Hoje, o Jornal do Cariri publicou em sua coluna "Grandes Nomes" uma pagina inteira com historias do Coronel Filemon Teles. Historias contadas no Blog do Sanharol por António Alves de Morais. O Jornal de forma elegante deu o devido credito.
Vale reprisar uma bastante interessante: quando o Deputado Filemon era Presidente da Assembleia Legislativa do Ceará, recebeu pedido de um amigo da Paraíba, também deputado, para amparar um pistoleiro que fugiu de lá e estava chegando ao Crato. Tio Filé encaminhou o paraibano para o Coronel Amâncio, do Cariri poderoso chefe politico do Crato.
Como é, Compadre? Resolveu o problema do rapaz da Paraíba?
Sim, está tudo certo. Já está trabalhando e é um homem de confiança, para os serviços de responsabilidade.
E os documentos dele? Como é que você fez?
Muito normal. Fiz um atestado de óbito dele no cartório do Crato, mandei a certidão para Paraíba. Aí aquele se acabou. Depois, fiz um registro novo para ele, no mesmo cartório, com outro nome, Aí ele virou um homem novo.
E a mulher?
Ora, compadre, a viuvá casou com o novo.
Publicado no Jornal do Cariri.
Muita coincidência: Na obra: Estirpe da Granja do Mirante, d eMário leal, tem uma história idêntica;
ResponderExcluirA antiga UDN foi a agremiação política uqe mais agregou os antigos "coronéis" do Nordeste que se ajudavam mutuamente, principalmente quando a tarefa era acoitar criminosos. Um protegido do Cel. José Gadelha de Sousa na Paraíba, assassinou um seu desafeto e para evitar que o amigo sofresse qualquer tipo de constrangimento Gadelha pediu ao colega d ecãmara, Figueiredo Correia, o acolhesse em sua fazenda situada no município de Alto Santo.Figueiredo atendeu cheio de constrangimentos que só cessaram quando o meliante desapareceu.Na festa da padroeira d eJucás, Nossa Senhora do Carmo,Figueredo veio aos festejos e deu de cara com o matuto protegido d eZé Gadelha. Flanando despreocupado no meio do povo.Abordou para saber de sua vida._Antônio, não tem medo de ser preso?_Doutor, figueredo, não me chamo mais Antônio...Sou agora joaquim Dias.Para todos os efeitos.
ResponderExcluir...?... O Coronel Mário Leal mandou que eu me escondesse na fazenda dele, lá nas Tabocas. Aí morreu um morador, Joaquim dias, que foi enterrado com o meu nome. Tirei certidão d eóbito e mandei para o coronel Zé Gadelha, em Sousa para encerrar o meu caso.
_E a sua mulher?
_A viúva? Casei com ela.
Estipe da Granja do Mirante, do Dr. Mário leal, Editora Premius. Pág. 142
ResponderExcluirIguatu-Ce 2003