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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


terça-feira, 31 de maio de 2016

É O FIM.


O Valor confirmou que Marcelo Odebrecht assinou acordo de colaboração premiada com o Ministério Público Federal.

"O pai de Marcelo Odebrecht, Emilio Odebrecht, também prestará depoimentos na condição de colaborador da Lava Jato, conforme apurou a reportagem".

Se eles contarem o que sabem, sem malandragens, não vai sobrar absolutamente nada do PT.

Filho de Lula investigado na Zelotes recebeu R$ 10 milhões, não apenas R$ 2,5 milhões - Por Reinaldo Azevedo

Epa! A Operação Zelotes descobriu, informa a “Coluna do Estado”, no Estadão, que Luís Cláudio, o filho de Lula que é dono da LFT Marketing Esportivo, não embolsou apenas R$ 2,5 milhões do escritório Marcondes & Mautoni. Não!

Isso é café pequeno. O rapaz levou quase R$ 4 milhões dessa empresa de lobby, acusada de comprar medidas provisórias durante o governo Lula. Mas calma!

Ao todo, a LFT, de que o rapaz é dono e da qual é o único funcionário, embolsou R$ 10 milhões. É um gênio da consultoria! O único trabalho conhecido desse portento é justamente o que teria feito para o Marcondes & Mautoni. A Polícia Federal descobriu tratar-se de uma cópia da Internet. Luís Cláudio é o copia-cola mais caro do país.

Que beleza!

Nada como um pai socialista para que os filhos se tornem empreendedores notáveis, não é mesmo? Já fiz esta observação aqui, mas vale repeti-la: quando FHC chegou ao poder, seus netos eram herdeiros de um dos maiores bancos do país: o Nacional. Quando FHC saiu da Presidência, esses mesmos netos eram uns sem-banco. O Nacional quebrou. E não teve socorro oficial. E não tinha de ter mesmo, ora!

Quando Lula chegou ao poder, Fábio Luiz da Silva, o seu mais velho, era monitor de jardim zoológico. Dois anos depois, estava rico, no comando da Gamecorp, de que a Oi (à época, Telemar) se tornou sócia. Não sei o que fazia Luiz Cláudio. Talvez fosse apenas estudante. Hoje, já é também um milionário.

Sobre Lulinha, certa feita, afirmou o pai: “É o Ronaldinho dos negócios”. À época, Ronaldinho era… Ronaldinho!!! Modéstia do Apedeuta. Estamos diante de uma família de craques. Numa conta, assim, de padaria, podemos lembrar os sucessos financeiros da família Lula da Silva: o patriarca levou R$ 27 milhões por supostas palestras; cada um dos filhos, por sua vez, teve um aporte de R$ 10 milhões: foi a grana que a Telemar botou na Gamecorp e também o valor recebido por Luís Cláudio. Nesses três itens, estamos falando de R$ 47 milhões.

Com Lula, a classe operária pode não ter chegado ao paraíso, para lembrar o nome de um filme, mas é inegável que ele e sua família chegaram, não é mesmo?

Luís Cláudio e seu pai são investigados na Operação Zelotes, que só não é o escândalo dos escândalos porque nenhuma ocorrência consegue tirar essa condição do petrolão. É essa gente de moral ilibada que está lutando desesperadamente para voltar ao poder.

A Zelotes investiga o pagamento de propinas na compra de medidas provisórias, a venda de decisões do Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais) e o eventual pagamento de propina no contrato para a compra dos caças Gripen, de fabricação sueca.

Dá para entender o desespero do PT ao ser apeado do poder. E também dá para entender o amor que essa gente tem pelo estado. Imaginem se todo brasileiro prosperasse na velocidade em que prosperam os Lula da Silva. O Brasil seria a maior economia do mundo.

Brasil real, Brasil verdadeiro: A morte de Dom Pedro II (por Armando Lopes Rafael)

Dom Pedro II na velhice
Dom Pedro II,  faleceu no dia  05 de dezembro de 1891, em  Paris, na França, onde vivia exilado desde que o golpe militar de 15 de novembro de 1889 lhe havia arrebatado o trono e o expulsado do Brasil, juntamente com toda a sua família.
Na hora da sua morte o  relógio marcava  00:35 horas, de uma madrugada fria. O quarto do imperador, no Hotel Bedford, era bem modesto,  pois o antigo Imperador do Brasil vivia quase como um pobre, após ter servido o Brasil por 58 anos, dos quais 10 através na Regência e 48 como um honrado e digno Chefe de Estado.
Este  homem que ainda hoje é considerado “O Maior dos Brasileiros” morreu acometido de grave doença pulmonar.  Dom Pedro II morreu ainda jovem para os padrões atuais. Contava com 66 anos, mas sua aparência era de um homem  muito mais velho. Suas responsabilidades, as preocupações, a vida pública o haviam transformado num homem de aparência muito mais velha do que era realmente.

Em um suspiro final Pedro II disse a todos:
“Deus que me conceda esses últimos desejos –
paz e prosperidade para o Brasil…”

Antes de morrer, Dom Pedro II escrevera um soneto com o título de “Terra do Brasil”. Confira abaixo o poema:

Espavorida agita-se a criança,
De noturnos fantasmas com receio,
Mas se abrigo lhe dá materno seio,
Fecha os doridos olhos e descansa.

Perdida é para mim toda a esperança
De volver ao Brasil; de lá me veio
Um pugilo de terra; e neste creio
Brando será meu sono e sem tardança...

Qual o infante a dormir em peito amigo,
Tristes sombras varrendo da memória,
ó doce Pátria, sonharei contigo!

E entre visões de paz, de luz, de glória,
Sereno aguardarei no meu jazigo
A justiça de Deus na voz da história!
                          o0o   o0o    o0o
Proféticas palavras! (texto e postagem: Armando Lopes Rafael)

Coisas da República: Com Dilma Rousseff, Brasil tem o "pior governo do mundo", segundo relatório da competitividade

Fonte: Agência EFE/VEJA
País aparece em último lugar no mundo nos quesitos transparência, burocracia, corrupção e condições para a entrada de capitais, que compõem ranking do Centro Mundial da Competitividade
                                                                                                           
 O Palácio do Planalto, em Brasília, sede do governo brasileiro; segundo diretor do Centro Mundial de Competitividade, 'é possível crescer, mas se o governo não faz seu trabalho, que é ter uma boa regulação e ser transparente, o país fracassa'(VEJA.com/VEJA)
O relatório anual do Centro Mundial da competitividaede (CMC) divulgado nesta segunda-feira evidenciou as dificuldades que a América Latina enfrenta para avançar nesse tema. O documento expressou uma preocupação especial com o Brasil, que ocupa um dos últimos lugares no ranking de países mais competitivos. O levantamento divulgado nesta segunda considerou dados de 2015, quando o país ainda era comandado pela agora presidente afastada Dilma Rousseff.
Dos 61 países que estão na classificação, liderada por Hong Kong, o Chile é o único país latino-americano que está entre os primeiros 40 colocados, em 36º - uma posição abaixo da que havia conseguido no ano passado. Os outros seis países da região mencionados no documento estão nas últimas vinte posições.
O segundo país latino-americano mais bem colocado é o México, em 45º, seguido de Colômbia (51º), Peru (54º) e Argentina (55º). O Brasil, que perdeu um posto em relação ao ano passado, aparece em 57º, e a Venezuela fecha a lista, em 61º.
"O Brasil tem neste ano o pior governo do mundo, pior que o da Venezuela, que o da Mongólia ou da Ucrânia", afirmou à agência EFE o diretor do CMC, Arturo Bris, em referência à avaliação feita no relatório sobre a eficiência dos governos.
Nesse indicador, especificou Bris, o Brasil está no último lugar entre todos os países. O país apareceu no 58º posto em 2014, passou ao 60º em 2015 e agora está em 61º, que é o último.
"O Brasil está na lanterna em transparência, burocracia, corrupção, em barreiras à entrada de capitais, à criação de empresas, pelo número de dias para criar uma empresa. É um desastre institucional", criticou o responsável pelo CMC.
Bris afirmou que o caso do Brasil mostra que o crescimento econômico "não é condição suficiente para a competitividade". "É possível crescer, mas se o governo não faz seu trabalho, que é ter uma boa regulação e ser transparente, então o país fracassa", ressaltou.
Prejuízo de gerações - O Brasil levará "gerações" para se recuperar, previu Bris, ao detalhar que, além dos problemas relacionados com suas instituições, enfrenta um déficit de infraestruturas físicas e carências graves em educação e serviços de saúde.
De acordo com análise que acompanha o ranking, os setores públicos dos países latino-americanos em geral são um "empecilho" para suas economias. Ainda segundo o relatório, a América Latina é uma região onde há carência das qualidades dos países que estão nas primeiras vinte posições: uma legislação favorável para os negócios e os investimentos, infraestruturas físicas e intangíveis (educação e sistemas de saúde) e instituições inclusivas.
"Atualmente, nenhuma das economias latino-americanas está perto de possuir essas qualidades da maneira necessária para progredir no ranking", comentou Bris.
(Com EFE)
Postado por Armando Lopes Rafael
 
             

As megadelações da Odebrecht e OAS vêm aí - POR LAURO JARDIM


Quem imagina que a Lava-Jato caminha para o fim, que bote as barbas de molho. A delação premiada da Odebrecht deve envolver entre 45 e 50 executivos e ex-executivos do grupo.

A colaboração da OAS reunirá um time de quinze executivos da empreiteira baiana. Em ambos os casos, as estrelas dos depoimentos são os ex-presidentes Marcelo Odebrecht (à esquerda) e Léo Pinheiro.

De acordo com o que está sendo negociado, a OAS incluirá Geddel Vieira Lima e Aécio Neves na roda.

A propósito, a delação da Odebrecht está caminhando muito bem, obrigado. Ou seja, a metralhadora ponto 100, a que José Sarney se referiu, está prestes a disparar.

Maria Silvia escolhe diretoria no BNDES - POR LAURO JARDIM

Maria Silvia Bastos Marques assume o leme do BNDES na quarta-feira. 

Já tem dois diretores definidos em sua equipe. Ricardo Baldin, ex-Price e ex-Itaú, assumirá a Diretoria de Controladoria e Risco, que está sendo criada.

Vinicius Carrasco, professor do departamento de Economia da PUC/RJ, irá para a diretoria de Planejamento. 

Em 2015, Carrasco assinou no GLOBO um artigo (ao lado de Arminio Fraga e João Manuel Pinho de Mello) clamando pela abertura da “caixa-preta do BNDES”. Agora, terá a oportunidade de botar em prática o que pregou.


segunda-feira, 30 de maio de 2016

Breves notas - Por Antônio Morais


STF vai retomar julgamento que pode proibir Vaquejadas - Por: Severino Motta

A vaquejada, uma tradição cearense, pode estar com os dias contados. O caso está no STF. A ação foi ajuizada por Rodrigo Janot contra uma lei do Ceará que regula a prática.

Para Janot, a Vaquejada fere a proteção ao meio ambiente. O relator da matéria na corte, Marco Aurélio Mello, votou a favor da ação da PGR. Gilmar Mendes e Edson Fachin votaram pela improcedência da ação.

Luís Roberto Barroso, que pediu vista do processo, leva o caso da Vaquejada para julgamento nos próximos dias.


Ministros do TCU irritados com ‘acobertamentos’ da área técnica nos estados - Por: Severino Motta

TCU: ministros estão irritados Escolhidos pela presidência do TCU, os secretários que comandam unidades da corte nos estados estão irritando parte dos ministros.

Isso porque diversos pareceres das áreas técnicas regionais chegam aos gabinetes dos ministros em Brasília com pareceres para arquivamento de casos considerados cabeludos.

Os ministros dizem que há pedidos para arquivar processos sobre bancos regionais e sobre a própria Petrobras em valores que chegam a centenas de milhões de reais.

Os pareceres não estão sendo acolhidos, o que gera atritos entre os ministros e o corpo da corte nos estados.

Tal situação deve colocar pressão em cima do presidente do TCU, Aroldo Cedraz, para que substitua seus secretários.

domingo, 29 de maio de 2016

Crescendo igual a rabo de cavalo: Em apenas um ano, número de famílias que empobreceu chega a quase 1 milhão

Foi a primeira vez que houve um movimento inverso ao da ascensão socioeconômica que vinha ocorrendo desde 2008, segundo estudo da Abep
Fonte: Estadão
Apesar de benefícios como o Bolsa Família, número de pobres do país aumentou(CLEMILSON CAMPOS/JC IMAGEM/Estadão Conteúdo)
Faz três meses que o pedreiro Maurício Paes de Souza tenta pagar a última prestação do Uno 2007, comprado há quatro anos. A parcela é de R$ 630, mas, sem emprego desde janeiro, com a mulher também desempregada e dois filhos para sustentar, ele corre o risco de perder o automóvel - assim como já perdeu tantas outras pequenas conquistas de consumo dos últimos anos. Aos poucos, Souza se dá conta de que não pertence mais à mesma classe social da qual chegou a fazer parte, como outros milhares de brasileiros. Só no último ano, quase um milhão de famílias desceram um degrau na escala social.
Foi a primeira vez que houve um movimento inverso ao da ascensão socioeconômica que vinha ocorrendo desde 2008. O estudo, da Associação Brasileira das Empresas de Pesquisa (Abep), mostra que, de 2015 para 2016, a classe que abrange famílias com renda média de R$ 4,9 mil (chamada de B2) perdeu 533,9 mil domicílios. A categoria dos que ganham R$ 2,7 mil (C1) encolheu em 456,6 mil famílias. Ao mesmo tempo, as classes mais pobres ganharam um reforço. Na categoria em que as famílias têm renda média de R$ 1,6 mil (C2), o incremento foi de 653,6 mil domicílios. Outras 260 mil famílias passaram a fazer parte das classes D e E, com renda média de apenas R$ 768.
"Porcentualmente, esse movimento é pequeno. Mas, em termos absolutos, estamos falando em um acréscimo de mais de 910 mil famílias nas classes pobres em apenas um ano. É um número expressivo", afirma Luis Pilli, da Abep. Um resultado que chamou a atenção é que a classe A, a mais rica e que conta com reservas financeiras e de patrimônio para se defender da alta da inflação e do desemprego, cresceu em 109,5 mil famílias no período. Com isso, ao todo, 1,023 milhão de domicílios, ou cerca de 4 milhões de pessoas, se movimentaram de alguma forma na escala social por causa da crise - a maioria, porém, perdendo o status anterior.
O que impressiona nessa crise, segundo Pilli, é a rapidez com que as famílias estão abrindo mão de itens como o segundo carro ou uma casa maior. "São decisões que geralmente demoram algum tempo para serem tomadas."
Baque - Para Maurício de Almeida Prado, sócio-diretor da Plano CDE, consultoria especializada na baixa renda, os números da Abep indicam que quem está sentindo o baque da crise é principalmente a classe média. "Os estratos sociais que dependem do emprego formal foram os mais afetados", explica. Os mais pobres, segundo ele, estão acostumados com a informalidade. "Eles se viram muito, fazem coisas em casa, vendem cosméticos, por exemplo. A classe média mais alta é dependente do emprego formal e tem dificuldade de gerar renda extra."
Renda
Já Adriano Pitoli, sócio da Tendências Consultoria Integrada, traça um cenário pior do que o da Abep. Ele estuda as mudanças na pirâmide social olhando apenas a renda monetária recebida pelos trabalhadores - e não a permanente, como fazem os institutos de pesquisa. Em estudo feito no final do ano passado, o economista da Tendências apontava, com base em projeções, que 3 milhões de famílias desceriam um degrau na escala social em três anos, entre 2015 e 2017.
De lá para cá, com o agravamento da crise, Pitoli refez as contas e projetou que 4,2 milhões de famílias seriam devolvidas à base da pirâmide. Só no último ano, a baixa teria sido de 1,8 milhão de famílias.

sábado, 28 de maio de 2016

A crônica do fim-de-semana (por Armando Lopes Rafael)


A entrevista do príncipe  Dom Bertrand a Mariana Godoy


   Sexta-feira, 27 de maio, à noite, a apresentadora Mariana Godoy – da Rede TV – entrevistou durante uma hora o Príncipe Imperial do Brasil, Dom Bertrand de Orleans e Bragança. O tempo passou e ninguém sentiu! Parecia até que não estávamos neste Brasil caótico dos dias atuais. Com a TV noticiando os despreparados políticos, que utilizam palavreado chulo; alguns cuspindo nos adversários em sessões do Congresso; muitos envolvidos em falcatruas...
   O príncipe Dom Bertrand falou com sinceridade e serenidade! Usou, o tempo todo, termos elegantes e elevados! E educadamente, com segurança e conhecimento de causa respondeu a todas as perguntas da entrevistadora, sem se alterar e com bom humor...
    Com papel e lápis na mão, anotei algumas frases ditas pelo ilustre membro da Família Imperial Brasileira. A conferir.

– As pessoas estão cansadas da República! A aceitação da monarquia pela população, brasileira, principalmente pelos mais jovens, é a cada dia maior. Em todas as manifestações que houve recentemente nas ruas, de norte a sul do Brasil, vieram pessoas com a bandeira da monarquia. E essas bandeiras foram aceitas com a maior naturalidade e vistas com muita simpatia!  Se aparecesse, naquelas manifestações, uma bandeira vermelha do PT seria enxotada. Até na frente do Congresso Nacional, em uma das manifestações em Brasília, foi hasteada uma bandeira da monarquia e a polícia só percebeu isso algumas horas depois. A Bandeira do Brasil Império ficou hasteada por quatro horas tremulando em frente à esplanada dos ministérios.

–O objetivo de Lula era fazer o Brasil um país socialista. O povo foi às ruas para protestar contra os governos petistas e dizer "Nossa bandeira é verde e amarela e jamais será vermelha".

– O que aconteceu nos últimos tempos foi o protesto do povo nas ruas. O povo estava cansado de um governo esquerdista. O impeachment representou um BASTA da população!  Agora se o governo Temer vai dar certo é muito cedo para nós julgarmos. Afinal, o governo do presidente Temer só tem 11 dias.

– Por que o Brasil está nessa crise econômica? Ora, o Brasil tomou uma série de empréstimos que não eram proporcionais às nossas necessidades. Empréstimos para sustentar um governo que não funciona. Nós temos um governo hipertrofiado (gigante) que custa excessivamente caro ao conjunto da nação. O resultado é que a dívida externa e interna vão aumentando dia a dia. Isso eu acho uma injustiça para o povo brasileiro".

– É mais barato sustentar uma família real do que um Estado gigante e ineficiente. O palácio de Buckingham, da rainha Elizabeth, com todo o seu esplendor, custa dois terços do que custa o Palácio do Planalto.

– A desculpa de que o governo Dilma teve 54 milhões de votos não é argumento. O Brasil tem 202 milhões de pessoas. Hitler foi eleito na Alemanha com 80% dos votos dos alemães. E Hitler não serve de exemplo só porque a esmagadora maioria votou nele.

– Um paralelo entre a Monarquia e a República? A grande diferença da República com a monarquia é que as repúblicas estão continuamente pensando nas futuras eleições e na monarquia os reis pensam nas futuras gerações. A monarquia tem por inspiração o modelo da família, pois uma nação é, antes de tudo, uma grande família, com um destino em comum a realizar. Com um chefe de Estado que não é filiado a nenhum partido. Uma nação não é uma empresa, uma nação, sobretudo, não é uma disputa contínua de partidos políticos, onde um está se digladiando com o outro e o que interessa são as futuras eleições e não as futuras gerações. Deus fez o mundo monárquico. É por isso que os países que continuaram com a monarquia são os que melhor tratam suas populações.

    Que bom se as emissoras de televisão procurassem sempre pessoas preparadas e sinceras para serem entrevistadas...

             

O Antagonista - Postado por Antônio Morais


A delação da Odebrecht

A delação premiada de Marcelo Odebrecht está prestes a ser fechada.

Segundo o Valor, “a negociação já teria avançado para detalhes de temas que serão tratados nos anexos da delação, além de multa a ser aplicada e condição e tamanho da pena a ser cumprida.

Marcelo Odebrecht também teria detalhado contratos e financiamentos obtidos pela Odebrecht com o BNDES. E ainda reuniões e telefonemas com dirigentes e integrantes da diretoria do banco. Um dos interesses dos investigadores é apurar suspeitas sobre suposta interferência políticas na concessão de crédito, em troca do pagamento de propina a políticos e a partidos”.

Se de fato houver uma delação de Marcelo Odebrecht, não vai sobrar nada de Lula e Dilma Rousseff.


Cunha aciona STF contra Wyllys

Eduardo Cunha pediu ao STF que processe Jean Wyllys por calúnia, difamação e injúria, informa o Valor.

Wyllys chamou Cunha de "ladrão" ao votar contra o impeachment de Dilma Rousseff.

O relator da queixa-crime é Gilmar Mendes.


Políticos sem sigilo no STF

O Estadão acaba de publicar uma ótima notícia: Ricardo Lewandowski assinou uma resolução, devidamente aprovada pelos outros ministros, que proíbe a ocultação de processos no Supremo.

"Com o fim da tramitação oculta será possível verificar a existência de investigações contra políticos que hoje estão ocultas no sistema do STF. Os processos poderão continuar tramitando sob sigilo, mas a população poderá saber, pelo menos, se há ou não uma investigação contra um parlamentar", destaca o jornal.

A transparência total permitirá também que se faça pressão sobre o STF para que os processos contra poderosos andem mais rápido.


Comissionados consomem 35% da folha


Os cargos de confiança consomem 35% da folha de pagamento, segundo levantamento do TCU divulgado pelo site Contas Abertas.

O custo de 346 mil comissionados - incluindo Executivo, Legislativo e Judiciário - chega a R$ 3,5 bilhões por mês.

O partido com mais filiados no governo? Partido dos Trabalhadores.


Renan, antes e agora.

Antes de o impeachment passar na Câmara, a manutenção de Renan Calheiros na presidência do Senado era obstáculo à saída de Dilma Rousseff.

Agora, com o impeachment a ser votado no Senado, a manutenção de Renan Calheiros na presidência da Casa é importante para a queda definitiva de Dilma Rousseff.

Renan é o homem errado, no lugar errado, na hora errada.

Dois presidentes nordestinos - Castelo Branco e Lula.


Ao ver Lula defendendo seu filho que recebeu R$ 15 milhões de reais da TELEMAR para tocar sua empresa, Élio Gáspari publicou essa história tirada do fundo do baú:

Em 1966 o presidente Castello Branco leu nos jornais que seu irmão, funcionário com cargo na Receita Federal, ganhara um carro Aero-Willys, agradecimento dos colegas funcionários pela ajuda que dera na lei que organizava a carreira. O presidente telefonou mandando que ele devolvesse o carro.

O irmão argumentou que se devolvesse ficaria desmoralizado em seu cargo. O presidente Castelo Branco interrompeu-o dizendo: Meu irmão, afastado do cargo você já está. "Estou decidindo agora se você vai preso ou não".

E o Lula ainda alega que não existe ninguém "neste país" com mais moral e ética do que ele...

sexta-feira, 27 de maio de 2016

O glamour de uma época - Por Antônio Morais

Esta foto resgata nossa gente rica de cultura, distinção e elegância. Para perpetuar nossa memória, farei postagens até ser admoestado. Enquanto não for, vou escarafunchando o passado na busca de preciosidades do tipo.

A peça de linho branco devia ser a mesma, os alfaiates deviam ser José Ribeiro, Vicente Salviano ou o Joel Martins, assim a nata da sociedade varzealegrense se apresentava nas festas e bailes: elegante e distinta.

Identificação : Em pé da esquerda para direita: Chico Luiz, Chico Francisco, Moacir Bitú, José Bitú de Freitas, Otacilio Correia e André Bitú de Freitas. 

Abaixados na mesma ordem: Francisco Fiuza Lima, Raimundo Alexandrino, Júlio Bitú, Zé Honório.

Fico devendo a identificação da criança que está  no colo do Julio Bitu.


NOVA PALAVRA NO DICIONÁRIO - Postado por Antonio Morais


Nunca vi tanta fidelidade na definição de um verbete. Os países de língua portuguesa, reunidos na Academia de Ciências de Lisboa, para dar consonância à reforma ortográfica do idioma que adotam, acabam de aprovar, por unanimidade, a criação de uma nova palavra que passa a figurar oficialmente em todos os dicionários dessas nações.

 Lular - Do analfabeto Lula.

 Verbo totalmente irregular de estranha conjugação:

01 - Ocultar ou encobrir com astúcia e safadeza.
02 - Disfarçar com a maior cara de pau e cinismo.
03 - Não dar a perceber, apesar de ululantes e genuínas evidências.
04 - Mentir.
05 - Fingir, simular inocência angelical.
06 - Usar de dissimulação.
07 - Proceder com fingimento.
08 - hipocrisia.
09 - Ocultar-se, esconder-se, fugir da responsabilidade.
10 - Tirar da reta, atingindo sempre o amigo mais próximo, sem dó nem piedade, antes ele do que eu.
11 - Encobrir, disfarçar, negar sem olhar para as câmeras e nos olhos das pessoas.
12 - Fraudar, iludir.
13 - Afirmar coisa que sabe ser contrária à verdade, acreditar que os fins justificam os meios.
14 - Voar com dinheiro alheio.

Coisas da República: Bolsa Família perdeu R$ 2 bilhões e 600 milhões com fraudes

Fonte: VEJA
Levantamento inédito mostra o volume de recursos desviado do programa. Funcionários públicos, mortos e até doadores de campanha estão entre os beneficiados.
 NA FILA - Sem fiscalização eficiente, o dinheiro do contribuinte deixa de ir para quem precisa: é o “bolsa fraude”(ALEXANDRO AULER/VEJA)
Daria para fazer quase 30 000 casas pelo programa Minha Casa, Minha Vida. Somente entre 2013 e 2014, pelo menos 2,6 bilhões de reais do total da verba reservada ao Bolsa Família foram parar no bolso de quem não precisava. A informação é resultado do maior pente-fino já realizado desde o início do programa do governo federal, em 2003. Feito pelo Ministério Público Federal a partir do cruzamento de dados do antigo Ministério do Desenvolvimento Social com informações de órgãos como Receita Federal, Tribunais de Contas e Tribunal Superior Eleitoral, o exame detectou mais de 1 milhão de casos de fraude em todos os estados brasileiros. O Bolsa Família, um valor mensal a partir de 77 reais por pessoa, é destinado exclusivamente a brasileiros que vivem abaixo da linha da pobreza. A varredura mostrou, no entanto, que entre os que receberam indevidamente o auxílio no período estão funcionários públicos, mortos e até doadores de campanha (veja o quadro na pág. ao lado).
Só de funcionários públicos foram 585 000 os beneficiários ilegais. Em todos os casos, os contemplados ganhavam ao menos um salário mínimo (piso da categoria) e, segundo apurou o estudo, pertenciam a famílias com renda per capita acima de 154 reais - situação que os impediria de receber o benefício. O fato de esses funcionários serem majoritariamente servidores municipais reforça a tese do Ministério Público de que esse tipo de fraude não dispõe de um comando centralizado. "Nasce daquele microcosmo do município em que o cadastrador conhece quem está sendo habilitado e não tem interesse em realizar uma fiscalização correta sobre suas condições de pobreza", afirma a procuradora Renata Ribeiro Baptista, que coordenou a pesquisa.
Os doadores de campanha ocupam lugar de destaque no ranking das categorias de fraudadores identificadas no estudo. O Ministério Público encontrou 90 000 beneficiários do programa que, em 2014, doaram a políticos ou partidos valores iguais ou superiores aos recebidos do programa naquele ano e casos de grupos de dez ou mais beneficiários que transferiram verbas para um mesmo candidato.
O levantamento achou ainda beneficiários sem CPF ou com mais de um CPF, além de 318 000 beneficiários que eram donos de empresas. Abrir uma empresa não significa necessariamente que alguém seja um sujeito de posses (o processo para constituir uma firma pode custar pouco mais de 200 reais), mas o Ministério Público acredita que poucos dos contemplados nessa situação conseguirão provar que vivem abaixo da linha da pobreza.
Os 2,6 bilhões desviados correspondem a 4,5% do total investido no programa no período e estão abaixo da média internacional, apontada pelo Banco Mundial, de 10% de desvios em programas sociais. Para a procuradora Renata Baptista, porém, a estimativa do MPF é "conservadora". Segundo ela, muitas fraudes ficaram de fora do levantamento. "Apenas servidores com quatro ou menos familiares entraram no estudo." O prejuízo ainda vai aumentar.

Na edição de VEJA deste fim-de-semana: Pedro Corrêa faz relato contundente do envolvimento de Lula no petrolão

Revelações do ex-deputado ao MP compõem documento de 132 páginas. Depoimento aguarda homologação pelo Supremo Tribunal Federal
 Pedro Corrêa: ele embolsa propina desde a década de 1970(Vagner Rosario/VEJA)
Entre todos os corruptos presos na Operação Lava-Jato, o ex-deputado Pedro Corrêa é de longe o que mais aproveitou o tempo ocioso para fazer amigos atrás das grades. Político à moda antiga, expoente de uma família rica e tradicional do Nordeste, Corrêa é conhecido pelo jeito bonachão. Conseguiu o impressionante feito de arrancar gargalhadas do sempre sisudo juiz Sergio Moro quando, em uma audiência, se disse um especialista na arte de comprar votos. Falou de maneira tão espontânea que ninguém resistiu. Confessar crimes é algo que o ex-deputado vem fazendo desde que começou a negociar um acordo de delação premiada com a Justiça, há quase um ano. Corrêa foi o primeiro político a se apresentar ao Ministério Público para contar o que sabe em troca de redução de pena. Durante esse tempo, ele prestou centenas de depoimentos. Deu detalhes da primeira vez que embolsou propina por contratos no extinto Inamps, na década de 70, até ser preso e condenado a vinte anos e sete meses de cadeia por envolvimento no petrolão, em 2015. Corrêa admitiu ter recebido dinheiro desviado de quase vinte órgãos do governo. De bancos a ministérios, de estatais a agências reguladoras - um inventário de quase quarenta anos de corrupção.
VEJA teve acesso aos 72 anexos de sua delação, que resultam num calhamaço de 132 páginas. Ali está resumido o relato do médico pernambucano que usou a política para construir fama e fortuna. Com sete mandatos de deputado federal, Corrêa detalha esquemas de corrupção que remontam aos governos militares, à breve gestão de Fernando Collor, passando por Fernando Henrique Cardoso, até chegar ao nirvana - a era petista. Ele aponta como beneficiários de propina senadores, deputados, governadores, ex-governadores, ministros e ex-ministros dos mais variados partidos e até integrantes do Tribunal de Contas da União.
Além de novos personagens, Corrêa revela os métodos. Conta como era discutida a partilha de cargos no governo do ex-¬presidente Lula e, com a mesma simplicidade com que confessa ter comprado votos, narra episódios, conversas e combinações sobre pagamentos de propina dentro do Palácio do Planalto. O ex-presidente Lula, segundo ele, gerenciou pessoalmente o esquema de corrupção da Petrobras - da indicação dos diretores corruptos da estatal à divisão do dinheiro desviado entre os políticos e os partidos. Corrêa descreve situações em que Lula tratou com os caciques do PP sobre a farra nos contratos da Diretoria de Abastecimento da Petrobras, comandada por Paulo Roberto Costa, o Paulinho.
Uma das passagens mais emblemáticas, segundo o delator, se deu quando parlamentares do PP se rebelaram contra o avanço do PMDB nos contratos da diretoria de Paulinho. Um grupo foi ao Palácio do Planalto reclamar com Lula da "invasão". Lula, de acordo com Corrêa, passou uma descompostura nos deputados dizendo que eles "estavam com as burras cheias de dinheiro" e que a diretoria era "muito grande" e tinha de "atender os outros aliados, pois o orçamento" era "muito grande" e a diretoria era "capaz de atender todo mundo". Os caciques pepistas se conformaram quando Lula garantiu que "a maior parte das comissões seria do PP, dono da indicação do Paulinho". Se Corrêa estiver dizendo a verdade, é o testemunho mais contundente até aqui sobre a participação direta de Lula no esquema da Petrobras.


Desespero petista - POR MERVAL PEREIRA


É patética a tentativa de petistas e cúmplices de transformar as conversas gravadas pelo ex-senador Sérgio Machado em provas de que o impeachment da presidente Dilma é parte de um complô para acabar com a Operação Lava-Jato.

Não seria preciso tanto maquiavelismo, pois a própria presidente afastada e seu criador, o ex-presidente Lula, estavam empenhados nesse objetivo.

Os dois estão sendo investigados por obstrução da Justiça, ela por denúncias de que tentou interferir nas investigações a favor de empreiteiros presos.

E há gravações em que Lula diz em alto e bom som que era o único capaz de colocar os “meninos” da Polícia Federal e do Ministério Público “nos seus devidos lugares”.

Tanto que o presidente do Senado Renan Calheiros chega a sugerir na conversa gravada por Machado que a solução seria nomear Lula para o ministério, para neutralizar a presidente, que já estava politicamente inviabilizada.

Não seria preciso, portanto, ser tão maquiavélico, bastando apoiar o governo Dilma com Lula de primeiro-ministro. E por que não foi possível essa manobra? Por que os dois foram apanhados com a boca na botija, tentando obstruir a Justiça.

O que as conversas  gravadas revelam é que todo o mundo político está mobilizado para, de uma maneira ou de outra, tentar controlar o juiz Sérgio Moro, a Polícia Federal e o Ministério Público.

A proposta de Renan de aprovar uma lei restringindo a delação premiada aos acusados que estiverem soltos foi materializada pelo deputado petista Wadi Damous, muito próximo de Lula.

O Supremo Tribunal Federal (STF), por óbvio, virou o alvo preferencial dos ataques, aproveitando citações laterais, ou de bravatas como as do ex-senador Delcídio do Amaral.

Tanto Romero Jucá quanto Renan Calheiros se referiram de maneira genérica a “ministros do Supremo”, enquanto Delcídio citou nomes, e acabou preso.

O fato é que o Supremo Tribunal Federal, com 8 dos seus 11 ministros nomeados ou por Lula ou por Dilma, tem sido a garantia institucional do processo de impeachment, o que o torna um alvo dos petistas relutantes, que precisam desmoralizá-lo para dar ares de verdade à conspiração que inventaram para justificar a perda do poder central.

Diante desse quadro distorcido por interesses partidários, acabou se mostrando providencial a interferência do ministro Luis Roberto Barroso – criticado por mim na ocasião – no rito aprovado pelo então presidente da Câmara Eduardo Cunha.

Embora considere que o regimento interno da Câmara lhe dava o direito de definir como a comissão do impeachment deveria funcionar, hoje entendo que, ao impor um rito mais restrito, com base no processo de 1992, o STF protegeu-se da acusação, que certamente viria, de que colaborou com Cunha para impor um rito desfavorável à presidente Dilma no julgamento na Câmara.

O ministro Teori Zavascki, por exemplo, é volta e meia acusado por petistas de ter deixado Eduardo Cunha agir livremente até que o impeachment fosse aprovado na Câmara, para só depois apeá-lo do poder.

O que o ministro Teori fez, no entanto, foi esperar, até onde o bom-senso permitiu, que a Câmara tomasse uma atitude, para que o STF não fosse acusado de interferência em outro poder. 

É o mesmo Zavascki a quem Romero Jucá admite não ter acesso, por ser “muito fechado”. Então o juiz que estaria envolvido no “golpe” é o mesmo a quem não se tem acesso?

Tudo não passa de uma desesperada tentativa de retroceder um processo que não tem mais volta, pois a presidente afastada, além dos crimes de responsabilidade específicos pelos quais está sendo julgada por uma interpretação legal restritiva, que lhe é favorável, imposta pelo próprio Supremo e pelo Procurador-Geral da República, tem muitos outros crimes a serem investigados, cometidos no seu primeiro mandato.

Diversos delatores já revelaram a ação de seus ministros e assessores em busca de dinheiro desviado da Petrobras para financiamento de sua campanha.

Há indicações “muito claras” nos autos do processo que trata da compra da refinaria de Pasadena de que ela tinha perfeito conhecimento do que estava acontecendo, como presidente do Conselho da estatal.

A coisa é tão sem pé nem cabeça que ao mesmo tempo em que descobrem “provas” do golpe, revela-se que na véspera da votação do impeachment, emissário do futuro presidente teve conversas com Procuradores de Curitiba para garantir inteiro apoio à Operação Lava-Jato.

Se Temer estava chegando ao governo dentro de uma conspirata para controlar as investigações, por que faria um acordo com os investigadores dias antes de assumir?          


quinta-feira, 26 de maio de 2016

Feridos, caciques do PMDB estão atemorizados - Por Josias de Souza


Caíram todas as fichas do PMDB. A conversão de Sérgio Machado de operador do partido em colaborador da Lava Jato revelou a alguns cardeais que ainda se imaginavam acima das leis que a festa acabou.

Aos poucos, desaparece aquele Brasil que oferecia às eminências políticas a segurança de que nenhum ilícito justificaria a incivilidade de uma reprimenda pública. No seu lugar, surge um país que ensina a Sarney, Renan e Jucá que nem tudo termina num grande acordão.

Acometido de ‘morofobia’, Sérgio Machado foi de cacique em cacique para avisar que estava prestes a suar o dedo. “Esse cara, esse Janot que é mau caráter, ele disse, está tentando seduzir meus advogados, de eu falar”, disse para Sarney.

“O Janot tem certeza que eu sou o caixa de vocês”, declarou para Renan. “Então, o que ele quer fazer?  Ele quer me desvincular de vocês,  e me jogar para o Moro. E aí ele acha que o Moro vai me mandar prender. Aí quebra a resistência. E aí fodeu.”

“Eu estou muito preocupado”, afirmou Machado na conversa com Jucá. “O Janot está a fim de pegar vocês. E acha que eu sou o caminho.”

Ouviram-se juras de proteção a Machado. “Sem meter advogado no meio”, orientou Sarney. Um pacto para “estancar a sangria”, definiu Jucá. “Tem que ser conversa de Estado-Maior”, pediu o ex-presidente da Transpetro.

Homologado nesta quarta-feira (25) pelo ministro Teori Zavascki, do STF, o acordo de delação premiada que Sérgio Machado celebrou com o Ministério Público Federal é uma evidência de que malograram as tentativas de acordão. Afora os depoimentos já prestados pelo novo delator, a turma da Lava Jato manuseia gravações que somam quase sete horas de conversa.

Feridos pela traição, os caciques do PMDB estão atemorizados. O pânico tem razão de ser. Eles sabem o que fizeram nos verões passados. E acabam de descobrir que já não é tão fácil celebrar conchavos com pedaços do Judiciário, para triturar investigações.

A caciquia do PMDB ainda não conseguiu concretizar o desejo de aprovar alterações às leis que regulam os acordos de leniência e as delações premiadas. Enquanto ainda têm mandato, Renan e Jucá deveriam perseguir um objetivo mais modesto —um tributo a Sérgio Machado. Assim como há ruas batizadas de Voluntários da Pátria, a dupla poderia sugerir a inauguração de outras que se chamassem Traidores da Pátria.

Festa de Santo Antônio, em Barbalha, será aberta neste sábado, 28 -- por Elizângela Santos

Este ano, a festa tem como o seu principal lema Fé, Cultura e Tradição, que se entrelaçam numa grande apoteose em louvor ao Santo Padroeiro de Barbalha
Estará sendo concluída nesta 6ª feira em Barbalha a ornamentação da cidade para o início da Festa de Santo Antônio, que acontece no próximo domingo, com abertura oficial e cortejo do Pau da Bandeira e segue até 13 de junho. A expectativa de público para o evento é de mais de 300 mil pessoas, em virtude de, neste ano, a festa ser realizada com o reconhecimento de Patrimônio Imaterial da Cultura Brasileira, ocorrido após a votação do Conselho Consultivo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), em setembro do ano passado.

Neste sábado, às 20h30, acontece a solenidade pública sobre o reconhecimento, além do lançamento da Escola de Artes e Saberes Contemporâneos de Barbalha. Na ocasião, será assinado o termo de comodato, por 10 anos, do Palácio 3 de Outubro, prédio tomado pelo Patrimônio Histórico do Estado do Ceará, onde estará funcionando a escola, que irá fortalecer ainda mais a cultura e a tradição local. A solenidade contará com a presença do governador do Estado, Camilo Santana, o prefeito local, José Leite, o secretário de Cultura, Antônio Luna, e representantes da Superintendência Estadual do Iphan. 

Ainda no sábado, que acontece a Noite das Solteironas, com um casamento coletivo após a missa na Matriz de Santo Antônio, às 20 horas. Todo um esquema de segurança vem sendo fortalecido para a festa, com mais 200 homens da Polícia Militar e equipe contratada.
O Cortejo do Pau da Bandeira acontece no domingo, a partir do meio-dia, percorrendo 6km até a cidade. Este ano, haverá um cordão de isolamento, para proporcionar mais segurança aos carregadores e o público que acompanha o grupo. A previsão de chegada do Pau da Bandeira, uma rama branca de 25 metros e cerca de duas toneladas, será no final da tarde, quando será erguido o mastro da bandeira do Santo, que sinaliza o começo da festa, que acontece até o dia 13 de junho, Dia de Santo Antônio.

Cortejo dos Grupos de Tradição
O som dos pífanos e tambores começam logo cedo no domingo. Os grupos de tradição de reúnem em volta da igreja a partir das 6 horas para louvar o santo padroeiro, Antônio de Pádua. São mais de 60, que após a missa de abertura da festa, que acontece às 9 horas, saem em cotejo pelas ruas do Centro até o Largo do Rosário.  Além dos grupos tradicionais, seguem os parafolclóricos, com a participação de centena de brincantes.

Tolos, otários e babacas - Por Antônio Morais

No final da década de 70 do século passado existiam  duas tendências politicas no Crato. As duas pertenciam ao mesmo partido o PDS que para acomodar gregos e troianos se dividia em três legendas. 

Diferentemente, hoje em dia, existem  trinta e tantos  partidos, muito chefe para pouco índio.

Naquele época, numa reunião da Câmara Municipal do Crato, os vereadores componentes das duas tendências se desentenderam e no final da refrega dois deles caíram mortos e outras pessoas saíram feridas.

Depois da missa de sétimo dia  dos vereadores, eu vi as duas principais lideranças do município, o prefeito e um Deputado Federal que eram adversários, por quem os vereadores se mataram, numa reunião no Clube Recreativo Granjeiro, sentados na mesma mesa, frente a frente traçando a trajetória a ser seguido a partir daquele episódio.

Causa-me admiração quando veja pessoas brigando por políticos. Eu mesmo perdi vários amigos pelo fato de não concordar com o ponto de vista deles.  

Nada de importante perdi, desfazer uma amizade em defesa de outrem que não sabe que você existe é atitude para otário, tolo e babaca. 

Na foto acima o Pajé Luiz Inácio e o Eduardo Cunha jantam na mesma mesa no casamento do dono do Hospital Sírio Libanez.  Em evento recente.

E você fica brigando na Praça Siqueira Campos e nas Redes Sociais.

quarta-feira, 25 de maio de 2016

O senador e a foragida - O Antagonista


A mulher do pitoresco senador Telmário Mota, um dos mais ardorosos defensores de Dilma Rousseff durante o impeachment, entregou-se à PF.

Ela estava foragida havia seis dias, depois de ser condenada a sete anos e oito meses de prisão por envolvimento no escândalo dos Gafanhotos, que desviou 70 milhões de reais em convênios da União com estado de Roraima.

Se a Monarquia é um sonho, a República é um pesadelo

 Pois é, a crise que abala os alicerces da República trouxe pelo menos uma consequência boa: A opinião pública brasileira voltou a se interessar pela assunto Monarquia. 
Sua Alteza, o Príncipe Imperial do Brasil,  Dom Bertrand de Orleans e Bragança estará sendo entrevistado pela jornalista Mariana Godoy em seu programa na RedeTV, na próxima sexta-feira dia 27 de maio, às 22h45. 
Para os que possuem antena parabólica é só sintonizar a Rede TV, às 10:45 da noite na próxima 6ª feira.
(Postado por Armando Lopes Rafael)

Não há motivos para prender Lula -- por Hélio Bicudo (*)



Prender Lula só porque lavou dinheiro ocultando duas propriedades?
Só porque aumentou nossa dívida pública para quase três trilhões de reais, tornando-a impagável?
Só porque fez o BNDES emprestar 8 bilhões para Odebrecht fazer obras sem concorrência em países bolivarianos?
Só porque comandou uma organização criminosa que quebrou a Petrobrás?
Só porque recebeu propina fingindo que fez palestras que nunca deu?
Só porque contratou sondas superfaturadas da Schahim para receber comissões e dinheiro sujo para a campanha?
Só porque mandou acobertar o assassinato do prefeito Celso Daniel pagando com dinheiro da comissão das sondas?
Só porque fez a Petrobras fornecer nafta à Braskem abaixo do valor de mercado por vários anos, causando prejuízo superior a 5 bilhões segundo o TCU?
Só porque saqueou os palácios ao ir embora, levando não só presentes de Estado como até a prataria da casa?
Só porque escolheu e elegeu uma presidente incompetente, despreparada, desequilibrada e burra, propositadamente, esperando com isso sucede-la 4 anos depois?
Só porque a elegeu tapeando o povo numa campanha criminosamente mentirosa, irrigada com dinheiro roubado da Petrobras?
Só porque permitiu que sua quadrilha saqueasse os fundos de pensão de quase todas as Estatais, prejudicando as aposentadorias de centenas de milhares de petroleiros, carteiros, bancários?
Só porque permitiu que a Bancoop lesasse milhares de bancários para favorecer a OAS e ganhar um triplex no Guaruja?
Só porque deu aval político e dinheiro para que organizações criminosas como o MST invadissem e depredassem impunemente fazendas, centros de pesquisa e prédios públicos?
Só porque sistematicamente comprou apoio político através do Mensalão e Petrolão?
Só porque ganhou imóveis e reformas de empreiteiras às quais tinha favorecido?
Só porque colocou um cupincha no Sesi Nacional, que transformou a instituição num cabide de empregos para os companheiros e parentes vagabundos?
Só porque ajudou o enriquecimento ilícito de seus filhos em troca do favorecimento de empresas de telefonia e outras?
Só porque vendeu medidas provisórias isentando montadoras de impostos em troca de comissões?
Só porque inchou o governo e as estatais com centenas de milhares de funcionários supérfluos, quebrando o Estado e provocando déficit público Record?
Só porque loteou mais de 30 mil cargos de confiança com seus apaniguados, dando o comando das estatais e autarquias para petistas incompetentes que mal sabem administrar suas vidas?
Só porque elegeu outro poste como prefeito da maior cidade do país, também com dinheiro roubado das estatais?
Só porque comprou milhões de votos com programas de esmola como o Bolsa Família?
Só porque criou o Bolsa Pescador, e deixou 3 milhões de falsos pescadores se inscreverem para receber a sua esmola compradora de votos?
Só porque aumentou nossa carga tributária de 33 para 40% do PIB?
Só porque favoreceu o sistema financeiro com taxas exorbitantes de juros, transferindo renda dos pobres para os ricos?
Só porque conseguiu fazer o Brasil torrar toda a bonança da maior onda de alta das commodities na década passada?
Só porque loteou todas as agências reguladoras fazendo-as inúteis na proteção dos cidadãos?
Só porque tentou aparelhar até o STF nomeando ministros comprometidos com a proteção à sua ORCRIM?
Só porque deixou a Bolívia expropriar a refinaria da Petrobras sem fazer nada?
Só porque humilhou nossas Forças Armadas nomeando ministros da Defesa comunistas e incompetentes?
Só porque favoreceu comercialmente ditaduras como as de Angola, Venezuela e outras?
Só porque esfriou relações e esnobou as maiores economias do mundo, direcionando nossas relações exteriores para países inexpressivos comercialmente, apenas no afã de ganhar prestígio e votos na ONU?
Só porque humilhou o Itamaraty orientando a política externa através de consiglieri mafiosos como Marco Aurélio Garcia?
Só porque nos envergonhou deixando nossas embaixadas e consulados sem dinheiro para pagar aluguéis?
Só porque comprou um aerolula da Airbus pelo triplo do que poderia ter comprado um Embraer e promovido nossa indústria aeronáutica?
Só porque descuidou dos programas de saúde pública através de ministros incompetentes e desvio de verbas, permitindo a volta de doenças como a dengue e o zika?
Só porque fez o Brasil ser motivo de chacota no mundo inteiro?
Só porque aparelhou todas as universidades federais com reitores de esquerda, obtusos e incompetentes?
 Só porque nos tirou o orgulho de sermos brasileiros?
 Só por estes motivos?
 Ora, isso não é justo...
 NÃO, NÃO HÁ MOTIVOS PARA PRENDER LULA...
(*)Hélio Bicudo é um dos  fundadores do Partido dos Trabalhadores–PT.

“Quero realmente ser um coadjutor do Dom Fernando, ajudá-lo na condução da Diocese de Crato”, afirma Dom Gilberto Pastana

Fonte: Assessoria de Comunicação da Diocese de Crato
 Dom Gilberto Pastana participando do 13º Intereclesial de CEBs realizado em janeiro de 2014, na Diocese de Crato. (Foto: Reprodução)
Em entrevista exclusiva a assessoria de comunicação da Diocese de Crato, após ser nomeado Bispo Coadjutor, Dom Gilberto Pastana falou sobre a expectativa de sua chegada e o pastoreio no auxílio a Dom Fernando Panico. “Quero realmente ser um coadjutor do Dom Fernando, ajudá-lo na condução da Diocese de Crato”, afirmou.
Dom Gilberto sairá de ônibus de Imperatriz- MA dia 15 de julho e chegará a Crato no dia seguinte, 16. Ele virá acompanhado de uma caravana da Diocese de Imperatriz, onde estava como Bispo. “Toda transferência causa em nós expectativa para onde iremos. Deixamos algo da gente e levamos a experiência do povo de Deus. Sei que vou para uma Diocese estruturada, com o povo acolhedor. Vou na certeza de que estarei em casa”, disse.
O bispo coadjutor ainda falou que está tomando conhecimento do Plano Diocesano de Pastoral e que é importante que ele seja concretizado.  “Quero dizer ao povo que estou muito feliz e que teremos um longo caminho a percorrermos juntos”, finalizou.
A celebração de apresentação de Dom Gilberto Pastana como Bispo Coadjutor da Diocese de Crato acontecerá dia 17 de julho às 9h, na Catedral Nossa Senhora da Penha, em Crato.

O que assombra a República - Por Ricardo Noblat


O ministro Teori Zavascki homologou, ontem à noite, a delação premiada do ex-senador pelo PSDB do Ceará e ex-presidente por 12 anos da Transpetro, o empresário Sérgio Machado.

Nada mais, pelo menos por enquanto, assombra tanto a República dos que as gravações feitas nos últimos meses por Machado em conversas com políticos do PMDB. Mas não só.

Ao que se sabe, nenhum dos delatores da Lava-Jato saiu por aí com um gravador à caça de provas que pudessem confirmar suas confissões.

Machado foi o primeiro. Ou, se preferirem, o segundo. A primazia cabe a um assessor do ex-senador Delcídio do Amaral que gravou o então ministro Aloizio Mercadante, da Educação.

Há, porém, uma diferença. O assessor gravou uma única conversa. E o fez apenas para defender o seu patrão. Não tinha o propósito de causar danos a Mercadante, que mal conhecia.

Muito diferente de Machado, que gravou para se defender mesmo que à custa de prejudicar alguns dos seus maiores amigos e, até o ano passado, protetores.

E logo Machado, que morria de medo de ser gravado. Como presidente da Transpetro, uma subsidiária da Petrobras, ele evitava usar celular para conversas sérias. Usava o telefone fixo.

E, com frequência, mandava fazer varreduras à procura de grampos em seu gabinete e demais dependências da empresa onde promovia reuniões.

Acusado de ter recebido propinas, com receio de que o cerco da Lava-Jato a ele pudesse alcançar sua família, concordou em delatar e foi à luta de gravador no bolso.

Sua primeira vítima foi o senador Romero Jucá (PMDB-RR), que perdeu o Ministério do Planejamento por ter aparecido em uma conversa com Machado conspirando contra a Lava-Jato.

Ao que tudo indica, suas próximas vítimas serão os senadores Renan Calheiros (PMDB-AL) e Edison Lobão (PMDB-MA). Renan responde a uma dezena de inquéritos no Supremo Tribunal Federal.

Lobão é investigado pela Lava-Jato sob a suspeita de ter embolsado uma fortuna quando foi ministro das Minas e Energia do governo Dilma. A Petrobras é ligada ao ministério.

É possível que Machado tenha gravado também conversas com o ex-presidente da República José Sarney. Mas quem conhece bem Sarney duvida que ele tenha dito algo capaz de embaraça-lo.

Jucá, Renan e Lobão têm fórum especial porque são senadores. Só poderão ser processados pelo Supremo. Sarney não tem por carecer de mandato. Ficará sujeito ao juiz Sérgio Moro.

Desde que Jucá caiu, Machado recolheu-se à sua casa e desligou o celular. Só atende ligações em telefones fixos, e só depois de saber quem quer falar com ele.

terça-feira, 24 de maio de 2016

Gilmar é escolhido presidente da 2ª Turma do STF, que julga a Lava-Jato - POR CAROLINA BRÍGIDO


O ministro Gilmar Mendes assumiu nesta terça-feira a presidência da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF). Composto por cinco ministros, o colegiado é o responsável pelo julgamento de inquéritos, ações penais e questões relacionadas à Lava-Jato. Gilmar passará a exercer a função a partir da próxima sessão, no dia 31 de maio, pelo período de um ano. Nesta terça-feira, Dias Toffoli presidiu a Segunda Turma pela última vez, depois de um ano no posto. A escolha do sucessor é feita por rodízio, pelo critério da antiguidade.

Além de Gilmar e Toffoli, compõem o colegiado os ministros Celso de Mello, Cármen Lúcia e Teori Zavascki, o relator da Lava-Jato. O mais antigo do grupo é Celso. No entanto, ele renunciou ao cargo. Em discurso rápido, Celso elogiou a independência de Gilmar.

Os atributos e a excelência do ministro Gilmar Mendes são fatores que mostram que ele exercerá sempre de forma muito qualificada a presidência da Segunda Turma, com competência e eficiência disse Celso.

Como presidente da Segunda Turma, Gilmar poderá ditar o ritmo dos julgamentos. A partir do momento em que Teori liberar os processos para a pauta, o presidente do colegiado tem a atribuição de agendar a data dos julgamentos, dando prioridade aos casos ou não.

Segundo o Regimento Interno do STF, são julgados nas turmas os inquéritos e ações penais contra parlamentares. A Lava-Jato é assunto da Segunda Turma porque o relator dos casos integra o colegiado. Ainda segundo o regimento, os presidentes da Câmara e do Senado são julgados no plenário do tribunal, composto pelos onze integrantes do STF.