Numa verdadeira explosão de poesia, em Camocim, num mote sobre o aborto, observemos as estrofes de Edmilson Ferreira e Antonio Lisboa:
Edmilson:
Quem pratica o aborto a Deus não segue
Nem limita o perigo de morrer,
Tem mulher que fecunda e não quer ter
Tem mulher que quer ter e não consegue
Quem decide abortar talvez alegue
O constante descaso paternal
Mas aí, o problema é do casal
Pela lei natural, quem gera, cria
Quem pratica o aborto não devia
Desfrutar o prazer sexual.
Lisboa:
Quem aborta devia sem perdão,
Ser excluído do quadro de quem ama
Das caricias eróticas numa cama
E do assedio romântico da paixão
Do desejo que leva a sedução
E do delírio do beijo sensual
Do contorno do corpo escultural
Do contato direto ou fantasia
Quem pratica o aborto não devia
Desfrutar do prazer sexual.
Do Livro Sertão em Verso e Poesia.
Dideus Sales.
Edmilson:
Quem pratica o aborto a Deus não segue
Nem limita o perigo de morrer,
Tem mulher que fecunda e não quer ter
Tem mulher que quer ter e não consegue
Quem decide abortar talvez alegue
O constante descaso paternal
Mas aí, o problema é do casal
Pela lei natural, quem gera, cria
Quem pratica o aborto não devia
Desfrutar o prazer sexual.
Lisboa:
Quem aborta devia sem perdão,
Ser excluído do quadro de quem ama
Das caricias eróticas numa cama
E do assedio romântico da paixão
Do desejo que leva a sedução
E do delírio do beijo sensual
Do contorno do corpo escultural
Do contato direto ou fantasia
Quem pratica o aborto não devia
Desfrutar do prazer sexual.
Do Livro Sertão em Verso e Poesia.
Dideus Sales.
Belos versos, belas estrofes, tema importante.
ResponderExcluirE...
ResponderExcluirPoeta é assim, em uma quadra, diz o que muitos escritores não conseguem dizer em um livro inteiro, precisa do segundo e até do terceiro volume.
O tema abordado é um assunto sério, merecendo uma profunda análise dos que se dizem defensores da família, mas permitem e estimulam o assasinato de um indefeso.