Como falar em futuro no Brasil se não sabemos o que fazer do presente?
Otimismo é, cada vez mais, conversa de desinformado.
A longo prazo, sairemos dessa, sussurram os inocentes.
É mais provável morrer durante o prazo longo.
Perguntem ao estômago.
Pessimista é a mãe.
O que pensar de um país onde ladravazes travestidos de políticos e políticos de toga travestidos de ministros ensaiam e executam planos para acabar com a nação?
E ainda tem o cerco dos ladrões.
Natal e passagem de ano.
Acabam sendo uma simples mudança de folhinha no calendário do Coração de Jesus.
Aliás, nem existe mais esse tipo de calendário.
As festas de final de ano reúnem as famílias, os amigos e até os inimigos.
Afinal, o que é a vida senão a arte do encontro,apesar de muitos desencontros por aí, como disse o poetinha?
Mas, cuidado, não exagerem na franqueza durante as conversas sobre determinados temas.
Pode estragar o ambiente de fraternidade.
Franqueza demais pode ser falta de educação.
Em vez de ajudar, em certos casos, cria confusão.
Enfim, desejemos que “a arte e a fantasia, esforços dos vivos, sejam um sistema de ilusões para nos proteger da realidade cruel”.
Assim falou um “tal” de Johann Goethe.
Prezado Wilton.
ResponderExcluirDe pleno acordo com o seu belo texto. Decepção com o Brasil, com seus lideres e em particular com a justiça. A decepção não mata, mas faz muito sentimento bom morrer. O tempo desmascara as aparências, revela a mentira e expõe o caráter ou falta dele.