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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

28 de dezembro: há 128 anos morria Teresa Cristina, a 3ª Imperatriz do Brasil – Por: Renato Drummond T.Neto

   Nas efemérides mais modestas da história do Brasil consta: 28 de dezembro de 1889: Morre, no exílio, a Imperatriz Teresa Cristina das Duas Sicílias, esposa de Dom Pedro II (nasceu em 1822). Chamada carinhosamente de “A Mãe dos Brasileiros”, ela reinou de 1831 a 1889.

   Soberana consorte do maior país da América Latina por um período de aproximadamente 45 anos, D. Teresa Cristina Das Duas Sicílias até hoje permanece como uma interrogação nos autos da historiografia brasileira. Casada com o Imperador D. Pedro II, conhecido como o “rei filósofo” ou o “monarca cidadão”, ela quase passa despercebida diante dos acontecimentos que marcaram o Brasil da segunda metade do século XIX.

   Entre as muitas alcunhas da terceira Imperatriz do Brasil, D. Teresa é especialmente conhecida como a “Mãe dos Brasileiros”, ou, nas palavras de Max Fleiuss, “um serafim de bondade e candura celeste”. Todavia, comparada com as outras soberanas do país, dispomos de pouquíssimo material publicado sobre esta princesa napolitana, que aportou no Rio de Janeiro em Setembro de 1843: D. Leopoldina, por exemplo, foi biografada com excelência por Carlos H. Oberacker Jr., que lhe dedicou um livro até hoje não superado por qualquer outro compêndio que tenha como tema a vida e a influência desta nobre arquiduquesa da casa d’Áustria; para D. Amélia de Leuchtenberg, dispomos da obra de Lygia Lemos Torres, além dos ótimos textos e artigos da autoria de Cláudia Thomé Witte.

   Entretanto, quando o assunto é D. Teresa Cristina Maria, somos obrigados a folhear os muitos livros publicados sobre D. Pedro II, na esperança de encontrar um capítulo que fale de sua esposa, ao menos com a dignidade que ela merece.

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