Desde Raimundo Duarte Bezerra, papai Raimundo, há quase 200 anos, que veneramos São Raimundo Nonato, protetor da gestante e nosso padroeiro. Não há uma casa em Várzea-Alegre que não tenha um, dois, ou até mesmo três Raimundo ou Raimunda.
Pelas décadas passadas o padre da cidade viajava para celebrar as missas nos distritos e comunidades rurais montado em lombo de animais. Poucos no município se davam ao luxo de possuir um carro. Raimundo Teófilo, fazendeiro, proprietário de fazenda no sitio Vacaria tinha um JEEP, velhinho como diabo, dava um trabalho danado para pegar, mas quebrava o galho nas emergências.
Um belo dia, o Raimundo vinha para cidade e ao atravessar o riacho da Moça molhou o distribuidor do carro que não houve jeito para funcionar novamente. Desceu do carro junto com a filha Raimunda, com a esposa Raimunda, com uma raiva danada do filho Raimundo Valdezar, pois atribuía que o carro não funcionava por falta de gasolina, fato que ele não admitia.
Enquanto aguardava uma solução o distribuidor enxugava a sujeira da água. De sorte, que lá vem o padre Raimundo Monteiro no seu alazão, e perguntou: O que houve? Seu Raimundo! Falta de gasolina, seu padre, já falei pru cabeça dura do Raimundo Valdezar que carro não anda sem gasolina e ele não toma jeito.
O padre olhou para Raimundada e disse brincando: Vocês têm fé em São Raimundo? Temos muita, responderam em uma só voz. Pois assim sendo, coloquem um litro dessa água que corre no rio que o carro vai funcionar e vocês chegarão ao destino. O problema do carro não era gasolina, era o distribuidor ou carburador encharcado.
Seu Raimundo despejou um litro de água limpinha no tanque do JEEP que já tinha 35 litros de gasolina e ao sentar-se na poltrona, atolou o pé com vontade, deu uma acelerada forte, o carro funcionou e foi embora se encobrindo na poeira da primeira curva.
Diante de tamanha fé o padre Raimundo Monteiro olhou para o ajudante de sacristão Raimundo Anjo e abismado lascou: vão ter fé assim em São Raimundo no inferno.
Pelas décadas passadas o padre da cidade viajava para celebrar as missas nos distritos e comunidades rurais montado em lombo de animais. Poucos no município se davam ao luxo de possuir um carro. Raimundo Teófilo, fazendeiro, proprietário de fazenda no sitio Vacaria tinha um JEEP, velhinho como diabo, dava um trabalho danado para pegar, mas quebrava o galho nas emergências.
Um belo dia, o Raimundo vinha para cidade e ao atravessar o riacho da Moça molhou o distribuidor do carro que não houve jeito para funcionar novamente. Desceu do carro junto com a filha Raimunda, com a esposa Raimunda, com uma raiva danada do filho Raimundo Valdezar, pois atribuía que o carro não funcionava por falta de gasolina, fato que ele não admitia.
Enquanto aguardava uma solução o distribuidor enxugava a sujeira da água. De sorte, que lá vem o padre Raimundo Monteiro no seu alazão, e perguntou: O que houve? Seu Raimundo! Falta de gasolina, seu padre, já falei pru cabeça dura do Raimundo Valdezar que carro não anda sem gasolina e ele não toma jeito.
O padre olhou para Raimundada e disse brincando: Vocês têm fé em São Raimundo? Temos muita, responderam em uma só voz. Pois assim sendo, coloquem um litro dessa água que corre no rio que o carro vai funcionar e vocês chegarão ao destino. O problema do carro não era gasolina, era o distribuidor ou carburador encharcado.
Seu Raimundo despejou um litro de água limpinha no tanque do JEEP que já tinha 35 litros de gasolina e ao sentar-se na poltrona, atolou o pé com vontade, deu uma acelerada forte, o carro funcionou e foi embora se encobrindo na poeira da primeira curva.
Diante de tamanha fé o padre Raimundo Monteiro olhou para o ajudante de sacristão Raimundo Anjo e abismado lascou: vão ter fé assim em São Raimundo no inferno.
Estamos há pouco mais de um mes para a festa de nosso padroeiro São Raimundo Nonato. Epoca de encontros, visitas. Conterraneos que vivem pelo mundo todo e retornam para rever amigos, parentes e rezar pela paz e harmonia que só São Raimundo é capaz de oferecer.
ResponderExcluirMorais:
ResponderExcluirDizem até que na grande colônia de varzealegrenses - na Ferrabrás(SP - o padroeiro é São Raimundo Nonato:
Aliás essa colônia merece uma postagem, não?
Amigo Armando.
ResponderExcluirLogo no inicio do Blog tem uma postagem a esse respeito. Muito bem razuada por sinal. Com uma musica do Agnaldo Temoteo (Verdes Campos do Lugar). Musica que traduz o desejo de volta a todos aqueles que deixam sua terra natal e espera , um dia poder voltar.
Eita minino! Festa de Agosto num tem outra não, tomar uma cerveja gelada na barraca de Flávio Bitú olhando a multidão passando e tirando gosto com Arribaçã torrada ou Linguiça Caseira torrada é bom demais! IMPAGÁVEL E INSUBSTITUIVEL!
ResponderExcluirAmigo Rodrigo.
ResponderExcluirCuidado. Olhe o meio ambiente, certo que voce está brincando. Lá não existe arribação não, né Rodrigo.
Costumo ir a Várzea Alegre no Carnaval. Desde que Paizinho faleceu, nunca mais tive vontade ir a festa de São Raimundo.Como estou assoberbada de trabalho nessa época, vou testar minha Fé; e quem sabe eu não chegue ai derrepente. aonde anda o Rodrigo Bitu? estou sentido a falta dele, e da gloria.Fátima
ResponderExcluirCuidado com o IBAMA hein Morais!
ResponderExcluirFátima, to por aqui lendo seus comentários!
Venha Fátima, venha pra festa do padroeiro, venha para os lelões, venha pra salva do meio dia,venha para as barracas.
ResponderExcluirVenha voando nas asas da paz.
Boa viajem.
Mundim do vale.
Mundim, como falei, vou deixar nas mãos abençoadas de São Raimundo; vou testar minha Fé. Mais tem um detalhe, quero me encontrar com todos vocês lá na praça de Santo Antônio, pra gente comer um Baião de Dois, feito por mim.
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