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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sábado, 30 de abril de 2022

Pacheco quer limitar concessão de indulto presidencial - Por O Antagonista.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, articula a aprovação de um projeto para limitar a concessão do indulto presidencial, diz o Estadão.

Segundo aliados, o senador já encomendou estudos técnicos de sua assessoria para elaborar uma minuta de texto, que pode ser uma PEC.

“Caso a proposta fique pronta a tempo, Pacheco estuda submetê-la à apreciação dos demais colegas na semana que vem. A intenção é de que as novas regras passem a valer a partir de sua aprovação, sem atingir o caso de Silveira”, escreve o jornal.

Pacheco já declarou que o indulto concedido ao deputado Daniel Silveira pelo presidente da República “gera um sentimento de impunidade e fragiliza a Justiça Penal do país”.

Na semana passada, Bolsonaro anulou, por decreto, a decisão do STF que condenou o parlamentar bolsonarista a 8 anos e 9 meses de prisão, mais a perda do mandato. Uma das justificativas apresentadas pelo presidente é o que ele chamou de “comoção popular”.

200 - O Crato de Antigamente - Por Antônio Morais.


Esta historia  me foi contada pelo meu amigo David Rodrigues de Oliveira,  filho  de prefeito, estou vendendo pelo mesmo preço que me foi passado. 

Depois que assumiu a prefeitura da cidade serrana de Caririaçu, o Sr. Raimundo Rodrigues Sobrinho, Raimundo Caboclo numa das suas viagens ao Crato, onde tinha residência,  de passagem pela  loja Azteca, comprou um sapato caríssimo, puro cromo alemão.

Quando mostrou a novidade a mulher, ela deu a maior bronca: Raimundo! Como você vai justificar uma extravagancia destas?

Mulher, vá na sapataria e compre um par para você também, pois eu já sei como justificar! Vou mandar escriturar na verba de "Calçamento".

MEUS "ARREMESSOS" FILOSÓFICOS - 3 - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.


Antes, os europeus tinham o campo e nós tínhamos a bola. Agora, eles ficaram com as duas coisas.

Em caso de vitória de Bolsonaro ou Lula, o que isso dirá sobre nós brasileiros?

Quem mais sonha destruir o Brasil deveria morrer dentro do sonho.

Todo canalha parece ser uma pessoa comum: dorme e ronca como qualquer um.

Me faço em retalhos. Sou um pouco de cada lugar que frequento.

Pelos métodos modernos de promoção, é possível vender uma mediocridade como apoteose.

Como são dolorosos os efeitos do tempo no corpo.

Quem pensa no futuro é infeliz. O futuro só serve para adiar o presente.

Me perguntaram porque nunca tive preocupação com a aposentadoria. Ora, eu lá sabia que ia ficar velho.

No Brasil, seja idiota. Seja herói.

As derrotas e as vitórias são impostoras.

No meu itinerário, fui descobrindo que posso viver sem um bocado de coisas. Mas, reconheço: sem boas leituras e futebol não dá.

Nunca subestime quem bebe mais do que você.

Azar do Brasil. Quando dois elefantes lutam quem sofre é a grama.

Grandes equipes do futebol brasileiro sobrevivem, como se apenas sobreviver fosse o suficiente.

Na fogueira eleitoral, o primeiro a arder é o povo.

O problema do STF é o STF - Por Diogo Mainardi.

A afronta de Bolsonaro aos tribunais superiores é pura tática político-eleitoral motivada pelo desprezo que ele nutre por instituições e limites ao que considera ser sua ‘missão divina’.

“O grave problema para o STF, explorado pelo bolsonarismo, é a percepção em parcela crescente do público segundo a qual a Suprema Corte se transformou há tempos numa instância política que só toma decisões idem.

Essas decisões não são percebidas como dirigidas apenas contra Bolsonaro, apesar do que dizem os seguidores dele. É pior: são vistas como desvinculadas do interesse público, contraditórias e têm como denominador comum a defesa de privilégios de uma casta no topo de um Poder que gera insegurança – o Judiciário.”

Está certo, como sempre. O grave problema do STF é o próprio STF, dominado pela turma da impunidade.

Bolsonaro late ou morde? - Por Diogo Mainardi

Jair Bolsonaro ainda não disse se vai participar ou não do Dia do Silveira, programado para este domingo.

O coordenador do movimento "Nas Ruas", Tomé Abduch, que organiza o ato na Avenida Paulista, disse para a Crusoé que o STF alimenta os protestos:

“O que está mobilizando as pessoas é a inversão de valores nas decisões tomadas pelos ministros do Supremo Tribunal Federal. Estamos vendo inúmeros bandidos que cometeram crimes graves contra a nação serem soltos e terem suas penas minimizadas, enquanto um deputado, no seu direito de livre expressão, mesmo que de maneira grosseira e indelicada, é condenado a mais de oito anos de prisão por um crime de opinião”.

Segundo a Folha de S. Paulo, Bolsonaro só deve subir no palanque brasiliense se o ato for “volumoso”. Há também “a possibilidade de o presidente participar por vídeo do ato em São Paulo. Aliados consideram que esse é o melhor dos cenários, por ser mais controlável. Diante de multidões de apoiadores, ele costuma se exaltar mais”.

O melhor dos cenários para o Centrão é que Bolsonaro continue latindo para o STF, mas sem morder.

sexta-feira, 29 de abril de 2022

Bivar confirma que pode deixar 3ª Via: "Vamos oferecer alternativa" - Por O Antagonista.

O presidente da União Brasil, Luciano Bivar, sinalizou há pouco que o partido pode abandonar o centro democrático na busca por uma candidatura única que possa fazer frente a Lula e a Jair Bolsonaro, como antecipado por O Antagonista.

A O Globo, Bivar disse que, se não houver um consenso, a União Brasil vai oferecer uma outra alternativa.

“Pelo tamanho que é, o União Brasil tem uma responsabilidade grande de oferecer uma alternativa e certamente vai oferecer uma alternativa. Não vamos ficar omissos na situação em que o país está.”

Ontem, a reunião entre dirigentes do União Brasil, MDB, PSDB e Cidadania em Brasília terminou sem avanços sobre os critérios para a escolha do candidato único. Os partidos prometeram a definição até dia 18.

No início do mês, a União Brasil anunciou que Luciano Bivar seria o pré-candidato do partido à presidência.

quinta-feira, 28 de abril de 2022

CONVERSA DE COMENTARISTA - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

Bola rolando e os comentários são dedicados aos sistemas táticos.

Como se fosse tarefa fácil analisar várias esquematizações usadas dentro de um mesmo jogo.


Mudanças de planos e troca de posições são constantes na disputa.

O esquema tático é uma espécie de ordenamento, para que os jogadores não façam em campo apenas aquilo que eles desejam.

Ainda assim, as orientações preestabelecidas pelo  treinador não impedem que o jogo possa se transformar em um caos “organizado”.

Os analistas, nem sempre, têm o cuidado de fazer uma leitura simples do que ocorre na partida.

"A simplicidade é o selo da verdade". Schopenhauer.

Embora as mudanças mandem dizer que uma equipe não deve ser compartimentada, como antes, não se pode ignorar o volante que marca, o meia que arma e o centroavante que finaliza.

É preciso conter os exageros de uma leitura "moderna".

Claro, existe no futebol atual uma coisa inadmissível no passado: os canhotos jogam  pela direita e os destros pela esquerda.

Antes driblavam para fora para cruzar. Agora, driblam para dentro para passar ou finalizar.

Outra coisa que se pega ao pé da letra: atacante, além de fazer gols, tem que ser um bom marcador do adversário.

Isso sempre representará, no nosso entendimento, uma eterna impossibilidade.

No mais, o comentarista não pode querer "dar a bola, antes de recebê-la".

Se é que me entendem.

quarta-feira, 27 de abril de 2022

Podemos avalia lançar Santos Cruz à Presidência - Redação O Antagonista.

 

General é citado como favorito a assumir posto que era de Sérgio Moro : rumo do partido na eleição será discutido em reunião marcada para esta quarta, 27.

O Podemos avalia a possibilidade de lançar o general Carlos Alberto dos Santos Cruz (foto) como pré-candidato à Presidência. O rumo do partido na eleição será discutido numa reunião em Brasília, marcada para esta quarta-feira, 27, informa o Estadão.

Santos Cruz foi ministro da Secretaria de Governo e acabou demitido por Jair Bolsonaro depois de cinco meses no cargo, por divergências com o “gabinete do ódio”, responsável pela comunicação do Planalto nas redes sociais. Desde então, é crítico ferrenho do governo.

O general é agora citado nos bastidores como favorito para assumir a vaga de candidato à sucessão de Bolsonaro após a saída de Sergio Moro do Podemos. Moro entrou no partido em Novembro do ano passado, mas o deixou quatro meses depois para se filiar ao União Brasil, que não quer o ex-juiz na corrida ao Planalto.

Como publicamos ontem, Santos Cruz disse estar à disposição do Podemos para a disputa presidencial. Apoiador da candidatura de Moro, o general disse também que, se houver convergência dos partidos de centro, ele apoiará o nome escolhido pela Terceira Via.

"Eu sou supremo" ministro Gilmar Mendes - Por Antônio Morais.

 

O ministro Gilmar Mendes fez recentemente duas declarações indevidas a sua função :

Primeira -  "Eu sou Supremo". Sobre o seu puder e sua importância para justiça do Brasil. A última palavra é a dele. Por essa razão é supremo.

Segunda  -  "O legado do Bolsonaro foi convidar Sergio Moro para ser ministro e o ter reduzido a nada".

Com o tempo o Ministro Gilmar verá que o legado principal do Bolsonaro foi por "linha oblica" conforme declarou o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), ter fechado o STF a reduzido a nada com o ministro Gilmar Mendes junto.

terça-feira, 26 de abril de 2022

MEUS "ARREMESSOS" FILOSÓFICOS - 2 - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

 "Ora, se o Brasil trata mal sua língua, não seria diferente com seus ídolos."

"Na política, até as as inimizades são falsas."

"Contrariando Ivan Lessa: de quatro em quatro anos, o brasileiro esquece os últimos quatro anos."

"O pior sentimento do ser humano é o de propriedade. Ninguém deve ser dono de ninguém."

"O lixo lançado no ouvido do povo, como fundo musical do País, faz parte de um processo de bestificação em massa."

"Não existe escudo contra os cínicos. Eles são, convenientemente, surdos.'

"A humanidade não deu certo. O homem é inviável."

"Não precisa inventar o diabo. Basta o ser humano que faz a guerra."

SOBRE FUTEBOL

"O futebol metaforiza a vida.'

"Com mais de 50 anos de crônica esportiva, nunca ousei desenvolver uma teoria para explicar a genialidade de Pelé."

"O meio-campo deixou de ser o salão nobre de um jogo de futebol para ser lugar de batalhas campais, como outros setores.'

"O jogo de futebol desvenda até caráter."

"Se para o literato a visão do paraíso é uma biblioteca, para este comentarista, essa visão é um estádio de futebol lotado."

"O gol perdido, em certas circunstâncias, é um pecado mortal que só se paga com o inferno da derrota."

"O torcedor não é o bolso do clube. É o coração."

"A estética do futebol é a celebração entre o artista da bola e o seu ofício."

EMBORA NÃO PAREÇAM, ESSAS FRASES SÃO MINHAS.

segunda-feira, 25 de abril de 2022

Barroso para presidente - Por Diogo Mainardi.

Luís Roberto Barroso, além de dizer os militares foram orientados pelo bolsonarismo para atacar o processo eleitoral, disse também o golpismo dos quartéis representa “um risco real para a democracia” e um “retrocesso cucaracha”.

Exatamente um ano atrás, lancei o nome de Barroso ao Palácio do Planalto, mas ninguém me escutou. É desesperador que a Terceira Via não tenha conseguido encontrar um candidato semelhante a ele. 

Esse é o verdadeiro risco para a democracia: a incapacidade de oferecer ao eleitorado um candidato que se contraponha ao duplo “retrocesso cucaracha” do bolsonarismo e do lulismo.

Weintraub promete expor o Planalto: “Detalhes chocarão a maioria” - Por Redação O Antagonista.

Depois de ser xingado de “filho da puta” pelo deputado Eduardo Bolsonaro, o ex-ministro da Educação Abraham Weintraub (foto) prometeu neste domingo (24), nas redes sociais, “contar detalhes” do Planalto “que chocarão a imensa maioria”.

“Xingaram meu pai de maconheiro e minha mãe de prostituta. Falam que sou oportunista, traidor, palhaço, etc. E há participação do topo/Palácio”, escreveu.

Weintraub afirmou que revelará os tais “detalhes” em transmissão ao vivo em seu canal que, segundo ele, estará aberto para Eduardo Bolsonaro participar, “caso ele tenha coragem”.

Em outra publicação, o ex-ministro fez um alerta ao filho 03 do presidente da República e afirmou que “cedo ou tarde irei te encontrar”. 

“Aguardo o Eduardo Bolsonaro me procurar, após ofender minha falecida mãe. Quer conversar em particular? Debater em público? Falar pessoalmente? Cedo ou tarde irei te encontrar (isso não é ameaça de violência física) e você não vai gostar.”

Como mostramos,  Eduardo Bolsonaro não gostou das críticas dos irmãos Abraham e Arthur Weintraub ao indulto concedido pelo presidente a Daniel Silveira. 

domingo, 24 de abril de 2022

SPORT CLUBE DO CRATO - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

 

Esse era o time pelo qual torcia, na minha infância do Crato. Nesta foto de 58/59, no Estádio Wilson Gonçalves, em pé, da esquerda para direita: Dedé, Valdemar, Nonato, Cartaxo, Bossué e Paulo. Agachados: Doce de Leite, Enoque, Anduiá, Pirrila e Ivan. 

Faltam, nessa formação, dois destacados titulares: Panquela e Citônio, atacantes. O Sport fazia com o Cariri o maior clássico da cidade.O fundador do Sport (e, também, seu jogador) foi o médico conhecido como Antônio da Pensão, que eu conheci, quando levado por Huberto Cabral para a preleção antes de um jogo. 

O fundador do rubro-negro cratense residia em Recife.

sábado, 23 de abril de 2022

"Por linha oblíqua, o presidente da República fechou o STF" - Redação O Antagonista.

O vice-presidente do Senado, Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), criticou a decisão de Jair Bolsonaro de conceder indulto a Daniel Silveira, condenado pelo STF.

“Por linha oblíqua, o presidente da República fechou o STF”, disse ele a O Antagonista.

“Essa atitude dele se aproxima das violentas agressões de Setembro de 2021. Definitivamente, autoriza o anarquismo comportamental”, acrescentou Veneziano (foto).

O deputado Alessandro Molon (PSB-RJ) se manifestou no Twitter :

“Daniel Silveira defendeu o AI-5, incitou a população a invadir o STF, ameaçou ministros e fez diversas falas atentando contra a democracia. O perdão de Bolsonaro para esses crimes é, na verdade, uma aposta na ruptura das instituições democráticas. 

Em outras palavras, golpe!”

sexta-feira, 22 de abril de 2022

HISTÓRIAS DO FUTEBOL VÃO SUMIR - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

 

Jogadores viraram deuses e se transformaram até em empresas.

Só aparecem em fotos, abraçando criancinhas e torcedores, se isso fizer parte do contrato.

Declarações do jornalista Flávio Gomes são reveladoras do momento vivido pelo jornalismo esportivo, quanto à essa situação.

"Repórter não vê treino, não fala com jogador, não entra no vestiário. As boas histórias sumiram e eu aprendi a gostar de futebol por causa das boas histórias".

Sabem por que isso acontece?  Porque os "zelosos" dirigentes e assessores de imprensa não sabem que a vida sem histórias não vale nada.

Os clubes e jogadores fecharam-se em redomas e, daqui a pouco, serão vistos como coisas estranhas.

Com fones de ouvido e de olhos nos celulares, jogadores ignoram o que se passa em volta deles.

Vai ver que na intimidade nem são assim.

Há um evidente exagero nisso tudo.

Há uns cinco anos, a torcida do Barcelona chegou a fazer uma música de protesto contra o distanciamento dos jogadores.

Exigir abraços e apertos de mão dos ídolos é estar por fora desse Mundo estranho.

A patacoada golpista de Bolsonaro - Por Diogo Mainardi.

 

O indulto a Daniel Silveira é uma patacoada golpista.

Jair Bolsonaro tem o direito de espernear quanto quiser contra o STF, inclusive xingando os ministros, mas ele não pode atropelar o Judiciário e decidir com uma canetada o que é constitucional e o que não é.

Se o STF cometeu um abuso ao condenar um parlamentar imbecil, Jair Bolsonaro fez uma porcaria ainda mais grave, concedendo uma regalia particular a um de seus comparsas. 

Pior do que isso: o reizinho extinguiu a pena do condenado antes que seu julgamento acabasse, porque cabem recursos nesse caso. O bananeiro interferiu diretamente no tribunal.

O STF minou a democracia ao indultar os criminosos condenados pela Lava Jato; Jair Bolsonaro aproveitou para implodi-la de uma vez por todas.

O futuro é o emburrecimento - Por Diogo Mainardi.

 

Se o cenário eleitoral já é desolador, o pós-eleitoral consegue ser ainda pior. 

Diz William Waack:

“As consultorias assumem que Lula será o vencedor e que o estrago institucional bolsonarista permanecerá nos limites do último 7 de Setembro”.

Sem golpe, portanto. Mas com Lula e com o Centrão:

“As mesmas análises consideram o conjunto de forças do Centrão um fator de estabilidade. Em outras palavras, um presidente como Bolsonaro, que já não governa, está limitado em suas estripulias institucionais. E Lula, que sem o Centrão não governa, estará contido em suas estripulias econômicas (como reverter reformas trabalhista e previdenciária).”

A conclusão de William Waack é perfeita:

“Relatórios de análise de risco político e econômico de consultorias internacionais dão menos ênfase a aspectos como ‘qualidade das elites dirigentes’, ‘lideranças políticas’ ou ‘ideias para o país’ – para não falar em qualidade da democracia e emburrecimento geral do debate. 

Quem faz contas de retorno de investimento imediato tende a achar tudo isso acadêmico e distante. Mas é o decisivo mesmo no curto prazo. Nesse sentido, o cenário de risco político e econômico das eleições brasileiras é péssimo.”

Lula envelheceu mal - Por Diogo Mainardi.

 

O PT quer chutar Franklin Martins, que comanda a propaganda de Lula. Antes disso, deve ser chutado o marqueteiro contratado por ele, Augusto Fonseca. 

De acordo com os petistas, a campanha lulista é velha. Claro que sim: Lula é velho, o PT é velho, Franklin Martins é velho. Ninguém é capaz de enganar a velhice.

Os mais velhos talvez ainda se lembrem que provoquei o afastamento de Franklin Martins da TV Globo, dizendo que sua mulher tinha um cargo comissionado no gabinete de um senador petista. Isso ocorreu duas décadas atrás. É antiguidade.

Depois de ser afastado da TV Globo, Franklin Martins tornou-se ministro de Lula, viajou para cima e para baixo no jatinho da Odebrecht e viu o chefe ser preso pela Lava Jato. Ele já era velho quando eu era jovem. Agora que eu virei velho, é improvável que ele tenha rejuvenescido.

O PT acusa Franklin Martins, entre outras coisas, de ter reciclado o velho slogan de Barack Obama: “Yes, we can”. Na versão petista, virou: “Se a gente quiser, a gente pode”. O texto de Franklin Martins, que sempre foi ruim, não melhorou com a idade.

É preciso reconhecer, porém, que a responsabilidade por essa caduquice não é só dele. A campanha de Lula é ancorada no passado. Ela se baseia na impostura de que duas décadas atrás, nos tempos do departamento de propinas da Odebrecht, o Brasil estava melhor do que agora. 

Lula tenta esconder seu envelhecimento insanável repetindo sem parar – como um velhinho esclerosado – que tem “tesão de 20 anos”, mas a estratégia é arriscada, porque ele não soa como um jovem, e sim como um maníaco.

A sorte dele é que seu adversário é ainda mais velho e ainda mais maníaco, com uma campanha que remete às passeatas da TFP e aos porões do Dops. 

O Brasil envelheceu mal.

quinta-feira, 21 de abril de 2022

Monarquia, guardiã da verdadeira democracia

   Ao contrário do que tentam fazer parecer certa historiografia e a imprensa tendenciosa, a Monarquia é a guardiã da verdadeira democracia. Durante todo o Segundo Reinado, no Brasil, o Partido Liberal e o Partido Conservador alternaram-se no poder sem nenhum problema, pois era assegurada a vontade popular expressa nas urnas; e as eleições ocorriam sempre nas datas pré-estabelecidas. Muito diferente da República, marcada por sucessivos golpes de Estado, ditaduras, regimes de exceção, etc.

    Há que se considerar que o Imperador paira acima dos interesses políticos e privados de qualquer ordem; seu interesse pessoal confunde-se inteiramente com o da Nação. O Soberano pode, assim, exercer sobre a política e a administração pública uma ação moralizadora ao mesmo tempo firme e serena, de modo a coibir as más tendências dos homens públicos... Basta recordarmos o ditado: “A Monarquia pensa nas próximas gerações; a República pensa nas próximas eleições.”

   Conforme mostra o quadro, das 15 nações mais democráticas do mundo, nove são Monarquias – e as duas primeiras, a Noruega e a Nova Zelândia, são países que, além de monárquicos, são juveníssimos, tendo se tornado independentes somente em 1905 e 1947, respectivamente. O Brasil – onde desde o golpe de Estado de 1889 vigora o fracassado presidencialismo – ocupa a nada satisfatória 47º posição, atrás de nações como Trinidad e Tobago (41º) e Botsuana (30º).

    Fica evidente a falta que faz em nosso País uma figura como a do magnânimo Imperador Dom Pedro II, que, fazendo uso do indispensável Poder Moderador e de sua inegável presença moralizadora, era o grande garantidor do bom funcionamento da máquina pública, totalmente dilapidada após 132 anos de uma malfadada experiência republicana. Felizmente, ainda há tempo de nos unirmos para corrigir este grave erro, através da Restauração da Monarquia, o que irá coroar a verdadeira democracia!

(Publicado originalmente no Facebook Pró Monarquia)

quarta-feira, 20 de abril de 2022

Moro : "Datena, minha história é totalmente diferente da sua" - Por O Antagonista.

Como registramos, José Luiz Datena, pré-candidato ao Senado pelo PSC, diz que faz questão de que Sérgio Moro (foto) dispute o mesmo cargo que ele por São Paulo, “para ele perder nas urnas”.

O ex-juiz — que mudou seu domicílio eleitoral para São Paulo, mas ainda não decidiu o que fará em Outubro — respondeu no Twitter:

“Datena, minha história é totalmente diferente da sua. Combati a corrupção e o crime organizado como ninguém fez nesse país. Tive coragem e posição firme, ao contrário de você que vive em uma bolha de vidro e não sabe se apoia Lula ou Bolsonaro. 

Aí as pessoas vaiam e com razão.”

Pacto de nulos e inúteis - Por Antônio Morais.

O presidente Jair Bolsonaro convidou os empresários para uma reunião no palácio do governo para tratar de economia nacional. 

Como não tinha nada de concreto a oferecer sugeriu visitar o STF. O Presidente Dias Toffoli recebeu a comitiva e permitiu a invasão indevida.  

Os empresários ocuparam  as cadeiras dos juízes. E o pior, Dias Toffolli questionado  no "Programa Roda Viva" chamou a invasão de "Gentil Visita" do presidente.

Uma visita que não produziu nada porque nada podia ser proposto ali, a não ser a desmoralização dos dois  chefes dos poderes. Como de fato ocorreu.

Veja o que disse o ex-presidente do STF  ministro Aires de Brito : 

Os Poderes só devem pactuar com a Constituição. Há até um certo compartilhamento de funções entre Executivo e Legislativo, mas o Judiciário não tem nada a ver com isso. 

Até porque, quando se mete a se familiarizar com os outros Poderes, o Judiciário termina cooptado. Quanto mais os Poderes seguirem a Constituição, menos vão depender um do outro. Que cada qual fique no seu quadrado normativo, e a harmonia será uma resultante.”

terça-feira, 19 de abril de 2022

O BAR EM NOSSAS VIDAS - Por Wilton Bezerra, comentarista Generalista.

 

Já fui "bom de bar”, antes de a neuropatia encerrar minha brilhante carreira de bom bebedor.

Cerveja, tira-gosto e bom papo: três receitas de felicidade que os bares oferecem.

Consumi muito a cervejinha amiga, com uma volúpia tão grande como se, a qualquer momento, o pão líquido fosse faltar, por crise de malte no mundo.

Repito aqui o que já disse em crônicas passadas: o bar representa para nós uma espécie de ágora, local público em que os “imortais” se reuniam em Atenas.

Nessa ágora se discute futebol, política, religião, vida alheia e problemas da cidade.

É bom esclarecer que – ainda bem –, discussão de bar não tem lógica.

Acrescentaria que o bar é a rua, a praça, o campo de futebol de uma cidade.

Ponto de encontro com o outro, lugar onde a garganta seca não solta a palavra e sempre de portas abertas para receber a todos nós.

Um bar não precisa ser sujão ou requintado, basta ter os defeitos que o seu diarista conhece.

O dono tem que ser "grosso", mas com um bom coração.

Grandes jornalistas e escritores fizeram dos bares seus "escritórios'', de onde enviavam para os jornais impressos crônicas antológicas.

Saudades tenho do Bar do Moura, em Juazeiro do Norte, em frente à estação da RFFSA.

Nunca fechou suas portas e não primava por variedade de tira-gosto

Lá, se reunia uma magnífica confraria de médicos, comerciantes, radialistas, vendedores de rifa e até cavadores de poços.

Oi, "Cacimba', ainda estás vivo, criatura?

Foi no Bar do Moura onde um vendedor de produtos contrabandeados expunha suas mercadorias e ouviu um grito: "Olha a Federal!"

Antes que empreendesse desabalada carreira para evitar a prisão e a perda do que era oferecido, foi avisado de que se tratava de Luiz do c*..., vendedor de bilhetes da Loteria Federal.

Esse lugar foi sempre as pessoas que o frequentaram.

Da série " História Secreta do Brasil"

A inexistente "proclamação da república"—por Fernando Mascarenhas Silva de Assis (*)


    Há uma versão um tanto idealizada da chamada "proclamação" da República (que nunca ocorreu). Esta versão, embora fantasiosa, tem sido incentivada pela propaganda oficial. Abaixo, a descrição correta de uma das mais negras páginas de nossa História.

    A verdadeira causa da pseudo proclamação da república chama-se Maria Adelaide Andrade nEVES Meireles... Deodoro estava no Comando Militar do Rio Grande do Sul. O influente político Silveira Martins ocupava a Presidência da Província. Ambos disputavam os encantos e favores de uma viúva, cujo nome era Adelaide . Parece que ela preferia o Silveira Martins, deixando Deodoro em segundo plano. Por conseqüência, tornaram-se inimigos ferrenhos... Daí, anos mais tarde, a conduta tresloucada do Marechal que não proclamou a república...

    De fato, as chamadas "causas" da proclamação (que nunca ocorreu) desta República (que não é, e nunca foi) não passam de eventos maquiados pela propaganda golpista (que não menciona a Viúva Adelaide). São pouco, muito poucos, os que já ouviram falar na Viúva Adelaide. É natural. A historiografia oficial, por motivos óbvios, faz o possível para que seja esquecida.

    Portanto, a chamada Proclamação da República no Brasil é uma fábula. Nunca aconteceu. Contudo, resta a pergunta: Se não houve uma proclamação, como foi implantada a República no País? Após ter gritado "Viva o Imperador”, (que a propaganda oficial mudou para “Viva a República), Deodoro voltou para casa. Volta ao leito e, na cama, recebeu a visita alguns militares republicanos. Tentaram fazer com que Deodoro assinasse o documento que viria a ser o decreto Nº 1 da república. O velho militar se recusou: havia jurado fidelidade ao Imperador.

    Deodoro não era republicano. Havia mesmo escrito, poucos dias antes, a um de seus sobrinhos, o General Clodoaldo que: "República no Brasil e desgraça completa são a mesma coisa”. De má fé, os militares golpistas disseram ao Marechal que o Visconde de Ouro Preto seria substituído por Silveira Martins. Sabiam da inimizade entre os dois. Deodoro não havia perdoado seu antigo rival na disputa pelos favores da Viúva Adelaide.

     Tresloucado, como sempre ficava quando se lembrava de sua antiga paixão, Deodoro disse textualmente: "Deixe-me assinar esta porcaria". A “porcaria” era o primeiro decreto do “governo provisório” documento este que efetivamente implantou o regime republicano no Brasil.

(*) Fernando Mascarenhas Silva de Assis, residente em Belo Horizonte, é Engenheiro Civil pela UFMG, pós-graduado em Engenharia Econômica. Diretor do CETEC - Centro Tecnológico do Estado de Minas Gerais, Diretor da Faculdade de Administração da Fumec, Auditor de Sistemas e Auditor Ambiental.

segunda-feira, 18 de abril de 2022

A usina de mentiras de Bolsonaro - Por Diogo Mainardi.

 

Jair Bolsonaro quer desfazer o acordo do TSE com o WhatsApp. O motivo é simples. Como mostrou a Crusoé, que acompanhou as barbaridades escritas ou compartilhadas pelo sociopata entre 5 e 12 de abril,  ele próprio comanda a máquina de propaganda aloprada, por meio de seu telefone celular.

“As mensagens da lista de transmissão servem como uma espécie de ‘ordem unida’ do presidente para que seus aliados mais próximos – ministros do governo, deputados, senadores e amigos particulares – reproduzam a retórica que mantém a militância bolsonarista mobilizada. Os disparos são feitos ao longo de todo o dia, mas há uma clara concentração no início e no fim da madrugada. Não raro, pouco depois das 4 horas ele já está ativo e com sua usina de mensagens em pleno funcionamento.”

Os monopolistas da internet são os principais aliados do regime:

“No começo da madrugada de 7 de abril, Bolsonaro compartilhou o link de um artigo assinado por Fabio Coelho, presidente do Google Brasil. No texto, o executivo alerta que o projeto de lei das fake news, que o governo trabalhou arduamente para derrubar na Câmara dos Deputados, pode aumentar a desinformação online e prejudicar usuários. 

A big tech americana tem se posicionado publicamente contra o projeto por entender que seria obrigada a pagar aos produtores de conteúdo por exibir seus sites nos resultados de pesquisa. Bolsonaro aproveitou o artigo para também atacar o projeto: ‘O PL das fake news interessa à trinca Barroso, Alexandre e Fachin. 

Seu relator é do PCdoB’. ‘Ele censura e revoga nossa liberdade de expressão’, afirma. Pouco depois, à 1h18, ele manda o link de uma reportagem com o título ‘Lei das Fake News pode dar mais de 230 milhões por ano para Globo’ e pergunta: ‘A Globo estaria por trás?’”.

Imperador Dom Pedro II -- Considerado um líder arquétipo do Brasil ( por Plinio Corrêa de Oliveira)

Fonte: revista Catolicismo--agosto de 2019 

    No tempo de Dom Pedro II, éramos indiscutivelmente um povo em que a organização da família ainda estava viva e pujante, muito de acordo com o modo de ser afetivo do brasileiro. O velho Imperador — respeitável, venerável e bondoso, com cabelos e barbas brancos — foi durante décadas, por assim dizer, “o vovô do Brasil”; e o Brasil se deliciava em ser neto de Dom Pedro II.

    O modo como ele governava e dirigia a política brasileira era inteligente e cheio de jeitinhos, como o brasileiro gosta. O que fosse imposto à força, de acordo com o modelo de Frederico II da Prússia, não era apreciado pelos brasileiros e poderia “azedar” as relações muito desagradavelmente, ou até fatalmente.

     Naqueles tempos, a Constituição brasileira era liberal e reduzia muito os poderes do monarca. Mas ele era muito sagaz e servia-se do prestígio de Imperador para negociar nos bastidores o curso da política, de tal maneira que se tornou o principal político do País. Acomodava os problemas e abafava as revoltas, fazendo reinar a paz com muita prosperidade. Assim o Brasil se tornou uma das maiores nações, com uma esquadra mercante que era a segunda maior do mundo.

    Apesar de o Imperador seguir inteiramente a Constituição, os políticos liberais reclamavam muito dele, dizendo que exercia um “poder pessoal” extra constitucional, porquanto acumulava os dois poderes. A resposta dele era que nada na Constituição o impedia de exercer influência política. Os liberais vociferavam, mas nada podiam contra a força moral do Imperador. Assim ele conduziu a política até o fim de sua vida, quando foi destronado. Deixou nos brasileiros saudades daquela época, pois o Imperador os representava arquetipicamente.

(Excertos da conferência proferida pelo Prof. Plinio Corrêa de Oliveira em 17 de fevereiro de 1989. Esta transcrição não passou pela revisão do autor).

A ditadura do escambo - Por Diogo Mainardi.

A disputa obscena entre lulistas e bolsonaristas para aliciar Paulinho, revelada por Diego Amorim, em O Antagonista, ilustra perfeitamente o buraco em que nos metemos. 

O escambo brasiliense nunca foi tão descarado. E tão rasteiro. 

O eleitorado desistiu de se escandalizar, porque sabe que o sistema é incapaz de se higienizar. Mas essas coisas costumam explodir de uma hora para a outra, e o resultado nem sempre é bom. 

Os regimes autoritários se alimentam do ódio popular. Quando as urnas só servem para legitimar o que os eleitores mais rejeitam, elas são as primeiras a cair.

domingo, 17 de abril de 2022

As lambanças desnecessárias do Bolsonaro - Por Antônio Morais.


De cinquentanos pra cá, que é o tempo em que eu me entendo de gente o presidente mais  popular da republica brasileira foi Juscelino Kubitschek de Oliveira.

Ele nunca fez um discurso de improviso, lia sempre o que estava escrito. Nunca escreveu os seus discursos. Quem fazia era o seu amigo e ex-governador de Minas Gerais José Maria Alkmin.

Bolsonaro, desnecessariamente faz lambanças diárias. É uma "inriba" da outra. A sorte é que o anti-petismo é tão forte que perdoa suas bobagens e besteiras, às vezes, até aplaude. 

Mas, não se sabe até quando. A tolerância tem limites. 

A minha já esgotou.

sábado, 16 de abril de 2022

Um rosto para a heroína – por José Luís Lira (*)

"Monstrengo" construído pela Prefeitura de Crato para simbolizar Dona Bárbara de Alencar. Um "aleijão" de uma "Bárbara de Alencar anã", na calçada da Coletoria Estadual, na Praça da Sé

   Numa conversa amena com o confrade Heitor Feitosa, do Instituto Cultural do Cariri, surgiu, por parte dele, a ideia de reconstruir facialmente a heroína Bárbara de Alencar. Penso que alguns leitores podem estar a indagar-se sobre quem é esta mulher. Nascida em 1760, dona Bárbara participou ativamente dos movimentos libertários naquele Brasil colonial. Seus filhos Senador Alencar, Tristão Gonçalves e Pe. Carlos, os dois últimos mortos durante a Confederação do Equador (1824), já no Brasil imperial. Historicamente, Bárbara de Alencar foi a primeira presa política do Brasil. Consta que ela esteve presa no Forte de Nossa Senhora da Assunção, em Fortaleza. Da capital do Ceará ela foi levada a Recife e Bahia, onde teria sido perdoada das acusações que levaram-na à prisão. De retorno ao Ceará, ela passa a residir em Crato e dali, em 1831, parte para Santana do Cariri e, posteriormente, a Fronteiras, no Piauí, onde ela veio a falecer e recebeu sepultura (1832).

    Em termos de literatura, Bárbara de Alencar é a avó do escritor José de Alencar e quinta avó de Rachel de Queiroz, como a própria escritora afirma em crônica. A reconstrução facial é uma técnica que possibilita, a partir de dados contidos no próprio crânio da pessoa, que cientificamente se faça uma aproximação do que foi a imagem da pessoa a quem pertenceu o crânio. Cícero Moraes, designer 3D, é expert na matéria. Com ele já trabalhei em outras reconstruções e lhe propus então fazer a de Dona Bárbara. Uma das figuras mais importantes do Ceará, avó do “pai” de Iracema, logo tão importante quanto.

     Conforme protocolos que cumprimos, vimos que há muitos anos os restos de Bárbara foram levados de sua sepultura primitiva à Capela de Itaguá, distrito de Campos Sales. Então, informamos ao presidente do ICC, Heitor Feitosa, da necessidade de autorização por parte do Bispo da Diocese, a considerar o tempo da sepultura. Fomos então à Cidade de Campos Sales, recebidos na Câmara Municipal e no Seminário Paroquial, onde mostramos as intenções pretendidas. Contudo, deixamos a visita a Itaguá para outra ocasião.

     O cuidado do Instituto Cultural do Cariri em querer fazer conhecida a face da heroína Bárbara de Alencar, é dos mais justos. Por quê? Porque naquela época não havia fotografia. Nem sequer uma pintura contemporânea existe. Daí nosso interesse e da Comunidade desta dita Terra Bárbara, quem sabe em homenagem a ela.

    A verificação visando reconhecer os restos mortais de Dona Bárbara não pode ser feita. Assim, a imagem da heroína ficará guardada no tempo e no espaço, esperando um momento para, quem sabe, ser revelada, se seu crânio apresentar condições. Além das razões apresentadas é, também, uma forma de reverenciar a querida e amada Rachel de Queiroz que uma vez visitou o Forte, em Fortaleza, onde a heroína teria ficado e disso fez crônica, como agora o fazemos com essa “expedição”. Ademais, aproveitarei para cumprir o restante da agenda no Cariri, onde visitarei os locais do Pe. Cícero, antes de retornar às atividades do dia-a-dia.

    E concluo com a expressão do tema de abertura dos vídeos da Coleção Os Cearenses, da TV O Povo, “Bárbara olha esse chão como é seco o sertão...” do Ceará tão amado!

 (*) José Luís Lira é advogado e professor do curso de Direito da Universidade Vale do Acaraú–UVA, de Sobral (CE). Doutor em Direito e Mestre em Direito Constitucional pela Universidade Nacional de Lomas de Zamora (Argentina) e Pós-Doutor em Direito pela Universidade de Messina (Itália). É Jornalista profissional. Historiador e memorialista com mais de vinte livros publicados. Pertence a diversas entidades científicas e culturais brasileiras.
 
    

Meu amigo Peixoto - Por Antônio Morais.


Esse banquinho na Praça Siqueira Campos, em Crato é propriedade dele. Aqui ele  chega, senta-se  e fica observando o ambiente.
Quando eu passo por aqui, o cumprimento e fico  ouvindo as novidades.  O homem não tem defeito,  é madeira de lei, puro jacarandá da Bahia. Um defeitinho aqui, outro acolá,  especialmente para os  petista. O camarada gosta tanto do PT que deixou a barba crescer para zoar com o Pajé Lula da Silva. 
Conhece tudo da história do Crato, é uma pessoa bem informada. Outro dia ele me contou uma traquinagem do tempo do colégio, quem não as teve?
Ele era colega de classe de Raul, filho de Saul Sampaio Muniz proprietário da industria de aguardente "Rainha do Engenho". Antes de ir para o colégio passou pela industria e se serviu da pinga como  se  leite fosse.
Chegou atrasado no colégio,  vendo duas ou mais portas, mandou um chute numa delas que quebrou. Do  lado de dentro  estavam a turma de colegas e o professor  e vice-diretor do colégio José do Vale que diante daquela indisciplina falou : Peixoto, você tem duas opções : Ser expulso ou pedir transferência para outro colégio.
Logo foi inaugurado o  prédio novo  do Pimenta e Dr. Luiz de Borba aceitou a matricula sem mais complicações.
Grande Peixoto, grande  amigo.

Crusoé e o Antagonista - Diogo Mainard.

 

O contrário do jornalista covarde é o jornalista honrado, que não se vende.

Mário Sabino dedicou sua coluna na Crusoé a um exemplo de honradez: Rodrigo Rangel. 

Eu, Diogo, me associo a ele. Rodrigo Rangel encarna o que a imprensa tem de melhor.

Sem censura - Por Diogo Mainardi.

 

“A pior forma de censura é a velada, a intimidatória, a praticada por jornalistas covardes contra jornalistas que exercem sua missão com rigor e coragem”, escreveu Mário Sabino.

Um exemplo disso é a reportagem de capa da Crusoé, que passou uma semana no WhatsApp de Jair Bolsonaro, acompanhando suas mensagens alopradas, enviadas entre os dias 5 e 12 de Abril. Os jornalistas da revista sempre apuram com rigor, e isso permite que eles enfrentem com coragem todas as formas de censura, praticadas por ministros do STF, por parlamentares, por monopolistas da internet e – claro, por jornalistas covardes.

A reportagem sobre as mensagens bolsonaristas termina com o seguinte parágrafo:

“Nesta quinta-feira, 14, Crusoé enviou para o número do presidente uma mensagem perguntando se ele gostaria de fazer alguma declaração acerca dos conteúdos distribuídos em sua lista de transmissão no WhatsApp. Bolsonaro leu a mensagem às 2h52. Depois, bloqueou a repórter.”

A missão dos nossos jornalistas é exatamente essa: amolar gente poderosa, de todas as correntes e de todos os ambientes, com perguntas e, sobretudo, com fatos. É o que eles vão continuar fazendo, a despeito da censura praticada por jornalistas covardes.

sexta-feira, 15 de abril de 2022

MATÉRIA DE SALVAÇÃO - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

 

Desde criança, sinto a necessidade de viver enturmado.

Quando a meninada se dispersava, me sentia um Robinson Crusoé, desamparado em ilha deserta, sem um radinho de pilha.

Ainda hoje, sinto saudade do tempo em que meu entorno era mais habitado por pessoas amigas.

Necessidade de pôr uma ordem na vida, para vivê-la, sem abrir mão da humildade e da nossa pequenez.

Quando abri um bar, a minha pretensão foi mais de reunir os amigos do que ganhar dinheiro.

Como já disse em comentários anteriores, sempre tive preguiça de enriquecer.

A casa que construí, na praia do Icaraí, parecia, nos finais de semana, um estádio de futebol: sempre lotada de parentes e amigos.

Minha esposa, Araci, ainda hoje, reclama do duro que deu para atender ao público presente.

Não precisa dizer, até a torcida do Flamengo está sabendo, as pessoas estão esquisitas.

Antes da pandemia, já se falava na "era das individualidades": cada um por si, Deus por todos.

Quando vivíamos no Mundo físico real, as pessoas já se refugiavam no virtual.

Forçados ao virtual, durante a pandemia, desejamos ardentemente retornar ao físico real.

Ao que parece, esse "puxa-encolhe" produziu um grilo na cabeça das pessoas.

Desabitadas, preferem se relacionar com o Mundo através de telas eletrônicas.

Não concedem ao outro sequer o prazer de atender uma ligação telefônica.

No máximo, um toque pelo Uótizapi (tradução por minha conta).

Viver em uma bolha digital, como se a vida, ao vivo, cara a cara, não apaixonasse mais ninguém, não tivesse nada de delicioso.

Ainda bem que vivemos a maior parte de nossa vida enfrentando uma solidãozinha, aqui e alí, sem escoriações. Muito diferente das esquisitices de hoje.

Qual a graça de uma vida sem amizades, enturmação?

É bom lembrar, sempre, que, amizade é matéria de salvação.

Penso nisso e me acalmo.

Bivar já ganhou - Por Diogo Mainardi.


A União Brasil, nesta quinta-feira, vai oficializar a candidatura de Luciano Bivar ao Palácio do Planalto. 

É tudo mentira, claro: a candidatura não existe, assim como não existe uma união no partido.

Luciano Bivar espalha que não vai apoiar Jair Bolsonaro. Enquanto isso, como disse Cláudio Dantas, ele negocia cargos com o Centrão bolsonarista e costura um acordo com o sociopata no segundo turno, usando o nome de Sérgio Moro como moeda da troca.

ACM Neto faz a mesma coisa do outro lado, com Lula.

A União Brasil exprime perfeitamente o caráter desse Centrão bolsolulista que já ganhou em 2022. Nesse sentido, pode-se dizer que o partido está unido, sim.

quinta-feira, 14 de abril de 2022

Moro: "Meu projeto é nacional" - Por O Antagonista.

 

O ex-juiz Sérgio Moro afirmou nesta quarta-feira (13) que tem um projeto nacional e que seu destino dependerá do novo partido, a União Brasil. A declaração foi dada ao Amarelas On Air, programa de entrevistas da Veja.

“Meu projeto é nacional. É a gente romper a polarização e auxiliar a formação desse centro democrático. Isso não significa que serei eu o nome escolhido. Isso significa que sou um soldado para a gente vencer essa polarização. 

Esse é o ponto principal. A questão se vai concorrer, se não vai concorrer, o que vai fazer, o que não vai fazer é uma questão a ser definida depois”, afirmou Moro”.

Em 31 de Março, Moro se filiou à União Brasil. A desistência da disputa pela Presidência da República foi uma das condições colocadas pela União Brasil.

Acabou, Brasil - Por Diogo Mainardi.

Nesta segunda-feira, antes de jantar com Renan Calheiros e sua turma, Lula reuniu-se com José Sarney.

Só isso já é o bastante para dizer que o Brasil acabou. 

Durante a conversa, que durou mais de uma hora, de acordo com O Globo, “Sarney mostrou seu apoio ao petista e disse que o país nunca precisou tanto de um político como ele”.

Todos os cadáveres ressuscitados por Jair Bolsonaro voltaram a nos assombrar.

terça-feira, 12 de abril de 2022

O símbolo do nosso fracasso - Por Diogo Mainardi.

 

Lula vai jantar hoje na casa de Eunício Oliveira.

Entre os convidados, Renan Calheiros e Katia Abreu. 

Randolfe Rodrigues disse para O Globo:

“Será um jantar simbólico, de frente ampla para derrotar Bolsonaro”.

Não há dúvida de que se trata de um jantar simbólico. Simboliza o fracasso do Brasil em se livrar dessa gente.

domingo, 10 de abril de 2022

Zema afasta Bolsonaro - Por Diogo Mainardi.

 

Se Minas Gerais é uma amostra do Brasil, recomendo a leitura da entrevista de Romeu Zema para o Valor.

Ele recusa qualquer contato com o pestilento Jair Bolsonaro:

“Acho que se criou no Brasil, devido à minha eleição, uma visão de que eu e ele, politicamente, tivemos uma campanha conjunta. Ele nunca esteve comigo durante a minha campanha em Minas, e eu nunca estive com ele durante a campanha dele em qualquer lugar do Brasil. 

Eu vim a conhecê-lo depois que eu já era governador eleito e ele presidente eleito”.

O campo de Zema é aquele que está sendo chamado de Centro Democrático :

“Temos conversas com diversos partidos que deverão estar do nosso lado. Posso citar União Brasil, PSDB, Podemos e outros mais. Seria prematuro falar aqui de todos, mas é provável que todos os partidos de centro para a direita venham a estar conosco e teremos os partidos mais à esquerda com o nosso provável adversário, que é o ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil”.

Se Minas Gerais é uma amostra do Brasil, existe um caminho para o centro, que vai incluir o Novo.

DIMENSÕES DA VIDA - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

A gente vai a escrever e abordar vários ângulos de um mesmo assunto.

Isso, enquanto o "papa-fígo" não ameaça dar as caras.

Sempre fumei, bebi e comi muito, consciente dessas inadequações e das consequências que isso teria.

Sabedor, portanto, da obrigação de "pagar imposto" por essa volúpia.

Se o desregramento foi "fazer tudo para morrer", não sei como ainda estou vivo para contar histórias e escrever crônicas.

Sabem de uma coisa? Sem esses "pecados", tenho certeza de que minha existência teria sido titica de galinha.

A vida é uma festa e não tenho notícia de nenhuma festa que se preze sem um pouco de loucura.

Fi-lo porque qui-lo.

Até os dias de hoje, não me socorri de nenhuma receita existencialista.

Mesmo porque, nunca soube bem o que isso queria dizer.

Hoje, a idiotice tomou conta dos que se deixam levar pelos influenciadores.

Até para fazer uma pose, se consulta manuais produzidos por essa gente.

A vida não tem um roteiro concreto, é uma permanente adaptação entre o bom e o ruim.

Sou minimalista e me vejo assim, quando me expresso.

Busco ir direto ao ponto, sem maiores floreios e  rebuscamentos, para me fazer entender.

Segundo Graciliano Ramos, a palavra serve para explicar e não para enfeitar.

A ideia de ser um cronista generalista, sempre, me acompanhou.

Agora, que esta croniqueta exalou cabotismo, não tenho dúvidas.

Dose pra mamute.

Sergio Fernando Moro - Por Antônio Morais.

 


Lula é corrupto, mentiroso, vendido, vagabundo e dissimulado.

Bolsonaro é corrupto, traidor, ignorante, mentiroso, falso e autoritário.

Sergio Moro é sério,  honesto,  corajoso e destemido. Desmascarou Lula e não foi servil ao Bolsonaro.

É do Sergio Moro que o Brasil precisa.

sábado, 9 de abril de 2022

Faz muito bem, Moro - Diogo Mainardi.

 

Sérgio Moro repetiu que não vai ser deputado federal. Minha opinião é que ele faz muito bem. 

Ele só resolveu se candidatar porque era necessário defender a Lava Jato e oferecer ao eleitorado um nome alternativo a Lula e Jair Bolsonaro. 

Em Outubro do ano passado, escrevi na Crusoé:

“Sérgio Moro pode se recusar a se candidatar? Eu mesmo respondo: de jeito nenhum. Ele está encurralado. 

Duas semanas atrás, por exemplo, ele denunciou o golpe contra a Lei de Improbidade. Agora o golpe foi aprovado pelo Congresso Nacional. 

É preciso que alguém fale sobre o assunto na campanha eleitoral, e esse alguém só pode ser Sergio Moro. Ele está indeciso sobre sua candidatura, mas a candidatura já se decidiu por ele.” 

Moro foi encurralado mais uma vez. Desta vez, pelos partidos, que usaram sua inabilidade para destruí-lo. Os dois fatores que o levaram a se candidatar foram para o beleléu. 

Em vez de engordar a bancada de Luciano Bivar e ACM Neto, a melhor coisa que ele pode fazer agora é se afastar dessa gente.

sexta-feira, 8 de abril de 2022

Centro Democrático promete anunciar nome de consenso em 18 de maio - Por O Antagonista.

 

Os presidentes de MDB, União Brasil, PSDB e Cidadania, os quatro partidos que compões o Centro Democrático, se reuniram na tarde desta quarta-feira (6) e decidiram que no dia 18 de maio vão anunciar uma candidatura única para concorrer à Presidência da República.

Antes disso, no próximo dia 14, a União Brasil apresentará um nome para ser apreciado juntamente com os de Simone Tebet (MDB), Eduardo Leite e João Doria (ambos do PSDB), como possibilidade para a cabeça de chapa.

Dois nomes da União aparecem como possibilidades: o presidente Luciano Bivar e Sergio Moro, que ingressou na legenda na semana passada, depois de pôr em suspenso o seu projeto presidencial. 

No entanto, boa parte do partido rejeita veementemente a hipótese de que Moro volte a se candidatar para o Palácio do Planalto, e tenta empurrá-lo para a disputa de uma vaga na Câmara dos Deputados.

Como O Antagonista vem mostrando, neste momento a chapa mais provável reuniria Tebet e Bivar, não necessariamente nessa ordem.

Os políticos tucanos enfrentam uma situação adversa no próprio partido. Doria, pela altíssima rejeição detectada em pesquisas. Leite, porque é visto por diversas lideranças partidárias como alguém que deslegitimou as prévias realizadas no ano passado e não pode ser premiado por isso.

Moro deve ser mesmo emparedado pelos caciques da União Brasil, sem conseguir retornar à disputa. E nesse caso, o Centro Democrático terá de fazer força para recuperar seus votos, que, segundo a pesquisa do Ipespe divulgada nesta quarta, tendem a se dividir entre Lula e Bolsonaro. 

De qualquer forma, a definição de uma data é uma boa notícia. Em quarenta dias será possível saber se o centro democrático chegou a uma solução promissora – ou se teria sido melhor deixar Lula e Bolsonaro sozinhos no ringue desde já, dedicados ao trabalho de aniquilar-se mutuamente. 

Frustrado com ex-aliados, Lula dispara contra o Centrão - Por Diego Amorim.

 

Quando saiu da cadeia e viu suas condenações serem anuladas pelo STF, Lula imaginou que voltaria para os braços do povo, da imprensa e de parte significativa do mundo político. 

Ele estava parcialmente certo.

Hoje, o ex-presidente venceria as eleições. Todas as pesquisas divulgadas mostram o petista liderando as intenções de voto e à frente em quaisquer possíveis cenários de segundo turno, a despeito do fôlego que Jair Bolsonaro vem tomando.

Até dois meses atrás, muita gente no entorno de Lula dava a vitória em Outubro como certa. Pipocaram notinhas nos jornais, inclusive aqui em O Antagonista, sobre “o empenho do PT em superar o clima de já ganhou”. 

Ao mesmo tempo, o ex-presidente, que não gosta de delegar tarefas e se considera a única liderança nacional da esquerda, rifava aliados nos estados, em nome de seu projeto pessoal de poder.

Diante do desastre da gestão Bolsonaro e de, entre outras coisas, a desumanidade do atual presidente durante a pandemia da Covid, Lula também pensou que fosse atrair, sem muito esforço, apoios políticos mais ao centro. 

Era a tal “grande frente ampla contra o bolsonarismo e tudo o que ele representa”. Lula, porém, na largada, só conseguiu o óbvio: PSB, PSOL, PCdoB, Rede e PV, além do Solidariedade, de Paulinho da Força, que ajudou a derrubar Dilma Rousseff.

Assim que a pré-candidatura de Lula ficou evidente, esperava-se que partidos como PSD e MDB fossem aderir de maneira mais explícita ao projeto petista de retorno ao poder. 

Leitores deste site devem se recordar que se falava até na possibilidade de PP e PL, que colocaram Bolsonaro no colo, liberar bancadas e flertar com o ex-presidente. 

Nada disso aconteceu por inteiro, pelo menos até aqui.

Lula, então, passou a disparar contra o Congresso, querendo acertar, principalmente, claro, no Centrão, que hoje está com Bolsonaro, mas que um dia foi dele. O petista intensificou suas críticas públicas às reformas aprovadas pelo Parlamento desde o impeachment de Dilma, sobretudo a trabalhista. 

Demonizou o nojento orçamento secreto, pelos motivos errados, a principal causa de alegria do Centrão. 

E, por último, em evento da CUT na segunda-feira (4), sugeriu que parlamentares tivessem sua “tranquilidade incomodada”. Ele falou em “mapear endereços” de deputados e “conversar com a mulher e o filho deles”.

Com essa postura — que só revela o “Lula raiz”, o petista facilita a escolha da turma do Centrão, que, em a Terceira Via, de fato, não deslanchando, vai se dizer obrigada, coitadinha, a seguir com o atual governo, apesar de tudo. 

A execução recorde de emendas poderá ajudar parlamentares fisiológicos a justificar em suas bases eleitorais a ligação com Bolsonaro, mas, a esta altura, já há muitos deles com ódio daquele que, também com ódio, se vendeu como alguém capaz de derrotar o ódio.

quarta-feira, 6 de abril de 2022

Na União Brasil, as coisas estão claras para Moro pelo menos - Por o Antagonista.

 

No Papo Antagonista dessa terça-feira, Claudio Dantas comentou a situação de Sergio Moro na União Brasil. 

A candidatura do ex-juiz ao Planalto enfrenta resistência por parte de ACM Neto e de outros integrantes da sigla, que já se manifestaram publicamente sobre o assunto. 

O cenário, no entanto, é mais claro do que o vivenciado pelo ex-juiz no Podemos, que o boicotou nos bastidores. 

terça-feira, 5 de abril de 2022

Bivar vai liberar "toda estrutura" para Moro - Por Cláudio Dantas, o Antagonista.

Presidente da União Brasil garantiu ao ex-juiz manter estrutura da pré-campanha, que sofreu calote do Podemos: vídeo com 'vida de Moro' circula nas redes.

O Antagonista apurou que Luciano Bivar, em conversa com Sérgio Moro, prometeu “liberar toda a estrutura” necessária para turbinar o nome do ex-juiz junto ao eleitorado, na busca por uma candidatura única do Centro Democrático.

Significa que Moro poderá manter a equipe do marqueteiro Pablo Nobel, do advogado Gustavo Guedes, da assessora de imprensa Adriana Vasconcellos, entre outros.

Hoje, passou a circular nas redes sociais vídeo que apresenta a história do ex-juiz, sua infância e adolescência, a família e o trabalho antes da Lava Jato. A peça de propaganda foi produzida por Nobel.

“A ideia segue sendo a de apresentar Moro ao país”, diz um assessor. No fim de semana, ACM Neto e Ronaldo Caiado desistiram de impugnar a filiação do ex-ministro da Justiça, que foi massacrado na imprensa e nas redes sociais.

Parte da militância espontânea de Moro, abalada num primeiro momento por seu gesto de suspender a candidatura por enquanto, voltou a se animar e passou a disseminar nas redes vídeos pessoas em apoio a ele, com a hashtag "MoroOuNulo".

segunda-feira, 4 de abril de 2022

MEUS "ARREMESSOS" FILOSÓFICOS - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

 

"Nenhum esporte é mais parecido com a vida que o futebol. O heróico e o patético estão muito próximos."

"O futebol comporta abordagens matemáticas, desde que o craque finalize a obra."

"Numa comparação acadêmica, ganhar um campeonato estadual não equivale a doutorado. Está mais para conclusão de curso."

"O racismo é o sentimento mais abjeto da alma humana."

"A internet é para o tédio o que o analgésico é para a dor."

"Caráter não é fruto de circunstâncias. É o que sobra apesar delas".

"É problema, quando o médico diz que você pode comer de tudo e, então, você passa a beber de tudo, também".

"Tem perfume que acaba até amizade."

"A vida nada mais é que o ato de dobrar esquinas. Uma após a outra, até que se sobre a última."

"Lembro dos meus mortos pelos seus jeitos de rir"

"A vitória dos idiotas de todos os matizes, provoca danos irreversíveis ao País."

"Com a paisagem humana do Mundo empobrecida, acabamos sentindo saudade do futuro.

"No futuro o homem será um híbrido de carne, osso e tecnologia."

"Prefiro viver menos, comendo um prato cheio, do que viver mais, comendo um prato pela metade."

"O prazer do futebol é ver coisas difíceis e bonitas, feitas pelo corpo humano."