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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quinta-feira, 21 de abril de 2022

Monarquia, guardiã da verdadeira democracia

   Ao contrário do que tentam fazer parecer certa historiografia e a imprensa tendenciosa, a Monarquia é a guardiã da verdadeira democracia. Durante todo o Segundo Reinado, no Brasil, o Partido Liberal e o Partido Conservador alternaram-se no poder sem nenhum problema, pois era assegurada a vontade popular expressa nas urnas; e as eleições ocorriam sempre nas datas pré-estabelecidas. Muito diferente da República, marcada por sucessivos golpes de Estado, ditaduras, regimes de exceção, etc.

    Há que se considerar que o Imperador paira acima dos interesses políticos e privados de qualquer ordem; seu interesse pessoal confunde-se inteiramente com o da Nação. O Soberano pode, assim, exercer sobre a política e a administração pública uma ação moralizadora ao mesmo tempo firme e serena, de modo a coibir as más tendências dos homens públicos... Basta recordarmos o ditado: “A Monarquia pensa nas próximas gerações; a República pensa nas próximas eleições.”

   Conforme mostra o quadro, das 15 nações mais democráticas do mundo, nove são Monarquias – e as duas primeiras, a Noruega e a Nova Zelândia, são países que, além de monárquicos, são juveníssimos, tendo se tornado independentes somente em 1905 e 1947, respectivamente. O Brasil – onde desde o golpe de Estado de 1889 vigora o fracassado presidencialismo – ocupa a nada satisfatória 47º posição, atrás de nações como Trinidad e Tobago (41º) e Botsuana (30º).

    Fica evidente a falta que faz em nosso País uma figura como a do magnânimo Imperador Dom Pedro II, que, fazendo uso do indispensável Poder Moderador e de sua inegável presença moralizadora, era o grande garantidor do bom funcionamento da máquina pública, totalmente dilapidada após 132 anos de uma malfadada experiência republicana. Felizmente, ainda há tempo de nos unirmos para corrigir este grave erro, através da Restauração da Monarquia, o que irá coroar a verdadeira democracia!

(Publicado originalmente no Facebook Pró Monarquia)

2 comentários:

  1. Quem acompanha o comportamentos do regime monárquico observa que os dirigentes não fazem intervenção especialmente nos casos da aplicação da lei a da justiça. A justiça tem liberdade para julgar, absorver ou condenar. Esse modelo de administração fortalece a democracia.

    Na república, especialmente na brasileira os fora da lei agem assim a mando dos governantes o que termina por contaminar a democracia.

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  2. Outro fato importante é que os monarcas preparam seus sucessores, são pessoas honradas e honestas e por essa razão não tem o que temer, não carecem de cobertura indevida dos tribunais.

    Na república no caso do Brasil os governantes preparam os herdeiros, geralmente pessoas corruptos como eles. Daí a necessidade do enquadramentos dos tribunais em seu favor.

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