O inocente aqui fica ruminando sobre acontecimentos repetidos que não oferecem respostas.
Schopenhauer, filósofo alemão do século XIX, diz que o erro fundamental das pessoas é acreditar que nasceram para ser felizes.
E diz mais: que o erro talvez não esteja em como as coisas são. Mas, em como acreditamos que elas deveriam ser.
É como aceitar a vida, com o caos do tempo.
Ainda assim, fico encafifado em certas indagações.
Por que se costuma invocar mais intensamente os direitos humanos quando se trata da situação de um bandido e ladrão?
Maluf, criador do “rouba, mas faz” e inspirador do verbo “malufar”(roubar), tem que contar na prisão que o acolheu em condições adequadas e humanitárias condizentes, justamente com aquilo que ele representa.
Assim, julgam os defensores do “pobrezinho”, que roubou e zombou da nação até hoje.
Por quê?
José Maria Marin, outro larápio, ex-vice de Maluf, refugo ordinário da ditadura, será (ou já foi) transferido para uma prisão nos Estados Unidos chamada de “depósito de seres humanos”, de tão ruim que é.
Estendeu sua roubalheira para além fronteira e seu deu mal.
Aqui, no Brasil, estaria na confortável posição de Ricardo Teixeira, Del Nero e outros meliantes.
Por quê?
Artistas, intelectuais e cineastas consagrados têm um fascínio inexplicável por ditadores sulamericanos.
Douram a pílula de regimes totalitários que eles dirigem, mas preferem viver debaixo das asas democráticas dos seus países.
Por quê?
A política é uma arte nobre tratada como lixo no Brasil, com a população elegendo quem não trabalha por ela.
Por quê?
O grande político e intelectual paraibano Alcides Carneiro já dizia que “a politica não é, se não para poucos, a arte de trabalhar para os outros”.
Basta. Daqui a pouco vão me chamar de “Zé Perguntador”.
E o meu nome é José, sinônimo de pobreza e humildade.
Há uma diferença gritante entre a justiça americana e a do Brasil. No Brasil a mídia se condoe com o Maluf, já o americano vibra com as duras penas aplicadas ao Marin.
ResponderExcluir