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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quinta-feira, 17 de março de 2022

A Monarquia combate a corrupção


   A Monarquia não pretende ser uma panaceia, capaz de curar milagrosamente todos os males, mas é certo que ela cria as condições necessárias para sanar ou ao menos minorar muitos deles, como a corrupção. Isso acontece porque a forma monárquica de governo traz consigo uma influência altamente positiva sobre o andamento dos negócios públicos, quer sejam políticos, econômicos ou sociais.

   Há que se considerar que o Imperador paira acima dos interesses políticos ou privados de qualquer ordem, com o seu interesse pessoal confundindo-se inteiramente com os da Nação. O Soberano pode, assim, exercer sobre a política e a administração pública uma ação moralizadora ao mesmo tempo firme e serena, de modo a corrigir e por nos eixos o que deve ser corrigido e ordenado.

   Pelo contrário, na República, se deseja alcançar os mais altos cargos, um político tem literalmente que comprar o apoio dos amigos e até mesmo dos inimigos; do contrário, ele cai em desgraça e não consegue governar. Basta lembrarmos aqui os tristemente famosos “Mensalão” e “Petrolão”, para não falar de outros esquemas de corrupção...

   Conforme mostra o quadro abaixo, dos dez países menos corruptos do mundo, um total de seis são Monarquias, a começar pelo primeiro, a Dinamarca. O Brasil, por sua vez, ocupa a desonrosa 96º posição na classificação, ficando muito atrás de países como Ruanda (52º) e Namíbia (58º). Inclusive, nossa situação piorou, pois estávamos 94º lugar em 2021... Coisas da República.

   Fica evidente a falta que faz em nosso País uma figura como a do Imperador Dom Pedro II, que, utilizando-se do Poder Moderador e de sua inegável presença moralizadora, era o grande fiscal da honestidade pública. De fato, o célebre escritor Monteiro Lobato comparou o Imperador à “Luz do Baile”, apagada pela República, com os lamentáveis resultados que assistimos hoje.

(Publicado originalmente no Facebook Pró Monarquia)

Um comentário:

  1. Levando-se em conta a república, especialmente a brasileira, dos últimos 50 anos pra cá, nada se aproveita. Os governantes são putrefatos, e, o pior conseguiram apodrecer o povo que os elege. É um caso perdido, não existe esperança de mudança.

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