No inicio da década de 1960, o senhor Antonio Budú morava no Sanharol numa pequena casa do meu pai Jose André. Antonio era muito trabalhador e, a tardezinha apanhava a soca-soca e partia a procura de uma caça qualquer para fazer o mistura no dia seguinte.
Naquele dia perdera a viagem, não apareceu a sua frente nenhum cordoniz, juriti ou marreca na Lagoa do Ronca. Quando já chegava a casa, um preá saiu correndo e ele observou: é você mesmo meu chapa. Mirou, puxou o gatilho e o animalzinho ficou ciscando. Chegando a casa sapecou o bicho no fogo e começou a tratá-lo sob o olhar de reprovação da mulher: Como é que se come um bicho cheio de cabelo e fedorento desses? Dizia dona Jacira. Na tardinha do outro dia, depois de torrado com toucinho, a inhaca desapareceu e Antonio o degustou com um apetite de leão. Depois da meia noite o Antonio começou a passar mal. Com uma gastura condenada, vomitava e cagava sem freio, emendado.
A mulher apavorada foi pedir socorro ao meu pai que arriou um cavalo e foi à cidade, em plena madrugada, a procura de um medico. Chegando a Várzea-Alegre foi o maior trabalho para acordar o Dr. Jose Calores e maior ainda foi o consumo de saliva para convencê-lo a ir ao Sanharol, àquelas horas, receitar Antonio.
Chegando ao Sanharol o Dr. Jose Colares tirou a pressão do paciente e sabendo que nada de mais se passava perguntou a mulher que chorosa já se considerava viúva: O que ele jantou? - Angu com preá, respondeu a mulher solicita.
Minha senhora faltou pouco! Jacira replicou apavorada: pra ele morrer Doutor? Não minha senhora, seu marido está bem, está apenas afadigado. Faltou pouco: pra ele comer merda! Foi isso que quis dizer.
Naquele dia perdera a viagem, não apareceu a sua frente nenhum cordoniz, juriti ou marreca na Lagoa do Ronca. Quando já chegava a casa, um preá saiu correndo e ele observou: é você mesmo meu chapa. Mirou, puxou o gatilho e o animalzinho ficou ciscando. Chegando a casa sapecou o bicho no fogo e começou a tratá-lo sob o olhar de reprovação da mulher: Como é que se come um bicho cheio de cabelo e fedorento desses? Dizia dona Jacira. Na tardinha do outro dia, depois de torrado com toucinho, a inhaca desapareceu e Antonio o degustou com um apetite de leão. Depois da meia noite o Antonio começou a passar mal. Com uma gastura condenada, vomitava e cagava sem freio, emendado.
A mulher apavorada foi pedir socorro ao meu pai que arriou um cavalo e foi à cidade, em plena madrugada, a procura de um medico. Chegando a Várzea-Alegre foi o maior trabalho para acordar o Dr. Jose Calores e maior ainda foi o consumo de saliva para convencê-lo a ir ao Sanharol, àquelas horas, receitar Antonio.
Chegando ao Sanharol o Dr. Jose Colares tirou a pressão do paciente e sabendo que nada de mais se passava perguntou a mulher que chorosa já se considerava viúva: O que ele jantou? - Angu com preá, respondeu a mulher solicita.
Minha senhora faltou pouco! Jacira replicou apavorada: pra ele morrer Doutor? Não minha senhora, seu marido está bem, está apenas afadigado. Faltou pouco: pra ele comer merda! Foi isso que quis dizer.
Meu prezado amigo Antonio Budu.
ResponderExcluirA sorte é que aquela epoca não existia Ibama, né Veio. Não escapava, nada: rolinha, Bemtivi, marreca, galinha dagua, teú, preá, jurity, cordoniz etc.
Abraços Antonio onde voce estiver.
A. Morais