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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


domingo, 31 de dezembro de 2017

Que venha 2018 - Por Antônio Morais


Que venha 2018. Que venham as eleições de outubro. Que jovens lideres se encorajam e decidam concorrer a cargos eletivos. O Brasil nunca precisou tanto deles.

Nas voltas que o mundo dar, e olhe que já vi muitas, falta pouco para desembocar nos setentanos, já vi de tudo. Os profetas e adivinhões, por vezes erraram, candidato algum  nasce eleito. Só não ganha na loteria quem não compra o bilhete, da mesma  maneira que só quem não se elege é quem não se candidata.

É preciso ter  decisão e coragem. Um amigo conterrâneo e sua família sempre foram  fieis a uma tendência politica de minha terra. Mas sabia que se fosse esperar a indicação e o apoio dessa corrente jamais seria o candidato escolhido. 

Assim, se encheu de coragem, fez finca pé, meteu o pé na estrada e se elegeu Deputado Estadual nas eleições de 1986.

Fica o seu grande exemplo a ser seguidos por outros iniciantes nestas eleições tão carentes de gente nova, com ideais novos, costumes e praticas pilastradas na honra e na decência.

Pense nisso.

Um vice articulador e atuante - Por Antônio Morais.


Dr. Fabrício Rolim.

Um pouco antes de tomar posse circularam  postagens e comentários nas redes sociais com informações, inclusive  de outros ex-vices, que "vice não era nada, não tinha puder de nada, não mandava em nada, era  uma simples figura decorativa". Com relação ao  vice eleito Dr. Fabrício Rolim diziam os profetas que a briga com o prefeito era previsível e ia ser breve.

Eu mesmo  comentei que  esperassem o homem tomar posse, aguardassem o tempo e a ação politica do jovem  médico eleito vice prefeito na última eleição.

Enganaram-se, e muito, os que  assim pensavam. Dr. Fabrício tem se revelado um grande articulador e tem ajudado muito ao atual prefeito com as suas ações em defesa dos interesses do povo de nossa cidade. São inúmeros os recursos com o carimbo de sua lavra.  

Ganha portanto o município e sua população, que da mais recente ação receberão duas ambulâncias para transporte  de  pessoas carentes e enfermas.

Fica  a lição : A principal  capacidade do ser humano é o puder de ser diferente, não é porque  uns se acomodaram nas suas atribuições que outros também o façam. 

Surpresas existem o  a ação do  Dr. Fabrício Rolim  na condição de vice-prefeito de Várzea-Alegre foi grata e merece  aplauso e louvor.

RETÓRICA E OUTROS PAPOS - Por Wilton Bezerra.

Qualquer um é capaz de uma retórica competente.

Vejam os discursos de vigaristas que se tornaram políticos, por exemplo.

Mas os homens valem pelos seus atos e não pelo que falam.

Ainda bem: muitos entendem assim.

Do contrário, os populistas existiriam numericamente como ratazanas.

E sabe-se que ratos resistentes a venenos são mortos a pauladas.

Agora, tem um outro tipo de roedor à espera de pesticidas de um efeito mais rápido.

Esse é o “Dom ratão” de alto coturno.

Que manipula, ao invés de ser manipulado, como em laboratórios de pesquisa.
Os senhores já me entenderam...
Agora, vez por outra, somos tomados por sentimentos homicidas diante de tanto cabra ruim (ou rato) existente nesse país.
No início do século passado no Cariri, o médico e político Floro Bartolomeu, lugar-tenente do Padre Cícero, tinha boas soluções para acabar com a ladroagem.
Tire-se aí o lado negativo das ações do Dr. Floro em outras direções.
Mas nesse tempo em Juazeiro do Norte... deixa para lá.
Eram outros tempos.

sábado, 30 de dezembro de 2017

HOMENAGEM NO ANIVERSÁRIO DE VÁRZEA - ALEGRE - Agradecimentos, Antônio Gonçalo de Souza.


O município de Várzea Alegre comemorou, com júbilo, o aniversário de seus 147 anos de emancipação no dia 10.10.2017. Em meio à festa e desfile, representações diversas da cultura, educação, artes e costumes da comunidade, numa ação elogiosa da Prefeitura Municipal, através das Secretarias de Educação e Cultura. Grupos de alunos de escolas do município destacaram-se, como violeiros, comerciantes, agricultores, cantadores, etc. Nesse contexto, coube à Escola Iraci Moraes, do Bairro Betânia, representar os escritores varzealegrenses, sendo um dos destaques o livro recém-lançado, ”TROPEIRISMO NOSSO”, uma obra que retrata a trajetória de homens que, no passado, ofertaram o seu trabalho transportando cargas e gêneros na região.

A homenagem atingiu o amor-próprio do autor da obra, Antonio Gonçalo de Souza, e respectiva prefaciadora, Maria Linda Lemos Bezerra, com a suavidade do pouso de uma borboleta na flor do arrozal, alertando, ao mesmo tempo, para a elevação da responsabilidade, principalmente para com as áreas de educação e cultura do município.

Engrandecidos e irmanados com a láurea recebida, nos sentimos honrados em ter sido escolhidos com o congraçamento, notadamente, por que temos que reparar que a comunidade de Várzea Alegre é reconhecidamente afetiva e risonha, portanto, seus círculos culturais e educativos estão repletos de pessoas também dignas de serem agraciados com honraria da espécie.

Mas, convenhamos, é bom que assim seja, pois, parafraseando o conterrâneo Padre Antonio Vieira, diremos: “A honra e crédito maior de uma comunidade é que faltem cargos e sobejem beneméritos”. Saber-se que havia e há tantas personalidades e temas aptos à honraria, mais nos dignifica e emociona ter sido os escolhidos.

Honra-nos também a singularidade do estabelecimento destacado para representar a homenagem, juntando-nos aos demais escritores em um agradecimento fraterno, por sabermos da dedicação da professora que nomina a Escola Iraci Bezerra, por sermos conhecedores da contribuição que a mesma propiciou ao ensino no município de Várzea Alegre, notadamente, em uma época em que o primor e a perseverança se sobrepunham às incertezas, dificuldades de recursos e de investimentos para a área da educação. Aos varzealegrenses o nosso muito obrigado, notadamente, ao prefeito José Helder, respectivos secretários das pastas de educação e da cultura, Paulo Danúbio e Hélio Batista e também aos professores e demais funcionários da Escola Iraci Bezerra.

As tramas do ano novo - Por Ruy Fabiano, Blog do Ricardo Noblat.

O embate entre justiça e impunidade, que marcou o ano que se encerra, terá continuidade em 2018. A investida contra a Lava Jato, tramada nos bastidores dos três Poderes – e cumprida com esmero pelo STF -, terá sua prova de fogo no próximo dia 24, quando o TRF-4, de Porto Alegre, reverá a sentença que condenou Lula.

A expectativa é de que a confirme, podendo inclusive agravá-la. Ciente disso, o PT oferece antecipadamente sua contrapartida: ocupar Porto Alegre e, nas palavras de Lula e José Dirceu, “tocar fogo no país”. Resta saber se haverá povo, entidade que há algum tempo parece ter migrado do partido.

Mas não há dúvida de que os petistas têm expertise em matéria de bagunça e provocação, além de militância armada para materializá-la: MST, MTST, CUT etc. Vejamos o que acontece.

Confirmada a condenação, Lula pode ser preso. Vai depender de Sérgio Moro, responsável pela sentença inicial. Não se sabe se a decretará. Há aí um peso simbólico, que a recomenda, mesmo sabendo-se com antecedência que o STF o soltará.

A ministra Carmem Lúcia já antecipou que, havendo pedido de habeas corpus - e não há dúvida de que haverá -, irá atendê-lo. Afinal, foi Lula que a nomeou para o STF, tendo sido distinguido com um convite à sua posse na presidência da Corte, há dois anos.

Foi a primeira vez que um réu (na ocasião, já penta réu) foi alvo de tal distinção por parte de um magistrado. Réu, num tribunal, comparece para ouvir sentença, não discurso de posse.

Sendo ou não sendo preso, Lula perderá a condição de “ficha limpa” e estará impossibilitado de concorrer às eleições de outubro.

Ainda que seus advogados se valham do cipoal de recursos que a lei processual oferece – e não há dúvidas quanto a isso -, é improvável que um condenado, com sentença confirmada por um colegiado, e ainda réu em mais seis processos por corrupção, tenha condições de postular o mais alto cargo da República.

O Brasil é criativo, surpreendente, mas jamais elegeu alguém em tais condições. Aliás, ninguém, em tais condições, jamais ousou tal absurdo, embora os tempos sejam de absoluto ineditismo.

Na Presidência, Lula poderia indultar-se a si próprio e, por via indireta, condenar o juiz. Parece disparate – e é -, mas de certa forma, mesmo sem ter chegado lá, é o que já ocorre. Investe-se contra Sérgio Moro e a Lava Jato, odiado por parte do STF e do Congresso, e busca-se uma saída para Lula.

O detalhe é que os que assim agem subestimam a opinião pública, hoje atuante nas redes sociais, onde vídeos de Lula, dizendo os maiores disparates, viralizam. Lula hoje está no mais baixo estágio de sua popularidade. Sabe que as pesquisas que o mostram como favorito não têm qualquer consistência, meras peças de ficção.

A pesquisa concreta é a que o impede de circular nas ruas, restaurantes e aeroportos, onde é hostilizado e carece de segurança.

O único fenômeno de popularidade política, neste momento, goste-se ou não, é o que cerca o pré-candidato Jair Bolsonaro, sem partido, sindicato, prefeitura ou governo, aclamado onde chega.

Sua plataforma resume-se a dois itens principais: segurança e moralidade. Também aí a campanha eleitoral mostrará o que nela há de consistente. Bolsonaro favorece-se do fato de que, até aqui, todos os seus oponentes já estão na terceira idade da política. Ele é o outsider, embora esteja no ramo há seis mandatos.

Em 2018, o ano começa antes do carnaval, com Lula mais uma vez no banco dos réus. O Congresso reabre em fevereiro e retoma sua pauta defensiva, que busca melar a Lava Jato.

A ausência de manifestações de rua encoraja os infratores a ousar as mais descaradas propostas, no sentido de manter a impunidade. Sabem que contam com a leniência do Executivo, cujo chefe, o presidente Temer, padece dos mesmos males de seus colegas parlamentares, e a colaboração ostensiva do STF. A Procuradoria Geral da República é ainda uma incógnita.

Sem povo, tudo é possível.

sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

POR QUÊ? - Por Wilton Bezerra.


O inocente aqui fica ruminando sobre acontecimentos repetidos que não oferecem respostas.

Schopenhauer, filósofo alemão do século XIX, diz que o erro fundamental das pessoas é acreditar que nasceram para ser felizes.

E diz mais: que o erro talvez não esteja em como as coisas são. Mas, em como acreditamos que elas deveriam ser.

É como aceitar a vida, com o caos do tempo.
Ainda assim, fico encafifado em certas indagações.

Por que se costuma invocar mais intensamente os direitos humanos quando se trata da situação de um bandido e ladrão?

Maluf, criador do “rouba, mas faz” e inspirador do verbo “malufar”(roubar), tem que contar na prisão que o acolheu em condições adequadas e humanitárias condizentes, justamente com aquilo que ele representa.

Assim, julgam os defensores do “pobrezinho”, que roubou e zombou da nação até hoje.

Por quê?

José Maria Marin, outro larápio, ex-vice de Maluf, refugo ordinário da ditadura, será (ou já foi) transferido para uma prisão nos Estados Unidos chamada de “depósito de seres humanos”, de tão ruim que é.

Estendeu sua roubalheira para além fronteira e seu deu mal.

Aqui, no Brasil, estaria na confortável posição de Ricardo Teixeira, Del Nero e outros meliantes.

Por quê?

Artistas, intelectuais e cineastas consagrados têm um fascínio inexplicável por ditadores sulamericanos.

Douram a pílula de regimes totalitários que eles dirigem, mas preferem viver debaixo das asas democráticas dos seus países.

Por quê?

A política é uma arte nobre tratada como lixo no Brasil, com a população elegendo quem não trabalha por ela.

Por quê?

O grande político e intelectual paraibano Alcides Carneiro já dizia que “a politica não é, se não para poucos, a arte de trabalhar para os outros”.

Basta. Daqui a pouco vão me chamar de “Zé Perguntador”.

E o meu nome é José, sinônimo de pobreza e humildade.

No apagar das luzes o indultão de Temer - Postagem do Antonio Morais.



No apagar das luzes de 2017, Michel Temer assinou o Decreto 9246/17, que tem esse nome aparentemente inocente, mas permite perdoar as penas não só de praticamente todo mundo condenado pela Lava Jato – inclusive evitar que devolvam o dinheiro conforme determinado judicialmente – mas também que se coloquem nas ruas condenados por atos como tráfico de pessoas ou tráfico de órgãos. Tutti buona gente.

Pode, Brazyl? Claro que não. Nem no Império Romano, origem do instituto do indulto, onde ele era utilizado para a mesma finalidade do indultão do Apocalipse – política – se levava a cabo esse tipo de irresponsabilidade porque o tiro sai pela culatra. O presidentO é um dos constitucionalistas mais respeitados do país e sabe muito bem o que está fazendo.

A existência do instituto do indulto nas sociedades modernas, em que o sistema jurídico é custoso para as sociedades e é feito para agir dentro dos melhores padrões de garantia de direitos não deixa de ser esquisitíssima, mas ele está lá.  Segundo consta da petição inicial assinada pela Procuradora-Geral da República, as democracias adaptaram o que era exercido pelos imperadores romanos para uma fórmula de equilíbrio entre os Três Poderes:

“O Presidente da República, Chefe do Poder Executivo, que não tem competência constitucional para legislar sobre matéria penal, e não pode extrapolar os limites da finalidade do instituto e da razoabilidade dos parâmetros a serem considerados no respectivo ato normativo, sob pena de incorrer em vício de inconstitucionalidade, como é o caso do Decreto ora questionado, que extrapolou os limites da política criminal a que se destina para favorecer, claramente, a impunidade, dispensando do cumprimento da sentença judicial justamente os condenados por crimes que apresentam um alto grau de dano social, com consequências morais e sociais inestimáveis, como é o caso dos crimes de corrupção, de lavagem de dinheiro e outros correlatos.”, argumenta Raquel Dodge, ao pedir à presidente do STF que suspenda imediatamente os efeitos do Decreto presidencial. 

28 de dezembro: há 128 anos morria Teresa Cristina, a 3ª Imperatriz do Brasil – Por: Renato Drummond T.Neto

   Nas efemérides mais modestas da história do Brasil consta: 28 de dezembro de 1889: Morre, no exílio, a Imperatriz Teresa Cristina das Duas Sicílias, esposa de Dom Pedro II (nasceu em 1822). Chamada carinhosamente de “A Mãe dos Brasileiros”, ela reinou de 1831 a 1889.

   Soberana consorte do maior país da América Latina por um período de aproximadamente 45 anos, D. Teresa Cristina Das Duas Sicílias até hoje permanece como uma interrogação nos autos da historiografia brasileira. Casada com o Imperador D. Pedro II, conhecido como o “rei filósofo” ou o “monarca cidadão”, ela quase passa despercebida diante dos acontecimentos que marcaram o Brasil da segunda metade do século XIX.

   Entre as muitas alcunhas da terceira Imperatriz do Brasil, D. Teresa é especialmente conhecida como a “Mãe dos Brasileiros”, ou, nas palavras de Max Fleiuss, “um serafim de bondade e candura celeste”. Todavia, comparada com as outras soberanas do país, dispomos de pouquíssimo material publicado sobre esta princesa napolitana, que aportou no Rio de Janeiro em Setembro de 1843: D. Leopoldina, por exemplo, foi biografada com excelência por Carlos H. Oberacker Jr., que lhe dedicou um livro até hoje não superado por qualquer outro compêndio que tenha como tema a vida e a influência desta nobre arquiduquesa da casa d’Áustria; para D. Amélia de Leuchtenberg, dispomos da obra de Lygia Lemos Torres, além dos ótimos textos e artigos da autoria de Cláudia Thomé Witte.

   Entretanto, quando o assunto é D. Teresa Cristina Maria, somos obrigados a folhear os muitos livros publicados sobre D. Pedro II, na esperança de encontrar um capítulo que fale de sua esposa, ao menos com a dignidade que ela merece.

A incongruente “Zona Azul” de Crato – por Armando Lopes Rafael


   A nova “Zona Azul” reimplantada pela atual administração municipal de Crato é cheia de incongruências. Vejamos apenas uma delas. A Rua Tristão Gonçalves  – mais conhecida como Rua da Vala – no centro comercial da cidade, não foi beneficiada com o serviço da Zona Azul. A Rua da Vala é, provavelmente, a artéria urbana do centro citadino com maior número de veículos estacionados. Dado a sua extensão ali são estacionados, por exemplo, duas vezes mais veículos do que na Praça da Sé. E nesta última existe a “Zona Azul”.

     A razão dessa incompetência? Ninguém sabe. A Rua da Vala tornou-se um dos “points” onde os flanelinhas mandam e desmandam; onde as motos invadem o espaço antes destinado aos veículos; onde os entulhos das construções são colocados nas calçadas prejudicando o direito de ir e vir dos pedestres. Naquela rua estão localizados os Correios, clínicas, consultórios e laboratórios médicos, cartório, muitas lojas, padaria, oficinas mecânicas, dentre outros estabelecimentos de utilidade pública.

      Tivéssemos vereadores atentos aos interesses do povo, ou uma imprensa que agisse como outrora agia a nossa imprensa (na defesa do interesse da população) diariamente ouviríamos apelos para implantação da “Zona Azul” na Rua Tristão Gonçalves.

         Mas o que se observa, infelizmente, é a acomodação e omissão das nossas autoridades. Até quando?

ALEGORIA AO DESALENTO - Por Wilton Bezerra.

A promoção de menor custo financeiro para uma cidade é através do futebol.

O nome do município circula em rádio, televisão e jornais em inserções chamadas espontâneas. Se cobradas a preço de tabela publicitária, custariam uma fortuna.

No entanto, é comum se ouvir que gastar dinheiro com futebol é desperdício.

Claro, embute-se aí desconhecimento do assunto.

Infelizmente acompanhamos com tristeza um final de ano negativo para o esporte mais popular do mundo na próspera e importante região do Cariri.

O Guarani de Juazeiro do Norte, com seus habituais limites financeiros, foi o nosso único representante nas principais competições. Embora sem ir longe na série D do Campeonato Brasileiro e não tendo alcançado a final da Taça Fares Lopes, fez um bom campeonato estadual.

O Icasa, de tantos feitos estaduais e nacionais quando ganhou uma extraordinária visibilidade no cenário esportivo do Brasil, é um quadro lamentável de declínio. Estacionou na Segunda Divisão cearense e de lá não consegue sair. De quebra, encontra-se em pleno fim de ano acossado pelos credores ávidos por tomar-lhe o CT Praxedão por meio de leilão.

O Crato Esporte Clube alcançou situação muito pior.

Depois de algumas posições destacadas em certames estaduais passados, acabou por descer para a Terceira Divisão.

O Barbalha não consegue alçar vôos maiores mas logrou interromper o período de estagnação ao ganhar o direito de participar da 2ª Divisão do Cearense.

Certamente este cenário nada tem a ver com a vocação para o sucesso da região caririense. Sem o futebol, o Cariri fica incompleto.

Público consumidor e bons estádios não faltam.

Cármen Lúcia suspende indulto natalino de Michel Temer - Por News Atual

A ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu nesta quinta-feira, 28, parcialmente o decreto de indulto assinado pelo presidente Michel Temer na semana passada.

A decisão foi tomada diante de um pedido da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, apresentado à corte na quarta-feira contra a medida de Temer.

Na ação, Dodge argumenta que o decreto fere a Constituição Federal ao prever a possibilidade de perdão de multas e também vai contra a separação entre os Poderes ao estabelecer que o benefício possa ser concedido a condenados que tenham cumprido um quinto da pena.

Um amigo, um poeta - Por Antonio Morais.


Havia muito tempo não encontrava o amigo e poeta José Landim. Desta feita o encontro foi na Praça Siqueira Campos - Crato. Depois do abraço perguntei: Como vai o amigo? Ele respondeu-me sem demora:

Devagar vou prosseguindo,
As mulheres de mim rindo,
E cobertas de razão,
Nem o Satanás aguenta,
Velho depois de setenta,
Sem dinheiro e sem tesão.


quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Encontro a ‘portas fechadas’ revela forte resposta de Temer contra Cármen Lúcia - Por News Atual.



Presidente da República, Michel Temer, demonstrou insatisfação em relação à presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia.

Uma situação extremamente complicada envolvendo o relacionamento institucional entre presidentes de Poderes da República veio à tona, agora no final deste ano. Trata-se de uma insatisfação demonstrada a cada dia mais pelo presidente da República Michel Temer, em relação à presidente da mais alta Corte de Justiça do país, o Supremo Tribunal Federal (STF), conduzido pela ministra Cármen Lúcia.

O presidente Michel Temer tem se afastado sistematicamente da magistrada, principalmente, após a deflagração do episódio envolvendo o acordo de colaboração premiada dos empresários donos da companhia JBS, Joesley e Wesley Batista.

A situação entre o relacionamento dos Poderes Executivo e Judiciário chegou a tal ponto, que Temer está agora se aproximando gradativamente do próximo presidente da Suprema Corte brasileira; José Antonio Dias Toffoli, que deverá assumir a presidência da Corte, em meados do mês de setembro de 2018.

Nova atitude por parte do Palácio do Planalto.

O Palácio do Planalto, por meio do presidente da República, Michel Temer, resolveu acolher as opiniões de seus principais aliados e auxiliares, ao ser incentivado a se aproximar e estreitar laços de amizade com o futuro presidente do Supremo Tribunal Federal (#STF), ministro Dias Toffoli. Os argumentos demonstrados pelo presidente Michel Temer se referem à contribuição para que se fortaleça a harmonia entre os Poderes da República, Executivo e Judiciário.

Alguns interlocutores do mandatário do país o aconselharam a procurar até mesmo, a outros ministros integrantes do Supremo, de modo que pudesse aprofundar as relações.

Vale lembrar que o presidente Temer é um hábil advogado constitucionalista e possui fortes laços de amizade com um dos ministros mais “polêmicos” da Suprema Corte Judiciária do Brasil, ministro Gilmar Mendes. O próprio ministro Gilmar Mendes tentou esboçar como seria a implementação de um proposta que visasse a instituir um regime que se assemelhasse a uma espécie de “semi-presidencialismo” no país. Já o ministro Toffoli assegura que sempre teve boas relações de amizade com o presidente Temer.

Michel Temer começou estrategicamente, a se afastar da atual presidente do Supremo, ministra Cármen Lúcia. O mandatário se reuniu a portas fechadas com seus principais interlocutores e resolveu dar uma resposta contundente em relação a esse caso. Segundo a opinião de Temer, a presidente do Supremo resolveu se posicionar como “salvadora da pátria”, na eventual possibilidade de assumir o comando do país, durante uma suposta deposição do presidente da República. Na avaliação do Governo, a presidente do Supremo teria atuado com o objetivo de se concretizar uma “solução de consenso”, e alusão à grave crise política enfrentada pelo país. Como resultado, a relação entre Temer e Lúcia se tornou tão somente protocolar e distante.

CRATO - Repórter WILSON BERNARDO DENUNCIA CULTOS SINISTROS.

EM CRATO, AS COISAS SÃO MAIS GRAVES DO QUE SE IMAGINA...

Na RFFSA, o que mais se vê são adolescentes fazendo uso de drogas e cultuando filosofias de cunho sinistro. 

Não julgo ninguém, mas eu queria alertar as famílias: Vejam com quem seus filhos andam e o que cultuam, pois caso contrário, teremos muitos casos como os que já aconteceram.

Os Fatos: É sabedor que adolescentes visitam o cemitério da cidade e outros lugares ermos para práticas de culto a Satã e Drácula, agora se não querem discutir o problema e preferem maquiar as situações, não culpem quem está tentando alertar a sociedade e as famílias. 

Proibir a liberdade é crime, mas crime maior é esconder os problemas evidentes os quais, a sociedade tem que enfrentar.

Wilson Bernardo
Repórter Fotográfico

Gleisi, tornou-se veneno eleitoral no Paraná; apoio da petista destrói qualquer candidatura - Por News Atual



O festejado desempenho de Gleisi Helena Hoffmann nas eleições de 2010, quando a petista elegeu-se ao Senado da República, transformou-se ao longo do tempo em uma espécie de peçonha político-eleitoral.

Esse cenário de penúria política é confirmado pelo comportamento de muitos candidatos a cargos eletivos no Paraná, que sonham em arrancar uma vitória das urnas de 2018. E tais postulantes fogem da presidente nacional do Partido dos Trabalhadores como “o diabo foge da cruz”. Ou seja, Gleisi tornou-se a “fulanização” da maldição política.

Um levantamento do instituo Paraná Pesquisas revela que 42,9% dos paranaenses não votariam de forma alguma em candidato apoiado por Gleisi, se as eleições fossem hoje. O quadro pode mudar, mas provavelmente para pior, pois até as eleições do próximo ano a senadora poderá ser condenada em ação penal que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF).

Afundando em gravíssimas denúncias de corrupção e citada nas planilhas de propina da Odebrecht sob o sugestivo codinome “Amante” – o que pode ter lhe rendido constrangimentos no seio familiar – Gleisi Helena ainda não teve coragem de explicar os motivos que a levaram a guindar ao cargo de assessor especial da Casa Civil um pedófilo conhecido e condenado a mais de cem anos de prisão.

Eduardo Gaievski, o monstro sexual do Palácio do Planalto, foi condenado por estupro de vulneráveis (menores de 14 anos), mas mesmo assim foi incumbido pela então ministra Gleisi de cuidar dos programas federais destinados a crianças e adolescentes.

Considerada por diversos pré-candidatos paranaenses como veneno eleitoral, Gleisi vê seu cacife político desmoronar de maneira contínua, pois eventual apoio a qualquer pretende a cargo eletivo terá efeito letal nas urnas.

Murilo Hidalgo, coordenador da pesquisa, explica que o índice de rejeição na casa de 42,9% para o apoio da senadora petista não chega a ser surpresa. Ela tem projeção nacional e como presidente do PT concentra o repúdio dos eleitores que têm aversão ao partido que já foi comparado a organização criminosa. E a história recente do País não deixa dúvidas a respeito.

A pesquisa foi realizada em 66 cidades do Paraná, entre os dias 14 e 17 de dezembro, e ouviu 1.520 eleitores – o que representa 95% de grau de confiança.

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

O Antagonista - Postagem do Antônio Morais.



Moro: “Indulto transmite péssima imagem à sociedade”.

Sérgio Moro disse ao Globo que o indulto natalino de Michel Temer a condenados da Lava Jato transmite uma péssima mensagem à sociedade.

“O generoso indulto reflete a falta de comprometimento de parcela do poder político no enfrentamento da corrupção e transmite uma péssima mensagem à sociedade.”


O indulto de Maia.

Rodrigo Maia tomará hoje uma decisão sobre o mandato de Paulo Maluf, preso na Papuda.

O G1 lembra que a condenação do deputado, em regime fechado pelo STF, inclui a perda de mandato. Mas Maia defende que o plenário da Câmara tenha a última palavra sobre o assunto.


Indulto e cumplicidade.

O que mais impressiona sobre o indulto de Natal concedido por Michel Temer a condenados da Lava Jato é o silêncio.

Embora Deltan Dallagnol e Sérgio Moro tenham criticado a medida, não houve qualquer manifestação da procuradora-geral Raquel Dodge.

Também não se viu notas públicas de entidades de juízes, procuradores ou advogados. Nem mesmo um tuíte do ex-ministro Joaquim Barbosa, nome ainda lembrado para 2018.


No Rio, 70 mil servidores receberão salário de novembro só em 2018.

O governo de Luiz Fernando Pezão informou hoje que vai pagar nesta quinta, 28, os salários integrais de novembro de 134.760 servidores que recebem até R$ 2.805 líquidos.

(Não custa comparar: R$ 2.805 equivalem a 0,35% do valor do anel que Fernando Cavendish disse ter comprado para Adriana Ancelmo, a mulher de Sérgio Cabral.)

Para outros 71.134, em números exatos, os vencimentos de novembro só serão depositados no ano que vem, segundo a Secretaria da Fazenda.

DIGRESSÕES EM FINAL DE ANO - Por Wilton Bezerra.

Como falar em futuro no Brasil se não sabemos o que fazer do presente?

Otimismo é, cada vez mais, conversa de desinformado.

A longo prazo, sairemos dessa, sussurram os inocentes.

É mais provável morrer durante o prazo longo.

Perguntem ao estômago.

Pessimista é a mãe.

O que pensar de um país onde ladravazes travestidos de políticos e políticos de toga travestidos de ministros ensaiam e executam planos para acabar com a nação?
E ainda tem o cerco dos ladrões.
Natal e passagem de ano.
Acabam sendo uma simples mudança de folhinha no calendário do Coração de Jesus.
Aliás, nem existe mais esse tipo de calendário.
As festas de final de ano reúnem as famílias, os amigos e até os inimigos.
Afinal, o que é a vida senão a arte do encontro,apesar de muitos desencontros por aí, como disse o poetinha?
Mas, cuidado, não exagerem na franqueza durante as conversas sobre determinados temas.
Pode estragar o ambiente de fraternidade.
Franqueza demais pode ser falta de educação.
Em vez de ajudar, em certos casos, cria confusão.
Enfim, desejemos que “a arte e a fantasia, esforços dos vivos, sejam um sistema de ilusões para nos proteger da realidade cruel”.
Assim falou um “tal” de Johann Goethe.

GRANDES NOMES - JORNAL DO CARIRI.

Hoje, o Jornal do Cariri publicou em sua coluna "Grandes Nomes" uma pagina inteira com historias do Coronel Filemon Teles. Historias  contadas no Blog do Sanharol por António Alves de Morais. O Jornal de forma elegante deu o devido credito.

Vale reprisar uma bastante interessante: quando o Deputado Filemon era Presidente da Assembleia Legislativa do Ceará, recebeu pedido de um amigo da Paraíba, também deputado, para amparar um pistoleiro que fugiu de lá e estava chegando ao Crato. Tio Filé encaminhou o paraibano para o Coronel Amâncio, do Cariri poderoso chefe politico do Crato.

Como é, Compadre? Resolveu o problema do rapaz da Paraíba?

Sim, está tudo certo. Já está trabalhando e é um homem de confiança, para os serviços de responsabilidade. 
E os documentos dele? Como é que você fez?

Muito normal. Fiz um atestado de óbito dele no cartório do Crato, mandei a certidão para Paraíba. Aí aquele se acabou. Depois, fiz um registro novo para ele, no mesmo cartório, com outro nome, Aí ele virou um homem novo.

E a mulher?

Ora, compadre, a viuvá casou com o novo.

Publicado no Jornal do Cariri.

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Coronel Benevenuto - Por Antônio Morais.

O homem não era pouca coisa não. "Era Coroné da guarda nacioná". 

Morava no sitio Baixio Verde. 

Sempre que lhe traziam uma noticia, por mais cabeluda que fosse ele tinha a mesma resposta : pior poderia ser.

Certa vez Zé Quitéria lhe deu a noticia de um crime que abalou a comunidade local. É que Cicero Pinguela pegou a esposa Genoveva fazendo bangalafumenga com Antão Pinto Seco e mandou bala matando os dois.

A resposta foi a mesma : Pior poderia ser.

Questionado como  poderia ser pior tamanha tragédia a resposta veio no ato : Se tivesse sido ontem que era eu quem estava lá.


O que o Brasil espera? - Por Ricardo Noblat

Embora previsto na Constituição brasileira e aprovado pelo Congresso sob a supervisão do Supremo Tribunal Federal, o impeachment da presidente Dilma Rousseff foi rechaçado por diversos governos de países latino-americanos, entre eles o da Venezuela que chamou seu embaixador aqui para consultas.

No último sábado, o governo bolivariano de Nicolás Maduro decretou que os embaixadores do Brasil e do Canadá são pessoas não gradas à Venezuela, o que equivale a dizer que os expulsou. O que fez o governo do Canadá? Ontem mesmo aplicou tal medida ao embaixador da Venezuela.

O que fez o governo brasileiro até agora? Nada. Diz esperar uma confirmação de que nosso embaixador em Caracas foi de fato expulso. Ora, foi a ministra das Relações Exteriores da Venezuela quem anunciou a expulsão. Precisa mais do quê?

Os punhos de renda da diplomacia brasileira cheiram a naftalina.

ASCO - Por Wilton Bezerra.



Televisão, revista, jornal, internet. Seja por qual for o meio, sentimos asco pelas imagens mostradas.
Os “devotos” tratam o bandido como santo.

Policiais, com sorriso no rosto, rendem homenagens a chefes do tráfico exibindo selfies depois da captura dos mesmos.
O que é isso?

Os corruptos da política se movimentam com desenvoltura, excetuando-se situações em que são identificados nos aeroportos, como se vivêssemos dentro da maior normalidade.
Causa repugnância uma foto em que os “devotos” de Garotinho colocam as mãos sobre a sua cabeça esperando uma graça divina.
Um flagrante na porta da prisão.

Afinal, o cretino é um chefe de quadrilha travestido de político e religioso.
Numa mesa redonda se discute para quem Maluf perdeu a liderança de maior corrupto do Brasil.
Pode um negócio desse?

Gilmar Mendes faz questão de abrir a bocarra zombando do país inteiro e a situação vira razão para charges e piadas.
Tudo isso na nossa cara.
Não há como se desviar dessas imagens.

O futebol brasileiro, patrimônio cultural da nação, nas mãos de um ladrão chamado Marco Polo de Nero, que acaba de ser banido pela FIFA.
E o que acontece?

O nefasto dirigente, acompanhado pelos seus asseclas, já manobra para adiar eleições na CBF com o fito de continuar no podre poder.

Essa pequena amostragem de coisas que agridem o cidadão, servem para ratificar um dito popular: “O brasileiro é como lombriga. Se sair da merda, morre”.
Com a licença da má palavra.

segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

Gilmar e Toffoli empurram STF para o caldeirão - Por Josias de Souza.



Se a epidemia de corrupção que se abateu sobre o Brasil revela alguma coisa é que a política brasileira ultrapassou todas as fronteiras da imoralidade. Numa situação assim, em que uma nação dá com os burros n’água, o melhor a fazer é se apegar aos burros mais secos. O Poder Legislativo está afogado em lama. O Poder Executivo, com o lodo acima do nariz, se agarra a qualquer jacaré imaginando que é tronco.

Contra esse pano de fundo, não restou ao brasileiro senão depositar todas as suas esperanças no Poder Judiciário. Mas magistrados como Gilmar Mendes e Dias Toffoli parecem decididos a empurrar o Supremo Tribunal Federal para dentro caldeirão do descrédito. Líderes da ala do Supremo que abre celas e arquiva denúncias, os dois dedicaram-se na última sessão do ano a esculachar a investigação quer encrencou Michel Temer e sua turma.

Coube ao ministro Luis Roberto Barroso injetar o óbvio na cena. “Eu ouvi o áudio: ‘Tem que manter isso aí, viu?’. Eu vi a mala de dinheiro”, disse Barroso. Há políticos piores e melhores. A arte de julgar consiste em discernir uns dos outros. A Lava Jato mostrou que os gatunos ficaram ainda mais pardos. Mas num instante em que a política se consolida como mais um ramo do crime organizado, o país não merece o convívio com juízes que dão de ombos para o óbvio.

Mensagem de Natal divulgada no facebook do Pró Monarquia

O ano de 2017 chega ao fim.
Olhando-o retrospectivamente, perguntamo-nos: o que foi feito de nosso querido Brasil? Como andou a moralidade pública? Diante de tanta corrupção, pode-se dizer que ainda existem políticos honestos? O que as autoridades civis e eclesiásticas fizeram para proteger as famílias e as crianças face a ataques tão virulentos contra elas?
Teria a Nação se afastado ainda mais da Civilização Cristã, inspiradora da boa governança, da verdadeira moral e dos bons costumes?
Neste momento carregado de angústias e apreensões, voltemos nosso olhar para o Menino Jesus, a Santíssima Virgem e São José, e depositemos mais uma vez junto ao Presépio de Belém nossas esperanças de um futuro glorioso para nossa Pátria e nossa súplica para que o quanto antes tenha efetiva realização esse futuro.

Uma palavra amiga - Postagem do Antônio Morais.


"Não se desespere ao olhar para o mundo que caminha cada vez mais para o ateísmo, para a descrença. Pois a terra quanto mais seca, mais precisa da água da chuva.

Assim também é o coração humano: Quanto mais distante de Deus, mais sente falta dele. Você pode reparar: Deus se tornou uma necessidade. E por isso as novas seitas que vão surgindo aos montes por aí têm sucesso.

O povo procura um sentido, um refugio, um fio de esperança. E o primeiro “mascate” que aparece vende o seu produto facilmente.

O mundo de hoje está cansado de seus pecados, da situação de ódio e de violência que ele próprio criou. Mais cedo ou mais tarde as pessoas ainda vão compreender que, sem Deus, este mundo não terá condições de sobrevivência.

O homem, perdendo o senso de fé, perderá também os sentimentos de fraternidade e se autodestruirá.

Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua família”.

domingo, 24 de dezembro de 2017

Em VEJA desta semana: Retrospectiva 2017


1 – Lula e Bittar: esquizofrenia vigarista
A dupla enrolada no sítio em Atibaia não consegue diferenciar o real do imaginário
Depois de reafirmar que é o dono do sítio de Lula em Atibaia,Fernando Bittar repetiu que quem acha o contrário é esquizofrênico. A expressão se aplica a uma pessoa que não consegue mais diferenciar o real do imaginário. Bittar jura que o sítio é dele, mas nunca deu as caras por lá. Lula jura que não é o dono, mas passou 111 fins de semana em Atibaia, pediu a empreiteiros amigos que reformassem a casa, espalhou pelas paredes fotografias da família, enfeitou o lado com barquinhos para os netos e jamais convidou o proprietários para um dos churrascos semanais. Primeira hipótese: Bittar é esquizofrênico. Segunda: o esquizofrênico é Lula. Terceira: os dois são vigaristas.

2 – Gleisi Hoffmann é a estrela da Ópera dos Cínicos
A testemunha de defesa de Lula merece ser transformada em prova do crime
Vaiada em saguões de aeroporto e no interior de aviões, nem assim Gleisi Hoffmann se emenda. Se não vê desconhecidos por perto, volta a insultar o Brasil decente com mais um ato da Ópera dos Cínicos, da qual virou protagonista desde que assumiu a presidência do PT. Ouçam a sem-vergonhice desta quarta-feira: “Qual é o crime do presidente Lula que caracteriza corrupção passiva?”, perguntou. E respondeu: “Não tem crime”. Fica estabelecido, então, que Lula jamais ouviu falar no triplex do Guarujá, nunca deu as caras no sítio em Atibaia e ficou rico não por embolsar milhões como despachante de empreiteira e chefe de quadrilha, mas por trabalhar demais. Uma testemunha de defesa com o prontuário de Gleisi deveria ser transformada por Sérgio Moro em prova do crime.
Fonte: Site VEJA|

ESCAMOTEAÇÃO - Por Wilton Bezerra - Comentarista esportivo da TV Diário e Rádio Verdes Mares.

O futebol sul-americano tem uma bela história de conquistas através de seleções e clubes.
Produziu os maiores craques do mundo a partir de Pelé, o maior de todos.
Infelizmente, nos últimos tempos, tem se prestado a papéis humilhantes.
Começa por assumir no cenário mundial a condição de mero fornecedor de pé de obra.


Mal completam 18 anos, os nossos garotos já estão negociados com as multinacionais da bola instaladas na Europa.
As recomposições nos clubes, pelo menos no Brasil, são feitas com “ferro velho”.
Isso aumenta o fosso entre o futebol organizado do velho mundo e aquilo que supostamente se faz bem por aqui.
E tome escamoteação midiática para naturalizar a decadência.
Inventaram um tal de “futebol de Libertadores”, nada mais que uma senha para se praticar o futebol desonesto.
O Palmeiras contratou o meio campista Felipe Melo. Ao chegar ao Brasil, às portas de uma competição sulamericana, foi logo avisando: ia ter bofete para todo mundo.
Ainda há quem se amarre nisso e completa: “Libertadores é isso aí”.


Afora algumas conquistas localizadas de Corinthians e Grêmio, o rol de fracassos do nosso futebol é uma grandeza.
O desdém do Real Madrid sobre o Grêmio e o pouco caso feito pelo Barcelona numa decisão de título mundial contra o River Plate massacram os sentimentos de todos nós.
Não quero nem lembrar a canalhice a qual o Santos se submeteu nas partidas contra o Barcelona.
No segundo jogo, o da goleada, o time santista pegou na bola menos que os gandulas.
E para encerrar esse papo de lamúria, o episódio de selvageria envolvendo a conquista do Independiente na Sulamericana em cima do Flamengo.
O time argentino já está entediado por tantas conquistas desse lado do hemisfério, a exemplo de Real e Barcelona, que já não sabem onde colocar troféus.
No futebol brasileiro dos ladravazes, a preferência é muito clara pela empulhação e avacalhação.

sábado, 23 de dezembro de 2017

O que mudou nos últimos tempo - Por Antônio Morais.



Nos grupos escolares de épocas passadas, duas matérias eram consideradas de grande importância na formação do estudante.

"Organização Social Politica do Brasil e Educação Moral e Cívica". Os intelectuais do ministério da educação, atual, acharam que tudo era bobagem e elas sumirão dos programas educacionais.

No nosso país, não se hasteia mais a Bandeira Brasileira, nem nos quarteis, que passaram a ser administrados como se simples órgãos civis fossem.

Transporte escolar em cidades nordestinas por obra e graça do Padre Vieira.

FICAR COM A VERDADE - Por Wilton Bezerra.

Os especialistas em mentira mandam dizer que o mundo sem a mentira seria um caos.

Se todo mundo falasse a verdade, difícil mensurar como seria a existência.

Se vai mais além, na afirmativa de que os mentirosos se dão melhor na vida em busca dos seus objetivos.

Existem os bajuladores, autênticos profissionais da mentira.

Sem esse instrumento, não teríamos o político.

Quem acredita na mentira é mentiroso também.
Tá com a ‘molesta’!
Então, o Brasil é um país de mentirosos?
Há muito tempo acreditamos nos nossos deletérios governantes e vejam onde fomos parar.
Impossível discernir ou acreditar no que se ouve.
Estamos perdidos.
Antes que você largue de mão essas ilações, vou encerrar com algo que, talvez, traga algum alento.
No Brasil de hoje, entre o lamento e o conformismo, a verdade não tem servido para muita coisa.
Quem absorve este estado de espírito diz que se não tivessem dito a Édipo que Jocasta era sua mãe, eles teriam vivido felizes para sempre com seus lindos filhinhos.
Tirei isso de algum lugar. De qualquer forma vamos lá:
A verdade por si só é necessária.
A verdade precisa ser construtiva.
Se for usada para agredir, extravasar raiva ou atrapalhar, pode ser mais prejudicial que a mentira.
Ajudei?
Foi a minha boa ação para o dia de hoje.

sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Dom João VI, esse injustiçado -- por Armando Lopes Rafael

Historiadores desonestos apresentam Dom João VI como um glutão, despreparado, omisso e preguiçoso. Historiadores honestos dizem exatamente o contrário!

O historiador Armando Alexandre dos Santos assim se expressou:

"Na realidade, D. João, Príncipe-Regente e depois Rei, soube transformar em apenas 13 anos um Brasil que encontrou provinciano e acanhado em 1808, num Reino-Unido a Portugal, estuante de vitalidade e de virtualidades que até hoje, decorridos perto de dois séculos, ainda não foram suficientemente exploradas e ainda estão muito longe de se esgotar. Mais do que isso, soube prever a separação do Brasil de sua antiga Metrópole - intencionalmente não falamos de independência, uma vez que o Brasil desde 1815, quando foi elevado à condição de Reino Unido a Portugal e aos Algarves, já não era dependente de Portugal à maneira de uma província".

Já o historiador Oliveira Lima, no livro O Império Brasileiro (Itatiaia, S. Paulo, 1989, p. 182) escreveu:
"Foi moda, durante muito tempo, difamar D. Pedro I e zombar o mais possível do bom Rei D. João VI, a quem o Brasil deve sua organização autônoma, suas melhores fundações de cultura e até seus devaneios de grandeza". É verdade. Basta ver o que ele fez quando aqui chegou, com a família real, em 1808. Foi Dom João VI quem abriu os portos do Brasil às outras nações, criou o Banco do Brasil, a Biblioteca Pública, o Jardim Botânico, e tantas outras repartições que consolidaram o Brasil como nação, como o ensino médico, o curso de agricultura, a Imprensa Oficial, a Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios e o Curso de Cirurgia etc.

"O estabelecimento de instituições monárquicas no Brasil, a partir de 1808, contribuiu estamos hoje certos e, aliás, alicerçados numa larga tradição histórica, para uma mutação pacífica do estado de colônia à situação de Estado Independente. A dinastia de Bragança ao transferir-se para o Rio de Janeiro, ao transportar para a colônia todo o aparelho institucional do reino abandonado às intenções napoleónicas, deu um passo gigantesco, não só garantindo a sua própria sobrevivência activa, institucional e política, como acentuando essa unidade administrativa e territorial no Brasil".

" A unidade territorial e política da antiga colônia portuguesa da América do Sul é normalmente aceite como uma conseqüência do estabelecimento, por parte dos portugueses, de um governo colonial centralizado que viria a permitir uma herança de unidade. A administração espanhola, bem pelo contrário, teria criado as condições para uma repartição de estados no seu império colonial americano".

Sobre a personalidade de Dom João VI, assim escreveu o escritor inglês Marcus Chekek, no livro "Carlota Joaquina" (José Olympio, 1949, pp. 210):

"Era acessível ao mais humilde dos seus súditos. Foi sempre um fervoroso católico e um protetor da música. Era caridoso, profundamente leal para com os seus amigos, leal para com os aliados do seu país, sentimental, fácil de levar e muito apegado a fisionomia e cenas familiares. A afeição e o respeito que gozou entre o seu povo foram postos à prova em inúmeras ocasiões. Os defeitos do seu caráter eram em geral os excessos das suas boas qualidades. Um homem menos bondoso ter-se-ia livrado de suas dificuldades com um divórcio, ou imposto disciplina a seus filhos pela severidade".

No Brasil, felizmente, renomados historiadores fizeram justiça a Dom João VI, a exemplo de Oliveira Lima ("Dom João VI no Brasil", 2ª ed., Rio, 1945, 2 vols); Pandiá Calógeras ("Formação Histórica do Brasil", 4ª ed., S.Paulo, 1945, pp 69-72) e Hélio Viana ("História do Brasil", 3ª ed.,S.Paulo, 1965, vol. II, pp 7-34).

O tempo (Senhor da Razão, segundo a Bíblia Sagrada) trabalha a favor da revisão de muitos conceitos que foram amplamente aceitos com "foros de verdade" até 1989 (ano da queda do Muro de Berlim). É o caso do que representou para o Brasil a instituição monárquica que vigorou aqui de 1500 a 1889 (389 anos, contra 111 anos da atual forma republicana).
O reconhecimento virá. É só aguardar.
Quem viver, verá...

O Bispo tinha razão: a transposição e a “herança maldita de Lula” – por Armando Lopes Rafael

Dom Flávio Cappio em 2007

   Lembram-se daquele bispo católico que, em 2007, fez uma greve de fome, alertando para a preservação do Rio São Francisco? Há 10 anos, Dom Luís Flávio Cappio, Bispo de Barra (BA) denunciou: o chamado Rio da Integração Nacional passava por inúmeros problemas ambientais, incluindo o assoreamento e, naquele curso de água, o precioso líquido ia rarear. Não deu outra.  A cada dia que passa,o Rio São Francisco fica  mais raso. Dom Flávio Cappio dizia que o projeto faraônico da transposição das águas do Rio São Francisco corria o risco de naufragar devido ao pouco volume de água que seria alardeadamente levado para o Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco. O Bispo estava coberto de razão!


     Chegamos ao final de 2017. Faz 10 anos. Em 2007 todo mundo ficou ao lado do governo mais corrupto da era republicana (verdade que, naquela época,  Lula e o PT ainda tinham alguma credibilidade), e se manifestou contra Dom Flávio Cappio. Muitos (uns por má fé, outros por ignorância)  escreveram que Dom Cappio era um desumano, que não queria dividir a água com os sertanejos do Ceará, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte. Foi um Deus nos acuda...

      Hoje sabemos que o bispo é quem tinha razão. A transposição ainda se arrasta depois de 15 anos de iniciada. Os governos corruptos do PT usaram contratos da transposição para obter propinas e eleger seus sequazes. Deu no que deu.

     Segundo o Bispo, em 2007, antes de desviar as águas do rio para a transposição o (des) governo de Lula  precisava de um projeto paralelo de recuperação ambiental com o objetivo de melhorar a qualidade da água daquela bacia hidrográfica. Outra providência que se impunha era o reflorestamento das margens na tentativa de recuperação da mata ciliar, impedindo a erosão, que em muitos pontos está entupindo os canais, gerando assoreamento, causando problemas para a navegação e diminuindo a concentração de espécies nativas. Outra iniciativa que precisava ser feita era a coleta e tratamento das águas dos esgotos das cidades ribeirinhas na Bahia e Pernambuco, na tentativa de diminuir a poluição hoje presente no rio.

      Como “herança” real  da era petista, o IBGE divulgou ontem, 21 de dezembro de 2017, que em 2016, cerca de 66,3 milhões de pessoas de 25 anos ou mais de idade (ou 51% da população adulta) tinham concluído apenas o ensino fundamental. Além disso, menos de 20 milhões (ou 15,3% dessa população) haviam concluído o ensino superior. A desigualdade na instrução da população tem caráter regional: no Nordeste, 52,6% sequer haviam concluído o ensino fundamental. No Sudeste, 51,1% tinham pelo menos o ensino médio completo. O número de analfabetos beira 12 milhões de pessoas.

     Na era petista a prioridade era conceder a esmola do “Bolsa Família” para sustentar a petralha no poder e enganar os incautos, anunciando que em breve o semiárido nordestino teria água em abundância vinda do Rio São Francisco. Me engana que eu gosto!

Imbecilidades publicadas no facebook (por Armando Lopes Rafael)

A ideia inicialmente era boa. O Facebook é uma rede social lançada em 2004 e que hoje ultrapassa 1 bilhão de usuários,  sendo por isso a maior rede social em todo o mundo. Existem, é verdade, boas postagens. Com mensagens construtivas, compartilhamentos fraternos,  bons e verdadeiros  vídeos e lindas fotos. Mas confesso que nunca me conformei com o número de pessoas que usa o facebook apenas para exibir  suas boçalidades; vender suas ideias pessoais ou ideologias de luta de classe, e falar mal -- sempre atacando irracionalmente -- quem pensa contrário. E, o pior, esses espíritos do mal, espargem seu ódio irracional e ainda se julgam “O Rei da Cocada Preta”. Iludem-se pensando que vão influenciar o comportamento de outros. Pelos frutos se conhecem as árvores! Li o interessante o artigo (que transcrevo parte abaixo) o qual  compartilho com o leitor um pequeno texto, por ser um escrito longo, mas  lógico:

O Brasil carcará -- Por Péricles Capanema
   
     Procurava subsídios para artigo e encontrei aos montes o que não esperava. Foi assim. Em vez de fixar a atenção apenas nas colaborações para os sites políticos das mais variadas orientações, voltei-a para a seção de comentários. Deparei-me com o horror. Mares de opiniões pavorosas pela irreflexão, superficialidade, insciência, despropósito, primarismo e boçalidade; aqui e ali, pérolas nos brejos, observações inteligentes.

    Aproveitei o embalo e, para verificar se o fenômeno era generalizado, fui espiar por alto repercussões em sites de futebol, mundo do espetáculo e algo mais. Mesma coisa. Propositadamente deixo de lado o enorme monturo da linguagem chula e dos palavrões. Não recomendo a peregrinação deprimente.

    Lembrei-me quase automaticamente de desabusadas e já antigas ponderações de Nelson Rodrigues: “Antes, o silêncio era dos imbecis, hoje são os melhores que emudecem. Até o século 19 o idiota era apenas o idiota e como tal se comportava. E o primeiro a saber-se idiota era o próprio idiota. Não tinha ilusões. Aquele sujeito que antes limitava-se a babar na gravata passou a existir socialmente, economicamente, politicamente, culturalmente. Houve, em toda parte, a explosão triunfal dos idiotas. Outrora, os melhores pensavam pelos idiotas, hoje, os idiotas pensam pelos melhores”.

     Enquanto lia a seção dos leitores de vários sites, irritantemente me voltava à memória o refrão de conhecida música “Carcará, pega, mata e come”. Magro, feioso e voraz, um solidéu de penas pretas na cabeça, o pássaro carniceiro só sabe pegar, matar e devorar. Na paisagem sáfara, lá fica ele no alto, indiferente a tudo, menos às presas. Desce rápido e as estraçalha. Pousa então em galhos das árvores, cabeça alta, bicão tosco levantado. Logo depois volta a fazer o mesmo. É sua existência, bom símbolo de cegueira para a realidade, pensamento mínimo e arrogância.

    Termino com bonito, quase tocante, trecho de Nelson Rodrigues: “O ser humano é um caso perdido. E falo isto com a mágoa de quem queria ser um santo. O único ideal que eu teria na vida, se fosse possível realizá-lo, era ser um santo. Eu queria ser um sujeito bom. A única coisa que eu admiro é o bom, fora disto não admiro mais nada”. Programa para cada um, para o Brasil, apropriado especialmente para dias do Natal.

quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Presidente do PT, Gleisi Hoffmann, diz no Twitter ter sido agredida em avião em Brasília

A presidente do PT e a suposta agressora foram encaminhadas ao posto da Polícia Federal (PF)
(foto: / AFP / EVARISTO SA )
Sensível, a petista se disse agredida "verbalmente"
    A presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), relatou nesta terça-feira, 19, ter sido agredida verbalmente enquanto desembarcava de um avião no Aeroporto Internacional de Brasília Presidente Juscelino Kubitschek. 

    "Fui agredida aos berros dentro de um avião por uma mulher descontrolada antes de desembarcar em BSB. Como não acho esse tipo de comportamento liberdade de expressão, solicitei a presença da polícia e o desembarque foi suspenso até sua chegada", escreveu, na conta oficial no Twitter.

   Acompanhadas pela polícia, Gleisi e a suposta agressora foram encaminhadas ao posto da Polícia Federal (PF) no aeroporto para registro da ocorrência, disse a senadora. 
   

“O PT e associados têm na miséria e na dependência da população seu capital”, diz Pondé - Por Francine Galbier.



Luiz Felipe Pondé falou sobre os motivos do PT ainda ter “força” no Nordeste.

“Nelson Rodrigues dizia que, no dia em que acabasse a pobreza do Nordeste, dom Helder, o arcebispo vermelho, perderia sua razão de existir. Por isso, ele e a miséria do Nordeste andavam de mãos dadas.

O truque do PT e associados é o mesmo: destruir a economia, acuar o mercado, alimentar uma parceria com os bilionários oligopolistas a fim de manter o país miserável e, assim, garantir seu curral eleitoral.

Como o velho coronelismo nordestino – conheço bem a região: sou nascido no Recife e vivi muitos anos na Bahia –, o PT e associados têm na miséria e na dependência da população seu capital.”

O IBGE achou os milhões de pobres que Lula e Dilma esconderam - Por Augusto Nunes.



O IBGE constatou que em 2016, quando o PT foi despejado do poder, 52% dos brasileiros viviam abaixo da linha da pobreza

Os ex-presidentes, Lula e Dilma Rousseff, durante conversa no Palácio do Planalto (Reprodução/Reprodução)

Em 2008, Lula proclamou a abolição da pobreza no Brasil. O então presidente da República informou que o Bolsa Família concluíra em ritmo de Fórmula-1 a espantosa façanha que começara com o Fome Zero em alta velocidade: os pobres haviam sumido da face do Brasil.

Para que Dilma Rousseff não ficasse sem ter o que fazer no Palácio do Planalto, Lula legou à sucessora eleita em 2010 apenas alguns milhões de miseráveis. No Brasil lulopetista, como se sabe, miserável não é um pobre paupérrimo. É uma categoria à parte.

Em 2012, Dilma proclamou a abolição da miséria no Brasil, que se tornou o único país do mundo habitado por gente de classe média para cima. E Lula saiu pelo mundo cobrando 500 mil reais para ensinar, em palestras que duravam menos de 60 minutos, qual era o segredo de outro milagre brasileiro.

Conversa de vigaristas, confirmou na sexta-feira passada um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Em 2016, ano em que Dilma foi despejada do emprego por excesso de incompetência e falta de honestidade, mais de 52 milhões de brasileiros viviam abaixo da linha da pobreza.

Em agosto de 2016, Michel Temer assumiu a Presidência de um país em que 1/4 da população era (é) forçada a sobreviver com menos de 5,5 dólares por dia. Ou 18,20 reais. O IBGE descobriu que os pobres e miseráveis estavam onde sempre estiveram: distantes da classe média e a alguns anos-luz do mundo dos ricos.

A Lava Jato já provou faz tempo que Lula e Dilma são dois fora-da-lei sem salvação. O IBGE acaba de confirmar que tanto o chefão do bando quanto o poste que fabricou são dois farsantes. Ambos mentem mais do que respiram. 

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

NINGUÉM VOLTA - Por Wilton Bezerra.

A vida artística e futebolística serve como pano de fundo para certas constatações.

Ouvi, ou li, uma sentença acompanhada de uma ênfase que me marcou até hoje: “ninguém volta”.

O assunto era o retorno de nomes consagrados aos seus lugares de origem, onde fizeram sucesso e deixaram saudades.

Partiu, se foi, e fim de papo.

Não tem volta consagradora dentro das mesmas dimensões.

Nada será como antes.

Mas, tem quem jogue contra essa maré.

Uma crônica do jornalista Juca Kfouri me trouxe de volta a essa reflexão..

Ele reforçou a sua narrativa em cima de uma canção do cantor português Rui Veloso.

A música intitula-se “Regras da sensatez” e diz o seguinte:

“Nunca voltes ao lugar
Onde já foste feliz.
Por muito que o coração diga
Não faças o que ele diz
Nunca voltes à casa onde ardeste de paixão
Só encontrarás erva rasa
Por entre lajes do chão
Nada do que por lá vires
Será como no passado.
São as regras da sensatez.”

Esse último retorno de Magno Alves ao Ceará e o epílogo lamentoso reforçaram em mim a convicção que as voltas se dão muitas vezes de forma artificial.

Por quê? Porque nada se dará como antes, como imaginamos.

Os exemplos são vários e estão no mundo.

Ouvindo “Regras da sensatez”, Cuca, o rei do ano passado, teria retornado à direção técnica do Palmeiras em 2017?

Luiz Felipe Scolari, Campeão do Mundo pela Seleção Brasileira, teria voltado ao comando da canarinho para sofrer “a derrota das derrotas”?

Existem as exceções, mas o axioma “ninguém volta” continua, mais em pé do que nunca.