O Estadão ataca os procuradores da Lava Jato praticamente todos os dias.
Nesta segunda-feira, o jornal resolveu dar uma trégua.
O discurso de Lula no Rio de Janeiro, atribuindo à Lava Jato a ruína da Petrobras, mereceu um editorial indignado:
“O discurso é uma inacreditável coleção de afrontas. Ao contrário do que diz Lula, a Lava Jato ajudou a salvar a Petrobrás, livrando-a dos diretores corruptos que ali estavam para pilhá-la e para distribuir o fruto do roubo entre os partidos que sustentavam os governos petistas. O saneamento da maior estatal brasileira deve muito à depuração proporcionada pela Lava Jato, que ajudou a recuperar quase R$ 1,5 bilhão em recursos desviados.
Sob nova e saneadora direção, após o impeachment da presidente Dilma Rousseff, a Petrobrás revisou seus investimentos, que haviam sido ampliados irresponsavelmente por uma administração que pretendia transformar a empresa em ponta de lança do projeto de poder de Lula, e alterou sua política de preços, antes determinada pelos interesses eleitoreiros dos governos petistas, que tantas perdas causaram à estatal. Como resultado, a Petrobrás interrompeu obras desnecessárias, excessivamente custosas ou que haviam sido projetadas apenas para servir ao esquema de corrupção.”
Que a mídia é financiada não há duvida, porém é preciso ser muito vendido para apoiar as loucuras do Lula.
ResponderExcluirEm alguns momentos me questiono como a maioria dos brasileiros elegeu – por duas vezes – o Sr. Luiz Inácio Lula da Silva para a Presidência da República. Qualquer pessoa, dotado do mínimo de bom senso, sabe que Lula é um despreparado para ocupar tão importante cargo.
ResponderExcluirSabemos que a maioria do eleitorado brasileiro (composto por pessoas sem estudos) não vota nos partidos e sim nas pessoas. E se uma pessoa – este é o caso de Lula – oferece benefícios e depois, demagogicamente, os divulga maciçamente pela mídia, essas esmolas (Bolsa-Família é a principal) motiva o eleitor escolher o candidato por aquilo que recebe.
Lembro-me de uma pesquisa divulgada pelo Ibope, em 2005 – feita com 401 executivos de alto poder de decisão -, a maioria dos entrevistados atribui a Lula características como inexperiência (80%), despreparo (69%) e ineficiência (64%). Além disso, uma parcela significativa dos executivos ouvidos pelo Ibope descreve o presidente como dependente e indeciso (49%), corrupto (47%), alguém que não cumpre o que promete (47%), incompetente (45%), inseguro (42%), não confiável (35%), desonesto (30%), sem determinação (26%) e ultrapassado (18%).
Isso foi em 2005. Depois tivemos mais três governos petistas (um de Lula e dois do “poste” que ele indicou: Dilma Rousseff) e com esses desgovernos vieram escândalos de corrupção os mais diversos, com destaque para o mensalão, petróleo. Vieram dezenas de prisões dos assessores mais próximos de Lula (este, inexplicavelmente, continua solto) e as famosas “delações premiadas”. Numa delas o ex-ministro da Fazenda de Lula, Antônio Palocci, revelou coisas que a petralha fez, semelhantes ao que acontece nas mais atrasadas republiquetas africanas.
O Brasil regrediu sob os governos do PT. Mas os bolsões da miséria e do atraso só fizeram crescer. E são as pessoas que estão emergidas nesses bolsões que estão dando maioria a Lula, nas últimas pesquisas, como provável eleito no pleito para a Presidência que acontecerá daqui a dez meses.
É prá rir ou prá chorar?