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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

GRANDES NOMES - JORNAL DO CARIRI.

Hoje, o Jornal do Cariri publicou em sua coluna "Grandes Nomes" uma pagina inteira com historias do Coronel Filemon Teles. Historias  contadas no Blog do Sanharol por António Alves de Morais. O Jornal de forma elegante deu o devido credito.

Vale reprisar uma bastante interessante: quando o Deputado Filemon era Presidente da Assembleia Legislativa do Ceará, recebeu pedido de um amigo da Paraíba, também deputado, para amparar um pistoleiro que fugiu de lá e estava chegando ao Crato. Tio Filé encaminhou o paraibano para o Coronel Amâncio, do Cariri poderoso chefe politico do Crato.

Como é, Compadre? Resolveu o problema do rapaz da Paraíba?

Sim, está tudo certo. Já está trabalhando e é um homem de confiança, para os serviços de responsabilidade. 
E os documentos dele? Como é que você fez?

Muito normal. Fiz um atestado de óbito dele no cartório do Crato, mandei a certidão para Paraíba. Aí aquele se acabou. Depois, fiz um registro novo para ele, no mesmo cartório, com outro nome, Aí ele virou um homem novo.

E a mulher?

Ora, compadre, a viuvá casou com o novo.

Publicado no Jornal do Cariri.

3 comentários:

  1. Muita coincidência: Na obra: Estirpe da Granja do Mirante, d eMário leal, tem uma história idêntica;

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  2. A antiga UDN foi a agremiação política uqe mais agregou os antigos "coronéis" do Nordeste que se ajudavam mutuamente, principalmente quando a tarefa era acoitar criminosos. Um protegido do Cel. José Gadelha de Sousa na Paraíba, assassinou um seu desafeto e para evitar que o amigo sofresse qualquer tipo de constrangimento Gadelha pediu ao colega d ecãmara, Figueiredo Correia, o acolhesse em sua fazenda situada no município de Alto Santo.Figueiredo atendeu cheio de constrangimentos que só cessaram quando o meliante desapareceu.Na festa da padroeira d eJucás, Nossa Senhora do Carmo,Figueredo veio aos festejos e deu de cara com o matuto protegido d eZé Gadelha. Flanando despreocupado no meio do povo.Abordou para saber de sua vida._Antônio, não tem medo de ser preso?_Doutor, figueredo, não me chamo mais Antônio...Sou agora joaquim Dias.Para todos os efeitos.
    ...?... O Coronel Mário Leal mandou que eu me escondesse na fazenda dele, lá nas Tabocas. Aí morreu um morador, Joaquim dias, que foi enterrado com o meu nome. Tirei certidão d eóbito e mandei para o coronel Zé Gadelha, em Sousa para encerrar o meu caso.
    _E a sua mulher?
    _A viúva? Casei com ela.

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  3. Estipe da Granja do Mirante, do Dr. Mário leal, Editora Premius. Pág. 142
    Iguatu-Ce 2003

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