Concordo que, no futebol que se joga hoje, as funções táticas são primordiais.
Em passado não muito distante, com mais espaços e jogadores de alta qualidade, o futebol era mais bonito de se ver.
Nei Conceição, craque-filósofo, é quem afirma: "O futebol atual devia ser menos atual".
A serviço de esquemas, todo jogador tem uma função. Sem a bola, depois de uma ofensiva, um retorno de 30 metros para recompor a marcação.
De outra forma, pressão na saída de bola do adversário, com marcação alta ou perseguição direta ao condutor da jogada. A escolher.
Com a bola, a coisa toda muda. Ao jogador: dar asas à sua imaginação. Não tem ensaio que substitua a capacidade individual.
Buscar o protagonismo, alojar o maior número de jogadores no ataque, sem abrir mão de uma alternância de jogo.
Há treinadores que julgam cumpridas suas obrigações, quando colocam seus times no ataque. O resto é com o jogador. Bem pensado.
Continuo achando possível celebrar um bom futebol, a despeito da rigidez e velocidade do protagonismo coletivo.
Quem assistia Gilson Magazine, Joãozinho, Lino e outros pela seleção de Juazeiro e Chico Curto, Netinho, Pangaré pelo Crato tem a certeza que a tática desaparece quando é superada pelo craque.
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