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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Como era previsto - Por Antônio Morais.

O bolsonarista Marcelo Crivela, prefeito  da cidade do Rio de Janeiro como político evaporou no ar. Sumiu no lamaçal, na podridão e imundice  do seu governo.

Do bispo não se sabe  se sobrou  alguma coisa  para  os seus  seguidores e sua igreja. 

domingo, 29 de novembro de 2020

Moro é a solução - Por Antônio Morais.


O único homem do Brasil que espero, confio e desejo vê-lo na direção desta republiqueta de meia pataca é o senhor Sergio Moro. 

Por essa razão e motivo decidi participar deste grupo para colaborar nesse sentido : Moro é a medida padrão da coragem, da honradez, da decência, da moral e dos bons costumes. 

Moro é a solução. 

Moro se retirou daquela reunião malfadada que mais parecia um bordel cujo Bolsonaro fazia o papel da cafetina chefe. 

Graças a Celso de Melo o Brasil todo tomou conhecimento para o desencanto e tristeza  do brasileiro que ainda  tem a capacidade de amar seu país.

sábado, 28 de novembro de 2020

O bispo, o papa e as opções políticas - O antagonista.

 


Na ala ultraconservadora da Igreja Católica, o papa Francisco é tido como “comunista”.

Dom Paulo Cezar Costa, que foi escolhido pelo pontífice para chefiar a Igreja em Brasília a partir do próximo dia 12, disse ao Estadão:

“Papa Francisco é um homem dialogante, é o homem que vai ao encontro das minorias, quer uma Igreja em saída, a inclusão dos mais pobres. Isso não por ideologia, não por opções políticas. Mas por opções evangélicas. É o que o evangelho pede de nós, é o que a doutrina social da Igreja pede de nós.”

Na capital federal, centro do poder político e sede da CNBB, o bispo católico disse que vai buscar o diálogo.

“O mundo está se tornando cada vez mais intolerante, cada vez mais se radicalizando e deixando o diálogo. Isso infelizmente acontece também no Brasil. 

As pessoas vão se enrijecendo em suas posturas e o diálogo vai ficando minado. Meu grande desafio vai ser levar e tentar implantar essa cultura do diálogo.”

VAI COM DEUS MARADONA - Por Antônio Gonçalo.



No dia em que um dos maiores ídolos do esporte é enterrado, na Argentina, surgem  manifestações de toda parte, envolvendo muitos conceitos e opiniões sobre a tragetória do craque, que passou por diversas histórias e causos. Fato é que fica é até um tanto complexo entrar-se no mérito da vida de um astro como o Maradona.

O atleta, como a maioria dos ídolos do futebol, veio de família simples. Se aliarmos isso à precoce entrada dele no mundo da arte, é possível imaginar que alguma coisa incomum poderia acontecer com sua trajetória de sucesso.

E o sucesso, como todos sabemos, é efêmero, mas, também,  muito atraente e especulativo. De modo que, quem os tem, é sempre assediado; ou por quem quer tirar proveito da ocasião, ou por aqueles que, por concorrênncia, desenvolvem uma ou várias estratégias para sucumbir o efeito positivo que o personagem em questão expressa.

É possível afirmar que não há nenhuma dúvida quanto à genialidade de Maradona no futebol. Sua expressão diante da bola era parecida com as de nosso ídolo Pelé. Ou seja, o domínio que tinham sobre a "pelota"  era tão incomum, que os pobres mortais como nós os viam da arquibancada, chegando a pensar em superioridades do além.

Mas, como o Grande Aquireto previu,  não há escapatória para o encontro com Ele. Portanto, humildemente, como futebolista e um ser qualquer, sugiro que separemos os personagens, Maradona atleta e Maradona pessoa comum. Aí, veremos que ele era normal, levando em conta os cenários em que atuou e o entorno que o cercava.
Vai com Deus.

A disputa do ruim com o pior - Por Carlos Fernando dos Santos Lima.

 “Não há mais governo no Brasil”, diz Carlos Fernando dos Santos Lima, em sua coluna na Crusoé.

“Estamos acéfalos. Enquanto Jair Bolsonaro não governa, sendo apenas um obstáculo ao pouco que a burocracia de Brasília ainda tenta fazer, o Congresso Nacional está paralisado pelo apego dos atuais presidentes das casas ao poder. 

Nosso parlamento é dominado pela disputa do ruim, Rodrigo Maia e Alcolumbre, com o pior, Arthur Lira e Renan Calheiros.

No Supremo Tribunal Federal ficamos reféns da escancarada proteção que alguns ministros, inclusive o indicado por Bolsonaro, dão à classe política e ao sistema corrupto que a sustenta. 

Nada fazemos de relevante para superar a pior crise dos últimos cem anos e vemos velhos inimigos como a inflação voltarem a preocupar.

Enfim, caminhamos como cegos à beira do abismo enquanto alguns loucos nos gritam para seguir em frente”.

"Sou a Anta de Bolsonaro" - Por o Antagonista.

 “Depois de "Lula é Minha Anta", que publiquei em 2007, estou pensando em publicar "Sou a Anta de Bolsonaro”, diz Diogo Mainardi, em sua coluna na Crusoé.

“Anta é o apelido que os bolsonaristas deram para O Antagonista.

Quando publiquei Lula é Minha Anta, Jair Bolsonaro e seu filho Lelé ainda abanavam o rabo para Lula, que estava no auge da popularidade e aproveitava o bom momento para montar o esquema de propinas da Petrobras, que só seria descoberto e desbaratado na década seguinte, pela Lava Jato e por Sergio Moro — com sua voz desafinada e seus princípios afinadíssimos.

sexta-feira, 27 de novembro de 2020

O que significa “agir republicanamente”? – por Armando Lopes Rafael

     Risível – para dizer o mínimo – é nosso sentimento quando vemos alguém dizer (ou escrever): “fulano não agiu “republicanamente” (SIC)... Ora “república” ou seu derivado “republicanamente” – pelo menos no Brasil – nunca serviu de bom exemplo para nada, nem para ninguém.

    Muito pelo contrário. Quando querem mostrar uma casa bagunçada, ou transformada numa “Casa de Mãe Joana” (esta outra expressão usada para dizer que a “casa não tem dono”) o povo usa este conceito: “Parece mais com uma “república de estudantes”.

      O povo é sempre sábio nos seus conceitos e expressões!

      Ademais, no Brasil, o advento da república nunca significou um avanço em termos de bem administrar a “res publica” (coisa pública). A república, entre nós, fez exatamente o contrário: implantada por um golpe, rasgou nossa Constituição Imperial, a que mais durou até hoje (e a melhor que o Brasil teve, segundo o constitucionalista Afonso Arinos), facilitando a corrupção na máquina pública, institucionalizando a  impunidade, a incompetência,  trazendo a falência aos serviços públicos (com destaque para a segurança, saúde e educação) , fazendo rotineiras as crises políticas, os estados de sítios, ditaduras, clientelismo, fisiologismo e todas as mazelas que vemos e sofremos no dia-a-dia...

        “Agir republicanamente”??? Como piada é válida! Conta outra...

quinta-feira, 26 de novembro de 2020

MARADONA: UM GÊNIO RADICAL - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.



Dentro e fora de campo, um gênio que não demonstrava zelo pelos bons costumes. Falastrão, vangloriava-se de ter feito um gol de mão na Copa, cheirou cocaína, tirou fotos em Cuba com Fidel Castro e era um narciso.
Nos momentos de decadência, em uma frase, confessou a necessidade de ter a glória do aplauso de forma permanente: “Eu necessito que me necessitem”.
De anódino não tinha absolutamente nada, bem diferente de geniais jogadores de sua estirpe, que preferiram posições bem mais seguras no bom mocismo.
A grandeza do que foi um dia acabou lhe massacrando através do vício, por ter o ídolo criado a falsa certeza de que a felicidade alcançada seria para sempre.
Os gênios de temperamento irascível parecem não ter o mínimo sentido de autopreservação.
A fama altera o comportamento de pessoas de caráter vulnerável, e os gênios da raça são absolvidos dos seus pecados pela obra que deixam.
Ainda hoje, está nas minhas retinas (estava numa cabine, com visão privilegiada para o centro do campo) sua jogada realizada para que Caniggia nos tirasse da Copa de 1990, na Itália.
Sorte teve o mundo, pela primazia da imagem, de ver em ação esse craque maravilhoso, da categoria dos bailarinos.
A Argentina chora comovida a morte de Maradona, um dos maiores jogadores do mundo, como chorou a morte de Carlos Gardel, em 1935.
O futebol agradece ao Dieguito o que ele fez pelo esporte mais popular do mundo.

Bolsonaro no comando da PF - Por o Antagonista.

O presidente Jair Bolsonaro, cumprimenta o novo diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem.

Jair Bolsonaro chutou Sergio Moro porque queria controlar a PF.

É o que vai ocorrer.

“O atual diretor-geral da Polícia Federal, Rolando Alexandre, deve ganhar um posto de adido no exterior em breve”, diz o Estadão. “A saída dele já é dada como certa pelo governo, que quer colocar Alexandre Ramagem no comando da corporação”.

Recentemente, Alexandre Ramagem reuniu-se com Jair Bolsonaro para discutir uma manobra da arapongagem presidencial capaz de cancelar as provas contra Flávio Bolsonaro.

quarta-feira, 25 de novembro de 2020

Sabujice bolsonarista - por o Antagonista.

“A recusa de Jair Bolsonaro em reconhecer a vitória de Biden há muito transcende as habituais estultices presidenciais”, diz o editorial da Folha de S. Paulo.

“Tamanha sabujice só apequena o governo brasileiro e cria desnecessárias tensões diplomáticas com quem Brasília deveria buscar estabelecer pontes de diálogo”.

Até quando vamos dar asas a esse irresponsável?" - Por O Antagonista

O deputado Fausto Pinato (PP), presidente das Frentes Parlamentares Brasil-China e Brasil-BRICS, comentou o comunicado da embaixada da China no Brasil em que repudia o tuíte em que Eduardo Bolsonaro acusa o gigante asiático de usar a tecnologia 5G para espionagem — depois do estrago feito, o deputado apagou a postagem.

“Até quando vamos dar asas a esse irresponsável? O pior é que o pai nada faz. Estão colocando em risco o país com essa ideologia insana.”

Pinato acrescentou:

“Chegou a hora de a Câmara dos Deputados e o STF tomarem providências. Não é crível que um deputado federal irresponsável e sem noção possa colocar em risco a já combalida economia do Brasil. E ninguém faz nada para cessar as calúnias postadas contra nosso maior parceiro comercial.”

O deputado acrescentou que a família Bolsonaro vai perder as batalhas do 5G e da “vacina chinesa”.

“Vão perder ambas as batalhas, pois perderam Donald Trump, o instrutor de loucos. A cada dia, a família Bolsonaro perde credibilidade e apoio, no Brasil e no mundo.”

terça-feira, 24 de novembro de 2020

Fortaleza frustra Bolsonaro - O antagonista.

 Jair Bolsonaro frustrou-se com o rumo da disputa pela prefeitura de Fortaleza.

“Com derrotas expressivas de seus candidatos no primeiro turno, a grande expectativa ainda era de uma vitória na capital cearense”.

“Pesquisa Ibope mostrou Sarto, do PDT, com 53% das intenções de voto, contra 35% de Capitão Wagner, candidato do PROS apoiado por Bolsonaro”.

segunda-feira, 23 de novembro de 2020

"Bolsonaro vai se desmanchar no ar" - Por Fernando Gabeira.

 Jair Bolsonaro “não passa de 2022”, diz Fernando Gabeira.

“No auge da quarentena, pensei que a última luta de minha vida seria contra um governo que destrói a natureza, a autoestima e a imagem internacional do Brasil. 

Confesso que dramatizei. Sinto-me aliviado agora e ouso fazer planos mais ambiciosos para depois da chegada da vacina.

E se Bolsonaro se derreter com a rapidez com que se derrete Russomanno em suas campanhas? Ou mesmo se for resiliente como Crivella e chegar ao segundo turno com um índice de rejeição tão alto que perca para qualquer adversário?

Não consigo precisar o ritmo, mas acho que Bolsonaro toma decisões estúpidas diariamente e que ele vai se desmanchar no ar.”

A derrota dos generais - Por o Antagonista.

 


Os generais não desistem.

Segundo a Folha de S. Paulo, eles aproveitaram a derrota de Donald Trump e o péssimo desempenho dos candidatos bolsonaristas nas urnas para aconselhar Jair Bolsonaro a “abandonar ou ao menos moderar discursos como o de que o Brasil precisa deixar de ser ‘um país de maricas’”.

Eles disseram também que o eleitorado “passou a rejeitar extremos, e discursos inflamados em relação à pandemia podem levar a queda de popularidade”.

Esse é o discurso vazado para a imprensa pelos generais bolsonaristas Ramos e Braga Netto.

Falta a “esse líder subalterno escopo político, ideológico e intelectual” - Por Otávio Rêgo Barros.

Em artigo publicado no Jornal do Comércio, o general Otávio do Rêgo Barros, ex-porta-voz de Jair Bolsonaro, criticou a “arrogância e individualismo” de governantes.

Sem citar nominalmente Bolsonaro, o general afirmou que “alguns destes líderes têm como referência outros líderes mais poderosos e igualmente narcisistas”.

“Isso se desvenda em razão de que lhe falta, a esse líder subalterno, escopo político, ideológico e intelectual.”

“Se o seu narciso predileto é ofuscado pela ação democrática da população, pelo voto, o subalterno sente o chão se romper e um abismo se abrir. Suas referências se esvaem e a insegurança assume o comando de sua personalidade. Quando isso sucede, o reflexo da sua imagem no espelho se lhe revelará distorcida, como se fora alguém que ele cogitasse ser, mas não o é.

Produz-se em sua mente a transformação de moinhos de vento em cavaleiros desonrados e o Dom Quixote que vive nele parte com lança em riste para o ataque ao inimigo ilusório. O choque contra as pedras pontiagudas da torre deixar marcas doloridas.

Quebrem o espelho do narciso quando lhe for dada, a você eleitor, a oportunidade. Sem espelho, ele não se enxergará. Sem se enxergar, não se adorará. Sem se adorar, não nos prejudicará.” 

DRIBLA, BRASIL - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

 Desconfiado do mau humor das coronárias, procuro exercitar a memória em busca de beleza.

No futebol, um assunto que já abordamos, em várias oportunidades, é o drible a mais bela manifestação da arte de jogar.

Enganam-se os que o veem como um luxo, desnecessário e supérfluo, usado apenas para enfeitar e, muitas vezes, humilhar.

Nada disso. O drible e a ginga são armas únicas para desmontar os mais rígidos esquemas defensivos do jogo.

Basta perguntar sobre Garrincha, o maior ponta direita que o Mundo conheceu, por ocasião de duas Copas – 58 e 62 .

Na primeira, o melhor da posição. Na segunda, o maior jogador da competição no Chile.

Foi batizado pelo irmãos de Garrincha, nome de um pássaro, sendo em sua carreira o jogador que deu mais alegria na história do futebol.

Esse registro seria o suficiente para explicar o significado do drible para o futebol brasileiro.

Mas, serve, também para dizer que, por essas bandas, as pessoas têm uma mania de jogar as coisas belas para o abismo, sem se dar, sequer, ao trabalho de se curvar e olhar se elas morreram.

O drible está em falta, logo no país onde é mais apreciado e necessário.

O que me chamou a atenção para abordá-lo foi uma matéria na internet sobre o jogo Brasil x Venezuela, com o seguinte destaque: “Quando o drible cessou, o time travou”.

O drible é o antídoto para o horror do jogo feio, a poesia dentro do futebol.

O drible fora de hora é malandragem errada, afinal de contas, além de afirmação de talento, o único meio para quebrar ferrolhos e retrancas das defesas hermeticamente lacradas.

Por isso, o meu berro: “Dribla, Brasil”!

sábado, 21 de novembro de 2020

Nem Bolsonaro nem Lula - Por o Antagonista.



No segundo turno, todos os candidatos repudiam Jair Bolsonaro e o Lula.

A Folha de S. Paulo perguntou a João Coser por que seu adversário à prefeitura de Vitória, Delegado Pazolini, nega ser bolsonarista.

Ele respondeu:

“Ele sabe que o declínio do bolsonarismo é visível. Candidatos apoiados pelo presidente perderam de forma vergonhosa nessas eleições. Ele vai esconder o perfil e a história. Ele esteve com equipe de Damares para não permitir que uma criança abortasse. Foi na ocupação de um hospital quando Bolsonaro pediu. Seguiu orientação do Bolsonaro, quando determinou que entrassem em hospitais.”

O próprio Delegado Pazolini explicou por que rejeita o rótulo de bolsonarista:

“Sempre fui de centro-direita, mas com bom senso, com tranquilidade. Com análise crítica. Não sou o candidato nem do Bolsonaro, nem do Lula.”

Esse é o lema de 2020, que pode se estender até 2022: nem Bolsonaro, nem Lula.

Graças a Deus - Por Antônio Morais.

 

Dr. Menezes Filho e a Dra Ana Micaely ladeando o filho João Pedro de Morais  Menezes.

Momento de gratidão, de agradecer a Deus por João Pedro de Morais Menezes. Aos  16 anos, aprovado  no vestibular de medicina veterinária e classificado com boas chances de aprovação para medicina.

Agradecemos a Deus, ao tempo em que reconhecemos  seu  esforço, sua dedicação, responsabilidade e dedicação aos estudos.

Parabéns, que Deus continue  iluminando sua  vida  com  muita  saúde, humildade e muita paz.

A Princesa Redentora

  

    Devido à doutrinação republicana nas escolas e universidades – hoje eivada pelo ainda mais nocivo marxismo cultural –, os brasileiros, em sua quase totalidade, imaginam que a Princesa Imperial Regente do Brasil, Dona Isabel de Bragança, tão-somente assinou a Lei Áurea, e que teria apenas consentido em assiná-la. É esse o mérito único que lhe atribuem.

    No entanto, não foi somente isso o que a Princesa Imperial Regente fez. Hoje podemos afirmar que se não fosse o seu empenho em levar adiante aquela questão, não teríamos chegado, da maneira pacífica como chegamos, ao termo de tão formosa campanha como foi a da Abolição no Brasil.

    Por colocar a paz doméstica, a satisfação íntima do lar, à altura das mais legítimas aspirações humanas, foi que incentivou os defensores da Lei do Ventre Livre, seguindo as pegadas do Visconde do Rio Branco. Preparou o ambiente para a Lei dos Sexagenários, e terminou apressando a vitória da liberação total dos cativos, embora sabendo que teria de dar, em troca de tão maravilhosa atitude, o Trono que de direito lhe pertencia.

(Baseado em trecho do livro “Revivendo o Brasil-Império”, escrito pelo Senhor Leopoldo Bibiano Xavier)


 

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Santa Cecília e o Dia do Músico – José Luís Lira (*)

    Neste domingo, a Igreja celebra a Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo. Com essa solenidade, têm início a última semana do Tempo Comum, com a qual se encerra o Ano Litúrgico. A oração do dia nos aponta o sentido da celebração: “Deus eterno e todo-poderoso, que dispusestes restaurar todas as coisas no vosso amado Filho, Rei do universo, fazei que todas as criaturas, libertas da escravidão e servindo à vossa majestade, vos glorifiquem eternamente”. A celebração é móvel, ou seja, ocorre sempre no quarto domingo de novembro. E de um modo fixo, neste 22 de novembro, temos a celebração da memória de Santa Cecília. 

   O Martirológio Romano, originado a partir das “Atas dos Martírios”, formado no remoto pontificado do Papa Melquíades (270-314), ainda hoje utilizado na Santa Madre Igreja para a rememoração dos santos mártires e confessores, registra em ano incerto, mas, no dia 22 de novembro, a “Memória de Santa Cecília, virgem e mártir, que, segundo a tradição, alcançou a dupla palma da virgindade e do martírio por amor de Cristo, em Roma, no cemitério de Calisto, junto à Via Ápia. Desde a antiguidade, tem o seu nome o título de uma basílica no Transtêvere”. 

    Reza a crônica que Santa Cecília ao morrer teria cantado a Deus, era musicista. Por isso, Santa Cecília é a padroeira dos músicos e da música sacra. No local em que seu corpo foi encontrado, nas catacumbas de São Calisto, foi edificada uma estátua de seu corpo caído, obra do artista Stefano Maderno (1566-1636). A iconografia da Santa a apresenta junto a instrumentos musicais. Lembro-me que de São Calisto eu trouxe medalhinhas com terra do local de sua sepultura. Doei para alguns colegas e guardo uma com todo o carinho e devoção.

    Na data da Santa musicista, se celebra, internacionalmente, o dia do Músico. A celebração começou em 22 de novembro com um evento realizado na Normandia (França), no ano de 1570, com um torneio de compositores da época. Em 1695, em Edimburgo (Escócia), a celebração ao músico começou a acontecer com certa regularidade. Países como a França, Espanha e Alemanha seguiram homenageando aos músicos, na celebração de Santa Cecília. Na América Latina, consta que a tradição desse dia foi mantida entre 1919 e 1920 no Rio de Janeiro até se espalhar para o resto da América, com alguma exceção. Hoje, praticamente em todo o mundo se celebra o músico junto com sua santa padroeira.

    Dos músicos e compositores católicos, não posso deixar de lembrar daquele que embalou minha infância, adolescência e juventude até a maturidade: Pe. Zezinho, sacerdote dehoniano, escritor e músico. Suas músicas surgiram na década de 1960 e hoje são mais de 3 mil músicas, algumas inesquecíveis, como Um Certo Galileu, Maria de Nazaré, Maria da Minha Infância, Alô Meu Deus, Utopia, Mãe do Céu Morena, Um Coração para Amar... e tantas outras que ouço sempre. Ao Padre Zezinho, nossa sincera homenagem.

     São tantos músicos populares. Meu gosto musical inclui clássicos, como Chopin, Sebastian Bach; a nossa MPB com Roberto Carlos, Simone, Betânia; os roqueiros dos anos 1980, Raul Seixas, Cazuza e Legião Urbana, sem esquecer do compositor Catulo da Paixão Cearense e do popularíssimo Luiz Gonzaga, rei do baião. E que Cristo Rei do Universo, pela intercessão de Santa Cecília, nos abençoe sempre!

  (*) José Luís Lira é advogado e professor do curso de Direito da Universidade Vale do Acaraú–UVA, de Sobral (CE). Doutor em Direito e Mestre em Direito Constitucional pela Universidade Nacional de Lomas de Zamora (Argentina) e Pós-Doutor em Direito pela Universidade de Messina (Itália). É Jornalista profissional. Historiador e memorialista com mais de vinte livros publicados. Pertence a diversas entidades científicas e culturais brasileiras.

Noticias - O Antagonista.


Jornalista Malu Gaspar.

 Odebrecht financiou Lula "na baixa" e faturou "na alta".

Lula é um dos protagonistas do livro-reportagem “A Organização — a Odebrecht e o esquema de corrupção que chocou o mundo”, que chega nesta sexta-feira às livrarias.

A jornalista Malu Gaspar narra, com fartura de detalhes, como a Odebrecht montou sua estratégia para se aproximar de Lula e para financiá-lo ainda “na baixa”, bem antes de o petista virar presidente, para faturar “na alta”, quando ele ascendeu ao poder.



Santos Cruz aposta em Moro.

O general Santos Cruz disse que o bolsonarismo é um “PT verde-amarelo”, que instaurou o “comunismo de direita” no Brasil.

“Todo regime comunista totalitário divide para facilitar a manipulaçã. Temos ainda a culto à personalidade: é o mito, o messias, o cara designado por Deus. 

Isso tudo é uma técnica que quem consagrou foi o sistema totalitário, foi o comunismo. É o contrário da democracia”.



Michelle e os depósitos.

A Crusoé revela que os cheques de Fabrício Queiroz a Michelle Bolsonaro foram repassados nas mesmas datas em que ele recebeu depósitos em dinheiro vivo, que o MP do Rio de Janeiro associa à rachadinha.

“Como o dinheiro não é carimbado, é difícil estabelecer relação de causa e efeito entre as transações, mas o pagamento de pelo menos seis cheques se deu em dias em que Queiroz recebeu aportes em sua conta, alguns deles em dinheiro vivo.”



O pavor de Covas.

O pavor de Bruno Covas é receber o apoio de Jair Bolsonaro.

Ele disse:

“O presidente Jair Bolsonaro é lá do Rio de Janeiro. Ele que trate da eleição do Rio de Janeiro. Eu acho que ele não tem que se intrometer na eleição para prefeito de São Paulo. Eu acho que não tem nenhum candidato aqui que seja ideologicamente alinhado a ele”.


Após chamar Doria de veado e vagabundo, Crivella pede desculpas - O antagonista.

 


Marcelo Crivella, que xingou João Doria de “veado” e “vagabundo”, divulgou nota pedindo desculpas

A assessoria do candidato bolsonarista no Rio de Janeiro enviou para a imprensa o seguinte texto:

“A fala foi um momento de revolta pela OS "Organização de Saúde" reter o salário de médicos e enfermeiros, mesmo tendo recebido da Prefeitura. 

Em tempos de pandemia, isso pode custar vidas. Marcelo Crivella pede desculpas pelos excessos, e ao governador João Dória.”

quinta-feira, 19 de novembro de 2020

A segunda derrota de Bolsonaro - Por o Antogonista.

 Jair Bolsonaro arrastou Marcelo Crivella para o segundo turno.

Considerando a vantagem de 30 pontos de Eduardo Paes nas pesquisas, porém, o melhor para o presidente teria sido uma derrota imediata do prefeito do Rio de Janeiro.

Depois de ser derrotado no primeiro turno, em todo o Brasil, Jair Bolsonaro vai sofrer mais uma derrota acachapante no segundo turno, afastando ainda mais os oportunistas que gravitam em torno de seu governo.

FUTEBOL E OS SEUS “HOMENS DE GELO” - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

 


Pois é. Hugo Souza, o Neneca, quis mostrar que também tem gelo no sangue, para sair driblando os adversários, quando apertado na saída de bola.

Tomaram-lhe o brinquedo e o Flamengo amargou uma derrota, na estréia de Rogério Ceni, exatamente contra o São Paulo, a quem não consegue vencer.

Como sabem os senhores, goleiro que não usa os pés, como jogadores dos demais setores de uma equipe, está com os dias contados no futebol brasileiro.

Basta ver dois exemplos recentes: Wanderlei, goleiro do Santos, quando da chegada de Sampaoli ao time peixeiro, solicitou a contratação de Éverson.

E Boeck, do Fortaleza, praticamente “encostado” por Rogério Ceni em favor de Felipe Alves, “o homem de gelo”.

Mais do que habilidade, o goleiro tem que ser frio, submetido, se possível, a uma temporada no polo norte, ao lado dos esquimós.

Trocar passes com os zagueiros, numa distância tênue para a meta, exige dos goleiros o chamado “sangue frio”.

Hoje em dia, tem que ser necessariamente “homem de gelo”.

Interessante é que atrasar a bola não só para o goleiro, mas também para o setor de defesa era uma atitude de time covarde, ato cuja punição se dava através de estrondosas vaias.

Quando as seleções europeias enfrentavam a nossa seleção, no Brasil, dada a superioridade que exercíamos, eram obrigadas a se fechar na defesa e repetir várias vezes a jogada de bola recuada.

Nelson Rodrigues, ao criticar o viralatismo de nossa imprensa em apreciar mais o que é de fora, ironizava: “A cada bola atrasada para o goleiro do time visitante, nossos narradores repetiam ‘como atrasam bem’”!

Nada contra o goleiro jogar com os pés. Tudo contra os exageros e exibicionismos somente com o fito de seguir uma tendência imposta pelo modismo.

Na nossa infância, tempos do futebol com a bola de meia, a posição de goleiro era reservada a quem não tinha habilidades para ”jogar na linha”.

Quem saísse da meta, tentando driblar todo mundo e tomasse o gol, corria o perigo de não sair vivo da brincadeira.

Mesmo porque, na época, gelado mesmo a gente conhecia refrigerante, sorvete e picolé, sem imaginar que um goleiro devesse jogar em estado sólido.

quarta-feira, 18 de novembro de 2020

Única fraude eleitoral é Bolsonaro - Por José Newmanne Pinto.

Obsessão do presidente Jair Bolsonaro em denunciar eleições fraudadas, incluindo a vencida por ele próprio, deixa claro o fato de que ele é a única fraude comprovada na História da política brasileira, como atesta a lista de traições que cometeu em relação ao discurso de campanha para enganar o eleitor e se eleger. 

A exemplo do que aconteceu com Donald Trump, de quem ele se apresenta como pato, não trouxe a lume nenhum fato para comprovar as denúncias insistentes. Nem fatos que comprovem a eficácia do voto impresso, que é sua cloroquina eleitoral.

“É hora de trabalhar, presidente”.

Os dados disponíveis das apurações das eleições municipais de 2020 nos autorizam a concluir que o cidadão se manifestou pelo voto para mandar seu servidor número um, Jair Bolsonaro, trabalhar como deveria e não fez até agora, tema do primeiro editorial do Estadão “Vai trabalhar, presidente”. 

E também para revelar o enorme erro de avaliação do ex-presidente Lula que manteve seu partido, o PT, sob escravidão, provocando o surgimento da dupla do PSOL, Guilherme Boulos e Luíza Erundina, que chegou à disputa em segundo turno com o tucano Bruno Covas mercê da falta de um espelho confiável na casa do ex-presidente. 

Eleições municipais costumeiramente não têm influência definitiva sobre as presidencial e estaduais, mas servem de alerta a governantes insensíveis.

Moro rebate Olavo e elogia Santos Cruz - Por o Antagonista.

Sergio Moro rebateu, pelo Twitter, as críticas de Olavo de Carvalho a Santos Cruz — o escritor questionou o general por que ele “bate num lado só”, a direita.

“@GenSantosCruz  é general de divisão do Exército, com várias condecorações. Comandou forças da ONU no Haiti e no Congo. Atuou em conflitos reais e não imaginários. É muito mais corajoso do que aqueles que usam as redes para atacar de longe a honra de pessoas do bem e das Forças Armadas”, respondeu Moro a Olavo.

No Papo Antagonista, Santos Cruz criticou a postura de integrantes do governo Jair Bolsonaro que, segundo ele, tentam dividir a sociedade.

Sergio Moro - Olavo de Carvalho - General Santos Cruz.

“É um pessoal limitado, que coloca tudo em termos de direita e esquerda, em termos de amigo e inimigo. Se você discordar de uma coisa, você é inimigo, é esquerdista. Se você concordar com tudo, você é amigo direitista.”

Olavo não gostou.

“Por que você NUNCA disse isso aos comunistas, Santos Cruz? Eles não são binários? Eles não combatem a direita? Ou você, inocente como um recém-nascido, não sabia? Diga logo de que lado está, em vez de bater num lado só enquanto se faz de neutro. Seja homem”, postou.

No Papo Antagonista, Santos Cruz foi questionado se comporia com Moro. Respondeu que era possível. “Pode, até pode, se a pessoa não é extremista né, não é radical, tem condições de conversar.”

Populismo Eleitoreiro - Por o Antagonista.

 

“A conjuntura política se desenha difícil para os planos do presidente Jair Bolsonaro”, diz O Globo, em editorial.

“Além das derrotas esperadas — como o fracasso de Celso Russomanno em São Paulo, as dificuldades de Marcelo Crivella no Rio e insucessos noutras capitais —, sua popularidade dá sinais de queda, enquanto o coronavírus esboça uma segunda onda em várias regiões.

Esboça-se um cenário preocupante. Um cenário em que a verdadeira prioridade — o resgate do equilíbrio nas contas públicas — cede lugar ao populismo eleitoreiro. Se o compromisso de Bolsonaro com a responsabilidade fiscal nunca foi muito confiável, seus parceiros do Centrão inspiram menos confiança ainda.”

segunda-feira, 16 de novembro de 2020

Reflexos do 15 de novembro, que foi ontem

   Decepções eleitorais (ou eleitoreiras?) à parte, o que me dói muito mais é o futuro do Brasil.  Mais do que a vitória municipal da mesmice, da mediocridade, dos anões políticos  com seus maus costumes...  O povo teve ontem o seu “Circo” (sem pão com mortadela). Ontem já é passado, pois passado é tudo que passa...

    O que deveria nos preocupar é o presente e o futuro!


   Com essas palavras abaixo, escritas em 1918, decorridos apenas  29 anos da instauração da República, Monteiro Lobato definiu de forma profética, o que viria a ser o “Brasil republicano”: 

"De norte a sul o povo lamuria a sua desgraça e chora envergonhado o que perdeu."
"Tinha um rei. Tem sátrapas."
"Tinha dinheiro. Tem dívidas."
"Tinha justiça. Tem cambalachos de toga."
"Tinha parlamento. Tem antessalas de fâmulos."
"Tinha o respeito do estrangeiro. Tem irrisão e desprezo."
"Tinha moralidade. Tem o impudor deslavado."
"Tinha soberania. Tem cônsules estrangeiros assessorando ministros."
"Tinha estadistas. Tem pegas."
"Tinha vontade. Tem medo."
"Tinha leis. Tem estado de sítio."
"Tinha liberdade de impressa. Tem censura."
"Tinha brio. Tem fome."
"Tinha Pedro II. Tem… Não tem!"
"Era. Não é.”
(Monteiro Lobato, 1918)


(Postado por Armando Lopes Rafael)

"O estelionato eleitoral de Bolsonaro foi punido nas urnas" - O Antagonista.

Jair Bolsonaro torpedeou Sergio Moro e a Lava Jato. A conta, segundo o Vem Pra Rua, veio neste domingo:

“Isso é o que dá fechar com o Centrão, sancionar leis que enfraquecem o combate à corrupção e indicar Aras para PGR e Kassio para o STF. 

O estelionato eleitoral de Bolsonaro foi punido nas urnas.”


Sete capitais têm eleição definida em primeiro turno - O Antagonista

 

Com o fim da apuração praticamente em todas as capitais brasileiras — o pleito em Macapá foi adiado em razão do apagão na cidade –, há vencedores em sete delas.

O DEM fez três prefeitos em primeiro turno, como o partido previa: Gean Loureiro (Florianópolis), Rafael Greca (Curitiba) e Bruno Reis (Salvador).

O PSDB garantiu duas capitais já neste domingo: Álvaro Dias foi reeleito em Natal e Cinthia Ribeiro também confirmou a reeleição em Palmas.

O PSD, de Gilberto Kassab, também liquidou a fatura sem necessidade de segundo turno em duas capitais: Alexandre Kalil venceu com folga em Belo Horizonte e Marquinhos Trad reforçou a força política da família em Campo Grande.

domingo, 15 de novembro de 2020

Após votação expressiva, Bolsonaro “volta ao tamanho normal” - Por Rodrigo Maia. Maia

Rodrigo Maia disse neste domingo que, depois de uma votação expressiva em 2018, o presidente Jair Bolsonaro está “voltando ao tamanho normal”.

“A base dele sempre foi até o momento da facada e até o voto útil, um candidato de 18%, 20%. A avaliação positiva era perto disso com 23%, 24% de ótimo e bom“, afirmou após votar em uma escola na zona oeste do Rio de Janeiro.

“Eu acho que agora [Bolsonaro] representa o tamanho do núcleo dele que era muito menor que os 46% de intenção de voto que ele teve, ele está voltando ao tamanho normal e a influência é menor, especialmente nas capitais onde a cobrança é muito maior do que nos municípios do interior.”

Luto

 (por Luiz Philippe de Orleans e Bragança, deputado federal por São Paulo)

     Até dia 14 de novembro de 1889 havia liberdade de imprensa, respeito as liberdades individuais, habeas corpus, separação dos três poderes, eleições, respeito a constituição, equilíbrio fiscal, prosperidade e paz. No dia seguinte ocorreu um golpe de estado. A partir de então, surgiram dois ditadores, estados de sítio, fechamento do parlamento, censura, perseguição política, conspirações, desequilíbrio fiscal, dívida externa, inflação, violações da constituição, guerra civil e mortes.

     Isso tudo, logo nos primeiros 5 anos da República. De alguma maneira somos levados a crer que o golpe de estado foi legítimo e que ele foi para termos avanços na democracia. Mas, mudança de sistema político à parte, é pedir demais reconhecer o fracasso do sistema presidencialista republicano e contar a verdade a sociedade brasileira? Só com um debate honesto teremos o avanço que merecemos.

     Quando a data de hoje pesar na consciência nacional será o dia em que teremos o que comemorar.

sábado, 14 de novembro de 2020

O Exército Brasileiro não era republicano

                 Anos depois, pintaram um quadro da "proclamação".  Observe  a ausência do povo.

    Em relação à quartelada de 15 de novembro de 1889, nem mesmo se pode dizer, com veracidade, que o Exército era então maciçamente republicano. As Forças Armadas do Império – que se haviam coberto de glória nos campos de batalha da Guerra do Paraguai – eram majoritariamente monarquistas. O próprio Marechal Deodoro da Fonseca escrevera ao sobrinho, Clodoaldo da Fonseca, em carta de 30 de setembro de 1888, pouco mais de um ano antes de proclamar a República:

      “República no Brasil é coisa impossível porque será verdadeira desgraça. Os brasileiros estão e estarão muito mal-educados para republicanos. O único sustentáculo do nosso Brasil é a Monarquia; se mal com ela, pior sem ela [...] Não te metas em questões republicanas, porquanto República no Brasil e desgraça completa é a mesma coisa.”

     Deodoro não pretendia derrubar a Monarquia ao se colocar à frente das tropas amotinadas no Campo de Santana. Sua intenção era apenas forçar a substituição do Ministério Liberal, chefiado pelo Visconde de Ouro Preto, contra o qual o Exército alegava sérios agravos. Tanto isto é verdade que, ao adentrar o Quartel-General, em que estavam instalados Ouro Preto e seus Ministros, o velho Marechal não gritou “Viva a República!” – como consta na historiografia oficial –, mas sim bradou “Viva Sua Majestade o Imperador!”.

     Foi somente na tarde daquele fatídico dia 15 que Deodoro, então praticamente moribundo, acabou aceitando a deposição do Imperador Dom Pedro II, e o fez a muito contragosto, instado pelas mentiras dos líderes republicanos, seus aliados no golpe de Estado. Seu irmão, o Marechal Hermes da Fonseca, que comandava as tropas na Província da Bahia, relutou muito em aceitar o fim da Monarquia, e apenas reconheceu o novo regime no dia 18 de novembro, depois de ser informado de que a Família Imperial Brasileira havia partido para o seu injusto e penoso exílio na Europa.

(Baseado em trecho do livro “Parlamentarismo, sim! Mas à brasileira: com Monarca e Poder Moderador eficaz e paternal”, escrito pelo Professor Doutor Armando Alexandre dos Santos).

Publicado originalmente no Face Book Pró Monarquia

Declarações de Bolsonaro geraram mal-estar entre militares - O Antagonista.

As declarações recentes de Jair Bolsonaro, sobretudo a quase-declaração de guerra aos EUA, geraram mal-estar entre os militares e foram a razão para que Edson Pujol saísse a campo para tentar dissociar a política dos quartéis, relatam Helena Mader e André Spigariol na Crusoé.

O general Paulo Chagas, que escreveu nas redes sociais “há muito deixei de dar atenção a pronunciamentos de fanfarrões”, afirmou à revista que seu entendimento é o mesmo da maioria de seus colegas de caserna.

Para Lucas Rezende, professor de Relações Internacionais na UFSC, Pujol quer demonstrar que parte das Forças Armadas “se incomoda com a adesão que uma ala aparentemente majoritária das Forças teve ao governo de Jair Bolsonaro”.

sexta-feira, 13 de novembro de 2020

"Estamos sem ministro da Saúde" - Diz Mandetta.

 


Luiz Henrique Mandetta disse à Veja que a suspensão e a retomada dos estudos da Coronavac mostraram que a Anvisa está atuando de forma burocratizada.

O ex-ministro afirmou que a agência “tem vários mecanismos para acompanhar essas pesquisas e deveria estar com seus técnicos dentro do Butantan”, por exemplo.

“Foi uma sucessão de desorganização. Em primeiro lugar, nós temos a ausência completa do Ministério da Saúde, que deveria estar atento e informado. Estamos sem ministro da Saúde. Essa instituição silenciosa deu margem para se especular que há pressão ou atividade política por parte da Anvisa.”

Ele acrescentou que “isso foi potencializado quando o presidente da República comemorou, de maneira absurda, a morte de um paciente e a interrupção dos testes”.

Placar final nos EUA: Biden 306 x Trump 232


Dez dias depois da eleição nos EUA, a apuração dos votos finalmente permitiu à CNN projetar os vencedores nos dois estados americanos que faltavam, a Geórgia e a Carolina do Norte.

Como previsto, o democrata Joe Biden, presidente eleito, ficou com os 16 votos da Geórgia no Colégio Eleitoral – o estado ainda deve recontar manualmente os votos, em razão das margens apertadas.

Também como previsto, Donald Trump venceu na Carolina do Norte e ficou com os 15 votos do estado no Colégio Eleitoral.

O placar final das eleições nos EUA, portanto, é de 306 votos para Biden e 232 para Trump, uma diferença de 74 votos no Colégio Eleitoral.

Alegrias e efemérides de novembro – José Luís Lira (*)


    Escrevi estas linhas enquanto me deslocava de Sobral a Fortaleza para de lá me deslocar a Baturité, onde participei de atividade relacionada à Causa de Beatificação e de Canonização da Serva de Deus Clemência Oliveira, a Irmã Clemência, filha da Caridade de São Vicente de Paulo, grande exemplo a ser seguido. Há algum tempo não fazia o percurso. Era quarta-feira, dia 11, primeiro ano de minha sobrinha-afilhada Anne Eloísa, filha de meus compadres Robério e Elisiane, que cresce linda e encantadora. 

    Observando a vegetação, pude contemplar as maravilhas que as primeiras chuvas desta estação que banharam nosso Estado do Ceará nos últimos dias nos trouxeram. A nós, cearenses, a estação mais esperada é a das chuvas. Independente de estarmos na serra, na praia ou sertão, na cidade ou no campo, o inverno é sempre bem-vindo. 

    E depois dessas primeiras chuvas se vê que a vegetação começa a mudar. Em meio ao seco da caatinga, além dos juazeiros, começamos a ver que as árvores estão florindo. Vez por outra, vemos um pau d'arco, um flamboyant e o escuro predominante vai se rompendo. 

    Contemplando o trabalho realizado pela Mãe Natureza, a mim é quase impossível observá-la, sem lembrar-me de minha saudosa madrinha Rachel de Queiroz. Ela amava esse tempo e mais ainda o inverno quando deixava o Rio de Janeiro e ia para a Fazenda Não Me Deixes, no Quixadá. Ali a escritora afamada e imortal da Academia Brasileira de Letras dava lugar à "fazendeira" Rachel de Queiroz. Um "personagem" não saía do outro, mas, era interessante observar. 

    E a lembrança dela se faz mais nítida porque no dia 17 de novembro, dia por Lei Estadual designado como o dia da Literatura Cearense em homenagem a ela, há 110 anos nascia a menina Rachel que mudou para sempre nossa Literatura, na antiga Rua da Amélia, atual Rua Senador Pompeu nº 86, no centro de Fortaleza, na casa de sua avó, dona Maria Luiza Saboia de Lima. Rachel de Queiroz é a prova da verdadeira imortalidade literária, pois, mais de 17 anos depois de seu falecimento, seus livros despertam o interesse e, continuamente, são indicados para vestibulares e concursos. À Rachel, nossa imorredoura homenagem. 

    Ainda nos próximos dias, dia 20 de novembro, celebraremos 82 anos de ordenação sacerdotal do Servo de Deus Joaquim Arnóbio de Andrade sobre quem tanto falamos, mas que nunca é suficiente para demonstrar sua grandeza e seu amor ao Coração de Jesus. Que ele, junto de Deus, interceda por nossas necessidades e pelo fim da pandemia. 

     Novembro se esvai e vai deixando a natureza preparada para as festas de fim de ano que estão chegando. Quando criança eu achava que a natureza se harmonizava para celebrar o nascimento de Deus-Menino. Não conseguia compreender a grandeza de Deus se humanizar e vir ao mundo em uma criança, com toda a ternura e a fragilidade que são características a um recém-nascido. Mas, sabia que o Natal do Senhor era tão importante que a própria natureza se unia à celebração.  O Natal deste ano penso que será mais família do que nunca em face da pandemia. Que a grande novidade do próximo ano seja a esperada libertação promovida com a descoberta de uma vacina que nos imunize contra a covid-19 que tantas vidas ceifou.    

      Oremos e esperemos! Deus nunca nos desampara.

  (*) José Luís Lira é advogado e professor do curso de Direito da Universidade Vale do Acaraú–UVA, de Sobral (CE). Doutor em Direito e Mestre em Direito Constitucional pela Universidade Nacional de Lomas de Zamora (Argentina) e Pós-Doutor em Direito pela Universidade de Messina (Itália). É Jornalista profissional. Historiador e memorialista com mais de vinte livros publicados. Pertence a diversas entidades científicas e culturais brasileiras.

Mais um aniversário do golpe de 15 de novembro

 

A república brasileira, em 131 anos de sua existência, ainda não conseguiu produzir um estadista com o mesmo nível de Dom Pedro II. Por isso, 129 anos passados da morte do nosso último Imperador, este ainda sobrevive   – no imaginário popular - como “O maior dos brasileiros”.

    Dom Pedro II gostava de escrever sobre suas atividades. Ao todo ele escreveu 43 cadernetas com anotações pessoais. Atualmente, esses diários fazem parte do Museu Imperial, em Petrópolis, e estão disponíveis ao público, até pela Internet. Em 2010, os diários escritos por Dom Pedro II foram considerados Memórias do Mundo pela Unesco.

    Poucos dias antes da sua morte, ocorrida em 5 de dezembro de 1891, durante o seu banimento e exílio forçado, na França, Dom Pedro II escreveu numa dessas cadernetas:

          “No alto de uma folha de papel escrevam a data do meu nascimento e o dia que subi ao trono; no fim, quando faleci. Deixem todo o intervalo em branco, para o que ditar o futuro; ele que conte o que fiz, as intenções que sempre me dominaram e as cruéis injustiças que tive de suportar em silencio, sem poder jamais defender-me”.

(Texto e postagem: Armando Lopes Rafael)

A MELHOR MANEIRA DE DIZER ADEUS - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

Quando Rogério Ceni deixou o Fortaleza para a aventura mal fadada no Cruzeiro, escrevi texto  falando de sua trajetória de grande sucesso à frente do tricolor.

Agora vou ser mais leve, rápido e poético, me valendo de um verso de Pinto do Monteiro, o maior violeiro-repentista do Brasil, que fala sobre hospitalidade.

Eu estando em casa ou não.

Empurre a porta e arme a rede.

Se estiver com fome, coma.

Se estiver com sede, beba.

E se quiser se balançar, empurre o pé na parede.

E com esse grau de receptividade, Rogério Ceni iniciou uma relação de amor e trabalho de três anos com o Fortaleza, interrompida por uma escapulida até Belo Horizonte.

Nunca treinador e clube fizeram tanto um pelo outro, na história do futebol cearense.

O ex-ídolo do São Paulo apontou para o futuro, e vocalizou aos gestores tricolores qual o lugar que deveria ser ocupado pelo Fortaleza no cenário nacional.

A isso se chama consciência de grandeza, sentimento um pouco distante de quem faz futebol por aqui.

Rápido, como anunciei, “sugiro” uma despedida difícil de ser traduzida, com o silêncio .

Mesmo porque, nas separações, mesmo amigáveis, o melhor e mais eloqüente é dar adeus em silêncio.

Segue o forró.

quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Sem limites para ser idiota e imbecil - Por Antônio Morais.

Inflamado com uma plateia ávida por seus rompantes psicopatas, Bolsonaro prometeu reagir com pólvora uma possível retaliação dos EUA, promovida pelo presidente eleito, Joe Biden, dizendo que diplomacia não resolve, tem que ser na pólvora.

Vai precisar comer muita fava mesmo. Esse imbecil não tem  limítes de ser idiota. 

Além do Brasil e seu povo, a outra grande vítima da “proclamação da república” foi Dom Pedro II

    A data 15 de novembro, que transcorrerá domingo, assinala os 131 anos do golpe militar que implantou a forma republicana na nossa pátria, a qual nunca foi comemorada pela população brasileira. Todos os anos, repórteres dos noticiários televisivos saem às ruas para perguntar ao povo a razão do feriado de “15 de novembro”. A grande maioria dos consultados responde simplesmente que não sabe. 

    Voltando ao Imperador Dom Pedro II. No imaginário popular ele continua sendo “O maior dos brasileiros”. Abaixo, um soneto, atribuído a Dom Pedro II, que tem por título: “Terra do Brasil”, escrito quase ao fim da existência terrena do velho imperador, e que ainda comove a muitos. 

“Espavorida agita-se a criança,
De noturnos fantasmas com receio,
Mas se abrigo lhe dá materno seio,
Fecha os doridos olhos e descansa.


Perdida é para mim toda a esperança
De volver ao Brasil; de lá me veio
Um pugilo de terra; e neste creio
Brando será meu sono e sem tardança...

Qual o infante a dormir em peito amigo,
Tristes sombras varrendo da memória,
ó doce Pátria, sonharei contigo!

E entre visões de paz, de luz, de glória,
Sereno aguardarei no meu jazigo
A justiça de Deus na voz da história!”

   Descanse em paz, Magnânimo Imperador! A Justiça de Dez na voz da História já se cumpriu....
 

Texto e postagem: Armando Lopes Rafael

"A corrupção vai voltar" - Por Sergio Moro.

 Sergio Moro, em entrevista para O Globo, acusou o governo de ser omisso no combate à corrupção:

“Vejo a omissão do governo em apoiar a retomada do restabelecimento da prisão após a condenação na segunda instância. Isso é injustificável e contraria, inclusive, as promessas de campanha feitas em 2018. Da mesma forma, havia uma expectativa de que poderíamos caminhar para a redução do foro privilegiado. O governo tem se mantido inerte em relação a esses temas. Então, a afirmação de que não existe corrupção, em primeiro lugar, não é absolutamente consistente com os fatos. Segundo, se não trabalharmos em um sistema de controle e prevenção, a corrupção vai voltar e, talvez, mais intensa do que foi no passado.

O governo tinha uma posição bastante rígida no início, em relação ao não loteamento político-partidário dos cargos públicos, por exemplo. Parece que essa política mudou sensivelmente no decorrer deste ano. Isso também acaba sendo uma possível fonte de oportunidades de práticas de corrupção. Se diminui o risco para o criminoso e aumenta a oportunidade, a prática é previsível.”

Dá para entender por que os partidos não aceitam formar uma frente ampla com Sergio Moro.

terça-feira, 10 de novembro de 2020

Noticias o Antagonista - Por o Antagonista.

“Bolsonaro jogou gasolina nas suas próprias vestes”

O Antagonista apurou que João Doria não vai, por enquanto, esboçar qualquer reação após Jair Bolsonaro ter festejado a “derrota” da vacina de seu adversário político — os fatos ainda não estão devidamente esclarecidos.

No entorno do governador de São Paulo, é unânime a avaliação de que, nesse episódio, não cabe resposta.

Bolsonaro derruba mais um.

Brasília - O ministro da Educação Mendonça Filho concedeu entrevista coletiva apresentando balanço do Exame Nacional do Ensino Médio.

O apoio de Jair Bolsonaro não derrubou apenas a candidatura de Celso Russomanno.

Em Recife, segundo o Ibope, Mendonça Filho caiu de 18% para 13%.

“A queda ocorreu ainda na mesma semana em que o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra, entrou em sua campanha”, diz o Estadão.