Não há limites para o constrangimento petista. Depois de o partido anunciar que recorreria a instâncias internacionais, procuraria observadores estrangeiros e denunciaria ao mundo que a presidente afastada Dilma Rousseff foi vítima de um golpe ficticiamente engendrado por forças conservadoras, meios de comunicação e políticos derrotados nas eleições de 2014, o deputado Zé Geraldo (PT-PA), conhecido pela truculência no Congresso, apresentou o insólito projeto de lei 5095/2016 para definir a data de 17 de abril, quando o plenário da Câmara dos Deputados aprovou a admissibilidade do processo de impeachment contra Dilma, como o "Dia do Golpe Parlamentar no Brasil".
O parlamentar comete um ato falho ao dizer que quer que a data seja "comemorada" anualmente e, na justificativa do projeto, se exalta: "Se a verdade histórica e a garantia da memória devem ser assegurados às gerações atuais e futuras, torna-se fundamental registrar no Calendário Nacional o dia em que o Brasil foi manchado por uma tentativa de golpe - 17 de abril de 2016 - admitido na Câmara do Deputados e efetivada por um coletivo de deputados federais que (...) admitiam que não se importavam com o cumprimento das condições constitucionais exigidas para tal processo, mas apenas pelo exercício a oposição política ao governo que queria destituir". (Laryssa Borges, de Brasília)
Se depender do apoio que o partido tem na Câmara não vai conseguir, embora fosse justo criar o dia em que um partido golpeou uma nação e a liquidou. Por esse feito o PT deve ser sempre lembrado para que nunca mais o pais seja vitima de tanta incompetência, desonestidade e ladroagem.
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