A inexistente "proclamação da república"—por Fernando Mascarenhas Silva de Assis (*)
Há uma versão um tanto idealizada da chamada "proclamação" da República
(que nunca ocorreu). Esta versão, embora fantasiosa, tem sido
incentivada pela propaganda oficial. Abaixo, a descrição correta de uma
das mais negras páginas de nossa História.
A verdadeira causa da pseudo proclamação da república chama-se Maria
Adelaide Andrade nEVES Meireles... Deodoro estava no Comando Militar do
Rio Grande do Sul. O influente político Silveira Martins ocupava a
Presidência da Província. Ambos disputavam os encantos e favores de uma
viúva, cujo nome era Adelaide . Parece que ela preferia o Silveira
Martins, deixando Deodoro em segundo plano. Por conseqüência,
tornaram-se inimigos ferrenhos... Daí, anos mais tarde, a conduta
tresloucada do Marechal que não proclamou a república...
De fato, as chamadas "causas" da proclamação (que nunca ocorreu) desta
República (que não é, e nunca foi) não passam de eventos maquiados pela
propaganda golpista (que não menciona a Viúva Adelaide). São pouco,
muito poucos, os que já ouviram falar na Viúva Adelaide. É natural. A
historiografia oficial, por motivos óbvios, faz o possível para que seja
esquecida.
Portanto, a chamada Proclamação da República no Brasil é uma fábula.
Nunca aconteceu. Contudo, resta a pergunta: Se não houve uma
proclamação, como foi implantada a República no País? Após ter gritado
"Viva o Imperador”, (que a propaganda oficial mudou para “Viva a
República), Deodoro voltou para casa. Volta ao leito e, na cama, recebeu
a visita alguns militares republicanos. Tentaram fazer com que Deodoro
assinasse o documento que viria a ser o decreto Nº 1 da república. O
velho militar se recusou: havia jurado fidelidade ao Imperador.
Deodoro não era republicano. Havia mesmo escrito, poucos dias antes, a
um de seus sobrinhos, o General Clodoaldo que: "República no Brasil e
desgraça completa são a mesma coisa”. De má fé, os militares golpistas
disseram ao Marechal que o Visconde de Ouro Preto seria substituído por
Silveira Martins. Sabiam da inimizade entre os dois. Deodoro não havia
perdoado seu antigo rival na disputa pelos favores da Viúva Adelaide.
Tresloucado, como sempre ficava quando se lembrava de sua antiga
paixão, Deodoro disse textualmente: "Deixe-me assinar esta porcaria". A
“porcaria” era o primeiro decreto do “governo provisório” documento este
que efetivamente implantou o regime republicano no Brasil.
(*) Fernando Mascarenhas Silva de Assis,
residente em Belo Horizonte, é Engenheiro Civil pela UFMG, pós-graduado
em Engenharia Econômica. Diretor do CETEC - Centro Tecnológico do
Estado de Minas Gerais, Diretor da Faculdade de Administração da Fumec,
Auditor de Sistemas e Auditor Ambiental.
Prezado amigo Armando - Na monarquia o rei prepara sucessores. Na republica o presidente prepara herdeiros. E rouba e acoberta roubos seus e dos filhos. O que O presidente atual tem feito para defender o filho bandido é vergonhoso.
ResponderExcluirA vergonha só perde para os sem vergonhas que continuam defendendo a malandragem.
ResponderExcluirA história secreta do Brasil sendo revelada. Vivemos a república de meia pataca comandada por Lula e Bolsonaro. Coisa pior não poderia existir.
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