Em Maio de 1969, Gilberto Pinheiro anunciava em seu serviço de som ambunlante a festa da cebola na AABB Crato. Eu e meus colegas do Colégio Estadual Zé Leite, Severiano e Anario nos preparamos durante a semana para irmos a festa.
Naqueles velhos tempos tirar uma moça pra uma dança não era das coisas mais fáceis, faltava coragem em muito caboclo, ela sempre acompanhada dos pais e irmãos, corria-se o risco de levar uma tremenda mala. Mas, a festa era da cebola, ou seja, neste tipo de baile as senhoritas é que tem a função de tirar os rapazes para dançar.
O Conjunto era o badalado “Aguias de Barbalha” talvez o melhor da época. As nossas indumentárias faziam gosto. Eu estava com uma calça de brim, boca de cino, camisa “banlon” azul celeste, gola branca, cabelos longos a moda da época, embebidos de brilhantina, costeletas e bigode, uma munganga.
Passamos primeiro no Bar do Tinga, na Quadra Bicentenário, tomamos uns três runs cada e partimos a pé para a AABB já zoruó. Anário queria por que queria pular o muro, mesmo já tendo no bolso o bilhete da entrada, ele era assim gostava de aventura, qualidade que conserva até hoje.
Quando o conjunto tocou a primeira musica, Obladi Oblada fui surpreendido com um convite para dançar.
Naqueles velhos tempos tirar uma moça pra uma dança não era das coisas mais fáceis, faltava coragem em muito caboclo, ela sempre acompanhada dos pais e irmãos, corria-se o risco de levar uma tremenda mala. Mas, a festa era da cebola, ou seja, neste tipo de baile as senhoritas é que tem a função de tirar os rapazes para dançar.
O Conjunto era o badalado “Aguias de Barbalha” talvez o melhor da época. As nossas indumentárias faziam gosto. Eu estava com uma calça de brim, boca de cino, camisa “banlon” azul celeste, gola branca, cabelos longos a moda da época, embebidos de brilhantina, costeletas e bigode, uma munganga.
Passamos primeiro no Bar do Tinga, na Quadra Bicentenário, tomamos uns três runs cada e partimos a pé para a AABB já zoruó. Anário queria por que queria pular o muro, mesmo já tendo no bolso o bilhete da entrada, ele era assim gostava de aventura, qualidade que conserva até hoje.
Quando o conjunto tocou a primeira musica, Obladi Oblada fui surpreendido com um convite para dançar.
Meirinha Brito escolheu exatamente o mais encabulado, mais feio, mais desajeitado, talvez com o receio de receber um corte. Abrimos o baile e por sorte, Meirinha era uma eximia dançarina e dançou pelos os dois. Depois daquele mico e de outros runs eu não dei mais noticias da festa. Sei que deixou saudades.
Dedicado aos amigos Anario e Raimundo Nonato Paraíba.
Por A, Morais
Durante a semana inteira renunciamos ao sorvete do Bantim, ao picolé do Colegio e ao filme do Educadora para economizar e juntar a grana da festa. Razão tinha ao Anario em querer pular o muro e manicar a entrada. Como é que um tempo tão bom, se esvaiu tão rapido que nem se notou? Deixou saudades sim.
ResponderExcluirAmigo A.Morais,obrigado pela lembrança. Você mais uma vez me deixa emocionado. Ouvir Obladi Oblada me faz recordar os bons tempos da nossa juventude, dos bailes da vida e dos saudosos "assustados". Quanto ao pular o muro do clube, tenho a dizer que não era diferente do acontecia no Sousa Ideal Clube, na querida de cidade de Sousa/PB.
ResponderExcluirLembro-me dos colegas José Leite e Severiano, que, salvo engano, são conterrâneo do Patativa.
Fique certo que nosso reencontro foi uma das coisas boas que aconteram ultimamente. Pois com diz o Milton: amigo é coisa pra se guardar no lado esquedo do peito, mesmo que o tempo e a distância digam "não".
P.S.: Envio um abraço, também, para o colega Anário, sempre espirituoso e com uma piada pronta para contar.
ResponderExcluirRaimundo Nonato Rodrigues, o paraibano.
Prezado Nonato.
ResponderExcluirZe Leite era do Assaré, Severiano era de Jardim e o Anario é do mundo, oh caba bom danado.