No
tempo de Dom Pedro II, éramos indiscutivelmente um povo em que a
organização da família ainda estava viva e pujante, muito de acordo com o
modo de ser afetivo do brasileiro. O velho Imperador — respeitável,
venerável e bondoso, com cabelos e barbas brancos — foi durante décadas,
por assim dizer, “o vovô do Brasil”; e o Brasil se deliciava em ser
neto de Dom Pedro II.
O modo como ele governava e dirigia a
política brasileira era inteligente e cheio de jeitinhos, como o
brasileiro gosta. O que fosse imposto à força, de acordo com o modelo de
Frederico II da Prússia, não era apreciado pelos brasileiros e poderia
“azedar” as relações muito desagradavelmente, ou até fatalmente.
Naqueles tempos, a Constituição brasileira era liberal e reduzia muito
os poderes do monarca. Mas ele era muito sagaz e servia-se do prestígio
de Imperador para negociar nos bastidores o curso da política, de tal
maneira que se tornou o principal político do País. Acomodava os
problemas e abafava as revoltas, fazendo reinar a paz com muita
prosperidade. Assim o Brasil se tornou uma das maiores nações, com uma
esquadra mercante que era a segunda maior do mundo.
Apesar de
o Imperador seguir inteiramente a Constituição, os políticos liberais
reclamavam muito dele, dizendo que exercia um “poder pessoal” extra
constitucional, porquanto acumulava os dois poderes. A resposta dele era
que nada na Constituição o impedia de exercer influência política. Os
liberais vociferavam, mas nada podiam contra a força moral do Imperador.
Assim ele conduziu a política até o fim de sua vida, quando foi
destronado. Deixou nos brasileiros saudades daquela época, pois o
Imperador os representava arquetipicamente.
(Excertos da conferência proferida pelo Prof. Plinio Corrêa de Oliveira
em 17 de fevereiro de 1989. Esta transcrição não passou pela revisão do
autor).
Prezado amiga Armando Rafael - Os iguais se atraem. Quando bons e quando ruins. No império o Rei atrai pessoas de sua índole, de sua honra e caráter. Se assessora de homens inteligentes e competentes da marca dos "Andradas". E, não pode dá errado quando a sabedoria e honestidade assumem o leme. Salve a Monarquia Brasileira.
ResponderExcluirDeodoro da Fonseca onde estiver está vendo a resultante de sua atitude mesquinha, nojenta e sebosa.
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