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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sábado, 31 de outubro de 2020

Noticias - O Antagonista.

 


“Há uma linha de dignidade que não pode ser cruzada”.

“Quando Celso Russomanno, candidato à Prefeitura de São Paulo, sugere que seu principal adversário na disputa, o prefeito Bruno Covas, pode não terminar o mandato caso seja reeleito, revela por inteiro a ausência de limites morais que tão mal tem feito à democracia no país”.

“Ao contrário do que pensam os bolsonaristas como o sr. Russomanno, há uma linha de dignidade que não pode ser cruzada em nenhuma hipótese, pois eleição não é uma disputa terminal, de vida ou morte, que, ao menos para os amorais, justificaria toda sorte de barbaridades.”

Capital privado no SUS, uma tolice - Por José Newmanne Pinto.

Após forte reação contrária, o presidente Jair Bolsonaro decidiu nesta quarta-feira revogar decreto publicado na véspera no Diário Oficial autorizando estudos para conceder as Unidades Básicas de Saúde (UBS) à iniciativa privada. 

A medida foi vista como o início da privatização do Sistema Único de Saúde (SUS). Depois de críticas fortíssimas de todos os lados, o Palácio do Planalto recuou e admitiu que o texto estava “equivocado”.  

A determinação agora é que o texto seja revisto. Não cancelado, certo? Como Bolsonaro defendeu a ideia original e ainda ironizou quem o criticou, como é de hábito, não é de todo que surja outro dia com outra argumentação. 

Aí seria o caso de mandar instalar um cartaz nas portas das UBS: “Aqui pobre não tem vez”. 

Não adianta querer disfarçar.


sexta-feira, 30 de outubro de 2020

Carta sugestão - Por Antônio Morais.


Crato, 06 de Novembro de 2018.

Prezado amigo Cláudio Sousa.

Paz e bem.

Recebi sua carta de 05 de Novembro do corrente ano. Li e reli  varias vezes de tão interessante que achei. Sua sugestão é uma ideia daquelas que só podia nascer de uma mente criativa e inteligente como a sua.

Confesso que terei  dificuldade em  escrever uma carta a esta altura da vida, com tantos meios de comunicação existentes. Mas, devo informar que tentarei atender a sua convocação amiga.

Por aqui tudo bem. Nesta fase, depois de seis décadas nos costados, a principal  preocupação é com a saúde e graças a Deus  não tenho de que reclamar. Velho tem que se conter, precisa  cuidar dá  alimentação, carece saber que só pode comer a continha que caga.

Nos últimos tempos, para me ocupar e  não desocupar a memória tenho catalogado  historinhas bestas de minha terra, cada uma mais identificadas com o populacho, com  a verve de nossa gente. Personalidades prestimosas que  marcaram a história  da cidade do seu jeito : pela alegria, pelo humor, pelo sofrimento, pela humildade, pela caridade, pela pobreza e pelo puder. 

Já passam de mil historinhas como disse "bestinhas", mas que pelo "pei pei" como as conto muitas vezes fazem  o leitor ri.

Para tanto criei uma pagina, "O Grupo - Preciosidades antigas de Várzea-Alegre".  Grupo que você me honra como membro e colaborador.

Esse numero 300, anterior ao título,  é o total que  já foram resgatadas, contadas, faltam  portanto umas 700 e outras que  a memória resgata aqui e acolá.

Confesso que pelo desinteresse  dos  conterrâneos muitas vezes penso em desistir de postar e excluir as que já  fiz.  Não duvido que isso ocorra um dia, eu sou  meio estabanado e cheio de venetas.

Sem mais.

Desejo  ao  nobre amigo muito sucesso em suas atividades. E, muito respeito por sua amizade.

Parabéns pela ideia - Abraço amigo.

Antônio Alves de Morais.


"Coisas da República": vem aí a 9ª Constituição brasileira?

 A Constituição cidadã brasileira está remendada e é detalhista – por Alexandre Garcia

A Constituição do Brasil Império, a primeira, continua sendo a que mais durou: 67 anos. Depois dela vieram 7 "Constituições republicanas". A atual foi promulgada há 32 anos. Mas  já está sendo considerada "Caduca" e foi mais remendada do um asfalto esburacado...


     Os ventos do plebiscito no Chile atravessaram os Andes e chegaram ao Brasil. O líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros, defendeu num evento jurídico um plebiscito para perguntar ao povo se está satisfeito com esta Constituição ou quer outra melhor. O que falta é uma Carta atualizada, enxuta, menos passível de interpretações de Lewandowski ou Alcolumbre. Uma Constituição que se baste e dispense interpretações. São 250 artigos, mais 95 disposições transitórias e 107 emendas em apenas 32 anos. Para a maior potência do planeta, bastam 7 artigos, com 27 emendas em 230 anos.

    Por aqui, uma decisão singular da Ministra Cármen Lúcia, de 2013, em liminar, mexe com bilhões de reais em royalties de petróleo, e o plenário do Supremo ainda vai votar isso no próximo 3 de dezembro.
E se derrubar? Vigora até hoje liminar do ministro Joaquim Barbosa, que renunciou ao Supremo em 2014, suspendendo uma emenda constitucional que cria quatro tribunais regionais federais. Um único ministro do Supremo é mais forte que o poder constituinte do Congresso. Como confiar na base jurídica e legislativa do Brasil?

    A Constituição de 1988 ainda foi feita sob a ressaca do período militar. O deputado José Genuíno, um dos mais ativos constituintes, me disse, em fins de 1989, que “se soubéssemos que iria cair o Muro de Berlim, não teríamos feito esta Constituição”. O dínamo da Constituinte, Nélson Jobim, me disse que os criminosos comuns foram brindados com direitos por causa de uma “síndrome do preso político”. 

    O constituinte Delfim Netto, um frasista, me disse que “como a saúde é direito de todos e dever do Estado, quando eu tiver diarreia vou processar o governo”. A Constituição tem 166 direitos individuais e coletivos e apenas 18 deveres. Não há dever que consiga sustentar tanto direito. Criou uma mistura de sistema presidencial com parlamentar; sistema híbrido, portanto infértil. Detalhista, trata até do sabonete e do papel higiênico: no artigo 7º, fala que o salário mínimo tem que abranger "moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social”.

    Estabelece o que nem as leis cumprem: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza”(artigo 5º, caput). Logo depois, o artigo 6º estabelece que “são direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados”. Faltou dizer quem paga. O constituinte Roberto Campos disse que “o problema brasileiro nunca foi fabricar Constituições, sempre foi cumpri-las.”

“Sede Santos” – José Luís Lira (*)

   Nosso Deus nos deu este mandamento: “Sede santos, porque eu o vosso Pai sou santo”. Lembro-me de um tempo em que se via a santidade como algo quase inatingível. Os santos estavam mais na Europa e embora os amássemos não conhecíamos quem os conheceram ou nós mesmos não os víramos. De uns tempos este cenário mudou. Os primeiros beatos brasileiros e os primeiros santos foram mártires que vinham ao novo mundo, recém-descoberto. Sua devoção acabou sendo mais enfatizada em Portugal e em outros locais, aqui, no Brasil, pouco se divulgou. Depois tivemos um beato que aqui viveu e exerceu seu apostolado, o hoje Santo José de Anchieta. E vieram a Santa Paulina e Santo Antônio de Sant’Ana Galvão. Aqui e alhures, nesta Terra de Santa Cruz, fomos vendo o sinal da santidade entre nós. Temos uma quantidade expressiva de santos e beatos e muitos que estão a caminho do reconhecimento de sua santidade por parte da Igreja Católica Apostólica Romana. 

   Em nossa Diocese de Sobral a primeira causa que nos chamou a atenção foi a do Pe. Dr. José Antônio Maria Pereira Ibiapina (1806-1883), o Pe. Ibiapina, advogado, deputado e secretário de Estado nos tempos civis, depois sacerdote, missionário, em cuja vida encontramos as virtudes que o fizeram ter a causa de beatificação aberta na Paraíba. Depois tivemos o bispo Dom Francisco Expedito Lopes (1914-1957) que exerceu seu ministério em outras dioceses, mas, filho desta Sobral. E o tempo permitiu que Deus nos premiasse com dois sacerdotes que viveram e desenvolveram sua missão na Diocese de Sobral e cujas virtudes os levam a terem causas de beatificação e de canonização correndo em nossa Diocese Sobralense. Muitos de nós os vimos, fomos aconselhados por eles, e temos sinais de suas famas de santidade e notícias de graças e milagres alcançados por suas intercessões. 

   Nessa proximidade do dia de Todos os Santos recordo-me do Mons. Joaquim Arnóbio de Andrade (1915-1985) – Pe. Arnóbio, fundador da Congregação das Irmãs Missionárias Reparadoras do Coração de Jesus – ou, oficialmente, Servo de Deus Joaquim Arnóbio de Andrade e do Mons. Waldir Lopes de Castro (1931-2001), pároco da Paróquia de São Manuel de Marco entre 1964 e 2001, oficialmente, Servo de Deus Waldir Lopes de Castro. Ambos morreram em fama de santidade. Estes dois últimos são conhecidos nossos. Se não os vimos, conhecemos quem os viu e aproxima de nós este fenômeno tão belo da Igreja Católica, a santidade. 

  
Neste mesmo contexto, na terça-feira, 27, o Papa Francisco autorizou a Congregação das Causas dos Santos a promulgar os decretos que reconhecem o martírio da Serva de Deus Isabel Cristina Mrad Campos, morta por ódio à fé, em Juiz de Fora (MG), em 1º/09/1982, e do Irmão Roberto Giovanni, da Congregação dos Estigmatinos, paulista, falecido a 11/01/1994, aos 90 anos. Unindo-se à cearense Benigna Cardoso, criança, cuja beatificação já está autorizada, e pelas mesmas circunstâncias, aguardaremos a beatificação de Isabel Cristina, cuja primeira notícia tive por de um santo sacerdote com quem tive a graça de conviver, Mons. Antonino Cordeiro Soares, que conserva uma foto de Isabel em seu breviário. 

    Que os santos nos inspirem e junto a Deus intercedam por nossas necessidades, em especial, pelo fim da pandemia!

 (*) José Luís Lira é advogado e professor do curso de Direito da Universidade Vale do Acaraú–UVA, de Sobral (CE). Doutor em Direito e Mestre em Direito Constitucional pela Universidade Nacional de Lomas de Zamora (Argentina) e Pós-Doutor em Direito pela Universidade de Messina (Itália). É Jornalista profissional. Historiador e memorialista com mais de vinte livros publicados. Pertence a diversas entidades científicas e culturais brasileiras. 

quinta-feira, 29 de outubro de 2020

Noticias CBN - Por Merval Pereira.

 


"Todo governo autoritário acaba nisso"

O deputado federal Ricardo Barros, aproveitando o momento político do Chile que irá ter uma nova Constituição pós ditadura, afirmou a necessidade do Brasil seguir o mesmo caminho. 

Ricardo Barros fez uma mistura danada com essa situação do Chile. Lá estão fazendo o que nós fizemos em 1988.

O comentarista criticou a postura do deputado, que é líder do governo na Câmara. 

Todo governo autoritário acaba nisso. Uma tentativa de fazer uma Constituição nova para aumentar sempre os poderes de quem está no governo, afirma. 

"Disputa de Salles com Ramos não deve terminar agora".

Merval Pereira analisa o conflito envolvendo os ministros do Meio Ambiente e da Secretaria de Governo. 

Ele avalia que a briga ainda não terminou, apesar do pedido de desculpas de Salles. Na avaliação do comentarista, os militares estão interessados em fazer mudanças no meio ambiente para enfrentar os novos tempos que provavelmente virão com a eleição de Joe Biden. 

'Vai haver uma mudança ministerial e acho que nesta mudança o Salles vai sair'. 

quarta-feira, 28 de outubro de 2020

Acordão de corruptos dos 3 Poderes - Por José Newmanne Pinto.

Acordão de políticos, gestores públicos e magistrados dos mais altos tribunais garante indicados de Bolsonaro e do Centrão para STF e TCU. 

Maria do Socorro de Carvalho Marques, mulher do indicado pelo presidente da República para a cúpula da Justiça, está lotada em gabinete de senador bolsonarista do Estado de Kássio Nunes Marques. 

Aconselhado pelo filho 02, Bolsonaro proíbe compra de vacina chinesa contra Covid, mas não interrompe fluxo comercial com a China, para onde foram exportados R$ 62 bilhões em 2019.


"A soberba lhe cai como veste. Infelizmente, o poder inebria, corrompe e destrói!" - Rêgo Barros - Por o Antagonista.

 Rêgo Barros: “A soberba lhe cai como veste. Infelizmente, o poder inebria, corrompe e destrói!”

Em artigo publicado no Correio Braziliense, o general Otávio do Rêgo Barros, que foi porta-voz de Jair Bolsonaro até o início do mês, faz duras críticas à mudança de comportamento do presidente da República, que optou por cercar-se de “seguidores subservientes” a ter de enfrentar a “discordância leal”.

Sem citar o nome de Bolsonaro uma única vez (como se fosse necessário), o general lembra que os generais romanos sempre traziam junto de si escravos cuja missão era “sussurrar incessantemente aos ouvidos vitoriosos: ‘Memento Mori!’ — lembra-te que és mortal!”.

Não é o caso de Bolsonaro, cuja “audição seletiva acolhe apenas as palmas”. “A soberba lhe cai como veste”, escreve o militar. Segundo ele, é “doloroso perceber que os projetos apresentados nas campanhas eleitorais são meras peças publicitárias”. “Valem tanto quanto uma nota de sete reais.”

No artigo, Rêgo Barros critica indiretamente também os colegas de farda que se calam diante dos abusos que são cometidos, apenas para manter seus cargos.

“Alguns deixam de ser respeitados. Outros, abandonados ao longo do caminho, feridos pelas intrigas palacianas. O restante, por sobrevivência, assume uma confortável mudez. São esses, seguidores subservientes que não praticam, por interesses pessoais, a discordância leal.”

Além do diagnóstico, o general faz um alerta. Segundo ele, “as demais instituições dessa república — parte da tríade do poder — precisarão blindar-se contra os atos indecorosos, desalinhados dos interesses da sociedade, que advirão como decisões do ‘imperador imortal'”.

“Deverão ser firmes, não recuar diante de pressões. A imprensa, sempre ela, deverá fortalecer-se na ética para o cumprimento de seu papel de informar, esclarecendo à população os pontos de fragilidade e os de potencialidade nos atos do César.”

“Os líderes atuais, após alcançarem suas vitórias nos coliseus eleitorais, são tragados pelos comentários babosos dos que o cercam ou pelas demonstrações alucinadas de seguidores de ocasião. É doloroso perceber que os projetos apresentados nas campanhas eleitorais, com vistas a convencer-nos a depositar nosso voto nas urnas eletrônicas, são meras peças publicitárias, talhadas para aquele momento. Valem tanto quanto uma nota de sete reais.

Tão logo o mandato se inicia, aqueles planos são paulatinamente esquecidos diante das dificuldades políticas por implementá-los ou mesmo por outros mesquinhos interesses. Os assessores leais — escravos modernos — que sussurram os conselhos de humildade e bom senso aos eleitos chegam a ficar roucos. Alguns deixam de ser respeitados. Outros, abandonados ao longo do caminho, feridos pelas intrigas palacianas. O restante, por sobrevivência, assume uma confortável mudez. São esses, seguidores subservientes que não praticam, por interesses pessoais, a discordância leal.

Sem críticos por perto, ressalta o general, “a autoridade muito rapidamente incorpora a crença de ter sido alçada ao olimpo por decisão divina, razão pela qual não precisa e não quer escutar as vaias. Não aceita ser contradita. Basta-se a si mesmo. Sua audição seletiva acolhe apenas as palmas. A soberba lhe cai como veste. Vê-se sempre como o vencedor na batalha de Zama, nunca como o derrotado na batalha de Canas. Infelizmente, o poder inebria, corrompe e destrói!

As demais instituições dessa república — parte da tríade do poder — precisarão, então, blindar-se contra os atos indecorosos, desalinhados dos interesses da sociedade, que advirão como decisões do “imperador imortal”. Deverão ser firmes, não recuar diante de pressões. A imprensa, sempre ela, deverá fortalecer-se na ética para o cumprimento de seu papel de informar, esclarecendo à população os pontos de fragilidade e os de potencialidade nos atos do César.

A população, como árbitro supremo da atividade política, será obrigada a demarcar um rio Rubicão cuja ilegal transposição por um governante piromaníaco será rigorosamente punida pela sociedade. Por fim, assumindo o papel de escravo romano, ela deverá sussurrar aos ouvidos dos políticos que lhes mereceram seu voto: — “Lembra-te da próxima eleição!”

terça-feira, 27 de outubro de 2020

PARABÉNS PAPAI PELOS 94 ANOS- Por Antônio Gonçalo de Sousa.

Hoje, meu pai Mundinho Gonçalo está completando 94 anos. Graças a Deus, lúcido, coerente, amigo, grato pelo que a vida lhe proporcionou,  esperançoso com o presente e preparado para o futuro.

Aos filhos, netos, bisnetos, parentes e amigos não resta outra coisa a não ser agradecer ao Grande Criador por tão significativa data, que sempre foi comemorada juntamente com a celebração da "Renovação do Sagrado Coração de Jesus".

Essa celebração é uma tradição familiar, muito costumeira na nossa região, e que passou a ser realizada após o matrimônio do casal Mundinho Gonçalo e Rita Maria, que no dia 1° de setembro passado completou 70 anos, portanto, mais um motivo de júbilo e gratidão a Deus.

Extraordinariamente e de forma lamentável, este ano, por conta da COVID-19, todo aquele apreço que tinhamos e temos de receber amigos e parentes nesta data não vai acontecer. 

Portanto, em uma cerimônia particular na nossa casa do Sanharol, faremos oração com o propósito de que a "Renovação do Coração de Jesus" aconteça dia a dia, também, nos lares de todos os parentes e amigos, aproveitando para renovarmos o convite para o ano que vem.

Com Deus.

043 - O Crato de Antigamente - Por Antônio Morais.

Apesar da diferença de idade existente entre nós, talvez a dele o dobro da minha. Eu e o Melito Sampaio eramos grandes amigos.

Todo dia eu ia no seu comercio cumprimentá-lo e ouvir suas lorotas. O homem era um gênio na arte de fazer rir. Havia um tamborete que ele dizia que era meu, e,  era verdade. Jamais cheguei  pra está  ocupado.

Um agricultor e criador de Crato, metido a  rico, que eu não revelo o nome nem sob tortura fez um cadastro no banco, já que pretendia contrair um empréstimo. 

Nas fontes de informações citou o Melito. Eu aproveitei aquela visita diária, e, quando o encontrei levando um lero com Chico Soares e Audizio Brizeno, esperei que os amigos se retirassem e fiz a consulta pessoal, diferentemente do pontual que o Banco fazia.

Perguntei : Melito fulano fez um cadastro e colocou você como informante, como é que você o avalia?  

Melito respondeu pousadamente, de forma quase teatral : Veja bem, nos tempos bons ele não paga a ninguém, agora nos tempos ruins eu não sei te informar, completou com uma gargalhada magistral.

Passado alguns dias o Melito voltou ao assunto : como foi, emprestou o dinheiro ao homem?  Não, ele não apareceu mais por lá.

Melito emendou : se ele me botou como informante, certamente ia querer me botar como avalista, e depois você sabe pra quem ia sobrar. 

Sabedoria antiga.

segunda-feira, 26 de outubro de 2020

Jair Bolsonaro, mal caráter e pouca vergonha na cara - Por Antônio Morais.

 


Votar para o Jair Bolsonaro em 2018 podia até ser considerado desinformação. Mas, votar hoje nos candidatos que o apoiam e que são apoiados por ele, depois  das sandices e lambanças  que  ele cometeu é mal caráter e pouca vergonha na cara mesmo.

Quatro tipos de pessoas não gostam de Sergio Fernandes Moro : Bandido, pai de bandido, amigo de bandido e militantes de bandidos.

A BOLA ERA UMA EXTENSÃO DO CORPO DE PELÉ- Por Wilton Bezerra, comentarista generalista..

Nos 80 anos de Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, esse fantástico atleta de futebol, o maior que o mundo já viu jogar, trazemos uma crônica, escrita há um ano. 

Essa abordagem se arrisca a explicar um pouco do fenômeno Pelé, à luz da neurociência. Vale à pena o repeteco:

“Revendo filme de cem gols marcados por Pelé, me sinto cada vez mais incapaz de desenvolver uma teoria para explicar esse vulcão de duas pernas.

O neurocientista Miguel Nicolelis chegou a conclusão de que o pé de Pelé era uma bola, ou seja, uma extensão do seu corpo.

A bola não larga do pé de Pelé porque, simplesmente, ela faz parte dele.

Nicolelis, para quem não sabe, é um brasileiro, codiretor do Centro de Neuroengenharia da Universidade de Duke, nos EUA, que desenvolveu um trabalho para permitir que um tetraplégico desse o pontapé inicial da Copa de 2014.

Uma outra coisa que me chamou a atenção foi saber que existe um acidente geográfico exuberante da lua de Júpiter chamado IO, identificado como Pelé, em função de sua popularidade, depois da Copa de 70.

Nos campos de IO, o rei do futebol pode ser claramente identificado como uma erupção vulcânica contínua, de alta velocidade, que espalha lava e fumaça, sem cessar, por mais de 300 quilômetros.

Diz o cientista que esse era o efeito do Pelé terrestre: uma erupção contínua de movimentos, de dribles, de arrancadas, gingas e, sobretudo, de chutes mortais, com uma ou ambas as pernas; no chão, no ar, de pé ou de cabeça para baixo, bem no meio de uma de suas bicicletas, que desafiavam a gravidade,

É preciso dizer mais ?

Sim: jamais existirá jogador como Pelé.”


Noticias o Antagonista - Por o Antagonista.

 A vassourada do general.

O general Santos Cruz comentou o vídeo em que Jair Bolsonaro humilhou publicamente o general Eduardo Pazuello:

“Hierarquia e disciplina, na vida militar e civil, são princípios nobres. Não significam subserviência e nem podem ser resumidos a uma coisa ‘simples assim, como um manda e o outro obedece’ … como mandar varrer a entrada do quartel.”

A vassourada de Santos Cruz, nesse caso, não é no presidente abusivo, e sim na vassalagem vexaminosa do general. O Exército está perdendo a autoridade, e daqui a pouco ninguém mais vai varrer a entrada do quartel.

Bolsonaro será derrotado no STF.

“Se não desistir do papel de garoto-propaganda da liberdade de infectar, Bolsonaro será derrotado no plenário do Supremo”.

“O mais curioso é que a guerra da vacina é tão irracional quanto inútil. Se todas as vacinas que estão sendo testadas se revelarem eficazes, ainda assim a procura será maior do que a oferta. 

A realidade vai impor a vacinação. Empresas convidarão seus funcionários a se vacinarem. Escolas condicionarão as matrículas à vacina. Países exigirão o comprovante de vacina dos viajantes.”

domingo, 25 de outubro de 2020

Brasil está retrocedendo em todos os organismos - Por Merval Pereira.

Merval Pereira critica a maneira como Bolsonaro conduz temas importantes e afirma que o Brasil está virando um "país retrógrado". Ele destaca que Bolsonaro está fazendo uma devastação ambiental e critica conduta do presidente em relação à vacina contra Covid-19.

Se Biden ganhar, 'ficará difícil política externa brasileira continuar nessa bajulação americana'.

Merval Pereira fala sobre a postura do presidente Jair Bolsonaro de se aliar a Donald Trump e os impactos disso no nosso país. Comentarista destaca que fazer a política de Trump até agora não trouxe absolutamente nenhuma vantagem ao Brasil.


sexta-feira, 23 de outubro de 2020

A Estátua do Padre Cícero – José Luís Lira (*)

 

 

   Em 1° de novembro de 1969 era entregue ao povo cearense ou, mais amplamente ao povo brasileiro, particularmente o de Juazeiro Norte, no sul do Ceará, a estátua do Padre Cícero Romão Batista, santificado no coração do povo nordestino. A inauguração foi em data muito apropriada. É o dia que a Igreja Católica Apostólica Romana, conforme afirmo em meu livro “A Caminho da Santidade” (Ed. A Partilha, 2012), em sua sabedoria, reservou para a Festum Omnium Sanctorum, festa de Todos os Santos, celebrada anualmente. A Igreja firma na Liturgia, o santo desconhecido, mas, glorificado por Deus. Os santos reconhecidos, foram beatificados ou canonizados e possuem festas próprias. Aqueles que não tiveram esse reconhecimento são celebrados nessa festa. 

    A história do Padre Cícero é uma história complexa, mas, ao adentrarmos nela encontramos um sacerdote fiel à Igreja. Claro que controvérsias há, mas, hoje se tem uma dimensão maior do que ele fora e realmente fez, retiradas as injúrias e lendas que foram se acoplando a ele ao longo dos anos. A Igreja já reconhece a necessidade do reconhecimento de seus méritos. Isto se iniciou no bispado de Dom Fernando Panico e esperamos um dia ver meu “Padim” reconhecido pela Igreja.

    A estátua foi construída na gestão do Dr. Mauro Sampaio, médico. Em vídeo comemorativo dos 50 anos da inauguração da estátua que o amigo historiador Armando Rafael me enviou essa semana, vemos um depoimento do edificador. Diz o Dr. Sampaio que alguns dias após a sua posse na Prefeitura de Juazeiro recebeu um beato de nome Beato da Cruz que lhe pediu para edificar um cruzeiro na colina do Horto e ele disse que faria uma imagem do Pe. Cícero. O Beato ficou feliz, mas, incrédulo. O prefeito diz que “nunca mais o viu”, mas, levou adiante a ideia. Pensava-se em uma estátua de uns 8 metros de altura, mas, o projeto foi alterado para 28 metros de altura. As fundações da estátua são as mesmas fundações da capela que o Padre Cícero pretendia construir naquela Colina. Com a base, a estátua tem 30 metros de altura no total. O escultor foi Armando Lacerda. Rômulo Ayres Montenegro foi o engenheiro responsável. 

    No relato do Dr. Mauro Sampaio ele diz que faltou cimento durante a construção, contudo, o governador Plácido Castelo estava construindo o Castelão e tinha cimento para a obra. Conforme Sampaio, Plácido Castelo havia sido juiz em Juazeiro e estava ao lado do Pe. Cícero quando este faleceu. O Prefeito foi, então, ao Governador que doou o cimento vindo da Rússia e da Hungria.

    Ainda no cinquentenário da estátua que é símbolo do Ceará, na Reunião Ordinária do Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural - COEPA - de quarta-feira, 21/10, iniciamos a discussão sobre os estudos para registro não só da Estátua do Pe. Cícero, mas, de outros bens, no pedido intitulado Juazeiro Lugar Sagrado, feito pelo próprio município de Juazeiro do Norte, em trâmite no Conselho desde 2018. Em julho de 2019 quando estive na região, cheguei até a falar com os amigos Armando Lopes Rafael e Heitor Feitosa para fazermos a solicitação ao COEPA, mas, constatando a existência do pedido, aguardamos. Veio uma lei estadual, mas, agora o órgão certo para defini-la como patrimônio do Estado do Ceará iniciará seus estudos e a Coordenação de Patrimônio Cultural e Memória está nas mãos de quem conhece bem essa história e foi diretora do Memorial Pe. Cícero, Cristina Holanda.

     Viva Meu Padrinho Cícero!

(*) José Luís Lira é advogado e professor do curso de Direito da Universidade Vale do Acaraú–UVA, de Sobral (CE). Doutor em Direito e Mestre em Direito Constitucional pela Universidade Nacional de Lomas de Zamora (Argentina) e Pós-Doutor em Direito pela Universidade de Messina (Itália). É Jornalista profissional. Historiador e memorialista com mais de vinte livros publicados. Pertence a diversas entidades científicas e culturais brasileiras.

Bolsonaro, extremo em tudo que não presta - Por Antônio Morais.

Bolsonaro não é de extrema direita. É de extrema ignorância, de extrema falsidade, extrema traição, extrema deslealdade, extrema incompetência, extrema maldade.

Extremamente autoritário, extremamente prepotente e arrogante, extremamente tolo porque não percebe que o tempo se esvai, o mandato está indo junto com o tempo, e, sem mandato  ele não passa de um cadáver putrefático

Extremamente podre e corrupto porque vestiu a cueca suja do senador que emporcalhou o senado da república. 

Extremamente louco, o que é mais grave, porque um louco pode levar uma nação e seu povo a loucura. 

quinta-feira, 22 de outubro de 2020

CARTOLA, NO BRASIL, ENTENDE MESMO DE FUTEBOL? - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

Na dispensa de Wanderlei Luxemburgo, da direção técnica do Palmeiras, o cartola alviverde Maurício Galiotte afirmou que o treinador não se encaixava mais no estilo de jogo que o seu time precisava.

Ora, o se o Galiotte sabe como o Palmeiras deve jogar, por que ele próprio não assume a direção técnica da equipe?

Cartola, é bom sempre lembrar, foi um termo cunhado por Gentil Cardoso, lendário e folclórico treinador brasileiro, para designar dirigente.

O chefe dos terreiros de macumba, o manda-chuva desses espaços,  é denominado de Cartola, e foi, daí, que Gentil tascou essa definição.  

Mas, voltando ao assunto dirigente-futebol-treinador no Brasil, a nossa mania de prestigiar mais o que é de fora está a todo vapor, vide a substituição do Luxa no Porco.

O técnico tem que ser de fora, trazendo, portanto, um olhar estrangeiro, que possa modernizar esquemas e conceitos.

De repente, quem dirige, à borda do campo, equipes de futebol, virou, em nosso país, uma espécie de “lixo atômico”;  poucos aceitam proximidade dele.

Os medalhões, que não são poucos, ficam rejeitados e, se carregam alguma medalha de conquistas passadas, estas devem ser derretidas, em nome da modernização do jogo.

Num tempo em que o Ceará foi “arrendaddo” a três empresários de jogadores (durou pouco a experiência), discutia-se a contratação de um treinador de fora.

Em dado momento, um desses empresários, investido da condição de cartola, fez, no contato telefônico, uma indagação ao treinador que estava sendo pretendido pela maioria:  “Você só joga no 3-5-2”?

Do outro lado da linha a resposta: “Uso outros esquemas, mas dou preferência ao 3-5-2”. Algum  problema?”

O Cartola, com toda a empáfia, e se passando por um entendido na matéria, encerrou o papo, secamente: “Não nos serve, tchau”.

Pelo visto, o ambiente esportivo continua permeado pela cartolagem, que não para de fazer suas vítimas.


Raimundo Bitu, Padim era genial - Por Antônio Morais


Arrozais da Várzea-Alegre.

Essa história é bem assemelhada com outra contada há bem pouco tempo. Mudam-se apenas os personagens e o desfecho.
Na década de 60 do século passado, os fiscais do Banco do Brasil, agência do Crato,  percorriam as cidades circunvizinhas cadastrando os agricultores que depois de aprovados eram informados do limite de crédito a disposição para investimentos em sua lavoura.
Assim é que Juarez Alencar, fiscal do Banco do Brasil foi parar na casa de Raimundo Bitu de Brito, em Várzea-Alegre, proprietário de uma vasta área de terras férteis e agricultáveis. 
Perguntado o valor da proposta Raimundo Bitu respondeu "cinco mil cruzeiros".
O fiscal deu o maior pinote : Seu Raimundo, o senhor podia propor um empréstimo de 80 ou 100 mil, o que o senhor vai fazer com  cinco mil cruzeiros?
A resposta veio no ato, bem ao estilo de Raimundo Bitu : Vou guardar no baú e todo sábado comprar cinco quilos de carne a "Antônio Pajé" para comer com os meus filhos durante a semana. 
O fiscal não gostou da resposta, ficou calado, não disse mais nada. De volta ao Crato cancelou o cadastro. 
Dias mais tarde, Raimundo Bitu veio ao banco buscar a parcela prometida. 
Nada feito. Havia sido cancelada.
Raimundo Bitu de Brito era primo do gerente do Banco José Siebra de Brito, e, foi se ter com ele. 
José Siebra  procurou se informar com  o setor cadastral que declarou : Ele não precisa de empréstimo, ele falou para o fiscal que queria o dinheiro para compra carnes e comer com os filhos.
José Siebra  rio e e sapecou : Libere o dinheiro, você acha que ele tinha coisa de melhor proveito a fazer do  que essa?
  

terça-feira, 20 de outubro de 2020

A biografia de Moro - Por o Antagonista.

 


Os bolsonaristas apelidaram Sergio Moro de “biografado”, porque ele decidiu sair do governo para não emporcalhar sua biografia.

O aumento no número de assassinatos em 2020 acrescentou mais um ponto à sua biografia. Ele sempre poderá dizer que, em 2019, comandou a maior queda de assassinatos de todos os tempos.

O cabo Cueca e o capitão Vacilão - Por José Newmanne Pinto.


A PF investiga desvios em aplicação de recursos de combate ao novo coronavírus em Roraima pelo senador Chico Rodrigues, do DEM dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre, 

Os investigadores constataram fato inusitado: R$ 30 mil em cédulas foram guardados na cueca do corrupto em questão. Trata-se de um amigo tão próximo do presidente Jair Bolsonaro que este chegou a aventar a eventualidade de uma união estável entre ambos num vídeo que circula pelas redes sociais desde a divulgação da notícia. 

É claro que o capitão Vacilão tenta libertar-se da má repercussão da notícia neste momento em que ele declarou a corrupção extinta em seu governo, do qual o cabo Cueca foi vice-líder no Senado até ser afastado “a pedido”, privilégio que Sua Excelência O Mico não deu a outros ex-aliados afastados de lideranças sem a piedade de um mero aviso prévio.

segunda-feira, 19 de outubro de 2020

Bolsonaro despolarizou - O antagonista.

 


“Maciço e suprapartidário, o apoio obtido no Senado à indicação de Kassio Marques para o Supremo ganhou uma aparência de acordão”, diz Josias de Souza.

“Nele, juntaram-se Davi Alcolumbre e Renan Calheiros, Fernando Collor e Cid Gomes, Tom & Jerry. À primeira vista, são personagens conflitantes. Mas têm uma área de interesse comum: o incômodo com o lavajatismo. Desejam conter a responsabilização dos políticos de todos os partidos metidos em roubalheiras.

Chefe de uma organização familiar com uma penca de pendências judiciais, Jair Bolsonaro realizou com a escolha de Kassio Marques o milagre da despolarização. Bolsonaristas do centrão aliaram-se a oposicionistas do PT e PDT.”


Senador protocola voto contra indicação de Kassio ao STF - O antagonista.

O jogo está jogado para a confirmação da indicação de Kassio Marques ao STF.

Mas o senador Alessandro Vieira (Cidadania) protocolou há pouco um voto em separado pela rejeição da indicação do desembargador, que será sabatinado na quarta-feira (21) na CCJ do Senado.

Para Vieira, Kassio “é a mais perfeita materialização do sistema de cruzamento de interesses que impera no Brasil há décadas”, e “não surpreende o fato de a indicação angariar apoios entusiasmados de políticos que vão do petismo ao bolsonarismo, nem a recepção expressiva por parte de Ministros da Suprema Corte que confundem costumeiramente o republicano dever de urbanidade com a condenável confraternização efusiva com investigados poderosos e seus representantes”.

No documento, o senador também chama atenção para as irregularidades no currículo do indicado.

“Geram altíssima preocupação ao se considerar que um candidato ao mais alto cargo do Poder Judiciário brasileiro pode não ter redigido sozinho o seu trabalho apresentado para obter o título de mestre.

Bolsonaro, prisioneiro do seu cinismo e falta de caráter - Por Antônio Morais.

O grande problema do presidente Bolsonaro é que ele fez pose de freira na campanha eleitoral e agora não consegue fazer essa pose no meio do bordel que transformou o Brasil.

Ao declarar que não existe corrupção no seu governo se transformou prisioneiro do seu próprio cinismo e  falta de caráter.

domingo, 18 de outubro de 2020

Notícias do domingo 18 de outubro de 2020 (Compiladas por Armando Lopes Rafael)

Crato pós-pandemia do vírus chinês

    O coronavírus deixou seu rastro de destruição na Cidade de Frei Carlos! Além de ter ceifado a vida, até agora, de 95 cratenses (pelas estatísticas oficiais, e bote "oficial" nisto) o setor de gastronomia foi um dos que mais sofreu dentre as atividades econômicas da Princesa do Cariri. Foram muitos os “self service” que encerraram suas atividades, abrangendo “delivery”/lanchonetes/restaurantes. Muitos empregos formais e informais desapareceram. Lamentadas, pela população, os fechamentos dos Restaurantes Guanabara, Só Baião, Lanchonete Primavera, dentre outras tradicionais em Crato. Amanhã – 19 de outubro – o Supermercado São Luiz encerra sua seção de restaurante que funcionava desde a inauguração daquele centro de compras, localizado no bairro São Miguel.


Igrejas com pouca frequência

    Depois que as autoridades permitiram a retomada das atividades religiosas presenciais em Crato, observa-se pouca frequência dos fiéis nas missas. Para receber o público católico, que desejava participar dos sacramentos, essas ciosas autoridades exigiram que os bancos das igrejas fossem marcados com sinalização “para respeitar o distanciamento social, além da disponibilidade de álcool em gel”. 

     Na verdade, a prioridade de reabertura, por parte das autoridades, sempre foi para o comércio, praias ou para   pequenas reuniões visando as eleições municipais de 2020. Foi preciso que o Arcebispo de Teresina, Dom Jacinto Brito, fizesse enérgico pronunciamento lembrando que, depois de mais de cinco meses fechadas, as igrejas católicas continuavam a sofrer duras restrições para serem reabertas.

Manifestantes protestaram contra indicação do Desembargador Federal Kassio Marques para vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal

    A nota foi divulgada pelo Estadão. “Manifestantes realizaram atos em 12 cidades neste domingo, 18, para protestar contra a indicação do desembargador federal Kassio Marques ao Supremo Tribunal Federal (STF) e a possibilidade de reeleição dos presidentes da Câmara e do Senado, Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre.  Organizado pelo Movimento Vem Pra Rua ocorreram carreatas – em São Paulo, Rio, Brasília, Curitiba, Goiânia e Manaus, além de outras seis cidades – denominadas “Manifestação Contra o Acordão pela Impunidade”

 
Foto: Daniel Teixeira / Estadão 

     O formato escolhido – realização de carreatas – segundo o movimento Vem Pra Rua visou a evitar riscos relacionados ao novo coronavírus. Em São Paulo, a maior cidade do país, a carreata chegou a ter cerca de 18 Km de extensão, passando por avenidas importantes da cidade, como Paulista e Vergueiro. Os manifestantes protestaram, também, contra a nomeação do desembargador federal Kassio Marques ao STF. Ele foi indicado por Bolsonaro, mas teve seu nome contestado entre seus apoiadores do atual presidente, que chegou a ser acusado de "traição" aos compromissos assumidos na campanha de 2018. Pois é. O povo brasileiro está mudando. E mudando de forma imprevista!



POR QUE OS JOGADORES DE FUTEBOL SE ENFEITAM? - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

   


O jogo que torna a nossa vida divertida, comporta, cada vez mais, os modismos no visual dos atletas.

Lembrar que o grande João Saldanha, cronista e treinador da seleção brasileira, não admitia o estilo Black Power para suas “feras”, pois, segundo ele, a bola era amortecida pelo excesso de pelo na cabeça.Lá pelos anos 1970, os cabelos e a barba longa de Afonsinho, do Botafogo, eram símbolo da rebeldia contra a escravidão do passe preso.

Mas, hoje, a boleirada avançou no visual com a mania de se pintar, representada pelas tatuagens,  hábito que remonta (pelo que sei) aos aborígenes e, também, apreciado pelos marujos.Tatuar o corpo significaria um sinal de empoderamento, prova de superioridade e realização profissional, para os jogadores e, no caso do Sampaoli, até dos treinadores?

Não, achamos que não. É aquela de seguir o que está “pegando bem” e reforçar a sentença, segundo a qual, viver é ser notado e ponto final.No momento, estão em alta os penteados radicais, que mais parecem peças artesanais dos profissionais da tesoura, indo dos moicanos ao velho “cocó”, usado pelas mulheres.

Sim, um outro lance atual é dar uma subida no calção para mostrar as pernas musculosas com orgulho, modinha lançada por Cristiano Ronaldo.Acrescente-se também a variedade de estilos e cores das chuteiras, acompanhando a repaginação das camisas.

Os mais conservadores, sem paciência para observar mais atentamente esses modismos, acham que tudo não passa de frescura.Vejam vocês, houve um tempo mais conservador, em que tinha gente implicando até com o fato do jogador usar bigode, principalmente o centroavante.

Que me lembre, Valdir "Bigode" (o nome já sugere o "adereço"), que defendia o Vasco da Gama, foi último atacante a cultivar uma porção de pêlo abaixo do nariz.No caso, mais zoação da moçada do que uma posição contrária ao uso.Os jogadores, utilizando um termo usual, querem “causar”.

Só diria que a condição humana é frágil e o homem sente a necessidade de se agarrar a signos, sinais e enfeites, para seguir em frente.O folclórico e saudoso treinador juazeirense Praxedes Ferreira, sobre o assunto, certamente diria para o jogador: “Se pinte, mas jogue”.

sábado, 17 de outubro de 2020

O prefeito - Por Maria Anatércia Arraes Schilke.

Um fato político muito interessante aconteceu na fazenda Viana, municipio de Saboeiro - CE na ocasião das eleições de 03 de Outubro de 1950. Os adultos, residentes na fazenda, foram para Mocambo, distrito mais proximo, cumprirem seus deveres cívicos, isto é escolherem : prefeito, governador e deputado respectivamente.

As crianças ficaram em casa. Elas estavam embuidas do espirito civico eleitoral. Há vários meses só se falava em votos, candidatos e vitória. 

Conversaram e resolveram simular uma eleição. Escolheram os candidatos : Dultimare e Luiz Cláudio.

Usaram como  cédulas folhas de propaganda. Prepararam a urna. Houve discurso, discurssões, promessas, menos planos de governo, que na época nem se sabia o que era. 

A votação ia começar  quando um solitário cavaleiro apontou na curva da estrada no alto do morro em frente. Os adultos só eram esperados no final da tarde.

A visita não era bem-vinda. Não naquele momento. A visita chegou. Era um vizinho  que parou para descansar e contar o andamento do pleito, falar das tentativas de fraude e compra de votos. Ao despedisse presenteou Dulimare, candidato a prefeito, com duas garrafas de guaraná, produto raríssimo naquela época, principalmente numa fazenda no alto sertão nordestino. 

O primeiro impulso foi dividir irmanamente como havia aprendido, como regra básica de solidariedade, a compartilhar sempre. Todos queriam.

Então veio a ideia brilhante de candidato, acostumado a ouvir falar no voto de cabresto, como se fosse muito natural essa prática exercida abertamente. Sapecou :

Tudo bem. Só bebe guaraná quem votar em mim.

Todos concordaram, o desejo era maior do que a lealdade. A unanimidade dos votos, inclusive do candidato adversario consagrou o prefeito. 

Dultimare tornou-se o mais legitimo dos prefeitos. A partir daí ficou conhecido como prefeito, e o cargo outorgado, vitalício. 

sexta-feira, 16 de outubro de 2020

Moro e Bolsonaro - Por Antônio Morais.


 A nova pesquisa da XP mostra Jair Bolsonaro com 39% de ótimo ou bom e 31% de ruim ou péssimo.

O que importa para ele, porém, é o cenário do segundo turno contra Sergio Moro. E o resultado, mais uma vez, é de empate: 36% para Sergio Moro e 35% para Jair Bolsonaro.

Macho com "M" maiúsculo" - Por Antônio Morais.

 


Tenho que reconhecer que para ser amigo do ilibado presidente Jair Bolsonaro tem que ser macho e macho com "M" maiúsculo.

Segundo informações da Polícia Federal que participou da apreensão da merreca encontrada com o senador as notas, eram das novas cédulas de R$ 200 reais que perfizeram um total de 150 notas, porém a macheza do senador foi a de vendo que iria perder o dinheiro da propina e nem tentando arrumar desculpa, preferiu enfiar 150 lobos em pleno boga.

Não vou mais criticá-lo, pois isso é que ser macho de verdade.

Diminuição da população indígena no Brasil: “genocídio” ou miscigenação? – por Armando Lopes Rafael

 

     Já li alhures que as universidades públicas brasileiras servem para duas coisas: formar mão-de-obra profissional e, ao lado disso, servir de máquinas para produzir e aparelhar soldadinhos para a esquerda troglodita... A bem dizer, a função primordial de uma universidade é produzir novos conhecimentos, acima dos usados pela média da população ativa da sociedade,  e cumprir essa missão na formação e transformação do homem.

     Rotineiramente, nos meios universitários, volta-se a bater no velho chavão: os portugueses foram responsáveis pelo genocídio de todos os nossos índios! Afirmam, alguns mestres, à exaustão, que à época do descobrimento existiam entre 5 a 7 milhões de silvícolas no Brasil. Não há base científica para se avaliar quantos índios habitavam aqui em 1500. Tudo não passa de chutômetro. Mas como hoje só temos cerca de 800 mil índios vivendo em aldeias, professores abusam do argumento de que houve chacinas homéricas contra as populações indígenas. Houve, é verdade, sangrentas batalhas entre europeus e índios. Como também havia cruéis batalhas entre as próprias tribos que se dizimavam constantemente entre si. Mas isso é omitido aos soldadinhos-alunos.

    Ora, ao longo dos séculos, um grande número de indígenas foi se aculturando, ou seja, assimilando o modus vivendi do português. E o que dizer da grande miscigenação ocorrida entre os colonizadores lusos e as raças indígenas que aqui viviam? Dificilmente se encontra hoje um brasileiro com características só europeias. Todos nós carregamos nas veias um percentual de sangue indígena e africano. Muitos portugueses, alguns até fidalgos, se consorciaram com índias de tribos amigas. O casamento, na Igreja Católica, de Diogo Álvares (o "Caramuru") e a índia Paraguassu é o exemplo clássico do português e da índia que deram origem a inúmeras e importantes famílias brasileiras

     Lembram do lendário Jerônimo de Albuquerque, cunhado de Duarte Coelho Pereira, primeiro donatário de Pernambuco? Jerônimo foi casado com uma filha do cacique Uirá-Ubi (arco verde, no idioma nativo) pai de 34 filhos (entre legítimos e ilegítimos). Dele descende em linha direta o primeiro cardeal da América Latina, Dom Joaquim Arcoverde Albuquerque Cavalcanti. E o que dizer das uniões naturais, entre lusos e índias, habitualmente muito fecundas, que deram origem a importantes clãs familiares brasileiros? Ficaria longo e enfadonho falar dessa miscigenação que resultou numa raça mestiça forte, fruto de uma e outra etnias, cujo resultado foi os bandeirantes paulistas, conhecidos como Raça de Gigantes, responsáveis pela conquista do imenso interior brasileiro...

         Mas para os trogloditas das universidades públicas o que ocorreu no Brasil foram só “genocídios” contra nossos ancestrais indígenas...



quinta-feira, 15 de outubro de 2020

É bom lembrar - Por o antagonista.



O aspecto mais nojento do episódio de Chico Rodrigues, o vice-líder bolsonarista que foi flagrado com dinheiro escondido nas nádegas, sujo de fezes, é que se trata, segundo a PF, de butim desviado do combate à Covid-19.

O que é corrupção para Bolsonaro - Por Antônio Morais.

 


De um em um Jair Bolsonaro resgata tudo que é corrupção e ladroagem existente na republiqueta de meia pataca  do Lula tão ordinária quanto Bolsonaro e seu governo.

Chico Rodrigues, foto, que se elegeu senador da  republica  na demanda da sociedade que eliminou o nefasto politico Romero Jucá foi pego pela Policia Federal utilizando-se  das mesmas práticas e métodos do ilustre conhecido líder do PT que  transformou  "cueca em cofre". 

José Guimarães não podia, era crime. Chico Rodrigues, vice-líder do  Bolsonaro pode. Bolsonaro é Bolsonaro. Roubo, ladroagem, pilantragem do seu liderado não é crime.

Nunca se viu  tanta predileção  por  bandido como  os bolsonaristas. Os petistas perderam feio.

ASSIM FALA O TREINADOR TITE - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

 


Como se sabe, principalmente, no insalubre mundo político, é hábito se criar dificuldades para se vender facilidades.

Reputo o treinador Tite como um profissional competente, e não faço parte daqueles que já formam no bloco dos descontentes com ele.

Agora, ao chegar à Seleção, o treinador gaúcho incorporou nas suas dissertações uma linguagem esquisita, enfeitada com palavras que, ao invés de facilitar  compreensão, acabam criando dificuldades.

Isso, sem se falar naquele estilo messiânico de se expressar, chato pra caramba, como se estivesse dirigindo a palavra a discípulos.

Sei, sim, que outros treinadores se dedicaram à tarefa de criar uma “erudição”, para explicar o futebol e os seus métodos.

Depois dos “externos”, “sinapses” e outras bossas, Tite agora dá ênfase a um tal de “quinto homem”, como se anunciasse um filme de Hitchcock.

Esse homem, pelas explicações que ouvi, pode ser até o ala Danilo, que surgiria entre as linhas adversárias, com espaços e sem marcação rígida.

Contra a Bolivia, foi Lodi, pelo lado esquerdo, e, no meio-campo, Douglas, dando suporte a Casemiro. Também, nada de novo, para se gastar tanta saliva.

O que é, traduzindo para o português, um jogador que vem das linhas de defesa, ou meio-campo, arrastando marcação, para abrir espaços em qualquer setor, se não o participante de uma trama conhecida, desde que o futebol foi inventado?

Eu sempre me pronunciei contra o fato de se substituir o simples pelo rebuscado, quando o assunto é futebol.

Já está passando da hora de acabar com essa mania de discursos empolados e preparados para sugerir autoridade e conhecimento.

É teoria demais em cima de fatos que podem ter narrativas simples, para ”desvendar” movimento de jogo, com deslocamentos, simulações, individualismos e outras manobras manjadas do futebol.

Do contrário, vamos repetir a história do vaqueiro que, tentando fazer o cavalo beber uma “garrafada”, recebia a seguinte orientação do patrão: “Comprima o maxilar direito do potro”. O vaqueiro respondia:“Não estou entendendo nada do que o senhor está falando. Só sei que o animal não quer é beber essa p....”

quarta-feira, 14 de outubro de 2020

Porque votei em Bolsonaro - Por Antônio Morais.

 


Por que votei para o Bolsonaro em 2018:

01 - Para acabar o foro privilegiado.

02 - Manter a prisão em  segunda instância.

03 - Apoiar a Lava Jato.

04 - Acabar com a reeleição.

05 - Acabar com a lei do Fundo Eleitoral.

06 - Rejeitar a lei do abuso de autoridade.

07 - Recusar aliança com o Centrão.

08 - Não interferi na PF para proteger  familiares e  amigos milicianos.

09 - Não alterar a lei da delação premiada.

10 - Não nomear corruptos para os ministérios.

11 - Fazer uma reforma politica diminuindo o numero de partidos.

12 - Não aparelhar as instituições.

13 - Governar sem viés ideológico principalmente na educação, saúde e relações internacionais.

Porque não voto mais. Bolsonaro fez tudo o contrário. Para não ver os filhos e amigos bandidos na cadeia se converteu  num Lula piorado.

terça-feira, 13 de outubro de 2020

Clinica São Raimundo - Cuidando da saúde de Várzea-Alegre.

Clínica São Raimundo - Cuidando da saúde de Várzea-Alegre.


Dr. Menezes Filho e Dra Ana Micaely.


Dra Ana Micaely e Flora.

Dra Ana Micaely e Izaac


Dra Ana Micaely e Izaac


Dra Ana Micaely e Izaac.

segunda-feira, 12 de outubro de 2020

Há 182 anos um naturalista inglês fazia pesquisas no Cariri – por Armando Lopes Rafael


    Em 1838, há 182 anos, a região do Cariri já era objeto de interesse por parte de cientistas estrangeiros. Padre Cícero ainda nem tinha ainda nascido naquele ano, mas George Gardner (médico naturalista, botânico memorialista, intelectual pesquisador, escritor, ensaísta e cientista inglês) – nascido em Glasgow, Escócia – residiu durante cinco meses) no Cariri. No então Império do Brasil, Gardner realizou estudos sobre a flora, fauna, reservas paleontológicas e aspectos sociológicos do Cariri.

     Após explorar os arredores de Crato (àquela época, no território cratense, já existia uma pequenina aldeia chamada Joaseiro. erguida em torno da capelinha de Nossa Senhora das Dores, está construída pelo Pe. Pedro Ribeiro), Gardner incursionou por outros sítios da Chapada do Araripe. A exemplo da Vila da Barra do Jardim (hoje cidade de Jardim). Esta havia sido emancipada de Crato, em 3 de janeiro de 1816, por um decreto assinado por Dom João, Príncipe-Regente do Reino de Portugal, Brasil e Algarves.

    Interessante ler as primeiras impressões que Gardner escreveu sobre sua chegada a Crato depois de ter viajado – várias semanas – pelo sertão semiárido do interior cearense:

“Impossível descrever o deleite que senti, ao entrar neste distrito, comparativamente rico e risonho, depois de marchar mais de trezentas milhas através de uma região que, naquela estação, era pouco melhor que um deserto. A tarde era das mais belas que me lembra de ter visto, com o sol a sumir-se em grande esplendor por trás da Serra do Araripe, longa cadeia de montanhas, a cerca de uma légua para Oeste da Vila, e o frescor da região parece tirar aos seus raios o ardor que pouco antes do poente é tão opressivo ao viajante, nas terras baixas. 

A beleza da noite, a doçura revigorante da atmosfera, a riqueza da paisagem, tão diferente de quanto, havia pouco, houvera visto, tudo tendia a gerar uma exultação de espírito, que só experimenta o amante da natureza e que, em vão eu desejava fosse duradoura, porque me sentia não só em harmonia comigo mesmo, mas “em paz com tudo em torno”.

    Em 2006, o então reitor da URCA, Dr. André Herzog, adquiriu, por 240 libras, para aquela universidade – num antiquário de Londres–Inglaterra (Antiquarian Bookksellers), a primeira edição inglesa do livro de George Gardner “Viagem ao Interior do Brasil”, publicado em 1849. Naquele livro consta o texto acima. André Herzog pensava incluir esse volume na “Biblioteca Caririana”, um sonho dele para reunir publicações e documentos, nas diversas áreas de conhecimento sobre o Cariri, publicadas ao longo dos últimos dois séculos. Pelo visto tudo ficou mesmo só em sonho....

Responda se souber: quem é o Padroeiro Principal do Brasil? – por Armando Lopes Rafael

 Algumas curiosidades sobre a maior devoção do povo brasileiro

1ª curiosidade – Pouca gente sabe, mas o Padroeiro Principal do Brasil é São Pedro de Alcântara.
                            Logo após a Independência do Brasil, o Imperador Dom Pedro I compreendeu que o Brasil precisava ter um santo padroeiro oficialmente autorizado pelo Vaticano. Mas, ao lado dessa decisão, no retorno do Imperador de São Paulo para o Rio de Janeiro (após declarar a independência do Brasil, em 7 de setembro de 1822) , Dom Pedro I parou na humilde capelinha de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, localizada no município de Guaratinguetá, no território paulista. Lá, Dom Pedro consagrou, de modo pessoal (e não oficial) nossa pátria à proteção da Senhora Aparecida. Isso aconteceu na capelinha que abrigava essa imagem. 

    Logo após chegar ao Rio de Janeiro, Dom Pedro I formalizou a solicitação – ao Papa – para proclamar São Pedro de Alcântara Padroeiro do Brasil. O Papa Leão XII atendeu ao pedido através da Bula de 31 de maio de 1826. Entretanto a Família Imperial Brasileira continuou mantendo forte devoção à pequena imagenzinha de Nossa Senhora Aparecida, que se venerava no interior de São Paulo. Agora vem o desfecho. Com o golpe militar de 15 de novembro de 1889, que instaurou – sem consulta popular – a forma de governo republicana no Brasil, São Pedro de Alcântara foi sendo discretamente e programaticamente esquecido, provavelmente porque seu nome lembrava o dos dois imperadores da nossa pátria (Dom Pedro I e Dom Pedro II, ambos registrados como “Pedro de Alcântara”). Todos sabem que a República foi implantada no Brasil através da mentira. E da mentira ela vem se sustentando durante esses 131 anos, até chegar aos caos político, econômico e social dos presentes dias...

  
     2ª curiosidade – Dom Pedro I e sua neta, a Princesa Isabel, estão entre os devotos ilustres de Nossa Senhora Aparecida

               Cartão fúnebre da Princesa Isabel, a Condessa D’Eu, distribuído em Paris em 1921


   Além da consagração pessoal e extraoficial que Dom Pedro I fez do Brasil a Nossa Senhora da Conceição Aparecida, vinte anos antes de assinar a Lei Áurea (que libertou a raça negra da escravidão no Brasil), a Princesa Isabel e o esposo desta, o Conde D’Eu, visitaram a capela de Nossa Senhora Aparecida pedindo a graça de filhos para o casal. Eles estavam casados há quatros anos, mas a Princesa não conseguia engravidar. Depois dessa visita a Princesa Isabel teve três filhos.

     Por conta disso, o primeiro manto de veludo azul, ricamente adornado, doado a Nossa Senhora da Conceição Aparecida, bem como a coroa de ouro de 24 quilates, cravejada de brilhantes, foi um presente da Princesa Isabel. Bom lembrar que o manto, entregue em 6 de novembro de 1888, tinha a verdadeira bandeira do Brasil: verde (cor da Casa dos Bragança de Dom Pedro I) e amarelo (cor da Casa dos Habsburgo, da Imperatriz Leopoldina) com o escudo imperial ao centro.

Bandeira imperial que constava no primeiro manto azul usado na imagem de Nossa Senhora Aparecida

  Só em 1904, quando a imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi solenemente coroada, em 08 de setembro daquele ano, no Rio de Janeiro, é que fizeram um novo manto, desta feita fazendo constar nele o desenho da atual bandeira republicana. E somente 16 de julho de 1930, foi que Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi proclamada Rainha do Brasil e sua Padroeira, por decreto do papa Pio XI. 

     Esta a verdade dos fatos, sonegada à atual geração de brasileiros...

Um vigarista mentiroso e de muita coragem - Por Antônio Morais.

 

Eu não encontro palavras para qualificar o presidente Jair Bolsonaro no que trata a sua capacidade e limite de ser um canalha ordinário.

Mas, precisamos reconhecer que Bolsonaro já fez duas coisas que provam a sua coragem como politico:

01 - Fez Sergio Moro de otário.

02 - E o povo brasileiro de trouxa.

Isso é inegável.

Se não houver  vingança em 2022, se confirma essa minha assertiva.

O RIDÍCULO NÃO POUPA NEM O FUTEBOL - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

 


Tudo, menos o ridículo. Até onde sei, essa frase é de Fernando Pessoa. Bom, serve como gancho para um assunto que é reforçado por posições ridículas, seja por parte de cartolas ou dos “entendidos”, que “fazem lama” no futebol brasileiro.

De quatro em quatro anos, as Copas do Mundo traziam as grandes novidades em termos táticos e físicos, e apontavam para as mudanças no futebol, a partir de suas realizações.

Como todo mundo é movido pela pressa (nem sempre produtiva), a vetusta Europa deu um salto ornamental e passou a transformar seus times em verdadeiras seleções.

Com isso, os avanços do jogo passaram a ser constantes e as inovações vieram em ritmo frenético, sem esperar pelo espaço de quatro anos.

O mais encantador veio com o Barcelona, de Guardiola, que dava recitais, com a posse de bola e a troca de passes, exigindo silêncio de quem assistia o espetáculo.

Tanto o tic-tac era uma coisa nova, como se modernizou o jogo de contra-ataque, que é diferente da retranca pura e simples.

Claro, que tudo isso exigiu trabalho, apuro, geometria, com suor e a soma do que já foi inventado, até hoje, em formas de jogar. 

Por conta disso, quem se ocupa com o futebol no Brasil passou a ser um “Jeca”, desprovido de qualquer condição de treinar um time.

Há algumas razões para isso, reconhecemos, mas espera, aí: a ideia de que um treinador vai promover uma revolução no futebol, por temporada, algo ridículo.

A última foi a invenção barata do “Ramonismo”, no Vasco da Gama, dirigido por Ramon Menezes, já dispensado.

O elenco do Gigante da Colina não ajuda treinador nenhum, a não ser que o preparador traga uma fórmula tirada da lâmpada de algum gênio.

Junta-se a isso a culpa da crônica esportiva, ao criar falsas expectativas, o desconhecimento dos cartolas e a praga da politicalha, que corrói os clubes 

Inadmissível a possibilidade de um profissional ser gênio o tempo todo, quando se sabe que os costumeiros  “entendidos”, dentro e fora do clube, não têm competência para fazer cobranças de modernidade e outras invenções.

Vai ver, no duro, querem é a vitória de qualquer jeito, para depois deitar falação artificializada.

Um técnico, pelo que se sabe, precisa de, pelo menos, dez anos de atividades no futebol. Imaginem que autoridade possui quem nunca chutou uma bola.

Causos - Por João Pedro e Pedro Piau.


Historias que ouvir do meu neto João Pedro e do meu amigo, parente e camarada Pedro de Joaquim Piau. O encontrou ocorreu ontem por ocasião de uma visita entre os dois.

Pedro Piau olhou os apetrechos de caçador e encontrou um quicé no bisaco e perguntou a serventia. A resposta veio em cima da bucha: Quando o meu avô era assim do meu tamanho e da minha idade, ele foi caçar no Garrote. No meio do mato foi surpreendido por uma onça que o engoliu vivo.

Quando vovô estava na barriga da onça todo melado de sangue e de merda, na maior escuridão, lembrou da quicé que estava no bisaco. Então foi cortando a barriga da onça de dentro pra fora até quando ela esmoreceu e vovô saiu pelo buraco. Por essa razão tenho essa faquinha guardada no bornal. Disse João Pedro.

Entre risos e sustos Pedro Piau iniciou a sua historia. Pois bem, com você são três "João Pedro" que eu conheço: Um meu neto, um dos Grossos bisneto de Pedro Batista e você. E começou a historia: Eu tinha um tio chamado Joaquim Vieira e ele retornava de uma viagem ao Crato numa burra muito boa. Na travessia tinha uma onça. Quando a onça correu ele botou atrás e quando chegaram onde tinha uma gruta a onça entrou, no que foi seguido por meu tio.

No final da gruta a onça virou-se e preparou o bote. O meu tio receoso ficou a certa distancia e ao virar-se para trás observou outra onça com o bote armado na entrada da gruta. Perguntado qual o resultado, meu tio respondeu: ora qual foi, elas me comeram!

Causos de cinco a noventa anos. Bem contados sob o meu olhar contemplativo e de admiração de um avô coruja e um amigo que quer bem.

A postagem acima é de 28.08.2009.

Hoje : 28.10.2016.


A Escola do Mikey  lançou  um trabalho para os seus alunos que consistia em  fazer um trabalho com personagens prestimosas de nossa terra. Por uma feliz coincidência  o meu neto João Pedro, foto foi sorteado para escrever  sobre Pedro Piau. O histórico dos  dois  facilitava  o trabalho pois  temos registros, fotos e contos e caçadas dos dois.

A nota não podia ser outra, tinha que ser mesmo um ótimo. E eu compartilho  esta postagem  com os filhos  de Pedro, inclusive o Ricardo que  está aniversariando  neste dia.  O dez do João Pedro para você amigo, acrescido de muita paz, saúde e felicidades.


domingo, 11 de outubro de 2020

Fischer nega, mais uma vez, pedido de Flávio para anular investigação da rachadinha - O Antagonista.

 

O ministro do STJ Felix Fischer negou, pela segunda vez, um pedido de Flávio Bolsonaro para anular a investigação da rachadinha. A defesa alegava que o juiz Flávio Itabaiana, de primeira instância, não tinha competência para autorizar diligências do inquérito.

Fischer já havia negado esse pedido em setembro, mas decidiu novamente ontem, após parecer contrário da PGR ao pedido de Flávio.

O mesmo pedido foi negado em junho, quando a Terceira Câmara do Tribunal de Justiça do Rio decidiu remeter o caso para a segunda instância.

“Os atos anteriormente praticados pelo d. Juízo de Primeiro Grau, declarado incompetente supervenientemente, devem ser preservados, sejam eles meramente instrutórios ou decisivos”, escreveu Fischer na decisão. 

“Não vislumbro qualquer constrangimento ilegal, apto à concessão da ordem, mesmo que de ofício.”