corruptos e ladrões, alguns dos tais ele também prendeu.

Agora vai atuar em consultoria privada para evitar que empresas tenham e paguem bandidos pilantras.

Os canalhas e seus comparsas estão escandalizados.

"Assim como o lixo atrai as moscas o puder atrai os bajuladores".

segunda-feira, 19 de abril de 2021

Cercado e desesperado - Revista Crusoé.

Na edição desta semana, a Crusoé  mostra por que Jair Bolsonaro está desesperado e não consegue esconder isso. 

A CPI da Covid pode enterrar o seu mandato antes de ele chegar ao final, porque as provas da conduta desastrosa dele durante a pandemia estão evidentes e bem documentadas. 

Os crimes de responsabilidade do presidente da República foram apontados por juristas ouvidos pela revista. A contabilidade dos absurdos cometidos por Bolsonaro não é em relação a fundos públicos, mas a mortes de centenas de milhares de brasileiros que poderiam ter sido evitadas..

O PAÍS DE FRANCELINO - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

 

Pense num país de gente boa, e muito “cabra ruim” também.

Lugar onde o juiz não presta e o ladrão é santo.

Onde o placar vira ligeiro depois de tenebrosas transações.

Tudo pelo avesso.

“Os regenerados” já dão declarações apontando soluções.

Os tolos buscam quem os engane de novo.

Difícil saber quando será a última humilhação.

Não tem medida contra os desalmados.

Um safado em cada esquina já é ocupação.

Vira filme de terror e o homem morre infeliz porque é filho do medo.

Na economia de galinheiro, o andar de cima despeja o “barro” no andar de baixo.

A festa acabou, a luz apagou, a gente bronzeada se mandou e Francelino continua a perguntar pelo seu país.

Nação do eterno retorno, onde as coisas mudam para permanecer iguais.

Como dizem os pernambucanos: “a merda cobriu”, visse ?

Eita “surtada” da gota.

domingo, 18 de abril de 2021

Bolsonaro, covarde e traidor - Por Republiqueta de meia pataca.

 

Sergio Fernando Moro  deixou sua carreira com base numa promessa não cumprida. 

Teria o apoio do governo Bolsonaro nas políticas de combate a corrução. 

Assumiu um compromisso com o presidente muito claro: combate a corrupção, ao crime organizado e a criminalidade violenta.

Moro se manteve fiel a esse compromisso. Bolsonaro traiu   Sergio Moro, traiu o Brasil e o seu povo.

Não pode entregar o prometido porque os filhos são corruptos e  se viu obrigado a ficar ao lado do crime.

Qual interesse está por trás - Por Republiqueta de meia pataca.

 

Quando a presidente Dilma Roussef usando a prerrogativa do mandato nomeou Lula ministro para  garantir a imunidade do foro privilegiado o Ministro Gilmar Mendes anulou a nomeação.

O que deu no Gilmar Mendes agora, cinco anos depois. Que interesse  está por trás.  Segundo o Ministro Luiz Roberto Barroso declarou não é o interesse da justiça.

O ex-deputado federal Wadih Damous do PT, foto,  declarou em  vídeo  que "hoje o Gilmar Mendes é nosso aliado". 

Verdades Inquestionáveis

  A Monarquia combate a corrupção

   A Monarquia não pretende ser uma panaceia, capaz de curar milagrosamente todos os males, mas é certo que ela cria as condições necessárias para sanar ou ao menos minorar muitos deles, dentre os quais a corrupção. Isso porque a forma de governo monárquica traz consigo uma influência altamente positiva sobre o andamento dos negócios públicos, sejam políticos, econômicos ou sociais.

   Há que se considerar que o Imperador paira acima dos interesses políticos ou privados de qualquer ordem, com o seu interesse pessoal se confundindo inteiramente com os da Nação. O Soberano pode, assim, exercer sobre a política e a administração pública uma ação moralizadora ao mesmo tempo firme e serena, de modo a corrigir e por nos eixos o que deve ser corrigido e ordenado.

    Pelo contrário, na República, se deseja alcançar os mais altos cargos, um político tem literalmente que comprar o apoio dos amigos e até mesmo dos inimigos; caso contrário, ele cai em desgraça e não consegue governar. Basta lembrarmos aqui os tristemente famosos “Mensalão” e “Petrolão”, para não falar de outros esquemas de corrupção...
Conforme mostra o quadro abaixo, dos quinze países menos corruptos do mundo, um total de nove são Monarquias, a começar pelos dois primeiros, o Reino da Dinamarca e a Nova Zelândia. O Brasil, por sua vez, graças à República, ocupa a desonrosa 94º posição na classificação, ficando muito abaixo de países como Tunísia (69º) e Senegal (67º).

    Fica evidente a falta que faz em nosso País uma figura como a do Imperador Dom Pedro II, que, utilizando-se do Poder Moderador e de sua inegável presença moralizadora, era o grande fiscalizador da honestidade pública. De fato, o célebre escritor Monteiro Lobato comparou Sua Majestade à “Luz do Baile”, apagada pela República, com os lamentáveis resultados que hoje assistimos.

Que volte a tremular na nossa Pátria a Bandeira do honrado Império do Brasil


O BRASIL E A GEOPOLÍTICA INTERNACIONAL - Por Antônio Gonçalo de Sousa.

 

A geopolítica internacional as vezes é utilizada para apaziguar situações embaraçosas entre países. Em muitos casos, é comum uma nação profícua no assunto intervir como mediadora para apaziguar os ânimos. Estamos assistindo a um cenário de disputa entre duas importantes nações. Estados Unidos e China marcam posições para abarcar mais e mais mercados de commodities e atração de investmentos no mundo todo. 

Fica a pergunta: de onde virá o apaziguador desse embate. Na época do Regime Militar, é fato que os EU  foram partícipes do esquema, que avançou em países da América Latina, no sentido de minar possíveis instalações de regimes de esquerda na região. No caso em questão, acho que saimos ganhando no Brasil, pois não fosse aquela intervenção, quem sabe, a essa altura estaríamos "fritos".

Transportando o raciocínio da questão geopolítica para o momento atual, diria que, se há um plano para minar o "Fórum de S. Paulo",  acho que já vem tarde, pois julgo que os meninos da "esquerda" estão muito afoitos e desafiando os Estados Unidos em demasia. 

Por outro lado, há quem defenda que os investimentos chineses podem ser um risco e incentivo à cooptação de movimentos esquerdistas no Brasil.

Julgo que, a curto/médio prazo, poderá sim haver uma briga geopolítica EU   X  China. Com isso, o Brasil terá um problema diplomático e mercadológico delicado a lidar, pois precisa exportar commodities, vender serviços de sua expertise na construção civil pesada, e atrair investimentos externos. E os dois países acima citados estão na ponta dessas duas vertentes (capital e consumo).

Já há evidências de uma grande ciumeira mercadológica e diplomática entre as duas nações, que disputam também o ranking do primeiro lugar na economia mundial. Sabe-se que a China desperta atenções, em função de seu regime (ditatorial) e por ser agressiva em investimentos, incluisive, pela desobediência à ética e às leis de mercado. 

Os Estados Unidos, por sua vez, são mais ordeiros do ponto de vista de cumprimento das leis, contudo, dominadores em termos de poderio político-militar. E é aí onde estará todo dilema.

sábado, 17 de abril de 2021

'O Supremo é o exemplo mais claro de que no Brasil até o passado é incerto' - Por Merval Pereira.

Cinco anos depois o STF decidiu pela anulação das condenações do ex-presidente Lula, que agora está elegível para 2022. 

Contudo, no Supremo ainda acontecem outros julgamentos envolvendo Lula e também o ex-juiz Sérgio Moro. 

'Na próxima quinta-feira o julgamento mais importante é o da isenção do ex-juiz Sérgio Moro', lembra Merval Pereira. 

A 2ª Turma já decidiu pela suspeição de Moro, mas o tema vai à Plenário.

Minhas decepções com o presidente Bolsonaro - Por Antônio Morais.

Eu sempre fui muito critico do Lula e do petismo. Votei para o Bolsonaro como teria votado para qualquer  outro que vislumbrasse a possibilidade  de derrotar o lulopetismo.

O responsável pelo derretimento e evaporação do  presidente  Bolsonaro foi ele mesmo com suas atitudes  besteais e irresponsáveis, falta de postura e liturgia para cargo e outras imundices. 

Primeira decepção - Foi no dia da posse. O presidente e a primeira dama  no carro oficial e o palhaço do Carlos Bolsonaro  sentado no banco traseiro, foto. Uma bobagem nunca vista desde os tempos do império.

Segunda decepção -  Bolsonaro entendeu de transformar  um filho  imbecil, despreparado, sem nenhum traquejo e conhecimento em "relações internacionais" em embaixador do Brasil nos Estados Unidos.

Terceira decepção - Queiroz soltou um audio dizendo que o gabinete do Senador Flávio Bolsonaro tinha uma fila  quilométrica, tinha uns empreguinhos de 20 mil cada, era só procura-lo. Os pedidos chegaram, a intenção era nobre,  morar  no Ria de Janeiro na função miliciana e recebendo o  gordo salário sem trabalhar. O ministro Santos  Cruz, chefe da Casa Civil não atendeu  o presidente Bolsonaro o demitiu.

Quarta decepção - Numa reunião presidencial, anunciada a derrota  do Trump, Bolsonaro  ameaçou  o mundo com essa expressiva frase : " Se não resolver pela diplomacia usaremos  a polvora", né Ernesto! Quem é Ernesto, o que fez  Ernesto, onde está o chanceler Ernesto Araújo.

Quinta e fatal decepção - Reunião ministerial que mais  parecia um cabaré de quinta categoria, pertencente  a  varias cafetinas onde ninguém se entendia.  Sergio Fernando Moro se retirou, se demetiu e levou com ele  o que restava  de credibilidade do governo. O Ministro Celso de Melo liberou o video para o desalento, a desventura e a vergonha do brasileiro  que  ainda tem sentimentos, honra e caráter.

Sexta decepção -  Um presidente  da república  tirar os primeiros minutos  do seu tempo para se encontrar  com uma dúzia  de  bajuladores num tal quadrado, ficar batendo boca, falando besteiras e imbecilidades. 

Sétima e última decepção - A pandemia. O presidente se aliou literalmente ao vírus, debochou e xingou  os doentes, chegou a ponto e imitar o sofrimento de  um ser humano sufocado por falta de  oxigênio que o seu  governo  deixou faltar  de propósito. Nada fez em defesa do povo, de quem foi a óbito e seus familiares

Perdeu o respeito da população, abdicou do direito de governar, entregou o governo ao Centrão que tanto condenava. 

Lamentavelmente, aquele presidente que ajudei a eleger, que tinha tantas esperanças derreteu, evaporou, acabou.

sexta-feira, 16 de abril de 2021

Príncipe Philip, o Duque de Edimburgo – por José Luís Lira (*)

 

 Príncipe Philip (1921--2021)

   O título também poderia ter, romanticamente, um subtítulo: a história de um amor ou, ainda, mais realisticamente, o marido da Rainha Elisabeth II, da Inglaterra. A morte do Príncipe Filipe, nascido Príncipe da Grécia e Dinamarca, foi o principal noticiário dos últimos dias. Seu sepultamento ocorre neste sábado, na Capela de São Jorge, que fica no Castelo de Windsor, 2 meses antes de seu aniversário de 100 anos. Todos os que me conhecem sabem que vejo na monarquia constitucional como a melhor forma de Governo. O monarca atua como Chefe de Estado e é reconhecido como uma espécie de grande pai da Nação. Sua Alteza Imperial e Real Dom Bertrand de Orleans e Bragança, que celebrou 80 anos em fevereiro último, tetraneto de nosso primeiro Imperador, Dom Pedro I, diz com muito acerto que todo brasileiro aspira o ideal monárquico. Quantos reis no Brasil temos? Rei da música, rei do futebol, princesas etc., muitos. E presidentes? Só de instituições. A monarquia nos foi tirada, mas, nós não a esquecemos.

    Voltando ao Príncipe Filipe, sua história é muito interessante. Filho do príncipe André da Grécia e Dinamarca e da princesa Alice de Battenberg que depois de viúva se tornou freira na Igreja Ortodoxa e foi sepultada em Jerusalém, Filipe nasceu na Grécia, pertencendo às famílias reais grega e dinamarquesa. Sua família foi expulsa da Grécia enquanto ainda era criança, durante o Golpe de 1922. Filipe estudou na França, Inglaterra, Alemanha e Escócia, ingressando na Marinha Real Britânica, em 1939, aos 18 anos. Numa ocasião, Filipe conheceu a Princesa Elisabeth, filha do Rei Jorge VI do Reino Unido. Consta que foi amor à primeira vista. Ela tinha 13 anos, ele 18 anos. Eles são primos de segundo e de terceiro grau. Para casar-se com a então Princesa Elisabeth e herdeira do trono do Reino Unido, em 20 de novembro de 1947, Filipe renunciou seus títulos gregos e dinamarqueses, converteu-se da ortodoxia grega para o anglicanismo e recebeu o título de Duque de Edimburgo. Tratou-se de uma extrema renúncia pessoal. Ele sabia que não receberia o título de Rei-Consorte da Rainha, mas, de Príncipe-Consorte. Que sua vida ficaria completamente atrelada à Rainha não só no aspecto sentimental, mas, em todos os aspectos. Ainda assim ele a tudo renunciou por amor à Princesa que ele viu se tornar Rainha e se tornou o pai do sucessor de Elisabeth no trono, Príncipe Charles (Carlos, em português), avô do Príncipe William (Guilherme, em português), que sucederá a Charles e assim sucessivamente.

    Pelos mais de 70 anos de serviço à realeza inglesa, vimos o mundo todo se manifestar solidariamente à Rainha e sua Família. Os próprios ingleses sentiram a partida do Príncipe Filipe como se de alguém da família. Foram muitas as declarações neste sentido de líderes mundiais, destacando Sua Santidade o Papa Francisco, reis, rainhas, presidentes, chanceleres e outras personalidades, entre as quais Sua Alteza Imperial e Real Dom Luiz de Orleans e Bragança, chefe da Casa Imperial do Brasil e herdeiro de direito do trono brasileiro. O povo inglês lembrará o Príncipe Filipe, como nós, brasileiros, lembramos de Dona Leopoldina e Dona Teresa Cristina, imperatrizes, esposas dos Imperadores Dom Pedro I e Dom Pedro II.

      Que Deus o guarde!

(*) José Luís Lira é advogado e professor do curso de Direito da Universidade Vale do Acaraú–UVA, de Sobral (CE). Doutor em Direito e Mestre em Direito Constitucional pela Universidade Nacional de Lomas de Zamora (Argentina) e Pós-Doutor em Direito pela Universidade de Messina (Itália). É Jornalista profissional. Historiador e memorialista com mais de vinte livros publicados. Pertence a diversas entidades científicas e culturais brasileiras.

quinta-feira, 15 de abril de 2021

Bolsonaro prega caos para dar golpe - Por José Newmanne Pinto.

1 – Jair Bolsonaro disse a seus apoiadores no jardim do alvorada que fome, miséria e desemprego podem levar ao caos e ele espera o pedido a ser feito por seu povo para tomar providência, ou seja, dar o autogolpe. 

2 – O ministro do STF Ricardo Levandowski afirmou, em voto na sessão, que não está ali para combater a corrupção, que é dever da policia federal e também do ministério publico federal, não da justiça. 

3 – Lula também passou a mensagem de que o julgamento da transferência de processos contra ele de Curitiba para Brasilia só lhe diz respeito, nada tem que ver com outros réus da lavajato, ou seja, ele e Bolsonaro padecem da mesma falta de caráter. 

Pacheco confirma início dos trabalhos da CPI da Covid - Por Roque de Sá/Agência Senado

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), leu agora há pouco a mensagem confirmando os parlamentares que farão parte da CPI da Covid. 

O ato formal autoriza o funcionamento do colegiado. A expectativa é que a primeira reunião seja realizada na próxima quinta-feira.

O bloco formado por MDB, PP e Republicanos indicou os senadores Renan Calheiros (MDB), Eduardo Braga (MDB) e Ciro Nogueira (PP). O PSD, que tem direito a duas vagas na comissão, escolheu os senadores Omar Aziz (PSD) e Otto Alencar (PSD). O bloco formado por PSDB, Podemos e PL indicou os senadores Tasso Jereissati (PSDB) e Eduardo Girão (Podemos).

A primeira reunião do colegiado vai ser presidida por Otto Alencar, o parlamentar mais velho do grupo. Durante a abertura dos trabalhos, os senadores vão eleger o presidente do colegiado. 

Depois, o presidente da CPI vai escolher o relator e, passada esta etapa, os parlamentares iniciarão as investigações.

Leia quem são os titulares da CPI da Covid.

Renan Calheiros (MDB)
Eduardo Braga (MDB)
Ciro Nogueira (PP)
Omar Aziz (PSD)
Otto Alencar (PSD)
Tasso Jereissati (PSDB)
Eduardo Girão (Podemos)
Jorge Mello (PL)
Marcos Rogério (DEM)
Randolfe Rodrigues (Rede)
Humberto Costa (PT)

Croniqueta - Por Antônio Morais.

 

Você não é o dinheiro que tem, você não é o seu diploma, seu currículo, nem o carro da sua garagem.

Você é o sorriso que entrega, a mão que estende, o abraço que dá.

Você é o amor que espalha.

Homenagem a Dra Zilda Arns.

quarta-feira, 14 de abril de 2021

AS RAZÕES DO FUTEBOL E A PANDEMIA - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

Me anima, sempre, discorrer acerca das razões do futebol, esporte que no Brasil nos ajudou a compreender nossas manias, defeitos e potencialidades.

Seja como indústria de entretenimento, simulação das nossas possibilidades motoras e lúdicas, gosto pela façanha, instinto de competição física, o simbolismo, etc, etc e etc.

A modalidade, que nos deu a majestade de Pelé e a poesia de Garrincha, já foi considerada até como modelo a ser seguido pelo país na sua condução.

Não, mil vezes não.

O futebol não deve sair de suas dimensões e servir como exemplo do que uma Nação deve fazer com a sua economia, educação e saúde.

Tampouco deve ser tratado como caixa de pandora de uma infeliz pandemia, como se fosse responsável pelo seu agravamento.

Busco uma medida, onde o futebol não possa ter contribuído para evitar os males impostos pelo vírus.

Ele esvaziou os seus estádios, impôs um enorme prejuízo para obediência às normas sanitárias protocolares.

Por isso mesmo, continuo não aceitando essa caça implacável aos campeonatos estaduais, enquanto outras competições seguiram seus cursos normais.

Nunca me convenceram as justificativas apresentadas, segundo as quais, os cuidados sanitários eram menores ou insuficientes.

O nosso já massacrado campeonato estadual, cheio de equipes que se dissolveram, não tem ainda autorização para voltar.

Não seria melhor o seu cancelamento?

Hein, Federação Cearense?

Até agora, nenhum plano de apoio financeiro aos clubes menores foi elaborado, pelo que sei, colocando essas agremiações em situação de penúria.

De novo, pedimos: deixem que o futebol contribua para deixar a nossa vidinha menos triste.

terça-feira, 13 de abril de 2021

24 de abril: festa de São Fidelis Sigmaringa, Co-padroeiro de Crato

 No próximo dia 24, a comunidade católica cratense lembrará o Dia de São Fidelis de Sigmaringa. Este frade capuchinho, foi escolhido por Frei Carlos Maria de Ferrara para ser o Co-padroeiro da “Missão do Miranda!”, esta o embrião da atual cidade de Crato. Sobre este grande Santo, reproduzimos abaixo excertos de um artigo escrito pelo pensador católico Prof. Plinio Corrêa de Oliveira.

O martírio de São Fidelis de Sigmaringa, ocorrido há 399 anos, em 24 de abril de 1622

     “Modelo de leigo e advogado católico, de religioso e de mártir, São Fidelis de Sigmaringa foi suscitado por Deus no início do século XVII para pregar uma autêntica reforma católica na Suíça alemã, e reconduzir à verdadeira Igreja os que se haviam deixado seduzir pela heresia de Calvino. O Santo nasceu em Sigmaringa, às margens do Danúbio, no Principado de Hohenzollern, Alemanha, filho de João Rey, descendente de espanhóis, de fé sólida e honestidade comprovada. Este, por suas qualidades morais e administrativas, chegou a ser escolhido para conselheiro da Corte e prefeito de sua cidade adotiva. Sua mãe chamava-se Genoveva de Rosemberg. Marcos Rey, como se chamava o menino, desde tenra idade professava entranhada devoção à Virgem e horror ao pecado, revelando formação religiosa tão profunda, que marcou toda uma vida que seria depois coroada com a palma do martírio.

      Inteligente e aplicado, Marcos fez com sucesso seus estudos na Universidade católica de Friburgo, na Suíça. De elevada estatura, bela presença, semblante sério e sereno, ele era respeitado pelos professores e admirado pelos condiscípulos que, por sua ciência e virtude o cognominaram o Filósofo Cristão. Após diplomar-se em Direito civil e canônico, Marcos aceitou o convite de alguns condiscípulos para servir-lhes de companheiro e guia numa viagem cultural por várias nações da Europa. Conhecendo diversas línguas, Marcos exerceria também a função de intérprete. Na França, o Santo aceitou os desafios de protestantes para debates em praças públicas, confundindo-os sempre. No Franco Condado ingressou na Confraria de São Jorge, cuja finalidade era a de dar sepultura aos condenados à morte.

      Estabelecendo-se depois em Colmar como advogado, teve muito êxito, e em breve adquiriu fama e clientela. O Dr. Marcos Rey, no entanto, preferia as causas dos pobres às dos ricos, para poder defendê-los gratuitamente. Em suas defesas jamais utilizou recurso algum que pudesse tisnar a honra da parte contrária. Certo dia, a Providência iria servir-se de um de seus sucessos para apartá-lo do mundo. Defendendo uma causa justíssima, fê-lo com tanta maestria, que encerrou o caso de vez. O advogado da parte contrária confidenciou-lhe então que, se ele não protelasse seus casos para ir vivendo por conta de seus clientes, acabaria morrendo de fome. Era preciso ir esticando-os às custas deles, para ter o necessário para viver.

       Essa observação interesseira e muito mundana, desgostou tanto o Santo que, como outro grande santo e famoso advogado, Santo Afonso Maria de Ligório, o Dr. Marcos Rey desiludiu-se do mundo da jurisprudência, decidindo-se a abandoná-lo de vez. Depois de fazer os exercícios espirituais, ele pediu admissão no Convento capuchinho de Friburgo. Por sugestão do Superior, recebeu antes a ordenação sacerdotal. Na festa de São Francisco de Assis de 1612, cantou sua Primeira Missa e recebeu o hábito capuchinho, trocando seu nome batismal pelo que o imortalizaria, Fidelis de Sigmaringa.

No ano de 1621, o exército austríaco invadiu a região dos grises suíços, tendo sido escolhido o Santo para capelão do exército acantonado nos arredores de Feldkirch. Uma peste atacou as tropas fazendo inúmeras vítimas. Fidelis corria de um a outro atingido, a fim de levar auxílios materiais e da Religião aos enfermos, obtendo, junto aos ricos, donativos para comprar os remédios necessários aos feridos. Recorreu para isso ao próprio Arquiduque Leopoldo, generalíssimo do exército austríaco, para socorrer os empestados. Com sua prudência e caridade apaziguou um grupo de soldados rebelados por falta de víveres.

      Ocorreu depois que, quando o Arquiduque Leopoldo recobrou certos vales do país dos grises, na Suíça, que antes lhe pertenciam, pensou em enviar para lá missionários zelosos que pregassem a fé católica, e fizessem voltar ao grêmio da Igreja os infelizes que dela se haviam apartado por causa da pregação dos calvinistas. A Congregação da Propaganda Fidei, de Roma, nomeou São Fidelis chefe dos missionários. Quem não se convenceria ouvindo esse apóstolo desafiar os ministros protestantes, fazendo cair por terra todas suas argumentações? Vendo-o caminhar com os pés nus catequizando as crianças, procurando as ovelhas desgarradas através do gelo, dos rochedos escarpados e precipícios, até o coração mais empedernido no erro sentia-se comovido.

      É claro que isso só podia suscitar ódio nos inimigos da Fé. E São Fidelis não ignorava que poderia ser morto a qualquer momento. Ele teve mesmo uma premonição sobre seu próximo martírio. Chegando ao seu conhecimento vários complôs para assassiná-lo, e querendo morrer com as armas na mão, começou a assinar: “Irmão Fidelis, que dentro em breve será pasto de vermes”.

       No dia 24 de abril de 1622, depois de celebrar, saindo da igreja, no caminho caiu nas mãos de soldados protestantes, dirigidos por um ministro da mesma seita. Na recusa de abraçar o calvinismo, respondeu: “Eu vim até vós para refutar vossos erros, e não para aceitá-los”. A esta resposta, um dos hereges desferiu-lhe um violento golpe na cabeça, lançando-o por terra. O mártir conseguiu ainda pôr-se de joelhos, e dizer: “Ó Maria, Mãe de Jesus, assisti-me neste transe!”.

Dom Pedro II, o Imperador que impressionou o mundo

   Em julho de 1877, era inaugurada em Londres, no Reino Unido, a Exibição Caxton, organizada em honra de William Caxton, que no século XV havia introduzido a imprensa na Inglaterra. Na ocasião, William Ewart Gladstone, um dos mais célebres estadistas britânicos e futuro Primeiro Ministro, fez um discurso no banquete ao qual estavam presentes a Rainha Vitória e seu filho, o Príncipe de Gales, futuro Rei Eduardo VII.

    Naquele discurso, ergueu-se o brinde protocolar – o chamado “brinde da lealdade” – à Soberana inglesa, a Rainha Vitória e ao herdeiro do Trono, futuro Rei Eduardo VII. Normalmente, nenhum outro brinde se poderia fazer; contudo, Gladstone pediu licença, dizendo estar certo da aprovação não só da Rainha e do Príncipe de Gales, mas de todos os presentes, pois desejava saudar o Imperador Dom Pedro II.

    Sua Majestade, o Imperador Pedro II – então em sua segunda viagem ao Exterior – fora um dos primeiros a visitar a Exibição Caxton, e mantivera longa palestra com Gladstone, cujo discurso foi assim resumido nos jornais do dia seguinte:

“Esse homem – e posso falar com mais liberdade por estar ele ausente – é um modelo para todos os Soberanos do mundo, pela sua dedicação e esforços em bem cumprir seus altos deveres. É um homem de notável distinção, possuidor de raras qualidades, entre as quais uma perseverança e uma capacidade hercúleas. Muitas vezes começa seu dia às quatro horas da manhã, para terminá-lo tarde da noite.
“Atualmente, essas dezoito ou vinte horas de atividade diária, ele as emprega através do mundo, e em esforços constantes para adquirir conhecimentos de todo o gênero, que saberá aproveitar no regresso à Pátria. E continuará, assim, a promover o bem-estar de seu povo. É o que chamo, senhoras e senhores, um grande, um bom Soberano, que, pelo seu procedimento no alto cargo que ocupa, é um exemplo e uma bênção para a sua raça.”

FONTE: Leopoldo Bibiano Xavier, no livro “Revivendo o Brasil-Império”. 1ª edição. São Paulo: Artpress, 1991. página 30.


Bolsonaro e Kajuru são sem-vergonha - Por José Newmanne Pinto.

1 – Conversa ao telefone com Jair Bolsonaro, divulgada por Jorge kajuru, revela interferência do presidente da república e de um senador no direito garantido pela democracia às minorias, a instalação da CPI da pandemia, que já conta com assinaturas necessárias. 

2 – Atitude de Luiz Roberto Barroso mandando o presidente do senado, Rodrico Pacheco, instalá-la apenas segue a constituição da republica, que é seu dever de membro do supremo tribunal federal. 

3 – Tom belicoso e desrespeitoso dos dois interlocutores na conversa divulgada quebra o decoro e é passível de impeachment para ambos. 

4 – Tortura e assassinato de Henry Borel, de 4 anos, pode ter sido o começo do fim da impunidade do vereador Jairo Junior, e a mãe do menino, Monique Medeiros, corre sério risco de vida na prisão.

Bolsonaro, uma "Fake News" indecorosa - Por Eliane Catanhedo.

 

Nenhuma "Fake News" poderia ser mais absurda do que a que Bolsonaro liderou o esforço por vacinas.

Ele não atuou a favor e guerreou contra as vacinas, não atuou a favor e guerreou contra isolamento social, não atuou a favor e guerreou contra as máscaras. 

Em vez de guerrear contra, atuou a favor da cloroquina e os efeitos já começaram a aparecer".

segunda-feira, 12 de abril de 2021

Santos Cruz defende CPI para investigar ‘processo desastroso’ de Bolsonaro - Por o Antagonista.

O general Carlos Alberto dos Santos Cruz defendeu a instalação da CPI da Covid para investigar o “processo desastroso” do governo Jair Bolsonaro durante a pandemia.

“Essa CPI, eu vejo que ela precisa avaliar todo o processo. É um processo, infelizmente, desastroso. 

A maneira como começou a administração dessa pandemia, quando a liderança máxima – que é o presidente – teria que ter abraçado os governadores e dizer: ‘olha, nossas diferenças vão ter que ficar para depois. 

Realmente, que seja uma radiografia do que aconteceu com a sociedade brasileira.”

domingo, 11 de abril de 2021

CPI da covid põe fogo no parquinho do chefão - Por José Newmanne Pinto.

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o Senado instale uma CPI para apurar eventuais omissões do governo federal no enfrentamento da pandemia de Covid. 

O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello já é alvo de um inquérito autorizado pelo STF com o mesmo fundamento. Rodrigo Placebo tem tratado o Senado como puxadinho do Planalto, fazendo tudo o que seu mestre capetão sem noção manda. 

Em artigo publicado no Estadão, Vida e Morte, a colega Eliane Cantanhêde escreveu o seguinte: Com a explosiva CPI da Covid, mais de 340 mil mortos e um “Deus nos acuda” pelas vacinas que seu governo não negociou, Bolsonaro perde apoios e sofre pressões de onde menos queria: o grande capital, que tem forte influência no Congresso.” De fato, a batata está assando no Planalto.

Croniqueta - Portagem do Antônio Morais.

 


Um dia  você aprende a sutil diferença.

E você aprende que realmente pode suportar, que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!

Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores.

sábado, 10 de abril de 2021

Irritação de Bolsonaro 'é a maior prova de que Barroso acertou na decisão' - Por Merval Pereira.

 


Merval Pereira analisa a determinação do ministro do STF para que o Senado instale a CPI da Covid-19. 

Comentarista avalia que o presidente sabe que, na comissão, todas as suas inações e omissões serão analisadas e podem resultar em uma punição. 

Merval defende que a sociedade precisa de uma resposta e avalia que 'isso pode evoluir até para uma discussão sobre o impeachment de Bolsonaro'.