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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sábado, 16 de abril de 2022

Sem censura - Por Diogo Mainardi.

 

“A pior forma de censura é a velada, a intimidatória, a praticada por jornalistas covardes contra jornalistas que exercem sua missão com rigor e coragem”, escreveu Mário Sabino.

Um exemplo disso é a reportagem de capa da Crusoé, que passou uma semana no WhatsApp de Jair Bolsonaro, acompanhando suas mensagens alopradas, enviadas entre os dias 5 e 12 de Abril. Os jornalistas da revista sempre apuram com rigor, e isso permite que eles enfrentem com coragem todas as formas de censura, praticadas por ministros do STF, por parlamentares, por monopolistas da internet e – claro, por jornalistas covardes.

A reportagem sobre as mensagens bolsonaristas termina com o seguinte parágrafo:

“Nesta quinta-feira, 14, Crusoé enviou para o número do presidente uma mensagem perguntando se ele gostaria de fazer alguma declaração acerca dos conteúdos distribuídos em sua lista de transmissão no WhatsApp. Bolsonaro leu a mensagem às 2h52. Depois, bloqueou a repórter.”

A missão dos nossos jornalistas é exatamente essa: amolar gente poderosa, de todas as correntes e de todos os ambientes, com perguntas e, sobretudo, com fatos. É o que eles vão continuar fazendo, a despeito da censura praticada por jornalistas covardes.

Um comentário:

  1. No Brasil ainda existe jornalistas sérios, Mas a grande maioria são vendidos.

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