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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quarta-feira, 30 de março de 2022

O HOMEM PITTBUL DO HOMEM - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

As pessoas estão agitadas como pressentindo algum transtorno.

Me perguntam se está tudo bem e respondo: "Aparentemente".

E ainda arriscam: "Por quê?"

Mas, a vida anda louca.

As pessoas andam tristes

Pra entender porque se agridem.

Se empurram pro abismo.

Se debatem, se combatem sem saber. "Onde Deus possa me ouvir". Vander Lee.

Pois é isso: o homem desenvolve invenções extraordinárias para que sua passagem pela terra seja duradoura.

Ao mesmo tempo, sabota tudo isso ampliando a desigualdade e a fome no mundo.

Trava guerras contra seu próprio povo e enlouquece quando chega ao topo do poder.

A vida simbolizada por um animal devorando o outro.

"Está de barriga cheia ou na barriga cheia".

O tempo que vivemos não deixa a gente viver em paz.

E onde fica Deus neste mundo de iniquidades?

Diante do horror na Ucrânia, mais uma vitória do mal? 

O NEO-ROMEIRÃO É UM TEMPLO MODERNO - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

 

Um estádio de futebol como obra urbana tem que ser um lugar em si.

Lugar público, com alma, de perene circulação e que expresse identidade e personalidade próprias.

Não existem templos, considerados como tal, sem que sejam frequentados por seus fiéis. Transformam-se em um “não lugar”.

A nova Arena Romeirão, que leva o nome do saudoso líder político Mauro Sampaio, terá o desportista caririense reconhecido nela.

O velho Romeirão (que lugar!) foi demolido, para se erguer, no mesmo espaço, um estádio novo, bonito e moderno.

As lembranças e histórias deixadas são inegociáveis.

O piso do campo de jogo foi removido deixando as pegadas da fama de Garrincha, Pelé, Zico, Rivelino, Carlos Alberto, Sócrates e outros craques notáveis.

Um rei, Roberto Carlos, também, o ocupou para cantar.

Quantas vezes lotado e colorido, como palco de históricos clássicos, entre Icasa e Guarani.

Até como uma igreja a céu aberto o estádio foi utilizado.

O Romeirão foi um sonho dos pioneiros e verdadeiros desportistas de Juazeiro do Norte, realizado graças à sorte da cidade contar com Dr. Mauro Sampaio como seu prefeito.

Mas, como diz a canção, "o novo sempre vem".

Que a Arena ROMEIRÃO traga um alento renovado ao futebol do Cariri, tão necessitado de uma repaginação profissional.

Quem manda é Valdemar - Por Diogo Mainardi.

A censura bolsonarista no Lollapalooza foi repudiada em 91% dos posts compartilhados nas redes sociais, de acordo com a Quaest.

Além de Jair Bolsonaro, apanharam também o TSE e o PL.

“Com o receio de que o clima possa contagiar movimentos anti-Bolsonaro para além do festival, bolsonaristas deixaram clara sua insatisfação a Valdemar Costa Neto e avisaram que querem ter poder de decisão na sigla”, disse o Estadão.

Os bolsonaristas querem roubar o partido do mensaleiro. Evidentemente, eles ainda não foram capazes de entender quem manda em quem.

terça-feira, 29 de março de 2022

"Mais um ministro caiu deixando um rastro de incompetência e corrupção" - Por o Antagonista.

A deputada Tabata Amaral comentou a demissão de Milton Ribeiro do Ministério da Educação, que ocorreu dias após a revelação do "bolsolão do MEC"

"Bivar seria ótimo vice ou cabeça de chapa".

Sergio Moro publicou na noite desta segunda-feira (28) uma foto do jantar com Luciano Bivar, o presidente do União Brasil, em Brasília.

“Encontrei com Luciano Bivar. Reforçamos a necessidade de termos um único candidato do centro político democrático contra os extremos”, escreveu o ex-juiz, pré-candidato do Podemos à Presidência".

É impossível combater a corrupção elegendo outro corrupto - Por Antônio Morais.

 


Em 2018 Jair Bolsonaro se apropriou da Lava Jato para se eleger. Uma vez eleito deu as costas ao povo e se converteu num corrupto pior do que é o Lula da Silva.

57 milhões de eleitores, entre eles eu, votaram em Bolsonaro na esperança de liquidar de vez com o sistema corrupto instalado pelo presidente Lula. 

Hoje sabemos que não é possível combater a corrupção elegendo a pessoa errada, elegendo outro corrupto.

Bolsonaro ressussitou Lula do lamaçal putrefato que estava e o Brasil corre serio risco de voltar ao comando do autor do sistema mais corrupto que já se conheceu no Brasil.

Hoje, a corrupção no governo Bolsonaro é generalizada, em todos os segmentos do governo. "Quem poderia imaginar o Ministério da Educação liberando verbas destinadas aos municípios mediante pagamento de propina para pastores, quem poderia imaginar a "Bíblia Sagrada" com foto do ministro".

Lula corrompeu grandes empresários, Bolsonaro corrompeu pastores e igrejas. Lula faz a gente sentir vontade de vomitar, Bolsonaro faz a gente vomitar.

Palavras proferidas na inauguração do "espaço-memorial" do Padre Cícero, no Palácio Episcopal de Crato -- Por Armando Lopes Rafael

   Na mensagem de outubro de 2014, enviada pelo Secretário de Estado de Vaticano, Cardeal Pietro Parolin ao Bispo do Crato – em nome do Papa Francisco – contém um parágrafo, emblemático. A conferir.

“(...) não é intenção desta Mensagem pronunciar-se sobre questões históricas, canônicas ou éticas do passado. Pela distância do tempo e complexidade do material disponível, elas continuam a ser objeto de estudos e análise, como atesta a multiplicidade de publicações a respeito, com interpretações as mais variadas e diversificadas. Mas é sempre possível, com a distância do tempo e o evoluir das diversas circunstâncias, reavaliar e apreciar as várias dimensões que marcaram a ação do Padre Cícero como sacerdote e, deixando à margem os pontos mais controversos, pôr em evidência aspectos positivos de sua vida e figura, tal como é atualmente percebida pelos fiéis”.

    Esta solenidade se insere dentro dos pequenos gestos, advindos após aquela mensagem oficial, enviada há oito anos pela Santa Sé. Ela se insere nos gestos, sempre crescentes, das análises sobre os frutos advindos da herança espiritual deixada pelo Padre Cícero. Estamos, agora, materializando um pequeno gesto. Dando continuidade às pequenas atitudes – algumas vezes feitas com pequenas (e grandes) palavras...  De olho nas perspectivas da História. Os grandes acontecimentos históricos resultam, muitas vezes, do somatório de pequenos gestos... Estamos agora fazendo, embora tardiamente, uma significativa homenagem – há muita reclamada - a um dos mais ilustres homens nascidos nesta Cidade de Frei Carlos Maria de Ferrara.

     Parabéns ao Pe. Ivo, idealizador deste pequeno memorial.  Parabéns ao Pe. José Vicente, o qual, como Administrador Diocesano temporário, apoiou esta iniciativa. Nem é necessário justificá-la. Pois, dentre as personalidades nascidas no Cariri, Padre Cícero tornou-se a mais conhecida em todo o Brasil. Ele veio ao mundo, aqui, neste pequeno chão, que agora pisamos, da então Real Vila do Crato, em 24 de março de 1844. Homenagem justa.

       Deus lo vult.  (Deus o quer)

    Padre Cícero foi, inegavelmente, um padre humilde e obediente aos seus superiores. Também obedientes às autoridades da nossa Igreja foram – e continuam sendo – os devotos deste sacerdote. Sobre o Padre Cícero já foram escritas mais de duas centenas de livros; dezenas de teses de doutorados (em renomadas universidades brasileiras e estrangeiras) e centenas de monografias de mestrado. Abordando a figura do Padre Cícero, foram realizados filmes (de curta e longa metragem), além de documentários, seriados e reportagens para a televisão. Incontáveis são as matérias e reportagens publicadas em revistas e jornais sobre este sacerdote. Sem falar nas canções gravadas e nos cordéis publicados pelo povo. Inimaginável o número de ruas, praças e estabelecimentos comerciais – com o nome do Padre Cícero – espalhados Brasil afora. Incontáveis os monumentos públicos e particulares – pequenos bustos ou de corpo inteiro – espalhados na vastidão da Nação Romeira, como é chamado o semiárido nordestino, onde o Padre Cícero continua a ser, cada vez mais, admirado, venerado e amado... 

     E agora, neste gesto concreto, nesta Cúria Diocesana de Crato, é afixada uma placa comemorativa ao local do nascimento do Padre Cícero. Nada mais precisa ser dito. O fato fala por si. Parabéns à Igreja Particular de Crato pela continuação deste diálogo (prudente, transparente e verdadeiro) com seus fiéis daqui e de longe sobre a figura do Padre Cícero. Afinal, a influência da Diocese de Crato não se restringe ao espaço geográfico do extremo meridional do Ceará.  Vai além. Chega ao imenso Sertão Nordestino e até em menor escala noutras partes do Brasil. Tudo isso graças à memória do Padre Cícero.  

     Obrigado pela atenção!

OS BANHOS NA NASCENTE E O FUTEBOL - Wilton Bezerra, comentarista generalista.

 

Inesquecível o tempo de minha infância, no Crato, onde cheguei com nove anos de idade, em 1957.

E nela, claro, está cravado o futebol, como parte integrante.

Era o complemento para outras traquinagens que incluíam a exploração do sopé da serra do Araripe.

Tempo dos banhos da nascente, sem nenhum balneário construído na área.

Os riachos eram limpos e a água não era largamente barrada por tanques de cimento.

Tinha a subida do Lameiro, sem um trago de aguardente, mas com muita "danação" da meninada criada solta.

Escapulidas que Seu Martins cobrava até onde o cinturão alcançava.

Passadas as dores, o saldo dos momentos felizes é que importava.

Tudo tem seu preço, incluindo a felicidade.

Mas sabem? O que sempre me puxou como um ímã foi o futebol.

Como os meninos da minha época não tinham dinheiro, ver o futebol, que só existia ao vivo exigia o esforço de "pular o muro".

Foi o que fiz muito nos Estádios Wilson Gonçalves (campo do Sport) e Pinto Madeira (campo do Cariri).

A não ser quando o bondoso dirigente Raimundo Nascimento permitia que eu e meu irmão Ítalo entrássemos "de graça", por conta de uma contribuição financeira que o meu pai dava para o Sport.

Todos os sacrifícios valiam a pena para ver de perto os ídolos municipais Anduiá, Idário, Panquela, Bebeto, Binda e tantos outros.

"Pular o muro" tinha o gosto de façanha exagerada, na resenha da meninada.

As temporadas com times de fora aguçavam ainda mais o nosso interesse pelo futebol.

O Ferroviário cearense, de Damasceno, Wellington, Aldo e Garrinchinha foi o primeiro time profissional que vi jogar em 1961, em amistoso contra Seleção Cratense, no Estádio Wilson Gonçalves.

O Ferrim venceu por 4 x 3 e um veterano, Antenor, fez os gols da Seleção do Crato.

Depois da satisfação em ver o jogo, veio o desejo de jogá-lo e me tornar jogador de futebol.

Foi no aspirante do Sport que despontei para o anonimato.

Aí, já é uma outra história (mal sucedida) para ser contada.

domingo, 27 de março de 2022

Pisando o solo sagrado de Genazzano –– por Armando Lopes Rafael (*)

Pequeno quadro de Nossa Senhora do Bom Conselho de Genazzano

   Em 2019, antes da disseminação do vírus chinês pelo mundo, fizemos (eu, esposa, genro, filha e três netinhas) duas viagens à Europa.  Viajamos no início e no fim daquele ano. Certamente uma graça concedida por Nossa Senhora, prevendo o que viria para a humanidade a partir de 2020...

  Esta última viagem resumiu-se a Roma. Onde passamos oito dias. E, no dia 6 de dezembro de 2019, primeira sexta-feira daquele mês, deslocamo-nos à cidadezinha de Genazzano, situada na região do Lácio, próxima a capital italiana. Fomos em peregrinação ao Santuário-Basílica de Nossa Senhora do Bom Conselho (Mater Boni Consilii). Na véspera da viagem, encontrei-me, por acaso, com Dom Fernando Panico, Bispo-emérito de Crato  – na Basílica Maior de Santa Maria Maggiore – e ele prometeu que às 9:00h do dia seguinte passaria com um táxi, a fim de levar-nos – eu e minha esposa Yêda – a Genazzano. Pontualmente, Dom Fernando chegou ao Hotel Windrose, localizado na Via Gaeta nº 39, próximo à Piazza Della Republica, em Roma.

   Há muito eu sonhava visitar o afresco sagrado de Mater Boni Consilii. Devia-Lhe algumas misericórdias. Queria agradecê-las.  No entanto, ao chegarmos, encontramos a Basílica fechada, pois era feriado em Genazzano. Um transeunte perguntou-me de onde vínhamos. Respondi: “Brasile. E ele (apontei para Dom Fernando)  é Vescovo (bispo) brasiliano, nato (nascido) na Itália”. Cinco minutos depois, o reitor do Santuário veio encontrar-nos. Abriu uma porta da Igreja e disse a Dom Fernando: “Hoje o Santuário é seu” ... Incrível a atenção que os italianos têm por um bispo católico!

    Para aumentar as bênçãos dessa peregrinação, Dom Fernando Panico celebrou uma Santa Missa, no altar da capela da Mãe do Bom Conselho. Usou, para tanto, o idioma italiano, mas como só estávamos nós e mais uns três fiéis que entraram posteriormente no templo, fez o sermão em português. 

    Na sua fala, Dom Fernando ressaltou que diante do santo afresco, os pedidos feitos a Mater Boni Consilii nunca deixam de ser atendidos. Ou seja, nas nossas dúvidas, provações, sofrimentos e perplexidades, Maria Santíssima nos traz ao fundo da nossa alma, de alguma forma, os bons conselhos e as misericordiosas consolações que necessitamos. Eu sou testemunha de que isso é verdade.

Um resumo da história do afresco da Mãe do Bom Conselho

          Quando, em 1467 – após 23 anos de tentativas – os muçulmanos turcos conseguiram dominar a Albânia, ocorreu naquela pequena nação um fato miraculoso. Para evitar que fosse profanado, pelos infiéis islâmicos, a Divina Misericórdia interveio num afresco da Santíssima Virgem, existente numa parede de uma igreja católica, na cidade de Scútari. O pequeno reboco se desprendeu. Alçou um suave voo dentro do templo e elevou-se, ainda mais, quando chegou na parte externa da igreja. Dois soldados albaneses (chamados Georgis e De Sclavis), que se encontravam ajoelhados em oração naquele momento, levantaram-se e seguiram a imagem.

      Esta imagem, conduzida por anjos celestes, atravessou a parte mais estreita do Mar Adriático, e, sempre envolta em luminosa nuvem, chegou a Itália. Na tarde de 25 de abril o milagroso afresco pousou suavemente numa igreja inacabada, na cidadezinha medieval de Genazzano.

         Envolta numa névoa de mistério sobre sua origem, essa pintura, feita sobre fina camada de reboco, mede apenas 31 cm de largura por 42,5 cm de altura. Ninguém sabe quem a pintou. E a notícia desse extraordinário fato, ocorrido em Genazzano, logo se espalhou por toda a Itália.

     Desde então, há mais de sete séculos, o afresco de Nossa Senhora do Bom Conselho de Genazzano se encontra numa capela da igreja-matriz daquela cidade, espargindo bênçãos e realizando milagres incontáveis. Comprovamos o que sempre nos diziam: a pintura parece ter sido feita há poucos dias. E, no entanto, há 554 anos ela se encontra na Basílica de Genazzano. Sem falar no tempo que esteve na cidade de Scútari, na Albânia. Hoje, são incontáveis os devotos da Mãe do Bom Conselho de Genazzano em todos os países do mundo.

     Por fim, não custa lembrar que o Brasil nasceu oficialmente no dia 26 de abril de 1500, dia de Nossa Senhora do Bom Conselho, quando foi celebrada a primeira missa em nossa pátria, por Frei Henrique Soares de Coimbra. Que Ela nos proteja, especialmente neste 2022, ano decisivo para o Brasil continuar sendo uma nação cristã, livre e soberana...

    Chegada do santo afresco a Genezzano, em 25 de abril de 1467. (Pintura existente na igreja de Genazzano)

O afresco da Mãe do Bom Conselho

(*) Armando Lopes Rafael. Historiador. Sócio do Instituto Cultural do Cariri e Membro-Correspondente da Academia de Letras e Artes Mater Salvatoris de Salvador (BA).

 

Bolsonaro e Lula “nos direcionam ao abismo”, diz Moro - Por o Antagonista.

 

Ex-juiz afirma que “a grande lição” de sua viagem à Alemanha é a percepção de que o Brasil “se afasta das democracias ocidentais”

Sergio Moro afirmou neste sábado (26) que “a grande lição” de sua viagem recente à Alemanha é a percepção de que o Brasil “se afasta das democracias ocidentais”. 

“Bolsonaro, o novo amigo de Putin, e Lula, com seu antiamericanismo e a admiração por ditaduras, nos direcionam ao abismo. É hora de dizer não a eles”.

Como mostramos, o ex-juiz reuniu-se com empresários e políticos na Alemanha. Em giro pela Europa, Moro ouviu duras críticas a Jair Bolsonaro, que é visto como um político “pouco afeito à democracia” e um “antiambientalista convicto”. 

Dez minutos com Gilmar - Por Diogo Mainardi, na Crusoé.

 

“Gilmar Mendes, alguns anos atrás, veio a Veneza. Isso foi bem antes da Lava Jato. Seu recepcionista, Reinaldo Azevedo, telefonou-me para marcar um encontro, porque o ministro, sabe-se lá por qual motivo, tinha o desejo de me conhecer. 

Com má vontade, aceitei encontrá-lo em frente à igreja da Salute, a mais próxima da minha casa. O encontro foi rápido, nem lhe ofereci um cafezinho. Conversamos de pé, possivelmente sobre a cidade, mas cancelei da memória todos os detalhes daquele dia.

Só me lembro que foi dolorosamente aborrecido. Depois de dez minutos, inventei uma mentira, despedi-me e voltei correndo para casa. No ano seguinte, Gilmar Mendes passou novamente por Veneza, e seu recepcionista tentou marcar mais um encontro. Como eu não sou tonto e não caio duas vezes na mesma cilada, ignorei os telefonemas e sumi.

A minha falta de cortesia, claro, foi castigada. Se meu plano era evitar Gilmar Mendes pelo resto da eternidade, pode-se dizer que falhei miseravelmente.”

sábado, 26 de março de 2022

LA LIGA - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

 

O presidente da La Liga espanhola, Xavier Tebas, deu um pulinho no Brasil para mostrar como deve funcionar uma entidade formada por clubes.

Para começo de conversa, ficou claro que uma Liga precisa ter controle financeiro dos clubes.

Negocia-se parte do capital da Liga com um investidor, o que vai possibilitar captação de dinheiro adiantado para os times, em troca de parte de receitas futuras.

Se entendi, esse modelo torna o investidor sócio do clube na Liga.

Entre outras coisas, a Liga determina os gastos dos clubes de acordo com suas contas.

Esses poucos detalhes (são muitos outros) do projeto da futura Liga,l alimentam muitas dúvidas sobre a viabilidade para os investidores, diante de clubes quebrados com dívidas impagáveis.

Mais do que isso, o comportamento individualista de gestores que, certamente, se sentirão peixes fora d'água no modelo proposto.

Nem por isso se deve abandonar a ideia da entidade forte dos clubes para dar um jeito no nosso futebol.

Em uma consultoria feita, há uns dois anos, constatou-se que o PIB futebolístico do Brasil é de quem trabalha melhor que os clubes: indústria de material esportivo, empresas de comunicação e fábricas de cerveja.

E o clube, razão de existir do sistema, gera somente 7% de todas as riquezas do futebol.

Na Europa, o poder e o dinheiro estão com os clubes.

Por isso, eles são fortes.

Existem Ligas fortes.

sexta-feira, 25 de março de 2022

146 - O Crato de Antigamente - Por Antônio Morais.


José Augusto de Lima Siebra, natural do sitio Riacho Fundo em Várzea Alegre, foi casado duas vezes. Foi proprietário e morador no sítio Malhada e na Sede urbana, onde hoje é nome de rua.

Foi casado duas vezes. Da primeira com  Maria Águida de Brito, viúva por falecimento de Raimundo Caetano de Lima, de 34 anos e ele solteiro de 27. Casaram-se em 21.09.1908, tendo por testemunhas Macário Vieira de Brito e Manuel Vieira de Brito irmãos da noiva.  Deste casamento nasceram Maria Augusta, Maria Stela, Maria Cieci e Juval.

Em segundas núpcias Zé Augusto casou-se com a também viúva Georgina Norões  Maia, Geó, viúva por falecimento de Francisco Gomes de Matos, ele com  72 anos e ela com 34 anos de idade, sem filhos.  

No dia 18 de Julho de 2019, será lançado  o livro  no ICC - Instituto Cultural do Cariri com a obra do grande poeta.

Hino ao cariri - Por José Augusto de Lima Siebra.

No Cariri tudo é belo
Tudo é galas e primores
É belo no sítio ameno
Ver-se flores multicores.

É belo o cantar das águas
Que vem de encontro à pedreira
A brisa a gemer nas folhas
Da majestosa mangueira.

Soluça a patativa
Na folha da bananeira
A juriti tão saudosa
Chamando a companheira.

Vê-se a beleza que tem
Os grandes canaviais
O canto dos passarinhos
Na fronde dos laranjais.

Ouve-se o rumor nas folhas
Do coqueiro pelo vento
Fitar os círios eternos
Que habitam no firmamento.

Que primavera meu Deus
Desponta no mês de abril
Maio, um altar a Maria
Coberto de flores mil.

Eu como sou filho desta
Terra cheia de delícias,
Quero viver no seu seio
Gozando suas carícias.

Mais um Moro na disputa eleitoral - Por O Antagonista.

Mulher de Sergio Moro, a advogada Rosângela Moro deve disputar uma vaga na Câmara dos Deputados, pelo Podemos. A ideia surgiu depois da decisão do MBL de deixar a legenda e ainda depende do aval de Renata Abreu.

O partido ainda não testou o potencial de votos de Rosângela, mas espera-se que ela possa herdar votos do marido.

“O sobrenome pesa, claro. Mas a Rosângela tem brilho próprio, uma carreira na advocacia consolidada e sempre usou seu ofício para causas sociais importantes”, ressalta um cacique da legenda.

Interlocutores no Podemos dizem que a advogada seria uma alternativa a Eduardo Bolsonaro e Guilherme Boulos.

quinta-feira, 24 de março de 2022

A POLÍTICA É DINÂMICA, MAS NEM TANTO - Por Antônio Gonçalo.

 


Avisemos para o nosso ex-lider Tasso Jereissati que ele já nos decepcionou muito com o "namoro" que vem tendo com os FG no Ceará. Há muito tem-se notado que ele está como "cego em tiroteio".  A perseverança e integridade de propósito são essenciais para quem representa o povo.

Mas, se o que ele quer é misturar-se com a "gentalha da esquerda", a nível de Brasil, é bom orientá-lo a complementar a sua derrocada política, envolvendo-se em um grande esquema de corrupção (tipo MENSALÃO ou PETROLÃO). E também integrar-se ao exorcismo das decisões do STF. 

Só assim, terá credenciais definidas e estratégicas para se entregar de vez ao esquema de corrupção e, consequentemente, ter álibe para participar do conglomerado degradante e ineficiente da esquerda comunista do Brasil.

Acredito que a população do Ceará não esperava que uma pessoa como Tasso, que, já recebeu apoio por diversas vezes, para governar o estado e representá-la no Senado, estivesse agora em um passo para se aliar ao esquema do PT, que foi quem mais lhe detratou ao longo do tempo. Sabe-se que a política é dinâmica, mas nem tanto.

Crato inaugura espaço-memorial do Padre Cícero

Memorial feito para assinalar o local onde teria nascido o Padre Cícero

     O antigo Palácio Episcopal de Crato – onde hoje está localizada a Cúria Diocesana – ganhará na próxima quinta-feira, 24 de março de 2022, um pequeno memorial para assinalar o mais provável local de nascimento do Padre Cícero Romão Batista. Como é de domínio público, naquele terreno – numa casinha simples situada entre árvores fruteiras – teria nascido, em 24 de março de 1844, o menino Cícero, filho do casal Joaquim Romão Batista e Joaquina Ferreira Castão (Dona Quinô).

   Duas versões sempre circularam sobre o local do nascimento do Padre Cícero, na cidade de Crato. A primeira, defendida pelo escritor Irineu Pinheiro, é que ele teria vindo ao mundo numa casa localizada na antiga Rua Grande, hoje denominada Rua Miguel Limaverde. No entanto, conforme pesquisas feitas pelo historiador Padre Antônio Gomes de Araújo, publicadas na revista “Itaytera”, Ano V, Número 5 (1959) e, posteriormente, reproduzida no seu livro “A Cidade de Frei Carlos” (1971), consta:

“É corrente que, no chão onde hoje se ergue o Palácio Episcopal, nasceu o Padre Cícero Romão Batista. Esta informação me foi prestada pelo Cônego Climério Macedo, que afirmou: “Minha tia paterna, Missias Correia de Macedo, cortou o cordão umbilical do Padre Cícero, numa casa que foi substituída pelo atual Palácio Episcopal de Crato (...) no terreno onde se ergue aquele palácio, havia de fato uma casa, que foi cenário, por exemplo, da recepção do Padre Cícero quando este chegou do Seminário de Fortaleza, ordenado sacerdote, bem como das festas que envolveram a celebração de sua primeira missa. É certo que dita casa pertenceu ao major João Bispo Xavier Sobreira (...) com sua morte a dita casa passou à viúva, dona Jovita Maria da Conceição. Seus herdeiros venderam a casa a esta diocese”.

    Esta versão é defendida hoje pela maioria dos historiadores cratenses.

O pequeno memorial

     Por iniciativa do Pe. Joaquim Ivo Alves dos Santos – Pároco da Paróquia de N. S. Aparecida de Crato e ecônomo da Diocese de Crato – foi providenciada uma pintura, numa parede existente nos jardins da Cúria Diocesana, muro esse que é um provável resquício da casinha onde teria nascido o Padre Cícero. Ali está agora um desenho com a figura do Padre Cícero, de seus pais e de uma irmã do sacerdote. Também foi colocada uma placa para assinalar a efeméride, bem como instalada uma pequena estátua do Padre Cícero. Iniciativa louvável e que agradou a muitos caririenses.

        Agora, na cidade de Crato,  serão dois os lugares a serem visitados pelos devotos do Padre Cícero, Anteriormente, ao tempo que Dom Edmilson Ferreira Neves (hoje Bispo de Tianguá)  foi Cura da Catedral de Nossa Senhora da Penha, ele restaurou a pia batismal da Sé cratense. Lá foi colocada uma fotocópia da Certidão de Batismo do Padre Cícero, constante da folha 61 do Livro de Batizados de 1843 a 1845 – onde se lê:

“Cícero, filho legítimo de Joaquim Romão Batista Meraíba, e de sua mulher Joaquina Ferreira Castão. Nasceu em 23 de março de 1844 e foi batizado pelo pároco solenemente com santos óleos nesta cidade do Crato em 8 de abril do mesmo ano. Foram seus padrinhos seu avô paterno Romão José Batista e Antônia Maria de Jesus, do que para constar mandei fazer este assento em que me assino. Manuel Joaquim Aires do Nascimento”.

   Crato começa a conservar a lembrança do seu filho ilustre, Padre Cícero Romão Batista...

Pia batismal da Catedral de Crato

 

quarta-feira, 23 de março de 2022

Desertos - Postagem do Antônio Morais.

"Um dia todo mundo tem que atravessar seus desertos. Momentos onde a solidão se faz tão presente que parece ter um corpo. A dor faz o tempo ficar lento, demora, doe, tudo parece parar. É neste momento que o ser humano descobre o que são fardos.

Os fortes encontram a escada que os fará subir, os fracos se perdem em lamentações, saem buscando os culpado.

Aí está a diferença entre passar pelo deserto e o permanecer nele. Os que resistem, os que persistem racionam a água, caminham um pouco mais, dão um passo além das forças. Os que desanimam bebem toda a água do cantil, esperam pelo milagre que não virá pois todo milagre é fruto de uma ação positiva.

Se hoje você está atravessando o seu deserto seja ele o mais seco do mundo não importa em algum canto dele você encontrará um oásis.

Na nossa vida oásis são os amigos que não nos abandonam são aquelas pessoas desconhecidas que se preocupam com o próximo é a fé que todos nós temos e renova a esperança.

Mantenha a racionalidade e uma certeza: você vai atravessá-lo! Não desista de nada não desista de você! A poeira vai abaixar, a tempestade vai passar, e, depois de tudo o sol vai brilhar por você.

A esperança é essa brisa que sopra seus cabelos e a força que nos empurra para a vitória é o amor de Deus que nunca nos abandona". 

CUIDADOS DA PROFISSÃO - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

Quando o homem não consegue exercer sua profissão, é tomado por profunda frustração.

Digo sempre que, acima de qualquer outro aspecto, o que mais me realiza é reconhecimento do meu trabalho profissional.

Rádio, jornal e TV são os meus instrumentos.

Lidar com eles exige cuidados e esmero, no que se fala e se escreve.

Nessa profissão, tornar-se conhecido costuma criar armadilhas que podem nos tornar patéticos pela via da vaidade.

Nos reconhecer comuns é o melhor caminho para evitar o ridículo.

Na arte de escrever, por exemplo, me considero integrante do time juvenil.

Não precisamos odiar o nosso tamanho.

Nas crônicas que cometo, aqui e ali, lanço mão de citações de diversos autores, famosos ou não.

Afinal, somos amálgama do que os sábios nos ofertaram.

Certa feita, fui repreendido por um dileto amigo, apreciador da literatura, por não citar autores de frases usadas para urdidura dos meus assuntos.

Embora um pouco tarde, trago minhas explicações.

Por falta de um intelecto mais desenvolvido, muitas vezes, não consigo colocar em uma frase o que se sabia como verdade.

A incapacidade de articular nos leva ao uso de frases alheias, para corroborar com o que estamos afirmando.

Confessamos, humildemente, que, muitas das vezes, esquecemos de registrar o autor das citações.

Não se trata de nenhum desrespeito: é escapamento de neurônios, mesmo.

A conclusão é a seguinte: precisamos nos policiar, até mesmo para assegurar, que usando palavras alheias, estamos afirmando o que pensamos ou o que os outros pensam.

No mais, reconhecer que essa nossa vida de "bailarino" é fogo.

Chapada do Araripe: candidatura a Patrimônio Mundial – por José Luís Lira (*)

    Na reunião ordinária do Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural do Ceará – COEPA, realizada no dia 19 de maio último, aconteceu a apresentação da candidatura da Chapada do Araripe como Patrimônio da Humanidade junto à UNESCO. Na oportunidade, se pronunciaram os Professores-Doutores José Patrício Pereira Melo, Alemberg Quindins e Maria da Conceição Lopes. A candidatura da Chapada do Araripe é realizada por meio Governo do Estado do Ceará e da Secretaria da Cultura do Estado (Secult), junto com a Universidade Regional do Cariri (URCA), Funcap, Fecomércio, Sesc Ceará, Fundação Casa Grande, GeoPark Araripe e Instituto Cultural do Cariri. Por meio do “Dossiê para candidatura da Chapada do Araripe como Patrimônio da Humanidade (UNESCO): natureza, tradição e formação de um território encantado”, realizou-se inventário qualificando o diálogo sobre os desafios e possibilidades da salvaguarda patrimônio cultural e natural no Estado do Ceará. Daí o assunto ser levado ao COEPA, onde, mui honrosamente, ocupo o assento da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), có-irmã da URCA, cujo primeiro reitor, Prof. José Teodoro Soares, foi o segundo reitor da nossa Universidade Sobralense, a UVA.


    Entre alguns nomes que estão no Comitê Científico da candidatura, além dos doutores citados inicialmente, destacamos: Espedito Seleiro, Fabiano Piúba (presidente do COEPA e Secretário de Estado da Cultura do Ceará), Heitor Feitosa, Renato Casimiro, Ronaldo Correia de Brito e Weber Andrade Girão e Silva.

    A candidatura da Chapada do Araripe a Patrimônio Mundial se legitimou no Seminário Internacional Chapada do Araripe como Patrimônio da Humanidade realizado em Juazeiro do Norte, Crato e Nova Olinda, com a participação de todos os cidadãos empenhados, singulares ou organizados, que em conjunto manifestaram o empenho pela candidatura. A Chapada do Araripe em seu contexto cultural, patrimonial e ambiental, revela condições culturais e naturais únicas, capazes de sustentar uma proposta para inscrição como bem na Lista do Património Mundial, com singular potencial Valor Universal Excepcional (VUE), conforme lemos no sítio eletrônico: http://dossiechapadadoararipe.urca.br/.

    Em fevereiro de 2020, representando o governador do Ceará, Camilo Santana, o secretário da Cultura, Fabiano Piúba, o Reitor da URCA, Francisco Lima Junior e o Diretor do Sesc/Senac Ceará, Rodrigo Leite, estiveram na  sede do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), em Brasília (DF), para a entrega de documentos para solicitar a inscrição da Chapada do Araripe como Patrimônio da Humanidade ao presidente interino do IPHAN, Robson de Almeida. A partir daí, aquela região dos imortais Padre Cícero Romão Batista, Beatos José Lourenço e Maria de Araújo, Antonio Martins Filho (o reitor dos reitores), Patativa do Assaré, Irmãos Aniceto, Espedito Seleiro, Assunção Gonçalves, Daniel Walker, Madre Feitosa, Irmã Annette Dumoulin (filha adotiva) e futura Beata Benigna Cardoso, entre outros, incrementou essa campanha à qual, em sinal de justiça, todo o Ceará se integra, quiçá o Brasil e o mundo conhecedor da riqueza daquela chapada.

     O COEPA, unanimemente, aprovou a ideia e deu apoio à candidatura que almejamos sair vitoriosa!

(*) José Luís Lira é advogado e professor do curso de Direito da Universidade Vale do Acaraú–UVA, de Sobral (CE). Doutor em Direito e Mestre em Direito Constitucional pela Universidade Nacional de Lomas de Zamora (Argentina) e Pós-Doutor em Direito pela Universidade de Messina (Itália). É Jornalista profissional. Historiador e memorialista com mais de vinte livros publicados. Pertence a diversas entidades científicas e culturais brasileiras.

terça-feira, 22 de março de 2022

Bolsonaro é o rejeitado dos rejeitados - Diogo Mainardi.

 


Jair Bolsonaro descartou as chances dos candidatos da Terceira Via, embora apanhe de todos eles.

A pesquisa do BTG tem um dado que merece ser destacado: o sociopata, no segundo turno, repete o mesmo desempenho contra todos os adversários.

Contra Lula, ele tem 35% dos votos; contra Moro, 36%; contra Ciro, 36%; contra Doria, 38%; contra Eduardo Leite, 38%. 

Ele não chega aos 40 pontos percentuais em nenhuma hipótese. Para derrotar Bolsonaro, os eleitores topam votar em qualquer um – ou em qualquer coisa.

Além de ser o mais rejeitado, portanto, ele é também o mais intensamente rejeitado. Entre um rejeitado e outro, ele perde sempre. É o rejeitado dos rejeitados.

As pesquisas mostram que ele tem um piso de 20% de aloprados, mas o que importa é seu teto, abaixo de 40% – ele é minoritário e tudo indica que vai continuar assim.

domingo, 20 de março de 2022

Lula continua ladrão - Por Republiqueta de meia pataca.

Nenhum ministro, em hora ou momento algum falou em seu voto que o Pajé Lula de  Silva é inocente das acusações de ladroagens e  corrupção.

A manobra indecorosa e putrefata diz que  uma ladroagem praticada numa cidade ou empresa não pode ser julgada e punída noutro fórum.

Malandragem para  beneficiar  bandido  rico que  indicou  juizes de favor e vendidos.

Se existissem vários Juizes no Brasil  como Sergio Moro  esses fatos não aconteceriam porque em  breve tempo todos os atos seriam confirmados pelo novo juiz. Mas, não existem.  Esses processos vão para mão de juizes que sentarão em cima dos mesmos e aí sabe se lá as razões para virarem cinzas.

Na prática Lula é ladrão, continua ladrão e não vai consegui convencer  a população brasileira com  seu discurso piedoso, chorão e mentiroso que não é corrupto.  

Aguarde o resultado da próxima eleição.  Lula pode ser em 2022 a Dilma  de Minas Gerais em 2018.  

Croniqueta - Por Republiqueta de meia pataca.

O mundo está olhando para o Brasil. Um presidente sem programa, nostálgio de um dos momentos mais sombrios do país e sem amor por seu povo.

O mundo está assombrado, o brasileiro está envergonhado com a vulgaridade de seus comentários, com a brutalidade de suas condutas e atitudes. Nenhum sentimento de  humanidade diante das centenas de  milhares de pessoas mortas e seus familiares. 

Debocha,  ri, faz pouco, faz mangofa, imita aquele que morre por falta do oxigênio que o seu governo irresponsável e covarde deixou faltar. 

Um verdadeiro monstro.   Um verme malígno, cruel, putrefato.

Hoje, 19 de março de 2022, é dia de São José -- por José Luís Lira (*)

 

"São José e os Santos" (Pintura de Cecilia Lawrence)  

     Em minhas pesquisas, localizei essa imagem retratando São José com um rosário na mão. Os santos ao redor de São José são à direita do Esposo de Maria Santíssima, Santo Estanislau Papczynski, São Domingos e São João Paulo II; à esquerda: Santa Filomena, Santo André Wouters (mártir holandês) e Beato Bartolo Longo (fundador do Santuário do Rosário de Pompéia, Cavaleiro Grã-Cruz da Ordem Equestre do Santo Sepulcro de Jerusalém), alguns notadamente devotos do Santo Rosário, sendo o Beato Longo nosso irmão de Ordem.

   Viva São José!

(*) José Luís Lira é advogado e professor do curso de Direito da Universidade Vale do Acaraú–UVA, de Sobral (CE). Doutor em Direito e Mestre em Direito Constitucional pela Universidade Nacional de Lomas de Zamora (Argentina) e Pós-Doutor em Direito pela Universidade de Messina (Itália). É Jornalista profissional. Historiador e memorialista com 26 livros publicados. Pertence a diversas entidades científicas e culturais brasileiras.

sábado, 19 de março de 2022

Caneta e diário oficial - Por Republiqueta de meia pataca.

 

Salve Sergio Moro.

Dinheiro público é o dinheiro que o governo tira dos que não podem escapar e dá aos poderosos que escapam sempre. 

“O dinheiro não é só facilmente dobrável, dobra facilmente qualquer um".

Quem está ao lado do Bolsonaro seja de qual puder for ou da  imprensa tem por trás de si um interesse que não é o da justiça, que não é republicano.

Bolsonaro  aprendeu  direitinho a cartilha do Lula.

sexta-feira, 18 de março de 2022

'Há 40 anos, governos aproveitam anos eleitorais para ampliar gastos sociais' - Por Merval Pereira.

 


Merval Pereira fala sobre ciclos políticos de negócios. 

Ele traz o histórico de governos que gastam mais do que têm para conseguir votos. 

Por causa de gastos imediatistas, a situação econômica e política do país acaba voltando para o mesmo lugar um ano depois das eleições. 

'O uso eleitoral do dinheiro público virou tradição'.

A República proclamada por acaso - Por Carlos Chagas.



O saudoso e incomparável Hélio Silva, dos maiores historiadores brasileiros, titulou um de seus múltiplos livros de "A República não viu o amanhecer". 

Contou em detalhes,  fruto de muita pesquisa, que a República foi proclamada por acaso. As lições daquele episódio não devem ser esquecidas. Vale lembrá-las com outras palavras e um pouquinho de adendos que a gente colhe com o passar do tempo, junto a outros historiadores  e, em especial, pela leitura dos jornais da época.

Desde junho que o primeiro-ministro do Império era o Visconde de Ouro Preto. Vetusto, turrão, exprimia os estertores do chamado "poder civil" da época, muito mais poder do que civil, porque concentrado nas mãos da nobreza e dos barões do café, com limitadíssimas relações com o cidadão comum. 

O Brasil havia saído da Guerra do Paraguai com cicatrizes profundas, a começar pela dívida com a Inglaterra, mas com novos personagens no palco. O principal era o Exército, composto em  maioria por cidadãos da classe média, com ênfase para os menos favorecidos. Escravos aos montes também  haviam sido libertados para lutar nos pântanos e charcos paraguaios. Nobres  lutaram, como Caxias e Osório,  mas a maioria era composta daquilo que se formava como o  brasileiro médio. 

Ouro Preto, como  a maior parte da nobreza, ressentia-se daqueles  patrícios  fardados que começavam a opinar e a participar da vida política. Haviam sido peça fundamental na abolição da escravatura, em 1888.  Assim,  com o Imperador já pouco interessado no futuro,  o governo imperial tratou de limitar os militares. Foram proibidos de manifestações políticas, humilhados e   punidos, como Sena Madureira e tantos outros.

Havia, nos quartéis e em certos  círculos políticos,  um anseio por mudanças. Até o Partido Republicano tinha sido criado no Rio e depois em  São Paulo, mas seus integrantes estavam unidos por um denominador comum: República, só depois que o "velho" morresse, pois era queridíssimo pela população. E quem passaria a mandar no Brasil seria um estrangeiro, o Conde d'Eu, francês, marido da sucessora,  a princesa Isabel.

Cogitava, aquele poder civil elitista, de dissolver o Exército, restabelecendo o primado da Guarda Nacional, onde os coronéis e altos oficiais careciam de formação militar. Eram fazendeiros, em maioria. Os boatos ganhavam a rua do Ouvidor, no Rio, onde localizavam-se as redações de jornal.

Na tarde de 14 de novembro movimentam-se  um regimento e dois batalhões sediados em São Cristóvão. Com canhões e alguma metralha, ocupam o Campo de Santana, defronte ao prédio onde se localizava o ministério da Guerra, na região da hoje Central do Brasil. Declararam-se rebelados e exigiam a substituição do primeiro-ministro, que lá se encontrava com seus companheiros. Comandados por majores, estava criado  o impasse: não tinham como invadir o prédio, por falta de um chefe de prestígio,   mas não podiam ser expulsos, já que as tropas imperiais postadas nos fundos do ministério não se dispunham a atacá-los. 

O Secretário-Geral do ministério da Guerra era o marechal  Floriano Peixoto, que quando exortado por Ouro Preto a investir à baioneta  contra os revoltosos, pois no Paraguai haviam praticado  feitos muito mais heroicos, saiu-se com frase que ficou para a História: "Mas no Paraguai, senhor primeiro-ministro, lutávamos contra paraguaios..."
 
Madrugada do dia 15 e os majores, acampados com a tropa revoltada,  lembram-se de que ali perto, numa casinha modesta, morava o marechal Deodoro da Fonseca, há   meses perseguido pelo governo imperial, sem comissão e doente.  Dias atrás o próprio Deodoro recebera um grupo de  republicanos, com Benjamim Constant, Aristides Lobo e outros, aos quais repetira que não contassem com ele para derrubar o Imperador, seu amigo. 

Acordado, Deodoro ouve que dali a poucas horas Ouro Preto assinaria decreto dissolvendo o Exército. Não era  verdade, mas irrita-se, veste a farda e dispõe-se a liderar a tropa. Não consegue montar a cavalo, tão fraco estava. Entra  numa carruagem e acaba no pátio fronteiriço ao ministério da Guerra. Lá, monta um cavalo baio e invade o prédio, com os soldados ao lado, todos  gritando "Viva Deodoro!  Viva Deodoro!" Saudando-os com o  agitar o boné na mão direita,  grita "Viva o Imperador! Viva o Imperador!".  Apeia  e sobe as escadarias, para considerar Ouro Preto deposto. Repete diversas vezes : "Nós que nos sacrificamos nos pântanos do  Paraguai rejeitamos a dissolução do Exército." Estava com febre de 40 graus.   O Visconde, corajoso e cruel, retruca que "maior sacrifício estava  fazendo ele ouvindo as baboseiras de Vossa Excelência!"    Foi o limite para Deodoro dizer que estava todo mundo preso.

O marechal já ia voltando, o sol ainda não tinha  nascido  e os republicanos, a seu lado, insistem  para que aproveite a oportunidade e  determine o fim do Império. Ele reluta.   Benjamin Constant lembra que se a República fosse proclamada naquela hora, seria governada por um ditador. E o ditador seria ele, Deodoro. Conta a lenda que os olhos do velho militar se arregalaram, a febre passou e ele desceu ao andar térreo, onde montou outra vez o cavalo baio. A tropa recrudesceu com o "Viva Deodoro! Viva Deodoro!" e ele agradeceu com os gritos de  "Viva a República! Viva a República!" Os militares desfilaram pelas ruas do centro do Rio. Deodoro foi descansar em sua casa e,  à tarde,  meio surpreso com o que tinha  feito, recebeu homenagem da Câmara de Vereadores do Rio. Confirmou a mudança e assinou os primeiros  decretos repiblicanos, levados por Rui Barbosa e outros.
Aristides Lobo escreverá depois em suas memórias que "o povo assistiu bestificado a proclamação da República."

Preso no Paço da Quinta da Boa Vista, com a família, o Imperador teve 48 horas para deixar o Brasil.  Deodoro quis votar uma dotação orçamentária  para que subsistissem no exílio.  D. Pedro II recusou, levando apenas pertences pessoais. 

A República estava proclamada.

quinta-feira, 17 de março de 2022

A Monarquia combate a corrupção


   A Monarquia não pretende ser uma panaceia, capaz de curar milagrosamente todos os males, mas é certo que ela cria as condições necessárias para sanar ou ao menos minorar muitos deles, como a corrupção. Isso acontece porque a forma monárquica de governo traz consigo uma influência altamente positiva sobre o andamento dos negócios públicos, quer sejam políticos, econômicos ou sociais.

   Há que se considerar que o Imperador paira acima dos interesses políticos ou privados de qualquer ordem, com o seu interesse pessoal confundindo-se inteiramente com os da Nação. O Soberano pode, assim, exercer sobre a política e a administração pública uma ação moralizadora ao mesmo tempo firme e serena, de modo a corrigir e por nos eixos o que deve ser corrigido e ordenado.

   Pelo contrário, na República, se deseja alcançar os mais altos cargos, um político tem literalmente que comprar o apoio dos amigos e até mesmo dos inimigos; do contrário, ele cai em desgraça e não consegue governar. Basta lembrarmos aqui os tristemente famosos “Mensalão” e “Petrolão”, para não falar de outros esquemas de corrupção...

   Conforme mostra o quadro abaixo, dos dez países menos corruptos do mundo, um total de seis são Monarquias, a começar pelo primeiro, a Dinamarca. O Brasil, por sua vez, ocupa a desonrosa 96º posição na classificação, ficando muito atrás de países como Ruanda (52º) e Namíbia (58º). Inclusive, nossa situação piorou, pois estávamos 94º lugar em 2021... Coisas da República.

   Fica evidente a falta que faz em nosso País uma figura como a do Imperador Dom Pedro II, que, utilizando-se do Poder Moderador e de sua inegável presença moralizadora, era o grande fiscal da honestidade pública. De fato, o célebre escritor Monteiro Lobato comparou o Imperador à “Luz do Baile”, apagada pela República, com os lamentáveis resultados que assistimos hoje.

(Publicado originalmente no Facebook Pró Monarquia)

JOGAR FUTEBOL FICOU MAIS DIFÍCIL - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

Constantemente somos instados a fazer comparações do futebol de ontem com o que é praticado hoje.

Engano imaginar que o tema tenha se esgotado, de tão repetido que é nas mesas redondas do rádio e TV.

Se a repetição é mais importante do que a explicação inicial, vamos lá.

Me perguntam se o futebol ficou mais difícil de ser jogado.

Digo que sim, e explico.

O eixo de toda mudança que o futebol sofreu está na velocidade.

Isso se deu em função da melhora da saúde e da evolução da preparação física.

O jogador foi transformado em atleta.

Com isso, o jogo ficou mais rápido e os espaços em campo diminuíram.

Até quem era lento ganhou velocidade.

De quatro quilômetros antes percorridos por partida, o jogador, hoje, supera a marca de dez por jogo.

Fica a impressão de que os campos diminuíram suas medidas.

Antes, o jogador tinha tempo para pensar e executar uma jogada.

Hoje, a grande sacada é pensar e agir com rapidez.

A individualidade, como única solução, perdeu muito espaço para as soluções táticas e coletivas.

A obsessão de Pep Guardiola pela posse de bola mudou o futebol.

Mas, a grande revolução foi mesmo a Seleção da Holanda, de Rinus Michels e Johan Cruyff, de 1974.

Se me perguntam se o futebol ficou pior, digo que tudo depende da qualidade dos times.

Bons e maus jogadores existiram ontem e continuam a existir hoje.

É possível, sim, apreciar um bom jogo de futebol, onde prevaleçam a velocidade e o protagonismo coletivo.

Agora, quem vai dar sempre a assinatura final da obra é o craque.

'Quem tem três terceiras vias, não tem nenhuma' - Por Merval Pereira.

 


Merval Pereira comenta o panorama eleitoral para a disputa presidencial deste ano. 

Na terceira via, despontam os nomes de Eduardo Leite, João Doria e Sergio Moro como 'alternativas à polarização'. 

Para o comentarista, essa pluralidade de candidaturas vai estilhaçar o eleitorado e manter a vantagem de Lula e Bolsonaro. 

'São três candidatos disputando em terreno próprio', pontua. 'Se conseguissem se unir, teriam grandes chances de alterar a polarização.'

quarta-feira, 16 de março de 2022

Verso da venda do patrimonio de São Raimundo - Por Antônio Morais

De 1918 a 1923 o Padre José Alves de Lima foi o titular da Paróquia de São Raimundo Nonato, em Várzea-Alegre. Em 1919 a Diocese do Crato decidiu fundar a primeira instituição financeira da região, o Banco do Cariri S/A. O Bispo orientou as paróquias a subscreverem ações do banco e o padre Lima decidiu vender o patrimônio de São Raimundo doado pelo Major Joaquim Alves Bezerra e outros amigos na época da criação da paróquia em 30.11.1863.

O padre procurou o prefeito de então Cel Antônio Correia Lima, que diante do clamor e revolta dos paroquianos não aceitou fazer o negócio. Porém a venda foi feita a Dirceu de Carvalho Pimpim e o padre ameaçou com a ex-comunhão quem se colocasse contra sua decisão. 

Manuel Antônio de Sousa, do sitio Varzinha, fez um verso intitulado " Verso da venda do patrimônio de São Raimundo", que durante dezenas de anos foi cantado e decantado nos adjuntos de apanha de arroz, nos maneiros paus, e nas festas da cultura popular. 

Poucos conhecem a obra de Manuel Antônio de Sousa e este resgate histórico marca também o surgimento do primeiro foco de protestantes do município, passando pela Varzinha de Manuel Antônio e pela Vacaria dos Ginos, camilos e dos Anicetos .

Até hoje era exclusividade minha, só eu tinha,  aprendi  quando menino vendo o meu pai cantar juntamente com dezenas de homens  nos adjuntos de apanha de arroz, de hoje em diante,  torno publico.

Eis a integra:

Leitores eu vou contar

Como anda o nosso mundo

Conto o primeiro capitulo

E depois conto o segundo

É coisa que intimida

Nunca visto em nossa vida

Foi questão com São Raimundo


Nosso mundo está perdido

Valei-me meu Santo Antônio

Se assim acontecer

Fica o lugar tristonho

O tempo tudo descobre

São Raimundo fica pobre

Se vender o patrimônio


Nosso mundo está perdido

Só por causa do dinheiro

Os homens que se ordenam

São os mais interesseiros

Já querem tomar a pulso

Querem deixar sem recurso

Nosso santo padroeiro


Devemos viver a calma

Não se envolver na questão

porque somos inocentes

Não sabem quem tem razão

Mesmo estamos excomungado

E pode ficar arriscado

Para nossa salvação


É certo que não faz medo

Esta triste excomunhão

Porque Deus só quer do homem

É um firme coração

Isto é palavra a toa

Que o padre amaldiçoa

E Jesus nos manda o perdão


Deus deixou padre no mundo

Para reger a doutrina

Ser zelador da igreja

Com a santa lei divina

Mas os padres do presente

Cada qual é mais valente

Com palavra libertina


O pobre tudo aguenta

O rico não se sujeita

E por esta causa e outra

Vivemos nesta peleja

A igreja não merece

Mas se o padre quisesse

fazia a coisa direita


O povo que não entende

Calunia o pessoal

Diz que em Várzea-Alegre

Padre vem e se dar mal

Executemos a questão

Para ver quem tem razão

De onde vem o sinal


Deus deixou padre no mundo

Para reger a igreja

Deus não deixou ordem em padre

Para lutar com peleja

E depois se zangar

Subir para o altar

E falar tudo que deseja


É certo que protestante

Nesta terra ainda não tem

Por causa destes abusos

Aparecem mais de cem

E se o orgulho aumentar

E alguém quiser virar

Chame que viro também


Deus deixou padre no mundo

Para absolver pecado

Mas por causa do dinheiro

Fez o povo excomungado

Veja quanto é valoroso

O nosso Deus poderoso

Vive sempre ao nosso lado


Leitores devem lembrar

Daquele verso terceiro

Que diz que neste mundo

Só quem vale é o dinheiro

Veja como acontece

Até o padre se esquece

Do nosso Deus verdadeiro


Pergunto ao nosso Deus

Porque foi esta questão

Respondeu-me Jesus

De todo meu coração

O padre falou em negocio

O prefeito disse não posso

Daí veio a maldição


Castigue quem merecer

A defesa é natural

Não faço nada por mal

Vós me queira defender

É que nosso padroeiro

Não precisa de dinheiro

Não precisava vender


Ó Virgem da Conceição

Meu Jesus sacramentado

Proteja minha inocência

Se nisso estiver culpado

Valei-me a providência

Proteja minha inocência

Se eu estiver errado


Eu habito em Santo Antônio

Não me cabia este artigo

Apenas fiz este verso

A pedido de um amigo

Vou dar meu nome completo

Eu me chamo Felisberto

Da Costa Sousa Perigo


Manuel Antônio de Souza

Sitio Varzinha - Várzea-Alegre

terça-feira, 15 de março de 2022

Se a eleição for polarizada votarei em branco - Por Antonio Morais.

 

Se a eleição presidencial for polarizada entre Lula e Bolsonaro eu votarei em branco.

Sempre existe um mal menor,  mas entre Lula e Bolsonaro não há. 

Lula  roubou  mundos de  dinheiro,  Bolsonaro  roubou  centenas de milhares de vidas humanas que podia ter evitado. Roubou a moral e ética da pátria implantadas a duras penas pela Lava Jato.

O Brasil é o  país do circo, enquanto acontecia o circo do meio  ambiente outro circo no STF promovia a desordem moral e a impunidade. 

Por favor - Por Republiqueta de meia pataca.

 


Parem de chamar Bolsonaro de doido. 

Doidos são os poetas, os andarilhos, os apaixonados. Doidos são doidos uns pelos outros. Doidos se vestem de doidos no carnaval, uivam pra lua.

Doidos tem cachorros e gatos e falam com eles, doidos cantam  no chuveiro.

Bolsonaro não é doido, ele é mau, ele é perverso. Ele é a negação da vida, do belo, do verde, do amor e da empatia.

Ele não. Bolsonaro é o avesso.

segunda-feira, 14 de março de 2022

IMPÉRIO DAS BANALIDADES - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

Emburrecemos.

Em uma sociedade dedicada a espetáculo, show e entretenimento, a cultura vale pouco.

Se houve um tempo em que a educação foi importante em nosso País, me digam, ajudem a descobrir quando.

Vivemos um período em que as pessoas valem pelo que falam delas, não pelo produzem ou verberam.

É o que Muniz Sodré denomina de "classe-mídia".

O que vale é o que vende.

Todo dia, somos sacudidos por "fenômenos" artísticos e culturais de quem nunca ouvimos falar.

Tempos atrás, em uma tradução bem nossa, o que gera tudo isso é o "prego de leitura".

Poucos leem e muitos preferem "ficar no prego", na hora de entender a vida.

O locutor que vos fala não é nenhum devorador de livros e, acha mesmo, que ler é uma coisa que pode ser chata.

De muitos livros de escritores clássicos que tentei ler, não consegui avançar além de poucas páginas.

O segredo para reverter isso foi a escolha de leituras que me agradassem.

Quando acertei esse detalhe, nunca mais deixei de ler.

Não só livros, mas revistas, jornais e todo escrito que me chegou às mãos.

Nunca o banal esteve tão por cima em nosso País.

Vejam o caso dos reality shows, que as nossas televisões oferecem para uma enorme audiência.

Quanto mais desqualificados, mais os participantes se prestam para os seus papéis.

E o telespectador bate palmas e pedi bis.

É o grande momento da banalidade que vende.

domingo, 13 de março de 2022

SE O BRASIL GANHAR O MUNDIAL - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

O Brasil de Tite pode, de repente, até ganhar o próximo Mundial.

Essa competição é adequada para quem consegue ficar em pé durante sete jogos.

A receita: faz um híbrido tático, dispensa obediência rígida à nossa essência futebolística e bota o "pé na carreira".

Tudo em nome do pragmatismo, que torna obrigatória a eficiência coletiva acima do individual.

O mais é decoração para as janelas.

Isso significará uma "ressuscitação" do futebol brasileiro ?

Digo logo que não.

O nosso popular esporte só voltará a funcionar vitorioso através dos clubes.

É falso dizer que a saúde do futebol brasileiro é garantido  pelos resultados obtidos pela Seleção.

É bom, dá prestigio, mas não aponta caminhos a serem seguidos.

Tonto no meio da avenida, o nosso jogo preferido ainda não disse ao vento para onde pretende seguir.

Depois de uma conquista de Mundial, certamente que os nossos jovens valores  continuarão a ser exportados para o exterior.

E exportar jogadores não é sinal de riqueza, mas de pobreza.

A celebração da primeira Missa do país mais católico do mundo

 Primeira Missa no Brasil, quadro de Victor Meirelles / Imagem: Domínio público

     Há 519 anos, no dia 26 de abril de 1500 – domingo da oitava de Páscoa –, era celebrada a primeira Missa daquele que viria a ser o país com o maior número de católicos batizados no mundo, o Brasil.
A Santa Missa foi presidida por Frei Henrique de Coimbra e concelebrada por outros sacerdotes em Santa Cruz Cabrália, litoral sul da Bahia, sobre o ilhéu da Coroa Vermelha.

    Em sua carta ao rei Dom Manuel, o escrivão Pero Vaz de Caminha descreveu a celebração feita em um “altar mui bem arranjado” e que, segundo observou, “foi ouvida por todos com muito prazer e devoção”.

    Os portugueses chegaram ao Brasil em 22 de abril de 1500, nas 13 caravelas lideradas por Pedro Alvares Cabral, o qual, avistando do mar um monte, chamou-o de Monte Pascoal, por ser oitava de Páscoa. Àquela terra, inicialmente, colocou o nome Terra de Vera Cruz.

    Após desembarcarem em terra firme e terem os primeiros contatos com os índios, seguiram a bordo de suas caravelas para um lugar mais protegido, parando na praia da Coroa Vermelha. Foi neste local que celebraram a Santa Missa.

    Terminada a celebração, conforme relata Pero Vaz de Caminha, o sacerdote subiu em uma cadeira alta e “pregou uma solene e proveitosa pregação, da história evangélica; e no fim tratou da nossa vida, e do achamento desta terra, referindo-se à Cruz, sob cuja obediência viemos, que veio muito a propósito, e fez muita devoção”.

     Conforme indicam os relatos, o escrivão Caminha acreditava que a conversão dos índios seria fácil, pois demonstraram respeito quanto à religião. Neste sentido, pediu ao rei que enviasse logo clérigos para batizá-los.

      A representação mais famosa da celebração é o quadro “A Primeira Missa no Brasil“, feito em 1861 pelo pintor catarinense Victor Meirelles de Lima.

      Após esta, a segunda Missa foi celebrada no dia 1º de maio, na foz do rio Mutarí. Os anos se passaram e, hoje, o Brasil é o país com o maior número de católicos batizados no mundo.
Segundo o Anuário Pontifício 2018 e o Anuário Estatístico da Igreja 2016, no Brasil vivem 173,6 milhões de católicos, o que representa 13,3% de fiéis do mundo e 27,5% da América do Sul.

Fonte: ACI digital