Jogadores viraram deuses e se transformaram até em empresas.
Só aparecem em fotos, abraçando criancinhas e torcedores, se isso fizer parte do contrato.
Declarações do jornalista Flávio Gomes são reveladoras do momento vivido pelo jornalismo esportivo, quanto à essa situação.
"Repórter não vê treino, não fala com jogador, não entra no vestiário. As boas histórias sumiram e eu aprendi a gostar de futebol por causa das boas histórias".
Sabem por que isso acontece? Porque os "zelosos" dirigentes e assessores de imprensa não sabem que a vida sem histórias não vale nada.
Os clubes e jogadores fecharam-se em redomas e, daqui a pouco, serão vistos como coisas estranhas.
Com fones de ouvido e de olhos nos celulares, jogadores ignoram o que se passa em volta deles.
Vai ver que na intimidade nem são assim.
Há um evidente exagero nisso tudo.
Há uns cinco anos, a torcida do Barcelona chegou a fazer uma música de protesto contra o distanciamento dos jogadores.
Exigir abraços e apertos de mão dos ídolos é estar por fora desse Mundo estranho.
Na verdade tem algo muito estranho. Todo aquele jogador que joga no Brasil por melhor futebol que jogue não é convocado para a Seleção. No momento que é vendido para o exterior passa a fazer parte da lista dos convocados.
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